Foto: Diego Guichard |
Último dos shows de Madonna no Brasil. Era a derradeira chance de ver a rainha do pop aos 50 anos. Mas o melhor não foi o espetáculo e sim a passagem de som. Depois de quase duas horas de chuva na fila, Madonna permitiu que os portões fossem abertos quase 3 horas antes do horário normal.
Um público muito molhado tomou conta do Morumbi. Resultado: quem chegou cedo pôde ver Madonna quase em carne e osso, ou melhor, osso, pele e músculos. Vestindo um trainning preto e regata, cabelos soltos, era uma pessoa livre no palco. Brincando, errando, caminhando, correndo e pulando corda .Sem coreografia. Sim, ela também cantou com e sem playback. Don’t cry for me Argentina foi adaptada para Don’t cry for me São Paulo e Miles away ficou melhor do que no show.
A chuva continuava forte e Madre Madonna pediu ao público que rezasse com ela para a chuva cessar até a hora do espetáculo. De fato, com reza forte ou não, os pingos foram diminuindo por volta das 19h30min e realmente secaram às 20h. Show salvo. Madonna sequinha. Pode começar a atração. E foram-se mais 180 lentos minutos.
O show começa, finalmente, e tudo dá certo. Aquilo tudo que se vê no palco é um DVD ao vivo em tempo real. Perfeito. A platéia tenta esquecer a chuva forte, o cansaço e o atraso. Ela está ali, ao vivo e todo mundo quer cantar junto e dançar junto, sinalizando para aquela criaturinha de pouco mais de 1,60 m “Hey, eu estou aqui com você e nesse momento eu também faço um pouco parte do seu mundo”. Madonna é um fenômeno estudado e marketado até a ultima nota. Ninguém espera mais, nem menos.
Ela lembra ao público que é seu último show no Brasil e também da turnê Sticky & Sweet. Agradece a toda a sua equipe, ao pessoal da produção no Brasil e ao público. Se confessa a garota mais feliz e cansada do mundo. A maioria das canções do set list aparece com arranjos mais pesados. Borderline é o melhor exemplo disso, very rocker. E ela pede ainda mais barulho, pede pra ouvir a audiência, pede gritos e respostas, como se precisasse. O estádio inteiro canta alto com ela Like a Prayer, no melhor momento da noite. O público já estava rendido, ganho desde a notícia de sua vinda ao país. Dizem que Madonna gosta do Brasil e parece que é verdade.
No último bloco da apresentação os bailarinos entram vestindo apenas uma bandeira do Brasil enrolada na cintura em forma saia pareô. O espetáculo acaba sem bis nem nada e a multidão começa a voltar pra casa, molhado de novo, mas agora de suor. Ensaio rouba a cena do último show de Madonna Vinte e um de dezembro de 2008. Último dos shows de Madonna no Brasil. Era a derradeira chance de ver a rainha do pop aos 50 anos. Mas o melhor não foi o espetáculo e sim a passagem de som. Depois de quase duas horas de chuva na fila, Madonna permitiu que os portões fossem abertos quase 3 horas antes do horário normal.
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