O Inter foi firme. Tomando a iniciativa do jogo durante praticamente os 90 minutos, o time de Fossati garantiu a vitória. O treinador colorado não inventou. Colocou Taison no time como vinha fazendo e também Giuliano, que rendeu bastante diante do Juventude. E quando mexeu sabia exatamente o que fazer. Um exemplo? Ao colocar em campo Edu viu que o jogador, com fôlego renovado, poderia dar outra cara ao ataque. E foi assim. Desmontou a defesa gremista - quase sem querer, mas bem colocado - e a bola foi para que Alecsandro marcasse o gol da vitória.
Foto Fernando Gomes
Já no Grêmio, Silas me pareceu com receio no jogo. Colocou em campo um time para barrar o Inter. Atacar somente em um lance fortuito. Aliás, uma ação foi correta. Lúcio entrou como titular e mostrou força nas subidas pela esquerda. Na coletiva, o técnico gremista novamente encheu de elogios Joílson, que largou como titular. Sinceramente, não é o dono da posição e Mário Fernandes já demonstrou melhor qualidade mesmo não sendo de ofício.
Silas demonstrou seu nervosismo na partida até na hora da entrada de Maylson. Por falta de comunicação, Souza e Adilson acabaram saindo ao mesmo tempo, deixando o Grêmio com 10. Por causa do erro, discutiu com o médico do clube. O Gre-Nal foi um aprendizado para o comandante tricolor.
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