Desolação com o time novamente na hora da decisãoFoto: Mauricio Vieira |
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Cenários de pura emoção
Três jogos diferentes, três destinos em jogo. Às 21h15min desta quarta-feira, o Figueirense começou seu jogo, em Itajaí, com uma réstia de esperança.
Às 21h45min, o Avaí, com o sonho do título, e o Criciúma, sob a pressão de ter que vencer, também começaram a correr atrás da bola.
Ao final das atuações, aplausos de pé para... ninguém. O jogo do Figueira não terminou, Avaí e Criciúma foram derrotados.
Vejamos como foi esta noite especial para o futebol catarinense, um verdadeiro teatro a céu aberto:
Abre a cortina no Sul da Ilha
Os atores avaianos entram em campo para serem testados pela Chapecoense. Protagonistas como Vandinho, Válber, Marquinhos, Batista e Bebeto precisavam comprovar, na prática, ter mais talento que os coadjuvantes da Chapecoense.
Termina o primeiro tempo vencendo e sendo campeão.
Na segunda etapa, entretanto, um drama para ninguém botar defeito. Principalmente para os avaianos. O Azulão virou Amarelão. A começar pelo técnico Ramirez: parece não ter estrela para ser campeão, mesmo.
Fecha a cortina na Ressacada
O Avaí cumpre o roteiro dos últimos 10 anos. A torcida ri primeiro, chora por último. Para consolo, a esperança ainda não acabou. Se vencer em Criciúma, leva o título ainda. Se não, vai ter que secar o Figueirense nesta quinta-feira, em Itajaí.
Abre a cortina em Itajaí
O Figueirense, com fama de Robin Hood, queria inverter a lógica de roubar dos ricos em clássicos e entregar pontos aos pobres.
O diretor Gallo lidava com a inconstância de seus atores, confusos com variações táticas mal estudadas e organizadas pelo roteiro meio tragicomédia.
O Figueira estava cumprindo sua tarefa. Terá que completar a missão hoje.
Fecha a cortina no Hercílio Luz
O litoral do Vale do Itajaí preferiu chorar a morte de Marcelo Vacaria. O Figueirense começou a fazer sua parte vencendo fora, mas vai completar o jogo hoje.
Se vencer, volta ao páreo com toda a força. São 35 minutos para se superar e chegar totalmente vivo à última rodada. Parece que quem ri por último, pode vir a rir melhor, mesmo.
Abre a cortina no Estreito
O Criciúma, incomodado pela péssima apresentação no espetáculo anterior, vaiado pela platéia presente no Heriberto Hülse, mudou de teatro para recuperar a soberba: encarou um Scarpelli mais neutro, menos hostil, para tentar levar a decisão para seus domínios.
Bastava vencer o jogo.
Fecha a cortina no Scarpelli
O Criciúma, que colecionou altos e baixos no turno do Catarinense, vai dormir com mais um pesadelo e com a necessidade de muita reflexão, após tropeços diante do Tubarão e do Guarani. Mas não está fora da briga. Tudo depende desta quinta-feira. Quem viver, verá!
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