Por pouco, Tigre não arrancou um empateFoto: Mauricio Val, vipcomm |
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Erros bobos comprometem
O cenário para o jogo de ida do Criciúma, ontem à noite, era um Estádio de São Januário às moscas. Mesmo com promoção de ingressos a R$ 5.
Mostra, mais que a desilusão da torcida vascaína com o time, uma falta de inteligência da direção do clube para demonstrar a importância da competição e promover o torneio, ainda mais com seu time eliminado do Carioca.
Pesava, a favor do Tigre, ainda, o estágio conturbado nos bastidores políticos do Vasco. A Justiça determinou nova eleição no clube, onde a briga de poder entre Eurico Miranda e Roberto Dinamite é intensa.
Outra: Edmundo estava no banco, poupado. Veterano, querendo ou não é um jogador que pode mudar uma situação.
Tudo isso conspirava contra o clube carioca e favorecia o Tigre. Mas o time catarinense, com duas bobagens - uma expulsão e um pênalti, desnecessários - complicou sua situação. Nada que não possa ser revertido. Diante das circunstâncias, foi um bom resultado o 1 a 0 para o Vasco.
No primeiro tempo, os problemas vascaínos foram evidentes. Primeiro, a questão física. Não foram poucas as vezes em que jogadores do Tigre saíram atrás e chegaram na frente.
Segundo, problemas técnicos. Só Morais com alguma qualidade é muito pouco. Jean está perdido em campo e o lateral Pablo é só uma promessa.
No Tigre faltou, quem sabe, um pouco mais acreditar no seu potencial ofensivo. Um golzinho e o crime estaria encaminhado.
Na segunda etapa, a coisa complicou feio. Edmundo entrou e, de quebra, Luís André levou o segundo amarelo, logo a um minuto. A falta foi no meio-de-campo, boba, desnecessária.
Por sorte, Zé Carlos estava, como de costume, numa noite inspirada. Fez defesas arrojadas. Parou, quase literalmente no braço, já que entrou em belas divididas com os pés, a forte pressão vascaína.
O problema é que os erros bobos criaram mais problemas. Um pênalti claro e desnecessário, abusurdamente cometido por Marcelo Rosa, batido magistralmente por Edmundo.
Um Criciúma que, certamente, terá o caldeirão do Heriberto Hülse lotadaço para o jogo de volta, na próxima quarta-feira. Um novo 1 a 0 leva aos pênaltis. Um 2 a 0 classifica direto.
Agora, o tricolor do Sul tem a difícil tarefa de esquecer a Copa do Brasil e reconcentrar no jogo decisivo do Estadual, diante do Avaí, no próximo domingo.
Convenhamos, missão complicada. É o preparo físico e psicológico do time testado ao limite. Mas clube grande é assim, o jogador tem que estar preparado para situações como estas.
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