Foto: Arquivo RBS |
Esses dias eu acompanhei um treino do Grêmio e vi o Celso sair do 3-5-2 para o 4-4-2, sem o lateral Helder e com Souza e Douglas Costa no meio. Dois jogadores fizeram a lateral esquerda: Thiego quando a equipe tinha a posse de bola e William Magrão quando o time era atacado.
Ontem ele sacou Léo e Hélder, colocou Thiego(zagueiro improvisado na lateral) e Tcheco. No primeiro tempo, o Douglinhas foi sacrificado na marcação do ala do Sport e depois, na etapa final deslocou o Rafael Carioca para a ala esquerda e voltou ao 3-5-2.
Ufa, que massaroca. É dificil até de explicar.
Eu vejo as modificações táticas pra tentar surpreender os adversários com bons olhos, ainda mais quando o time fica visado e previsível. Acho que as alterações devem ser feitas dentro de um padrão, cada um na sua posição, sem sacrificar as características dos jogadores. Improvisar um zagueiro na lateral, dar ao Douglinhas tarefa de marcação e deslocar Rafael Carioca para uma faixa restrita do campo é mexer demais na essência. Por que não simplificar? Por exemplo: tirar um zagueiro, Pereira ou Léo, e colocar Tcheco? Assim manteria o lateral esquerdo, Hélder, passaria para o esquema 4-4-2 com Rafael Carioca(na posição de volante), William Magrão, Tcheco e Douglas Costa(liberado pra criar e atacar) no meio. Quer meio-campo mais equilibrado que este? Todos sabem jogar com a bola nos pés, e pelo menos três tem um forte poder de marcação.
Então, por que complicar em vez de simplificar?
As vezes em lembro de uma diálogo de dois torcedores gremistas saindo do Olímpico após da derrota para o Goiás. Um deles disse assim:
- "Tenho medo do Roth, ele sempre se complica na hora decisiva."
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.