![Público lotou o Bar Opinião](http://farm4.static.flickr.com/3238/2963035715_113917329f_o.jpg)
O Bar Opinião recebeu, nessa terça-feira, o Porto Alegre Prog Metal Fest. O festival teve a participação das bandas Anaxes, Tierra Mystica, Mindflow e a grande atração da noite: o Symphony X.
Os caxienses da Anaxes abriram o espetáculo às 20h50min com a música Cause/Consequence, mostrando que o cenário metal gaúcho está cada vez mais consolidado. Com linhas de vocais bem trabalhadas e riffs melódicos, os competentes músicos agradaram o público que foi ao delírio com uma excelente execução do clássico Burn do Deep Purple.
Destaque para a performance e os vocais de Gui Antonioli e também para o multi-instrumentista Cássio Vianna, guitarrista e tecladista da banda.
![Tierra Mystica, influência andina com a pegada heavy](http://farm4.static.flickr.com/3277/2963878102_11165ab125_m.jpg)
A porto alegrense Tierra Mystica trouxe elementos da cultura sul-americana para o palco do Opinião. Com fortes influências da música dos Andes, a banda mistura a levada do metal tradicional com os diferentes ritmos do nosso continente. Soma-se a essa atmosfera a participação especial do músico de Ricardo Duran com o seu charango, instrumento andino similar a um bandolim. A Tierra Mystica ainda presenteou o público com um cover de Tom Sawyer (aquela da abertura do MacGyver) do power-trio canadense Rush.
O público já pedia o Symphony X quando a banda paulista Mindflow entrou no palco. Não decepcionou. Além da técnica apurada, a banda é muito preocupada com os detalhes. A produção visual do show é o diferencial, desde as roupas dos músicos até os efeitos luminosos (incluindo laser). O estilo musical remete a trilhas de filmes hi-tech.
Passava da meia-noite quando o tão aguardado Symphony X entrou no palco do Bar Opinião para apresentar Paradise Lost, o seu mais recente trabalho. Em sua segunda passagem pelo Brasil, a banda levou o público ao delírio com os primeiros riffs da guitarra do virtuoso fundador da banda Michael Romeo. Mas quem ganhou o show foi o vocalista Russell Allen. Além de ser muito carismático, Allen é afinadíssimo. Destaque para a execução quase perfeita das músicas, parecendo até playback em alguns momentos. A banda brindou o público gaúcho com um show enérgico e contagiante, tendo como o ponto alto o clássico Of Sins and Shadows, do álbum The Divine Wings of Tragedy (1997). Menção honrosa para a faixa-título do álbum Paradise Lost que fez o público cantar ao som instrumental, enquanto Russell Allen assistia perplexo. O ponto baixo foi a ausência do hit Evolution no set list. Mas nada que atrapalhasse o grande espetáculo que tivemos a oportunidade de presenciar na capital gaúcha.
![Symphony X agrada o púlico gaúcho](http://farm4.static.flickr.com/3153/2963036311_4d85904194_o.jpg)