Foto: Dulce helfer |
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O que é necessário para ser a melhor banda da todos os tempos? Se a resposta for baladas bacanas e bem elaboradas com letra poética, hits dançantes e que todo mundo sabe de cor, uma legião de fãs fiéis (mesmo depois de 25 anos de estrada), muita presença de palco e saber direitinho o que o público quer ouvir, Titãs e Paralamas do Sucesso juntos são fortes concorrentes ao título. E quem esteve no Pepsi on Stage na noite desta sexta-feira pôde conferir a tudo isso no show de uma big band que está bem perto da perfeição.
Na apresentação, que transcorreu mais ou menos como o setlist previamente divulgado, as músicas calminhas, em que o corpo fica só balançando de um lado para o outro, intercalaram-se às agitadas, quando era impossível não pular até quando os pés agüentarem. Andréas Kisser, guitarrista do Sepultura, tocou em Selvagem e Polícia, Fito Paez em Go Back . Arnaldo Antunes, apresentou Comida, e cantando sobre a felicidade comentou:
- Felicidade é estar entre amigos.
E João Barone, Charles Gavin, Branco Melo, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Bi Ribeiro, Herbert Vianna, Tony Belotto, Andreas Kisser, Fito Paez e Arnaldo Antunes estavam entre amigos.
Veja um trecho de Comida:
Após Uma Brasileira, a guitarra preta de bolinhas brancas de Kisser “duelou” com a vermelha de alça de zebrinha de Tony, garantido em belo fechamento para a música de Herbert. Aliás, ele é sempre é um show à parte. Se não pode ficar pulando e sacudindo o microfone como fazem os enlouquecidos três vocalistas do Titãs, dá um jeito de garantir a atenção, e a empolgação da platéia. Com uma doçura magnífica, conduz do mesmo jeito venal e apaixonante a Lanterna dos Afogados e a indignada Selvagem.
E foi ele que, no segundo bis do show (sim, sim, porque show que se preze não tem um, mas dois bis) puxou um vibrante Que país é este?, começando com os inconfundíveis acordes em sua guitarra de madeira. Fito Paez, de cigarro nos lábios, já estava longe do teclado, mas ao ver a empolgação de Herbert e do público, fez um “vamos, vamos” com as mãos e voltou correndo para o piano. E é claro que aquela maravilhosa resposta que sempre vem no refrão desta música não faltou: “É a p* do Brasil”. Ela fechou o show.
A big band até tentou se fazer de comportada. Tocaram o setlist até a antepenúltima música, agradeceram, se abraçaram, e saíram. Obviamente, o povo engrossou o “mais um, mais um”. Eles voltaram logo, tocaram Meu Erro e Flores, se abraçaram, agradeceram, tudo isso novamente, e saíram. E daí aconteceu a coisa mais legal do show. O “mais um, mais um” foi tão grande, que uns minutos depois, todos eles voltaram animadíssmos, incluindo todos os convidados especiais. E dava para notar que aquilo não estava planejado. Tony já tinha trocado a camiseta, Paulo e Fito estavam fumando. E continuaram. Paulo sentou-se sobre uma das caixas de retorno e terminou o cigarro, dando sinais de que estava cansado. O replay foi de Diversão, a música que abriu o show, e que traduzia o estado de espírito dos músicos e da platéia.
>>>>Veja algumas fotos do show:
Veja a entrada dos músicos no palco:
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