A busca pela primeira vitória já virou obsessão. O Avaí precisa acabar com esta agonia de não encontrar um triunfo, seu primeiro na era da Série A, e, assim, ganhar confiança para o restante do longo e desgastante torneio.
Eis que contra o Internacional, no Beira-Rio, onde os visitantes serão triturados ao longo do torneio, oferecia-se o cenário perfeito para o "crime". Não foi possível. O que veio, pior ainda, foi a primeira derrota. O 2 a 1 para os gaúchos deixa quase uma obrigação de sucesso diante do São Paulo, no próximo domingo, na Ressacada.
A noite era fria, com vento gelado, 8° C, o público pequeno, o adversário com os reservas. Nem Guiñazu pintou sequer no banco. Taison ficou no banco.
Os reservas, que já colecionavam três vitórias desta forma, uma delas contra o Palmeiras titular, emplacaram a quarta. Impressionante este desempenho colorado.
O jogo estava equilibrado até o gol de Thales, aos 15 minutos. O problema é que o Avaí não conseguiu se impor, ditar o ritmo do início de partida, concedeu ao Inter o direito de armar o jogo. E foi punido por esta falta de ousadia.
Após o gol sofrido, o jogo reassumiu as características de um futebol truncado, pouco agudo, de ambos os times. As peças de criação não encontraram o jogo. Principalmente Marquinhos, no Avaí, e Andrezinho, no Inter, embora este tenha carimbado mais a bola que o rival avaiano.
E neste futebol burocrático das duas equipes, quem teve mais uma chance clara de gol foi, novamente, Thales. Ou seja, o Avaí, com seu time titular, tinha que ter imposto mais dificuldades ao Inter. Não poderia ter uma atuação anestesiada como apresentou na primeira etapa.
Falta de armação determinou insucesso
No segundo tempo, um ritmo de jogo bastante parecido com o primeiro. O Avaí, contudo, veio com mais volume de jogo. Pelo menos deixou de ser ameaçado pelo Inter. Infelizmente, esta imposição avaiana não resultou em lances de perigo.
Antes dos 10 minutos, Maicon foi expulso. Levou o segundo amarelo. O que seria um excelente aditivo para o Avaí, finalmente, tentar encontrar os espaços que, até então, não conseguia, virou nada. Emerson também foi expulso, numa visível "compensação" da parte do senhor Nielson Nogueira Dias. Caseirinho. Só para variar.
Daí até Alecsandro marcar o segundo gol e sepultar as chances avaianas foi bem rápido. O restante da partida foi de um time sem recursos para criar chances de gol.
Conseguiu diminuir, perto do fim, de pênalti, com Lima.
A chave para a derrota foi Marquinhos não ter voltado com bom ritmo. O time se ressentiu da falta de um homem de criação.
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