Foto: Omar Freitas Jr. |
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Atualizado às 2h11min
O show do R.E.M. começou por volta das 22h no Estádio do São José, em Porto Alegre. A banda abriu o espetáculo com a excelente Living Well is the Best Revenge, do novo álbum - e não menos excelente - Accelerate. Em seguida, rolou I Took Your Name.
Depois de uma interrupção no som, veio What’s the Frequency, Kenneth? Duas de Monster já no início foi muuuuuito massa, mas o desfile de clássicos da banda estava apenas começando!
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No palco, um telão gigante misturava grafismos gerais e cenas dos músicos tocando. Edição de imagens nota 10, com muita granulação e cores saturadas. De cima do palco, ainda no início do espetáculo, Michael Stipe cumprimentou a galera e comemorou o fato de os Estados Unidos terem um novo presidente: Barack Obama.
Com um estádio praticamente lotado por cerca de 14,5 mil pessoas, segundo os produtores do espetáculo, a banda seguiu o show com Drive, a primeira música largamente conhecida pelo público geral. Foi o tradicional momento de comunhão banda-platéia, com muitos aplausos. Só faltou Michael se jogar sobre as pessoas, como faz no clipe da música. Entre a galera, a emoção de ver uma grande banda de rock em um momento único de sua carreira. Pena que a qualidade do som (baixo e abafado) não esteve à altura do R.E.M. em todos os momentos da noite.Durante o show estava rolando o jogo Boca x Inter, em Buenos Aires, pela Copa Sul-Americana, vencido pela equipe gaúcha por 2 a 1. Entre um grito e outro de comemoração dos colorados (seguido pelas vaias gremistas, claro), Stipe, Mike Mills (baixo) e Peter Buck (guitarra) tocaram Man-Sized Wreath, Electrolite, Imitation of Life (também muito aplaudida, mesmo com o refrão desacelerado), Walk Unafraid e o hit absoluto The One I Love - na qual Michael desceu do palco para abraçar os fãs da fila do gargarejo.
Enquanto a banda se puxou em uma versão inspirada da balada Find the River, emocionando a todos, Let Me In - uma das músicas que eu mais curto em todo o repertório do R.E.M. - me decepcionou profundamente. Ela veio quase acústica e em volume baixo, com os músicos tocando reunidos juntinhos no palco, tipo em uma little jam, bem diferente da versão distorcida e roqueira do álbum Monster.
Horse to Water surgiu logo depois para reverter a calmaria estabelecida. Bad Day manteve a alta voltagem da banda, com Michael mandando ver na gaita de boca. It’s the End of the World as We Know it (and I feel fine) encerrou a parte principal do show. Para mim, foi a melhor música da noite!! Ela bateu forte entre a platéia e despertou na galera a urgência do final do milênio típica da época em que foi criada (1988).
O bis teve mais discurso pró-Obama (Michael exibiu o cartaz levado por uma fã) e esteve recheado por Supernatural Superserious, Losing my Religion (talvez a mais aguardada pela maioria), Everybody Hurts e Man on the Moon - em versão inspirada e apoteótica, que levou todos ao mundo da Lua e, por lá, deve ter deixado alguns.
Salve R.E.M.!
Ah, sim, na finaleira Mike Mills – que vestia uma camiseta do Adriano da Seleção – pegou uma bandeira do Brasil de algum fã e levou ao palco para saudar e se despedir do público. Muito manero!
Veja a banda tocando Living well is the best revenge abaixo:
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