Beto precisa voltar a dar uma resposta positiva para o CriciúmaFoto: Ulisses Job |
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Verdadeiro dado pelos atletas Após o gol, o Tigre levou bem uns 15 minutos para se reencontrar na partida. Mesmo assim, exerceu uma pressão inconsistente, confusa, na etapa inicial.
De grego vindo de Machado
O Criciúma venceu de virada, nesta terça-feira à noite, e o técnico Gelson Silva ganhou um verdadeiro presente para iniciar seu trabalho no tricolor.
Presente dos jogadores. Porque do seu antecessor, o presente é de grego.
O jogo deixou claro que Gelson terá muito trabalho para organizar o time. O legado de Leandro Machado é mais complicado do que parecia num olhar menos rigoroso.
Diante do primeiro tempo, o resultado foi maravilhoso. No primeiro lance da partida, todo mundo estava marcando Tuta e esqueceram do zagueiro Aderaldo. Resultado: o São Caetano abriu o placar e mudou o panorama tático da partida.
Uma das poucas certezas é que os detalhes vão fazer a diferença nesta Série B. Tomar gol de escanteio, antes do primeiro minuto de jogo, é inadmissível.
A casa estava mais desarrumada do que parecia. A herança que Gelson Silva recebeu de Leandro Machado foi uma grande desarrumação tática e, paralelamente, a falta de confiança dos atletas no seu potencial.
Esta última, talvez, o ponto mais difícil e mais urgente a ser atacado.
A situação só não ficou pior, porque Zé Carlos operou um milagre, aos 37 minutos, numa defesa espetacular. Marcelinho cabeceou sozinho, na pequena área. Novamente todos preocupados com Tuta.
Zagueirão tremeu no final
O clube precisa conseguir um jogador que reorganize o meio-de-campo. No segundo tempo, Zulu entrou e Beto passou a agir mais como meia de ligação.
Os dois atacantes viveram de chances esporádicas e demonstram não estar com o pé na forma (ou a cabeça).
O São Caetano deu condições para o Tigre crescer na segunda etapa. Mesmo assim, o tricolor não demonstrou punch para acuar o adversário de forma incontestável.
Aí, o detalhe pesou a favor do Tigre. Um pênalti - corretamente marcado - que Jael bateu com raiva, marcou o gol e garantiu o empate.
E o destino maltratou Aderaldo. Herói no primeiro minuto, vilão nos acréscimos, fazendo um gol contra bizarro.
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