Érika deu segurança ao time nos pontos decisivosFoto: Felipe Christ/VipComm |
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Deu certo. Cabeça no lugar, tranqüilidade e, sobretudo, união, foram os diferenciais da equipe da Brasil Telecom na partida contra o Pinheiros (SP), realizada nesta segunda-feira, na Arena Multiuso, em Brusque (SC).
Para alívio dos torcedores, satisfação da comissão técnica e motivação das jogadoras, o jogo desta segunda, válido pela 2ª rodada do 2º torneio, foi vencido por 3 a 0, parciais 25/22 25/23 e, de virada, 25/23. O time, como um todo, foi coeso e consistente, principalmente no contra-ataque.
Jogando em casa com o apoio da torcida, a equipe em quadra estava bem diferente daquela vista na última quinta-feira, quando foi derrotada no quarto set por 25 a 4, pelo Osasco (SP).
O "branco" parece estar superado. Um puxão de orelha do técnico Maurício Thomas e a determinação de esquecer o placar do passado e de buscar a reabilitação na competição foi mais atuante do que eu esperava. Confesso que estava receosa com a apresentação do time. Uma derrota como a de sábado abala o psicológico individual das jogadoras e só mesmo com muita união a volta por cima vem com tanta rapidez.
Érika é garantia
Érika esteve muito bem durante toda a partida. A ponteira motiva as companheiras e é muito ágil nas jogadas, variando ataques de fundo fortes e bem colocados com largadinhas excepcionais. Dá segurança e intimida as adversárias. A levantadora, Fabi Berto, recorreu à Érika nos momentos de decisão da partida. Gostei muito da atuação da ponteira desde o primeiro set. Foi dela o troféu de melhor jogadora da partida, com 18 pontos marcados.
— Nunca vejo estatísticas, o que conta é ver a equipe toda com a vitória. Todas trabalham bastante e merecem isso. Estamos nos recuperando e conseguimos apagar um pouco do último jogo com esse 3 a 0, nos momentos difíceis somos muito unidas — disse a ponteira.
Mais garra no final dos sets
Ainda me incomoda o fato de ver o time ter queda de rendimento nos finais dos sets. Os pontos decisivos, aqueles cinco restantes, são difíceis de serem fechados, dando margem ao crescimento do adversário. A média de diferença de até seis pontos, que a equipe mantém após engrenar nos primeiros minutos do set, cai nestes últimos momentos e, definitivamente, isso não pode acontecer.
Confio muito no talento de quem está em quadra. Além disso, é uma equipe experiente — a média de idade das jogadoras é de 27 anos. A maturidade coletiva, porém, só virá com o ritmo de jogo, a intensificação dos treinamentos, o entrosamento, a garra e o trabalho forte no psicológico das garotas. Vamos com tudo Brasil Telecom!
Blogueiros: Luciano Smanioto e Bruna Bernardes Das quadras para a redação. Luciano Smanioto foi ponteiro e jogou vôlei até os 24 anos. Foi parar no jornalismo e neste blog comenta as partidas e as equipes da Superliga Nacional, Liga Mundial, entre outras competições que envolvem o esporte.
Bruna Bernardes jogou profissionalmente como oposta. Largou as quadras em 2006, depois de ter atuado em clubes do Brasil e da Espanha. Foi parar no jornalismo e agora passa a escrever sobre o esporte que acompanha bem de perto desde os 10 anos, quando começou a jogar.
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