Foto: Diego De Carli, Especial |
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Foi de kilt e o já clássico pedestal em forma de silhueta que Jonathan Davis, líder do Korn, apresentou-se para uma sala meio cheia - como diriam os otimistas - em Lisboa, no último dia 27.
Com uma pontualidade surpreendente, às 20h subiram ao palco do Pavilhão Atlântico os integrantes da primeira banda de abertura, os suecos do Deathstars, seguido pelos Flyleaf. Ambas foram tão... chatas, que não receberão no presente e modesto texto descritivo mais do que uma citação.
Como as duas já foram mencionadas, vamos ao que interessa: às 22h surge o tão aguardado Korn. E parecia que estávamos a assistir a terceira banda de abertura da noite.
Para a felicidade dos mais de cinco mil presentes – em um espaço que comportou três vezes esse número no último sábado no show do The Cure – a sensação de terceira banda de abertura foi atenuada após a execução do primeiro item do set list, Right Now. Os jogos de luzes, em sincronia perfeita com o peso dos riffs, quase fizeram esquecer a ausência de um telão e um palco miseravelmente armado para o evento.
>>>>> Right Now
Mesmo com o pouco apelo visual, a banda apostou na potência do seu som para retribuir o preço pago pelo ingresso. A empolgação do público era medida pelo quantidade de inevitáveis moshs que brotavam entre os que se amontoavam em frente ao palco.
Visivelmente, apesar da presença maciça de adolescentes – jovens o suficiente pra usar fraldas durante o surgimento do nu-metal, em meados dos 90 – os momentos que mais criaram tumulto (na escala de moshs por minuto) foram durante a execução dos temas "old school", como A.D.I.D.A.S e Life is Peachy.
Mas, claro, não tratou-se de um espetáculo do tipo greatest hits. As músicas do álbum mais recente, que deram origem à tour Bitch, we have a problem, quando intercaladas às dos tempos áureos da banda, soavam estranhas. Muito estranhas. A mistura hip-hop com riffs distorcidos permanece no som, mas não com a mesma vitalidade de outros tempos.
De certa forma, as composições tornaram-se mais acessíveis por questões de sobrevivência. Sobre a transformação do som do grupo, talvez a resposta seja dada no próprio refrão da música de trabalho do álbum lançado no final de 2007: It´s evolution / Just evolution.
>>>>> Evolution
Após o lançamento de um bizarro MTV Unplugged em 2007, nota-se que o Korn está em busca de novas sonoridades e de um novo rebanho. Não é por acaso que o novo de inéditas chama-se Untitled.
Para o novo público, ainda "undefined", ou mesmo para os saudosos que viram o nascimento e a morte do nu-metal, vale ressaltar que a banda passa pelo Brasil nos dias 03 e 05 de abril (RJ e SP, respectivamente), abrindo os trabalhos para a atração maior da noite, Ozzy Osbourne.
Desta vez, o Korn não será a terceira banda de abertura do evento. Será a segunda, logo após o Black Label Society.
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