Foto: Diego Guichard |
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Vou colocar aqui neste post as impressões de um cara que não era fissurado em Madonna, mas que acabou convivendo com os fãs mais fanáticos. Tudo isso começou quando eu, Diego, fui convencido pela minha namorada, Gabriela, para ir de VIP ($$$) no show. E fomos.
Depois de praticamente uma noite sem dormir por causa da viagem para São Paulo, fomos para a fila às 14h de sábado (dia 20 de dezembro), no Morumbi. Lá, já encontramos uma grande fila VIP ($$$) formada, além de milhares de vendedores (camisetas, botons, bebidas, capas de chuva) e um sol de rachar.
Não restava outra alternativa a não ser esperar sentado, já que os portões abririam às 17h. Logo, começamos a fazer amizades com as pessoas que estavam ao lado, na mesma situação. Acabamos formando um grupo de sete pessoas. Durante essas três horas, várias curiosidades.
Ao lado, tinha uma mulher de São Paulo com duas filhas e uma caixa de pizza na mão. Perguntei: “O que tem dentro dessa caixa? Uma faixa?” Ela respondeu: “Não, uma pizza”! Dããããã! Ao lado, uma moça fazia sucesso vestida como “Like a Virgin” (foto), tirando fotos com a galera.
E também tinham os acampados. Milhares de pessoas estavam acampadas na fila, cheias de roupas e tralhas. Para usar o banheiro, elas pagavam cerca de R$ 2 para as residências da redondeza do Morumbi. E digo pra vocês que existiu até um tipo de “Máfia da fila VIP”. As pessoas da frente ficavam guardando lugar para outros e logo, a fila não parava de crescer.
17h. Finalmente a fila começou a andar. Entramos no estádio por volta das 18h e conseguimos ficar ao lado do palco, muito perto da grade. Ao mesmo tempo que começou a lotar o local, veio aquela vontade de ir no banheiro. Era aquele dilema: assistir o show apertado ou tentar ir no banheiro sem perder o lugar privilegiado? Não teve jeito. Era caso de vida ou morte. Fui e voltei pro mesmo lugar, escutando reclamação do pessoal.
20h. Entrou o DJ Paul Oakenfold. A impressão que deu foi que ele largou um CD ali pronto. Muito ruim.
21h30min. As pessoas começaram a reclamar da demora. Dor nas costas.
21h50min. Começou o show. Sumiu a dor nas costas por causa da adrenalina. Uma estrutura impressionante. Era um cubo gigante que começou a se dividir e apareceu a Madonna. O estádio foi a loucura. Comecei a fotografar (todas as fotos daqui e do post anterior), filmar etc. Era muita informação.
A Madonna estava tão perto, mas tão perto que a impressão era que ela era uma amiga, uma conhecida de muito tempo. Tipo assim, depois do show vamos tomar uma cerveja todos juntos. E como ela é bonita. Ao vivo, pareceu muito mais do que nas fotos, na TV. E como ela é safada. Se esfregava na guitarra, nos dançarinos, tocava lá (sim, lá mesmo)...
23h45min. O Show terminou. A Gabriela (a namorada) começou a chorar muito, emocionada. Nisso, o publicitário Emerson, que se juntou à gente ainda na fila, brincou com ela:
– Foi tão ruim assim? Pede o dinheiro de volta...
No final, as meninas ainda quiseram passar na loja oficial para comprar roupas “da Madonna”.
Game Over. Foi um show impressionante. Inesquecível para todos que assistiram.
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