Cleiton Xavier, herói do títuloFoto: Flávio Neves |
![]() |
15 títulos, luxo só para quem é elite
Os foguetes começaram a explodir aos poucos na Capital. Tomaram de assalto a Grande Florianópolis, o Estreito, a Ilha.
O barulho dos fogos era um grito para todo mundo ouvir: “O MAIS VEZES CAMPEÃO CRAVOU MAIS UMA ESTRELA EM SUA GALERIA”.
A nação alvinegra, já virou rotina, sorri por último. Doce rotina para os vencedores; dura realidade para os adversários.
Desta vez, num sofrimento que só supera quem nasceu para vencer. Perdeu por 3 a 1 no tempo normal, venceu a prorrogação.
Para o Figueirense, pouco importa.
São 15 títulos estaduais O mais vezes campeão confirma, com seus números, o porquê de estar um passo a frente dos concorrentes regionais.
O juiz ajudou, ou não? Pouco importa. O campeão é maior que intrigas, maior até que fatos, se estes insistirem em se opor ao seu caminho glorioso.
O técnico pecou em alguns momentos? Pouco importa. Não tem problema: o manto alvinegro, quando precisa, joga sozinho.
Os atletas foram questionados/diminuídos pela mídia ou pelos adversários? Pouco importa. A torcida alvinegra nunca faltou, sempre confiou nos seus representantes.
Santa Catarina está, agora e novamente, de fato e de direito, representada por seu campeão na elite do Campeonato Brasileiro.
Lá estará o Figueirense, diante de gigantes. O mais vezes campeão estadual, que a ninguém vai temer.
O time que tem passado glorioso, que brilha no presente e que, queiram ou não, gostem ou odeiem, apóiem ou combatam, amem ou invejem, está com um pé num futuro tão brilhante, tão vanguardista, tão honrado, que as fronteiras catarinenses não mais comportarão suas metas.
Estou indo para o chat no DC Online e, logo depois, completo com a crônica e os detalhes da grande final
O chat encerrou às 19h40min. Agora, após o texto enaltecendo o título, atualizo com as informações mais técnicas do jogo abaixo.
A história do título com a marca da superação
O título que o Figueirense conquistou neste domingo foi incontestável. O alvinegro foi melhor no primeiro tempo. O Tigre melhor no segundo tempo.
O Figueira foi mais preciso na prorrogação, quando percebeu-se que Gallo mandou melhor, soube esquematizar com mais precisão o time do que o técnico Leandro Machado.
O resultado foi que o Tigre cansou por estar, desde o início do segundo tempo, totalmente ofensivo.Vamos as análises:
- O Figueirense pintou sem Fernandes, sequer no banco ficou o ídolo alvinegro, com seus constantes problemas musculares. A opção de Gallo foi por Leandro e Anderson e Xavier como o responsável pela criação. Proteção total.
- O Criciúma confirmou a presença de Valdeir, usou Uendel como ala, mas sem Jean Coral. Marcelo Rosa foi a opção de Leandro Machado, preservando o atacante que não treinou com toda a força durante a semana. Ou seja, de cada lado, uma ausência importante.
Primeiro tempo de Xavier e Cláudio Luiz
- No primeiro tempo, o gramado estava desastroso, mesmo que o sol brilhasse na hora do confronto. Jogadores mais técnicos, como Beto e Xavier, seriam testados ao extremo.
Quem respondeu melhor às duras condições do campo foi Xavier. Ele marcou seu gol aos 20 minutos, com categoria.
Antes, o mesmo Xavier havia desperdiçado uma chance. E Jael, de cabeça, exigira uma defesa milagrosa de Wilson.
O restante da etapa foi de pressão do Criciúma, até o gol de Cláudio Luiz, aos 38 minutos, de cabeça. Santana nada pôde fazer na marcação do gigante de 1m98cm.
Sales ainda errou um gol incrível, aos 44, ele e o gol escancarado, perdeu o passo devido ao gramado instável.
Segundo tempo de ousadia do Tigre e erros da arbitragem
A vitória do Tigre no tempo normal foi merecida. O time jogou com ousadia. Não precisaria contar com os erros da arbitragem. Mas este foram lamentáveis.
Jean Coral entrou para aumentar a força ofensiva. Antes dos 10 minutos, Zulu também entrou. Era o Tigre entregue totalmente ao ataque.
Nos primeiros 15 minutos, o Figueira estava perigosamente acuado. Pagou caro por este motivo. Aos 14 minutos, no bate rebate, Zulu fez o
O Tigre seguiu mais perigoso. Aos 25 minutos, Zulu perdeu mais um gol incrível. A zaga batia cabeça.
Ao contrário do Figueira, quando tinha a vantagem, o Tigre seguiu perseguindo o gol. Aos 29 minutos, Jean Coral perdeu boa chance
Aos 32, Cláudio Luiz novamente aparece para garantir a prorrogação com seu segundo gol de cabeça.
Na prorrogação, valeu a precisão e competência
A primeira boa chance foi do Tigre, com grande defesa de Wilson no primeiro minuto. Aos sete minutos, chance para Beto, ajeitada pelo imarcável Cláudio Luiz. O Figueira foi cauteloso e pouco ameaçou.
Na segunda parte da prorrogação, aos quatro minutos, Bruno Santos fez o gol do título. Aí, o jogo acabou. O cara foi reserva o ano todo e entrou para fazer o tento do título: coisas dos deuses do futebol.
Arbitragem falha no segundo e terceiro gols do Tigre
- A arbitragem de José Acácio da Rocha confirmou que ele não tinha condições de estar presente na final.
Errou por deficiência técnica na interpretação de lances do segundo e terceiro gols do Criciúma. No primeiro, o atleta Zulu estava impedido. A falha foi do bandeira Carlos Berkembrock. No segundo, não houve a falta que gerou o cruzamento para o gol de Cláudio Luiz.
Os cartões foram resultado de sua falta de critério. No primeiro tempo,Valdeir simulou um pênalti, aos 15 minutos, o árbitro mandou seguir e não deu amarelo para o jogador do Tigre. Asprilla levou amarelo por falta violenta, o mesmo valendo para Luiz André. Sales, por retardar o jogo, também levou o seu. Depois, Asprilla fez outra falta violenta e não foi expulso.
No segundo tempo e na prorrogação o resultado de seus critérios complicados. Amarelo para Zé Carlos, por reclamação, e para Elton, Zulu e Coral, todos por faltas violentas. Por reclamação, Prates, Santana e Jael também foram amarelados. As expulsões foram conseqüência do festival de amarelos anteriores. Deu saudades do Tardelli.
ATUALIZAÇÃO DO POST
Aí vai uma crônica do blogueiro Marlon, enviada ao meu e-mail, construída no calor do jogo. É uma visão diferente. Cofira o texto dele:
"As previsões não eram nada boas. Desde o meio da semana já se falava da aproximação de um ciclone extra tropical no Sul do país. E as previsões se confirmaram. Ventos fortes e muita chuva na cidade de Criciúma desde a última sexta-feira.
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.