03 de julho, sexta-feira
Dia de acordar tarde para ter energia à noite. Almoço no shopping (bacalhau com nata e feijao com arroz) próximo ao hotel Tuela (eu, Carol, Nando, Mano e Tabata) e muita bobeira pela tarde.
A noite começou bem: papo com o amigo Kassin seguido de show da Orquestra Imperial. O show dos caras é muito divertido, despretencioso e tem uma qualidade musical absurda. Fico pensando: “como eles sao MÚSICOS, como eles tem REPERTÓRIO”. Amarante do Little Joy (ex- Los Hermanos) rodava pelo palco num clima de chalaça, cantando de vez em quando. E foi nesse clima de farra que a Orquestra Imperial conquistou os portugueses, que fizeram até trenzinho pela Casa da Música.
1h da manhã é hora de ir para o Plano B (club mais legal do Porto; foto ao lado). Carol encontra as amigas brasileiras que aqui estão morando, Duda e Thaís e, junto com a Comunidade, formamos um bonde para minha apresentaçao como DJ Chernobyl, pela segunda vez neste ano em Porto. Muito funk, electro, fidget, maximal, Baltimore, mash-ups, misturebas loucas e dançantes. A galera dançou muito e a casa lotou. Lá pelas tantas, chamei Mano Changes para inserir vocais, rimas e agitar a massa. Acho que toquei umas setenta músicas em uma hora e quarenta. Ritmo megafrenético para os portugueses descerem até o chão. Lá pelas seis da manha voltamos para o hotel e …dormimos.
04 de julho, sábado
Dia de tocar em um dos festivais mais legais da Europa, o festival Mestiço, na renomada Casa da Música, uma das construções mais incríveis que já vi em toda minha vida.
Logo depois do almoço, passamos o som com o técnico do evento, pois atrasou o voo do Rafa Hauck, nosso ex-técnico de monitor no Brasil que hoje mora em Londres e que está nos acompanhando nesta tour na Europa. Primeiro mundo é impressionante mesmo… só pessoas qualificadas e equipamentos de última geração… a energia do palco já estava arrepiante enquanto checávamos o som com Funk da Paz (rebola o resbolah). Lá pelas 21h30min, quando o sol se põe aqui, fomos jantar no restaurante do sétimo andar da Casa da Música e comemos um peixe sensacional, com pimenta piri-piri e vinho branco.
O festival começa com o show da MC de ragga/dancehall brasileira Lei di Dai, que aquece a massa junto com uma cantora norueguesa que ela conheceu pelo Myspace. Grande presença da parceria paulistana zona leste com escandinávia. O público e a Comunidade Nin-Jitsu amaram.
Fotos: Divulgação
Às 23h30min, a Comunidade Nin-Jitsu entra no palco e começa a chalaça européia. 2,5 mil pessoas que lotavam a platéia e que esgotaram os ingressos já no meio da semana passada cantaram e dançaram de forma impressionante o show inteiro. Receptividade incrível. Obviamente fizeram coro em Ah! Eu to sem Erva!, que aqui já veio no começo do show pra ganhar a galera de cara, como um time que faz dois gols nos primeiros dez minutos de uma partida fora de casa. Fora de casa? Não! Em casa! Pois nos sentimos muito a vontade e mandamos ver do começo ao fim com uma reação perfeita do público. De chorar.
Que mais que eu vou dizer? Só temos a agradecer a esse povo que nos recebeu tão bem e desejamos que os próximos shows sejam perfeitos, como este foi. Estamos muito felizes.
Natiruts encerra a noite com uma chuva de hits e com uma jam session com Mano Changes, Lei di Dai e eu. Excelente!
>>>>> Diário da Comunidade Nin-Jitsu na Europa # 1
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