Avaí voltou com três pontos da ArenaFoto: Fabrizio Motta |
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O Avaí construiu, ontem, no clássico em Joinville, todas as condições para conseguir a vitória redentora de 3 a 0 e manter-se vivo no returno e, por conseqüência, no campeonato. Foi por méritos próprios, nada de influência da arbitragem.
Começou com mais volume que o Joinville, teve um pênalti marcado em Bebeto, corretamente, viu o JEC perder Josemar expulso, também corretamente, e vibrou com Vandinho batendo com perfeição.
O nervosismo do Joinville é exacerbado. Os atletas, vendo que não têm futebol para manter-se na disputa com bom nível, perdem fácil a cabeça. Teve o segundo expulso ainda na primeira etapa, de forma infantil. O jogador Marcelo Ramos não esperou a autorização do árbitro João Fernando da Silva, o Dadá, para voltar ao gramado, levou o segundo amarelo, e foi para a rua. O atleta alegou que foi autorizado, mas o árbitro não seria leviano a tal ponto.
A falta de qualidade do tricolor do Norte é gritante. Mas o Avaí não tem nada com isso. Fez, com competência, a sua parte.
Agora, o gesto captado pela televisão, do goleiro Vítor, com as mãos, indicando roubo, merece ir parar no Tribunal. Um desrespeito à autoridade e incitação à violência. E os copos atirados contra o árbitro, vão virar motivo de julgamento também? Vamos ver se a súmula será tão corajosa quanto a atuação do primeiro tempo.
Interessante ver que Silas mostrou que não vai pecar por omissão. Simplesmente mudou o esquema tático ainda no primeiro tempo. Tirou Luís Fernando, colocou o zagueiro Fabrício, deslocou Batista para a ala, e emplacou um sistema com três zagueiros. Havia começado o jogo somente com Cássio e Émerson.
No segundo tempo, Avaí fez saldo de gols
No segundo tempo, a precaução de Silas seria julgada em 45 minutos. E também a capacidade do árbitro para não tentar compensar a situação do time da casa, preocupado com a forte pressão da torcida.
Nos 10 minutos iniciais da segunda etapa, o Avaí mostrou ter sentido o clima de pressão. E Moscatelli quase empatou.
Depois, segurou um pouco, teve mais posse de bola, mas, mesmo assim, pediu para levar o empate. Faltou uma atitude mais enérgica dos atletas e do técnico.
Até Uendel fazer o segundo gol e acalmar a situação.
E Marquinhos garantir saldo.
Quanto ao árbitro, manteve a calma e completou sua atuação perfeita.
Dirigentes, técnico, jogadores e torcida do Joinville vão espernear. Seria mais recomendável reconhecer a falta de qualidade do time e não procurar outros fatores para o insucesso.
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