Éder, da Cimed, seria um forte candidato à vagaFoto: ALEXANDRE ARRUDA/CBV/DIVULGAÇÃO |
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Jogador nenhum gosta de acompanhar a angústia de um colega machucado, especialmente no vôleio, que é uma família, onde impera a harmonia e são raros os rompantes de vaidade. No geral, o coletivo é muito mais importante do que o individual. Todos torcemos pela recuperação de Rodrigão, porém, não dá para ignorar o fato de que, se a lesão no joelho esquerdo, que o blog já lamentava em post anterior, for realmente séria a ponto de tirá-lo da Olimpíada, uma vaga será aberta na Seleção Brasileira. Quem seriam, hoje, os candidatos mais prováveis para assumir a posição?
Os centrais brasileiros vivem uma grande fase, tanto aqui como lá fora. É mais uma daquelas "dores de cabeça" que todo treinador queria ter: escolher o melhor entre os melhores. A Liga Mundial, que este ano terá as finais no Brasil e por isso a Seleção Brasileira já está classificada, pode ser o laboratório para os testes que Bernardinho vai precisar fazer, caso Rodrigão precise, realmente, passar por uma cirurgia para recomposição dos ligamentos.
O blog vai listar alguns nomes abaixo, sintam-se à vontade para opinar sobre os escolhidos ou sugerir outros nomes.
A princípio, os quatro centrais que fizeram parte do grupo vice-campeão da Copa América (perderam a final para os Estados Unidos) do ano passado, em Manaus, com a Seleção Brasileira, saem na frente na disputa.
Riad - 2m04cm - Já jogou por aqui (no Barão e na Unisul) e atua na Itália há duas temporadas. Ano passado vestia a camisa do Cuneo e este ano está jogando no Andreoli Latina. É o 8ª central mais eficiente do campeonato. Já marcou 163 pontos. Entre os centrais brasileiros na primeira divisão da Itália, é o terceiro que mais pontuou (48º maior pontuador no geral), atrás apenas dos dois centrais da Seleção Brasileira, Gustavo e André Heller. Marcou 23 pontos de saque, em 20 jogos disputados, o que faz dele o 16º melhor sacador da liga. No bloqueio, os números são ainda melhores, com 47 pontos, na décima colocação, à frente, inclusive de André Heller.
Lucas - 2m09cm - O central da Cimed, que completa 22 anos amanhã, tem atuado com grande desenvoltura na Superliga e certamente é um dos jovens mais promissores do vôlei brasileiro. Tanto que assumiu o posto de titular que pertencia ao central Henrique, jogador tarimbado que já fez parte do grupo principal da Seleção Brasileira.
Éder - 2m05cm - Outro central da Cimed, três anos mais velho, que vive, talvez, a melhor fase na carreira. Já se destacou no ano passado, como terceiro melhor bloqueador e quarto melhor sacador da Superliga, na campanha do vice-campeonato da Cimed. Este ano, vem em segundo no ranking de melhor saque.
Thiago Barth - 2m10cm - Garoto de 19 anos, do Bento Vôlei, foi campeão mundial pela Seleção Brasileira juvenil no ano passado e já foi muito elogiado pelo técnico Bernardinho.
Correm por fora
Sidão - 2m03cm. Atua no Cimone Modena, da Itália. Campeão brasileiro pela Cimed, em 2006, está há duas temporadas no Campeonato Italiano, o mais disputado do mundo. Atuou pouco no início da temporada, mas ultimamente tem permanecido mais tempo em quadra.
Renato Felizardo - 2m - Já foi vice-campeão da Superliga pela Unisul e Vem fazendo um bom Campeonato Italiano pelo Cuneo. Desde que saiu da Ulbra, em 2004, atua fora do país. Já são quatro temporadas na Itália e uma em Porto Rico. Aos 30 anos, tem experiência de sobra e ainda pode atuar como oposto em alguma eventualidade. Já marcou 154 pontos na atual edição da liga italiana, ocupando o posto de 20º central mais eficiente.
Douglas Cordeiro - 1m97cm - O central da Ulbra mereceria uma chance na Seleção por tudo o que vem fazendo na atual Superliga. Aparece em sexto lugar nas estatísticas de bloqueio e saque e é o primeiro central na lista de maiores pontuadores (oitava posição, com 277 pontos). O que pode dificultar é a altura, já que um central com menos de 2m, no vôlei atual, ainda mais entre seleções, já pode ser considerado "baixo".
Blogueiros: Luciano Smanioto e Bruna Bernardes Das quadras para a redação. Luciano Smanioto foi ponteiro e jogou vôlei até os 24 anos. Foi parar no jornalismo e neste blog comenta as partidas e as equipes da Superliga Nacional, Liga Mundial, entre outras competições que envolvem o esporte.
Bruna Bernardes jogou profissionalmente como oposta. Largou as quadras em 2006, depois de ter atuado em clubes do Brasil e da Espanha. Foi parar no jornalismo e agora passa a escrever sobre o esporte que acompanha bem de perto desde os 10 anos, quando começou a jogar.
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