Foto: Divulgação |
Que o Itunes Live Festival é um dos festivais mais bacanas na Europa a gente já sabia. Mais do que isso, é uma das maiores barbadas pra quem quer assistir shows de bandas muito legais assim, absurdamente de graça. Afinal, são nada menos do que 30 dias de música non-stop, 60 bandas tocando diariamente e, mesmo que você não tenha ganho o ingresso que eles distribuem na página do evento no Facebook, é só você parar lá na frente do furudunço que você entra tranqüilo! Nada pode ser melhor.
Nos últimos anos, gente de peso passou pelo festival, como Amy Winehouse, Placebo, Oasis, Franz Ferdinand e Kasabian. Tendo como palco a Roundhouse, na minha opinião a casa de shows mais bacana de Camden Town, o line up não deixa a desejar: Keane, Kate Nash, Florence and the Machine, Ozzy Osbourne, Tony Bennet e muitas outras atrações. Ontem, dia 1º de julho, mais uma vez lá estava eu sem ingresso na porta do Festival, para assistir a banda que abriria oficialmente os trabalhos: Scissors Sisters.
Tá aí uma banda que eu acho divertida. Não excelente, mas pra lá de divertida. E, embora o mais novo trabalho deles, o CD Night Work, já esteja circulando pela a internet há algumas semanas, seu lançamento oficial foi esta semana. Portanto, o show foi marcado por uma mistura dos maiores hits e a apresentação dos novos singles da banda americana. Normalmente, um show temperado por muitas músicas novas pode ser um problema, já que a platéia ainda não sabe cantar de cabo a rabo as canções...mas não no caso da Scissors Sisters.
Com uma presença de palco incrível e um repertório composto por músicas 100% dançantes, não havia quem ficasse parado, mesmo sem saber cantar uma linha do refrão de algumas das letras. Foi assim nas novíssimas Skin Tight, Fire with Fire e Night Life, que fizeram chacoalhar até os mais resistentes à batida disco do quinteto. Se nas músicas não tão conhecidas o clima já era de festa total, imaginem quando os primeiros acordes de sucessos como I don´t feel like dancing, Take your mamma e Laura ecoavam no espaço? Loucura, loucura!
– Londres é a nossa segunda casa –, gritou diversas vezes Anna Matronic, que junto com Jake Shears divide os vocais. E não é para menos. O Scissors Sisters é daquelas bandas que foram acolhidas com animação na Inglaterra antes de estourarem nos Estados Unidos, como aconteceu com o Killers e Kings of Leon, guardadas as devidas proporções, claro.
Ao final da noite, um cover para lá de dançante da pesadona Confortably Numb, do Pink Floyd, fez com que a galera saísse dançando porta afora da Roundhouse, dando a certeza de que julho será animado. Um ótimo começo para um mês inteiro de shows que prometem grandes performances.
>>>>> Leia sobre outros shows do Itunes Festival
Foto: Félix Zucco |
O show do Placebo se deu em doses cavalares na noite desta terça-feira, em Porto Alegre. O espetáculo, que divulga Battle for the Sun, o último disco da banda, equilibrou bem sucessos antigos, como Every You Every Me, Special Needs, Special K com as melhores faixas do novo álbum. Praticamente todas ganharam peso ao vivo se comparadas aos registros oficiais.
O guitarrista e vocalista Brian Molko, drama queen de primeira ordem curiosamente discreto nesta apresentação, parecia compenetrado, trocando de guitarra a cada nova música como se quisesse apresentar o melhor som possível a todo momento. Por outro lado, o baixista Stefan Olsdal incorporou um verdadeiro guitar hero, fazendo poses, caras, bocas e comandando a galera em diversas ocasiões.
Com apoio de uma violinista e tecladista e de um guitarrista extra, a banda abriu a noite com três ótimas músicas do novo disco: For What It's Worth (com uma interrupção não programada), Ashtray Heart (alucinante), Battle For The Sun (épica e libertária). As seguintes também foram marcantes. Se Speak in Tongues foi inspiradíssima, os hinos Every You Every Me e Special Needs não precisaram de muito esforço para levantar a plateia.
As novas Julien (introspectiva no disco) e The Never-Ending Why ficaram mais robustas, com guitarra e baixos cortantes e bateria muito presente. Enquanto Bright Lights marcou o momento pop do show (com Stefan fazendo sua já tradicional dancinha sem noção), Devil in the Details foi transformada em um pós-rock visceral e festivo. Já Special K, uma das músicas que fizeram a banda tornar-se conhecida em todo o mundo, provocou comunhão com os fãs, sendo seguida pelo massacre sonoro de Bitter End.
O baterista Steve Forrest foi o destaque da noite. Mostrou o motivo pelo qual foi escolhido por Brian e Stefan para integrar a banda em 2008. O cara surrou a bateria durante toda a apresentação, mostrando ritmo, força e uma atuação de primeira, impedindo qualquer possibilidade de crítica negativa.
O show esteve bem menos lotado do que o realizado em 2005 em POA, quando o público explodia em delírio a cada acorde. Nesta terça, a platéia era bem mais reduzida (talvez um terço da capacidade do Pepsi On Stage), mas não menos cúmplice da banda. Placebo pode não atrair tanta gente como antes, mas por aqui, sem dúvida, ainda há hordas de viciados.
Depois de POA, a banda segue para Curitiba (dia 14), Belo Horizonte (16) e São Paulo (17).
Veja a banda tocando For What It's Worth:
>>>>> Leia/ouça a entrevista com o baterista Steve Forrest
Foto: Divulgação |
O Placebo volta a Porto Alegre nesta terça-feira para um show da turnê do disco Battle for the Sun, a partir das 21h30min, no Pepsi On Stage. Com a batalha pelo astro-rei vencida desde o lançamento do excelente álbum, em 2009, a banda britânica chega à capital gaúcha mais ensolarada, com a alma um pouco mais leve e com outra novidade: o baterista Steve Forrest, que em 2008 assumiu o posto deixado por Steve Hewitt um ano antes.
Na época do lançamento de Battle for the Sun, o líder Brian Molko disse que estava em uma fase positiva e que o grupo havia feito um disco sobre “escolher viver, dar um passo além da escuridão e em direção à luz”. O novo álbum é certamente um disco do Placebo, com guitarras marcantes, bateria presente, baixo pulsante, cheio de canções radiofônicas, mas é diferente dos demais por ser mais colorido, relaxado e otimista.
Em entrevista por telefone diretamente de Londres, Forrest concordou com o diagnóstico e explicou o motivo da mudança de humores:
– Nós três viemos de lugares muito obscuros. Tudo o que queríamos era fazer música novamente. Estávamos loucamente apaixonados por isso. A música rolou por conta própria. Claro, teve muito trabalho duro, suor, sangue e lágrimas neste disco, como em qualquer outro, mas nada foi forçado. Ocorreu tudo de forma muito orgânica. Nós nos divertimos muito fazendo. Por isso essas referências coloridas e otimistas.
O Placebo surgiu em 1994, longe da estética britpop, cantando sexo, drogas (lícitas ou não), paranoia, inadequação e rejeição social embalado por peso sonoro e muita maquiagem. São glams da virada de milênio que, desde o início, dialogam com o que há de melhor no rock independente, como Sonic Youth, Pixies, Smashing Pumpkins e Nirvana e ecoam tarjas pretas do receituário glitter e punk da linha David Bowie, T.Rex, New York Dolls, Sex Pistol e Roxy Music.
O show do grupo na capital gaúcha em 2005 foi marcante. A banda dopou o público com pílulas clássicas como Every You Every Me, Protege Moi, Without You I'm Nothing, Special Needs, Special K, 36 Degrees, Pure Morning e Nancy Boy, todas com chances de serem ministradas novamente amanhã, após a abertura das bandas Volantes (20h15min) e Superdose (21h).
Entrevista: Steve Forrest, baterista
Em 2007 o baterista Steve Hewitt deixou a banda e foi substituído por você em 2008. Como ocorreu este convite para você integrar a banda? Você conhecia Brian (vocalista, guitarrista) e Stefan (baixista) antes disso? Eu tipo os persegui. Eu tinha uma banda que abriu para Placebo algumas vezes quando eles vieram aos Estados Unidos. A primeira vez que vi e ouvi Placebo foi em 2006, na época do álbum Meds. Daí passei a conhecer a música, comprei alguns discos. No meio de 2007 deixei minha banda, ouvi que eles estavam sem baterista, consegui o contato do empresário e mandei um vídeo. Brian viu, me reconheceu e disse que adorava meu trabalho. Ele me ligou, me chamou para Londres em janeiro de 2008. Estou lá desde então. |
Você tocava com a banda Evaline, certo? Isso mesmo. Estivemos juntos desde os 16 anos. Foi minha primeira banda. Crescemos juntos. |
E sobre o novo disco? Acho que houve uma mudança de humor na banda comparando Battle for the Sun aos outros discos. No meu ponto de vista, o disco tem um ótimo senso rítmico ao mesmo tempo em que tem guitarras pesadas e distorcidas. É certamente um álbum do Placebo, mas é diferente dos outros de certa maneira porque, acredito, é mais colorido, relaxado e otimista. Você vê o disco assim? O que houve com o Placebo nos últimos anos? Acho que você descreveu perfeitamente, meu. Eu não poderia descrever melhor. Concordo com tudo o que você disse sobre o álbum e isso foi causado por uma espécie de renascimento da banda, um novo começo para todos nós. Nós três viemos de lugares muito obscuros, mesmo não estando juntos. Tudo o que queríamos era fazer música novamente. E amar fazer música novamente. E fazer o que as pessoas esperavam. Estávamos loucamente apaixonados por isso. Estarmos juntos era tão bom. A música rolou por conta própria. Claro, teve muito trabalho duro, suor, sangue e lágrimas neste disco, como em qualquer outro, mas nada foi forçado. Ocorreu tudo de forma muito orgânica. Nós nos divertimos muito fazendo. Por isso essas referências coloridas e otimistas. |
Entendo. Então acho que foi legal para você trabalhar com Brian e Stefan, já que o último disco é o primeiro com você como membro do Placebo... como foi essa experiência? Bem, foi um ‘mundo de primeiras experiências’ cara. Para começar, foi o primeiro álbum completo que eu fiz. Fiz vários EPs e demos passando tempos em estúdio, mas nunca havia realmente sentado e escrito um. Nunca houve meu nome em um disco propriamente dito. O primeiro foi esse, o que é incrível. Acho que gravamos 18 ou 19 faixas. Usamos apenas 12 ou 13 no disco. Foi ótimo estar com Brian e Stefan, aprendi muito. Mas o verdadeiro aprendizado foi fazer promoções, coletivas de imprensa... tudo além de tocar bateria no palco foi um novo aprendizado (...) com muitos altos e baixos. |
Você toca bateria na banda, mas sei que você também toca muitos instrumentos, certo? Você curte compor música também? E como a banda trabalha a composição? Claro, componho músicas. Sempre tenho um violão comigo. Sempre estou compondo músicas para alguns projetos que tenho fora do Placebo, nos quais canto e toco. Quanto ao Placebo, fico na bateria e faço alguns vocais e harmonias. Prefiro que fique assim. É engraçado porque você é o primeiro que menciona isso. Nem todo mundo sabe que eu toco mais do que um instrumento. Não sei por que, mas todos acham que bateristas tocam apenas um. |
Também não sei cara. Bom, o que você pode dizer sobre esta nova turnê brasileira? O que a banda está preparando para os shows? Talvez alguma música nova? Será ótimo, fantástico. Não quero parecer arrogante, mas uma coisa que tenho muito orgulho é como esta banda sabe fazer rock em um show. Ame ou odeie as novas músicas, me ame ou me odeie, sei que todos vão ficar muito satisfeitos. Teremos muitas coisas do novo álbum, muito material dos outros discos. É um balanço de tudo. É algo para todos. Esperamos que os brasileiros aproveitem. |
Vocês têm planos para um novo álbum após esta turnê? Sempre haverá músicas sendo feitas e disco sendo lançados. Já fizemos algumas faixas. Obviamente, temos ideias por aí e haverá um novo disco após isto. Quando não posso te dizer, mas espero que você curta quando sair. |
Foto: Divulgação |
A Opinião Produtora acaba de confirmar um show do músico, DJ e produtor Moby em Porto Alegre. Será no dia 20 de abril, a partir das 23h, no Pepsi On Stage. O Midas eletrônico segue em turnê de lançamento do último disco de estúdio, Wait for Me, lançado em junho do ano passado.
A primeira vez de Moby em POA foi em 93, quando veio para a capital gaúcha com o duo britânico Altern 8 e os DJs brasileiros Soul Slinger, Mau Mau, Alex S e Mark Kamins dentro da primeira rave do país, a L&M Music (quem foi??? eu fui!!! eeee!). O lance também rolou em Curitiba e São Paulo e foi o start essencial para toda a cena clubber no Brasil. Alguém lembra da estrutura de luz e som? Nossa! Incrível!
Neste novo show, espero que rolem algumas faixas de Animal Rights (1996), o álbum punk rock do mestre, do clássico Everything Is Wrong (1995), de I Like to Score (1997) e de Play (1999), obviamente, porque o resto (18, de 2002, Hotel, de 2005, e Last Night, de 2008) é tudo mais do mesmo... A recuperação do produtor veio mesmo com este Wait for Me.
Ingressos para Porto Alegre:
Pista (primeiro lote): R$ 80,00
Pista (segundo lote): R$ 100,00
Pista (terceiro lote): R$ 120,00
Pista (quarto lote): R$ 140,00
Mezanino: R$ 180,00
Camarote (com mesa e assentos para 6 pessoas): R$ 1500,00
Bilheteria sem taxa de conveniência: MULTISOM da Andradas 1001 de segunda a sexta das 11h às 19h; sábado das 09h às 13h. Com taxa no site http://premier.ticketsforfun.com.br/ e pelo fone 4003-5588.
* Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva e poderão adquirir ingressos entre os dias 25/02 e 03/03. Público em geral a partir de 04/03.
* Ingressos promocionais destinados aos clientes Credicard, Citibank e Diners que efetuarem compra serão vendidos com 25% de desconto, todos os dias, na quantidade máxima estipulada de 10% da capacidade da casa por setor.
* Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners que efetuarem compra via internet até 72 horas antes do evento serão isentos de taxa de entrega.
Classificação etária: 16 anos
Depois de POA, Moby segue para Curitiba (21/04), no Master Hall, São Paulo (23/04), no Credicard Hall, e Rio de Janeiro (24/04), no Citibank Hall. Informações sobre tkts para essas cidades no site da produtora.
>>>>> Mais Moby
>>>>> Site oficial
Confere abaixo o calendário de shows internacionais em POA atualizado ontem/hoje! Tem NOFX, Israel Vibration e Groundation, Spy vs Spy, Guns N' Roses, Dream Theater, Franz Ferdinand, Nelly Furtado, Epica e Placebo!
Foto: Divulgação |
Atualizado 01/03, às 08h
Gossip fará um show em Porto Alegre no dia 13 de março no Pepsi On Stage, dentro da versão gaúcha do Festival Virus Chilli Beans, que também rolará em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A info acaba de ser confirmada pelo Vitor, CEO das Organizações Beco.
O atual megamaster da noite gaúcha quer bombar ainda mais este espetacular início de ano na cidade, que desde janeiro já recebeu Metallica, The Wailers e Alpha Blondy juntos, Cranberries e ainda espera a chegada de NOFX, Guns N'Roses, Dream Theater, Franz Ferdinand, Epica e Nelly Furtado.
Além do Gossip, tocam no festival Brollies & Apples e os Djs do Beco: Schutz, Gabriel Machuca, Daniel Lacet e Random Brutal Love. O lance começa às 22h.
Ingressos: plateia R$ 50,00 e mezanino R$ 80,00 no primeiro lote; plateia R$ 60,00 e mezanino R$ 100,00 no segundo lote; plateia R$ 80,00 no terceiro lote. Pontos de venda: a partir do dia 23 de fevereiro na King 55 (Dona Laura, 78 - Fone (0 xx 51)3023.7169 e Chilli Beans (Iguatemi, Barra Shopping e Moinhos).
***
Gossip em POA? Nota 10! Já é o show mais esperado por mim ao lado de Franz Ferdinand! Conhece a banda, né? Óbvio... começaram em 1999...
Não??? Oh shit! O lance do Gossip é foda: indie + soul spirit + rockabilly + riot grrrl + ‘Janis Joplin voice’ + Cramps style + garage punk = catarse sonora sexual rebelde, agressiva e afinadíssima (muitas vezes aos berros, sim...). Uma noite da série “não perca por nada!”.
O trio Beth Ditto (vocal), Brace Paine (guitarra) e Hannah Blilie (bateria) deverá focar o show no disco mais recente, Music for men (2009), mas não deixará de fora clássicos como Standing in the way of control, Listen Up, Heavy Cross, Love Long Distance.
Em outubro de 2008, o Gossip tocaria no Tim Festival, mas cancelou o show na última hora. Neste ano, a banda se apresenta no dia 19 de março em São Paulo e no dia 20 de março no Rio de Janeiro.
E você sabe:
Ouça a banda aqui, aqui ou nos vídeos abaixo:
Love Long Distance
GOSSIP | Vídeos de Música do MySpace
>>>>> E quer mais??? Ouvi de alguns promotores locais que Placebo e Neil Young estão sendo sondados pra POA!
>>>>> Veja o calendário de shows em POA
>>>>> Leia sobre shows já realizados na cidade!
>>>>> Mais sobre Gossip
VésperaFoto: Lucas Martins de Mello, Divulgação |
Teve gente que ficou perplexa quando a Véspera foi escolhida a banda de abertura do show do Faith No More em Porto Alegre, marcado para a próxima terça-feira. O motivo é simples, mas talvez não seja justo: os caras ainda não são muito conhecidos. E você sabe... o desconhecido mete medo em uma galera.
Na entrevista abaixo, feita por e-mail, você fica sabendo um pouco mais sobre a banda de Lucidio Gontan (voz), Marcelo Falcão (guitarra), Vinícius Ferrari (guitarra), Eduardo da Camino (baixo) e Renato Siqueira (bateria), suas influências musicais e literárias, e o que eles esperam sobre o aguardado 03/11 - o dia mais importante para o grupo até hoje.
E se por algum motivo você não conferir a apresentação da Véspera antes do show mais esperado do ano na capital gaúcha, saiba que eles tocam no dia 07/11 na festa OK:ROCK!, lá no Garagem Hermética.
A escolha da Véspera para a abertura do show do Faith No More causou surpresa em muitas pessoas, pois a banda ainda não é muito conhecida. Desde quando vocês tocam? E como rolou essa escolha? Como vocês receberam a notícia? Lucidio: A Véspera existe, oficialmente, desde 2007. Mas eu, o Marcelo (Reichelt, guitarra) e o (Eduardo Da) Camino (baixo), somos amigos de infância e tocamos juntos desde...deixa pra lá.... Na época da escola, nos encontrávamos quase todas as noites para assistir à MTV com o sinal UHF péssimo na casa do Camino, e foi importante ver todos aqueles clipes do Pearl Jam, Alice in Chains, Faith No More... Conhecemos o Renato (Siqueira, bateria) e o Rodrigo Bonjour (antigo guitarrista, atualmente na banda Lìtera) numa época em que estavam nascendo as melodias que seriam as primeiras músicas da Véspera. Com a entrada do Vini (Vinícius Ferrari, guitarra), a banda ganhou uma energia extra. Esse guri, que vive lendo tudo quanto é blog de música, viu no Remix o post do Gustavo Brigatti abrindo uma enquete informal sobre qual banda deveria o show do Faith no More |
Este será o primeiro grande show de vocês? Onde a banda costuma tocar e, no geral, qual é o seu público? Lucidio: Será, sim, nosso maior show! Apesar de pouco conhecida do grande público, a banda conseguiu formar uma verdadeira família. Nossos fãs acabam virando nossos amigos e fãs assim valem por mil! Essa proeza é culpa deles, e é pra eles esse show! Mas voltando à pergunta, a Véspera é a banda oficial da festa OK:ROCK!. O repertório fica recheado de versões de Beatles, Muse, Placebo, coisas mais diferentes como Prince e outras bandas que a gente curte. Também fomos a banda residente do Art & Bar por sete meses entre 2008 e 2009. Nosso público é o mais variado possível. Já vimos pessoas com a camiseta da Tom Bloch e do Slayer na mesma festa! Aliás, ontem (terça-feira) fizemos um showzaço neste bar para amigos e fãs como forma de agradecer a todos pelo carinho que temos recebido. E o bar lotou! Ficamos perplexos! |
A Véspera tem algumas composições interessantes. Faixas que parecem sinceras, não ligadas a modismos, um tanto quanto despretensiosas e que podem variar de tonalidade de uma para outra, como nos casos de Tudo sobre Nada, Sobre esses dias e Não uso o coração. Como vocês compõem? O lance rola em grupo? Ou alguém tem um peso maior nisso? Eduardo: Compor é sempre um processo coletivo pra se chegar ao resultado final de cada música. Geralmente o Vini e o Marcelo trazem algo inicial pros ensaios, depois de tocarem em casa, no violão, repetindo um milhão de vezes um riff ou uma seqüência de acordes. No estúdio, “encaixamos” baixo e bateria. E aí, tome repetição de novo, pro Lucidio criar a linha vocal em cima da melodia. Às vezes ele faz isso já com letras prontas, e a métrica do texto na folha de papel acaba influenciando a melodia. E mexemos nas músicas até a hora de gravar, quando geralmente o Lucidio vem com sugestões de detalhes sutis no arranjo que acabam fazendo uma diferença enorme pra quem ouve a música. Lucidio: Nosso método mais clássico, e o mais difícil, é o de compor o arranjo e a linha melódica da voz antes da letra. Estamos, aos poucos, tentando inverter isso, porque é muito mais fácil e rápido. Sobre esses dias é nossa música mais antiga. Nasceu pronta e foi concebida assim: arranjo antes, letra depois. |
Quais bandas vocês curtem? Em que tipo de som vocês se espelham pra compor? Renato: Somos de escolas musicais diferentes, e ao mesmo tempo, com muitas coisas Lucidio: Temos buscado estruturas diferentes para as músicas, mas a fórmula da banda Live, uma de nossos preferidas, é infalível: estrofes mais calmas, ponte com alguma tensão e refrão explosivo. |
Outra característica de vocês são as letras inspiradas. No MySpace vocês indicam apenas uma influência: Fernando Pessoa. Qual o peso dele e da literatura em geral para o som da banda? Lucidio: Nossa paixão por Fernando Pessoa é declarada. É como se ele nos entendesse e escrevesse letras para a Véspera! Tanto que temos parte de um de seus poemas (O Andaime) musicado. E Não uso o coração (o nome da música é uma frase dele!) foi toda escrita inspirada na rima e na métrica de outro de seus poemas, chamado Isto. Dá uma olhada no original e como ficou nossa letra: Excerto de Isto, de Fernando Pessoa. Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo, O que me falha ou finda, É como que um terraço Sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Não uso o coração, da Véspera De vez em quando eu minto E vivo de ilusão Prefiro o meu instinto A tua devoção Exponho o meu fracasso Procuro uma saída E junto os pedaços Do que sobrou de vida |
Senti uma proximidade entre o som de vocês e o da Tom Bloch, que também sempre privilegiou letras rebuscadas, românticas e desesperadas. Vocês concordam com isso? Eduardo: É uma comparação que muito nos alegra, somos muito fãs da Tom Bloch. As músicas deles têm uma aura de desespero silencioso, falta de perspectiva e resignação. Isso é muito Mal do Século! E falar das letras deles é covardia! |
Qual a expectativa da banda para a abertura do FNM em POA? Estão nervosos? Renato: O Faith No More é e sempre foi uma das nossas bandas preferidas! Tanto que eu e o Camino temos uma banda cover só de FNM. Não diria que estamos nervosos, até porque ensaiamos constantemente e saímos agora de uma rotina puxada de shows, tocando todas as quintas no Art&Bar! Estamos ansiosos pelo momento de subir no palco e dar nosso sangue! É o nosso maior show até o momento, mas faremos o que melhor sabemos fazer: tocar. |
Acredito que enfrentar o público do FNM em POA seja um trabalho difícil. O que vocês estão planejando pro show? Apenas músicas próprias? Algum cover ou algo assim? Eduardo: Faith No More é uma banda muito inclassificável. Tem pedacinhos de metal, de funk, de progressivo, de hardcore, mas é absolutamente única. Juntando a isso a voz bizarra e as letras lindas e doentias do Mike Patton, fica bem difícil delinear um perfil médio do fã de Faith No More. Espero que saibamos surpreender o público tanto quanto o FNM. Lucidio: Eu fui ao primeiro show do FNM no Gigantinho em 1991. Eu estava nas cadeiras, bem longe, de frente para o palco e lembro do público jogando revistas em chamas na banda de abertura, a Maggie´s Dream, do ex-vocalista do Menudo, Robby Rosa (risos). É um público insano, sim. Dizem que os gaúchos pecam pelo bairrismo. Já ouvi dizerem que para o gaúcho não basta seu time ganhar, o adversário tem que perder. Detesto ouvir isso e acho que no dia 03 a gauchada vai provar que é o melhor público de rock do Brasil! Renato: Não somos uma banda que toca covers, nós apenas pegamos músicas que gostamos e fazemos versões, sempre imprimindo nossa marca pessoal! Ainda não fechamos o set list definitivo, mas estamos armando algo impactante, para prender a atenção do público do Faith No More. Pode ter certeza de que não iremos decepcionar todos que acreditam em nós! Esse show é pra vocês! |
>>>>> Veja o Faith No More tocando em Lima
>>>>> Mais sobre Faith No More
Vamos falar a verdade: há muito tempo que não se ouve falar muito do Placebo em terras brasileiras. A banda inglesa estourou internacionalmente na década de 90 e, desde então, conquistou um público fiel de seguidores do som à la dark-glam-rock (será que ouso dizer emo-rock?) e do visual andrógino e pouco ortodoxo que o trio banca no palco e fora dele.
Foto: Divulgação, iTunes Festival
Até segunda ordem, o grupo andava com a carreira adormecida no resto do mundo também, sem lançar nada desde o álbum Meds (2006). E não é que descubro que o burburinho em torno do Placebo voltou à tona na Europa nos últimos meses, desde que eles reapareceram em junho com o cd Battle for the Sun e causaram o maior alvoroço ao ficar no Top 10 de discos mais vendidos em diversos países europeus e também nos EUA?
Pois então, nada mais justo que, com esse ótimo retorno, eles fossem uma das bandas que fazem o line up do iTunes Live Festival. E pra conferir de perto, lá estava eu, mais uma vez na frente da Roundhouse de Camden Town, pronta pra entrar de graça e sem convite no show.
Confesso que em qualquer outra situação, Placebo não seria uma opção de entretenimento para mim. Fora a ótima Every you every me, não é o tipo de som que escuto e, além disso, sempre fico com o pé atrás com bandas onde o vocalista usa cílios postiços maiores que os meus. Mas enfim, eu estava lá, era “de grátis”...então, toca pra dentro do show!
Entrei com um certo preconceito, confesso, mas foram necessários dez minutos para eu perceber que não tinha caído em roubada nenhuma. Muito pelo contrário, darei o braço a torcer mesmo. Você pode gostar ou não do som do Placebo, mas é impossível não admitir que os caras sabem se apresentar num palco, coisa que eu já disse, não é tão fácil assim de se ver. Tocando para uma plateia bem variada, que nem por isso deixava por menos em soltar o gogó bem alto em todas as músicas, o trio arrasa. Até eu, que mal sabia cantarolar uma ou duas estrofes da algumas músicas, me vi contaminada pela força dos arranjos das músicas e pelos vocais irretocáveis do Brian Molko, este uma verdadeira – e muito simpática, diga-se de passagem – Drama Queen.
Com mais de uma hora e meia de duração, a noite abriu com músicas do novo disco, como Kitty Litter, Ashtray Heart, For what it´s worth e a homônima Battle for the Sun, para depois seguir em retrocesso pelos outros álbuns da banda com Special K, Sleeping with ghosts, Special needs e Every you Every me, onde finalmente resolvi soltar a franga e me entregar a histeria que pairava entre a galera.
O excelente retorno do público, que visivelmente não era composto só por fãs, era completamente explicável. Além de provar que se manteve fiel ao seu estilo dark-melódico e melhor do que isso, o manteve com o mesmo grau de qualidade ao longo dos anos, o grupo mostrou excelente forma e completo entrosamento com o novo baterista Steve Forrest, um show à parte e presença notável mesmo segurando as baquetas.
Ao final, a antiga Taste in Men arrematou a noite, enquanto os integrantes da banda agradeciam, meio surpresos até, a uma platéia pra lá de vidrada. A impressão que tive é de que nem eles esperavam tamanha recepção. Saí de lá satisfeita por não ter pego o metrô mais cedo e desistido de assistir Placebo antes da hora. É certo que não vou sair comprando CD ou baixando música de uma hora pra outra, mas como é bacana ir a um show onde você tem a certeza de que quem saiu perdendo foi quem ficou do lado de fora.
>>>>> Nota do editor: O show do Placebo em abril de 2005 em Porto Alegre foi insano. O povo gritou e pulou junto o tempo inteiro. E a galera da frente ficou tão maluca com a performance do trio que teve gente quase invadindo o palco. Comunhão absoluta!
>>>>> Brian Molko está feliz com novo do Placebo
>>>>> Mojo Books reescreve Nirvana e Placebo
Durante todo o mês de julho acontece em Londres a edição 2009 do iTunes Live Festival, um evento que é o maior barato, no duplo sentido da palavra, se me permitem o trocadilho abobado. São 31 noites non-stop, onde 62 bandas tocam... de graça. Sim, de graça. E eu não estou falando da bandinha de esquina que você nunca ouviu falar. Falo de Oasis, Franz Ferdinand, Kasabian, Placebo, Snow Patrol, Bloc Party e mais uma penca de gente bacana, que pode até não fazer o seu estilo, mas com certeza pelo menos uma vai cair no seu gosto.
Cada noite do evento, duas bandas tocam. O local? A Roundhouse, gloriosa casa de shows localizada no bairro mais boêmio-trash-cool da capital inglesa, Camden Town. Aquele mesmo pelo qual a Amy Winehouse costumava sair só de sutiã correndo, chorando bem louca pelas ruas. Pra participar do evento é bem fácil: basta cadastrar seu nome na página do festival no Facebook e torcer pra ser sorteado. Não foi sorteado? Não tem problema, vai para frente do local de qualquer maneira, que é capaz de você entrar!
Foi o que aconteceu comigo neste sábado, quando estava com muita vontade de conferir o show de La Roux, duo de electro pop que, gritam aos quatro cantos, é a sensação do verão por essas bandas com os hits Bulletproof e In for the kill. Sem ter sido sorteada, parei na porta do lugar e recebi a seguinte informação: sempre que tiver lugar, até quem não tem convite vai poder entrar! Vale lembrar mais uma vez: de graça! Era só ficar na fila de espera, que neste dia estava bem pequenina.
Fotos: Divulgação, iTunes Live Festival
Dez minutos depois lá estava eu, munida de credencial e pulseirinha no braço, sentada no piso superior da Roundhouse pra conferir se a tal La Roux ia passar a tocar freneticamente no meu ipod também. Após o show de abertura do Dan Black (ex-vocalista da banda inglesa The Servant), pouco depois das 21h, entra Elly Jackson e companhia palco adentro. A vocalista é conhecida pelo figurino bacana e pelo topetão esquisito que adorna sua cabeleira ruiva – eis o motivo da alcunha da banda, a cor do cabelo da lead singer.
No show curtinho de cerca de uma hora, pois a banda só tem um disco recém-lançado, ficaram claras duas coisas. Primeiro: as músicas da La Roux são bacanas, dançantes e com uns refrãos que pegam mesmo, bastava ouvir o coral da platéia. Segundo: vale mais a pena ouvir o som da banda numa danceteria do que assistir ao show deles. Pouco comunicativa e travadona, nem a vocalista com o seu baita vozeirão agudo nem a banda que a acompanha chegaram a empolgar. Na linha blasé, a La Roux fez uma apresentação bem mediana, que só fez a galera levantar a poeira mesmo quando os sucessos Bulletproof e In for the kill entraram em cena, estrategicamente guardados para o final. Aí sim, parecia um show de verdade.
Se o show da La Roux não foi lá aquela coisa, o iTunes Live Festival segue sendo o máximo de qualquer maneira. Não é todo o dia que se tem uma seleção de bandas desse porte tocando de graça. Depois de cada show, a página do festival ainda disponibiliza quase em tempo real as fotos do evento. Tudo também é gravado, para em breve entrar como material exclusivo para download no ITunes Store e, de quebra, a credencial com a qual você entra dá direito a baixar gratuitamente dez músicas de sua escolha das bandas que integram o line-up.
O Festival segue até 31 de julho. Pra conferir toda a programação, fotos e tudo mais que acontece por lá é só clicar no www.facebook.com/iTunesEU. E já sabe, está por Londres, se inscreveu para as apresentações e não foi sorteado, se toca pra lá de qualquer maneira!
Foto: Reprodução |
Parece estranho, mas a Universal deixou de fora Blur e Oasis do CD triplo que faz homenagem ao britpop. Os dois maiores ícones do estilo que devastou o mundo durante parte dos anos 90 não estão em Common People - The Britpop Story, título que faz referência à música do Pulp que está no imprescindível disco Different Class.
Além da banda de Jarvis Coker, o material tem Supergrass, Suede, Elastica, Stone Roses, Super Furry Animals, James, Echobelly, Paul Weller, Placebo, Kula Shaker, Gomez, Stereophonics e mais.
O álbum vem com um encarte com textos de Bob Stanley, da banda Saint Etienne, que escrevia na Melody Maker durante a era britpop. O CD sairá no dia 08 de junho.
Veja o tracklist:
Disco 1
The Auteurs - Lenny Valentino
Elastica - Stutter
Gene - Be My Light Be My Guide
Stone Roses - Love Spreads
James - Laid
Dodgy - Staying Out For The Summer
Saint Etienne - You're In A Bad Way
Dubstar - Stars
Blake Grape - In The Name Of The Father
Duffy - London Girls
Marion - Sleep
These Animal Men - Speeed King
SMASH - Shame
Cast - Alright
Bluetones - Slight Return
Perfume - Lover
Boo Radleys - Wake Up Boo
Menswe@r - Daydreamer
Disco 2
Pulp - Common People
Supergrass - Alright
Sleeper - Inbetweener
Echobelly - Great Things
Powder - Afrodisiac
Northern Uproar - Rollercoaster
Paul Weller - Thechangingman
Divine Comedy - Something For The Weekend
Baby Bird - You're Gorgeous
My Life Story - 12 Reasons Why
Denim - It Fell Off The Back Of A Van
Kula Shaker - Tattva
Mansun - Wide Open Space
Salad - Drink The Elixir
Placebo - Nancy Boy
Longpigs - She Said
Ocean Colour Scene - Riverboat Song
Shed Seven - Chasing Rainbows
Disco 3
Super Furry Animals - God! Show Me Magic
Suede - Trash
Kenickie - In Your Car
theaudience - A Pessimist Is Never Disappointed
Catatonia - Mulder & Scully
Space - Female Of The Species
Embrace - All You Good Good People
Gomez - Whippin' Piccadilly
Geneva - Into The Blue
Rialto - Monday Morning 5:19
Seahorses - Love Is The Law
Hurricane #1 - Step Into My World
Monaco - What Do You Want From Me
Spearmint - Sweeping The Nation
Lodger - Always Round Here
Earl Brutus - SAS And The Glam That Goes With It
Stereophonics - Bartender & The Thief
Gay Dad - Oh Jim
Foto: Divulgação |
O Radiohead será a principal banda a tocar nos megafestivais Reading e Leeds, na Inglaterra. Ambos serão realizados nos dias 28, 29 e 30 de agosto alternando o line-up. Os ingleses não tocavam por lá há 15 anos.
No Reading, tocam Kings of Leon (também headliner), Kaiser Chiefs e Placebo no dia 28, Arctic Monkeys (o terceiro headliner do evento), Prodigy, Maximo Park e Ian Brown no dia 29, e Bloc Party, Yeah Yeah Yeahs, Vampire Weekend e a banda de Thom Yorke no dia 30. No palco da NME/Radio 1, tocam Gossip, Glasvegas, White Lies, Friendly Fires, Florence and the Machine e The Maccabees, entre outros. Veja a lista completa aqui.
No Leeds, o line-up e os headliners são os mesmos, mas os dias mudam: Arctic Monkeys, Prodigy, Maximo Park e Ian Brown fazem show dia 28, Radiohead, Bloc Party, Yeah Yeah Yeahs e Vampire Weekend tocam dia 29 e Kings of Leon, Kaiser Chiefs e Placebo no dia 30. Veja o line-up aqui.
>>>>> Radiohead experimenta a idolatria em São Paulo
>>>>> Festivais europeus e dos EUA anunciam novas bandas
>>>>> Leia mais sobre festivais brazucas e gringos aqui
Music non stop! A qualquer momento, notícias sobre música, entrevistas com bandas e artistas, reportagens, resenhas sobre shows e lançamentos de álbuns, dicas para downloads, sugestões de novos clipes, cena local, mercado mundial e mundos paralelos. Abaixo: textos separados conforme categorias (show, clipes, entrevistas, podcast...) Acima: clique na imagem do botão Volume para ler notícias em ordem de publicação E-mail:
volume@clicrbs.com.br
Siga o Volume:
Clique na imagem acima para conferir o calendário de shows
Clique na imagem acima para escutar Volume no BLIP.fm
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.