Foto: Adriana Franciosi, Banco de Dados |
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Enquanto não vem o que realmente interessa - a decisão da justiça sobre a liminar pedida pelo Ministério Público Federal - é na imprensa que se dá o sobe-e-desce de cada um dos envolvidos na ação de improbidade administrativa. A governadora Yeda Crusius esperou até domingo, mas escolheu a dedo o nome de Fábio Medina Osório para ser seu defensor.
Certamente colocou na balança dois fatos que o ligavam ao processo. O primeiro é que Osório foi secretário substituto da Segurança de José Otávio Germano, que encabeça a lista de réus nesta ação. O segundo é que o advogado e ex-procurador é um dos maiores especialistas do país no tema. Um dos seus livros, Teoria da Improbidade Administrativa, é prefaciado por Eduardo García de Enterría - uma das maiores autoridades em Direito Administrativo do mundo.
E veio da boca de Medina uma palavra que não se ouvia.
- Ela é inocente.
Algo tão simples, mas que custou a ser dito. Conta ponto nesta batalha pela imagem pública, onde a governadora vem sendo derrotada constantemente. Não há fato positivo que ganhe visibilidade em meio à tempestade. Terá que contar ponto também na batalha jurídica. Por enquanto estamos comendo nas mãos dos advogados das partes que tiveram acesso ao processo. Dizem que não é tudo isto. Mas são advogados das partes. E tem lado.
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