Só alegria no Heriberto HülseFoto: Ulisses Job |
Série B é isso, eficiência
A Força aérea Tigre não perdoa, mata! Aos cinco minutos de jogo, um desavisado América achou que só Cláudio Luiz merece ser vigiado? Santa ingenuidade.
Cruzamento de escanteio, a bola flutua no ar, os zagueiros ficam de boca aberta e o resultado disso, contra o Criciúma, conhecemos bem aqui em SC: caixa. Wescley foi o autor do gol.
É, Luiz Carlos Ferreira, que não deixou saudades em SC como técnico, mostra que merece estar à frente do fraco América. Não se informou sobre o adversário?
E a patacoada, antes do jogo, divulgando duas escalações diferentes. Fazendo até os seus próprios atletas mudarem de camisa minutos antes da partida começar.
Ora, tenha a santa paciência! Como tem clube que gosta de gastar seu suado dinheirinho à toa, não? Quem convence um dirigente a colocar seus comandados sob uma orientação destas?
Calmaria por culpa do adversário
Com o gol logo no início, o Tigre, calmamente, sem riscos, começou a levar a partida
Tão tranqüilo estava a situação, que outra chance de gol só numa arrancada de Luiz André, aos 25 minutos, que cruzou para Jael quase marcar. Logo depois, de cabeça, novamente Jael desperdiçou..
Para o América? Zero. Nenhuma. Um deserto de chances.
Gente, não é preguiça de escrever: o segundo tempo foi uma cópia da primeira etapa.
O América inconseqüente e o Tigre vivendo de estocadas
Moral da história: a lesão de Valdeir mostra que o Tigre precisa investir num homem de armação criativo. Beto e Jean Coral estão sofrendo com a falta de parceria.
Mensagem clara: jogar bem é acessório
Veja a receita pré-jogo: um time visitante, o América-RN, desestruturado, humilhado por um vexame na Série A, sem um rumo certo ainda, com várias contratações de última hora.
Do outro lado, o Criciúma, na pilha do Estadual, time sólido, base concretizada.
Qualquer resultado que não fosse a vitória do tricolor seria um desastre. Estamos diante de uma série B didática em sua primeira rodada. Ninguém, com exceção do Avaí, venceu fora de casa.
A mensagem é clara: perder pontos em casa, nem pensar. É pré-condição para lutar por classificação à elite.
Jogar com brilho, ter grandes atuações: é acessório. O importante é eficiência. Nesse quesito, os dois catarinenses começaram com tudo.
Ps1: e o gramado do Heriberto Hülse? Lamentável.
Ps2: quantas trocentas faltas a mais teria direito o tal de Anderson Bill caso o jogo tivesse mais de 90 minutos? Nem um amarelinho? Esse árbitro, Antônio Denival de Moraes, guardem este nome, vai complicar muito pelo Brasil afora. Sorte que o Tigre não deu motivos para este senhor aprontar alguma.
PS3: as imagens do pay-per-view comprovam o que já comprovei in loco quando cobria jogos do Criciúma em anos anteriores: o Estádio Heriberto Hülse tem o público feminino mais bonito do Brasil
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