Moby durante show em POAFoto: Félix Zucco |
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Atualizado às 16h
Foi genial (e não menos que isso) o show de Moby ontem à noite em Porto Alegre. Passados 17 anos desde sua primeira vinda à cidade, o norte-americano fez uma apresentação ainda mais espetacular do que aquela realizada em 1993, quando ainda era um ilustre desconhecido para a maior parte das pessoas. Neste 2010, Moby é um dos artistas mais importantes e influentes da música pop - e provou isso ao vivo.
Dominando palco, público e banda o músico, DJ e produtor nova-iorquino orquestrou uma ode à cultura eletrônica a partir de instrumentos acústicos (bateria, percussão, cordas) e de elementos digitais (teclados, seqüenciadores) making us feeling so real. Com guitarra em punho, o multinstrumentista tornou-se em um guitar hero clubber, transformando o Pepsi On Stage em uma rave urbana clássica, as we were in 93 naquele galpão velho da zona norte onde rolou a L&M Music.
Depois do climão sacro criado com a instrumental A seated night, do último álbum, Wait for Me, o show dá início a uma sequência absurda de hits: Extreme ways, Mistake, In my heart (linda, com Joy Grant perfeita no vocal), Bodyrock (explosiva), Go (atualizada e revitalizada), Why does my heart feel so bad?, Pale horses, Porcelain (dedicada a todos que estavam no local e precedida por um pedido de desculpas feito por Moby “por ser um americano ignorante que não sabe falar português” aliado a acordes de All Apologies, do Nirvana) e We are all made of stars (com o músico mandando ver na guitarra).
Na segunda metade do show, Lift me up e Natural Blues levantaram a galera, que cantou junto uma versão de Walk on the wild side (do Lou Reed; foi legal, mas achei deslocada no setlist). Também rolou um cover de Whole Lotta Love, do Led Zeppelin. Disco Lies e The stars (na mesma ordem em que aparecem em Last Night) fecharam o bloco.
O bis foi com In this world (mais um show dentro do show a cargo da vocalista), Honey e a urgente Feeling so real, promovendo uma total volta no tempo e uma grande homenagem aos early ravers de POA – uma época livre de playboys, pitboys, patricinhas eletrônicas, alpinistas sociais e paraquedistas da noite.
Ao final, uma crucificação simbólica do artista (Deus, fé e religião são temas frequentes na obra do músico) com direção de luz perfeita e alto grau de emoção. Se você não viu Moby na capital gaúcha em 93 tudo bem, ontem você viu algo muito mais inspirador e determinante. Forte candidato a show do ano na cidade!
A noite abriu com os DJs Ka-hara e Cevallos, da NEON, e com Mixhell. No encerramento, o povo se jogou com os DJs Landosystem e Chaves, da DISC-O-NEXO, e Schutz (I love discorock).
A turnê de Moby segue para Curitiba (hoje, dia 21), São Paulo (23) e Rio de Janeiro (24).
Vídeos: houve um erro no crédito das músicas. Os títulos corretos são os que estão escritos no post e não os que aparecem nas legendas das imagens. Correção em breve. Desculpae!
Extreme ways
Mistake
In my heart
>>>>> Leia e ouça uma entrevista com Moby
Já saiu o resultado da promo para o show do Moby. Clicaqui!
Foto: Divulgação |
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Um dos artistas mais controversos da música eletrônica, o norte-americano Moby volta ao Brasil para a turnê do disco Wait for Me, lançado no ano passado. O show em Porto Alegre será amanhã, no Pepsi On Stage. Ainda nesta semana, o Midas eletrônico se apresenta em Curitiba (21), São Paulo (23) e Rio de Janeiro (24).
Moby não virá sozinho. No palco, estará acompanhado por uma banda de sete pessoas para realizar um “grande show”, como ressaltou em entrevista por telefone diretamente de Nova York. O grupo deverá interpretar as faixas do novo álbum, além de clássicos espalhados por 22 discos (sendo 10 de estúdio) e dezenas de singles.
Parente distante de Herman Melville, autor do clássico Moby Dick, Moby tem uma vida peculiar. Tocava música clássica quando criança, teve uma banda punk na adolescência e estudou teoria musical e filosofia. Multinstrumentista, compositor, produtor e DJ, já foi muito pobre, morou em uma fábrica abandonada, tornou-se herói da resistência underground, virou ícone mainstream e agora trilha um novo caminho independente com seu selo Little Idiot Records.
Moby já participou de trilhas sonoras de filmes e de séries de TV (veja a tabela abaixo), remixou gente graúda, disse não a Axl Rose e à Madonna, criou festival de música, foi aclamado com o álbum Play e detonado por licenciar suas músicas para comerciais (algo comum atualmente, diga-se).
Mais do que isso, o nova-iorquino ajudou a consolidar a cena rave do final dos 80 e início dos 90 em uma época em que a acid house dividia espaço com um estilo melódico de techno, muito inspirado na house music em si, repleto de pianos e vocais de divas. Foi naquela época, em 1993, que Moby passou por Porto Alegre pela primeira vez.
Na entrevista abaixo, o músico relembra esta viagem, comenta o novo disco e diz que o próximo álbum será duplo, sendo um eletrônico e outro acústico.
Ouça a conversa:
Edição de som: Natália Cagnani
Wait For Me tem muitas músicas melódicas e sutis que o diferenciam de Last Night, disco de 2008 mais voltado à dance music. Como você define o espírito de um álbum? Você pensa nisso antes de compor músicas? Às vezes sim. |
Os vídeos do álbum foram feitos por amigos que tiveram controle criativo absoluto. David Lynch foi um deles. Como foi trabalhar com ele? Você gostou do resultado do clipe de Shot in The Back of The Head? Sim. Ele é um dos meus cineastas preferidos. É um dos meus americanos favoritos. Depois de oito anos de George W. Bush havia momentos em que eu ficava muito deprimido com os Estados Unidos. E eu tinha que me lembrar que, por mais que os EUA possam ser ruins, ainda é a terra de Lou Reed e de David Lynch. Então, trabalhar com ele foi incrível. Amo quase todos os seus filmes. Fiquei muito honrado de trabalhar com ele. |
Por falar Lou e eu tocamos em muitos shows beneficentes e, com o passar dos anos, ficamos amigos. Uma das coisas estranhas em ser uma figura pública é conhecer meus heróis e trabalhar com eles. Enquanto crescia, era muito fã de Lou Reed, Velvet Underground, David Bowie, Joy Division. E, quando adulto, pude trabalhar com todos eles, o que ainda é muito incrível para mim (nota do editor: Moby tocou com New Order, ex-Joy Division).
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Você também trabalha como novos artistas, DJs e produtores como em Wait for Me Remixes, que será lançado em maio com faixas dos brasileiros Mixhell e Gui Boratto. Quando vocês entraram em contato e como você vê o trabalho deles? Bom, Mixhell (Iggor Cavalera) eu conheço há algum tempo, pois sou fã do Sepultura. Nós já tocamos juntos |
Eu gostaria de falar sobre Play, que é muito especial, pois faz referências a muitas vertentes da música eletrônica, como trip hop, big beat, house, techno, disco e também porque lida com hip hop, gospel, soul music e rock. Como você criou essa impressionante equação sonora? Foi acidental. Quando estava fazendo o disco, tentava compilar vários elementos dos quais eu gosto. Não sei, eu misturei tudo no estúdio. Eu não pensava muito enquanto fazia. |
Como você vê o impacto do seu primeiro hit, Go, na sua carreira? Foi o que deu início a tudo para mim, porque eu nunca esperava ter um contrato com uma gravadora nem ter sucesso. E Go, por ter sido meu segundo single lançado e ter se tornado um grande sucesso, foi algo surpreendente. Isso me possibilitou ir adiante e fazer outros discos. |
Você é conhecido por seu ativismo político, especialmente no que diz respeito aos direitos humanos e dos animais. Como você encara o governo de Barack Obama com relação ao Iraque e ao Afeganistão? Acho que ele está fazendo um bom trabalho e é preciso lembrar que ele é um ser humano e um político, e não um super-herói. Claro, queremos que políticos façam tudo perfeitamente, mas não é assim que o mundo funciona. Especialmente com relação à natureza da política norte-americana, que pode ser muito lenta. |
Mudando de assunto, em 1993 você esteve aqui tocando com Altern 8 na L&M Music, a primeira rave realizada no Brasil. Ocorreu em três cidades, incluindo Porto Alegre. Eu estive lá. O que você lembra? Sim, lembro muito dessa viagem com Carlos Soul Slinger, que é brasileiro, sua namorada Mari, Altern 8 e muitas outras pessoas da cena rave de NY. Uma das minhas memórias estranhas foi uma noite em que subi no telhado de um hotel em Curitiba e fui picado por um inseto. Entrei em pânico achando que podia ser muito venenoso e que iria morrer. |
O que você está planejando para esta nova turnê brasileira? Você terá uma banda no palco? Sim, somos oito pessoas, com uma seção de cordas, duas vocalistas, baterista, guitarrista, tecladista... eu toco guitarra, teclado, percussão e canto. É um grande show. |
Você tem planos para novo disco, vídeo ou algum projeto para o selo Little Idiot? Vou lançar o single Wait For Me e o vídeo desta música, feito pela minha amiga Jessica Dimmock (nota do editor: já estão no site). Além disso, estou trabalhando no meu próximo disco, que eu quero que seja duplo, sendo um eletrônico e outro acústico e orquestral. |
Você é músico, DJ, compositor e produtor que ama o rock. Você já teve uma banda de punk rock. Como se tornou uma das pessoas mais importantes da música eletrônica? O que aconteceu? Quando eu era muito novo tocava música clássica, depois punk rock, folk. Adoro muitos tipos de música e nunca senti a necessidade de escolher um deles. O que sinto pela música é o mesmo que sinto por comida e pessoas. Eu amo gastronomia indiana, chinesa, tailandesa... Acho que a vida é mais interessante quando há diversidade e variedade. |
Variedade é uma boa palavra, porque você também é dono de uma casa de chá em NY, não? Eu tive. Ainda existe, mas eu não me envolvo há três anos porque prefiro me focar mais na música do que em ser um homem de negócios. |
E como vai NY? NY está ótima. Nunca muda. É sempre ocupada, cara, cheia de turistas. Mas é onde nasci, é minha casa, e é incrível. |
Curiosidades:
O single Go foi eleito pela Rolling Stone um dos melhores de todos os tempos. |
Remixou David Bowie, Metallica, Beastie Boys, Public Enemy e outros. |
Fez mais de três mil shows. |
Vendeu cerca de 20 milhões de discos. |
Play vendeu nove milhões de cópias e teve uma turnê de 2 anos e 5 meses. |
Já fez tour com U2, Prodigy, Richie Hawtin, Orbital, Aphex Twin e outros. |
Criou The Area One Festival, com shows de John Digweed, Paul Oakenfold, Nelly Furtado, New Order, Outcast, Incubus e outros. |
Trilha para cinema: Cecil B. DeMented, 24 Hour Party People, Fogo Contra Fogo, 007 - O Amanhã Nunca Morre, A Praia, O Diabo Veste Prada, Cloverfield, a trilogia Bourne e outros. |
Trilha para TV: Twin Peaks, Arquivo X, Smallville, The Sopranos, CSI: NY, Cold Case, Gossip Girl, The Vampire Diaries. |
Fornece faixas para filmes no site http://www.mobygratis.com/. |
Liberou faixas de Wait for Me Remixes com Gui Boratto, Mixhell, Carl Cox, Tiësto e outros no http://waitformeremixes.com/ |
Fonte: moby.com
Vídeos:
Está rolando um concurso aberto a fãs para a criação de clipes para a música Wait For Me. Ana Rovati e Marisele Gzelchak, de Porto Alegre, fizeram um vídeo em stop motion. Foi tudo por conta delas. A pré-produção rolou durante uma semana e a gravação se deu em um dia. Veja aqui!
>>>>> Mais Moby
Foto: Divulgação |
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Eae, quer ir de barbada no show do Moby em Porto Alegre no próximo dia 20? Então pula aqui para concorrer a ingressos!
Além do multi-instrumentista, DJ e produtor norte-americano, tocam Ka-hara, Cevallos (ambos da NEON) e Mixhell (os três abrindo a noite). Já Landosystem, Chaves (ambos da Disc-O-Nexo) e Schutz (I Love Discorock) fecham tudo.
A promo rola até o dia 16/04, sexta-feira, às 12h.
Mais infos sobre o show aqui.
Foto: Divulgação |
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A Opinião Produtora acaba de confirmar um show do músico, DJ e produtor Moby em Porto Alegre. Será no dia 20 de abril, a partir das 23h, no Pepsi On Stage. O Midas eletrônico segue em turnê de lançamento do último disco de estúdio, Wait for Me, lançado em junho do ano passado.
A primeira vez de Moby em POA foi em 93, quando veio para a capital gaúcha com o duo britânico Altern 8 e os DJs brasileiros Soul Slinger, Mau Mau, Alex S e Mark Kamins dentro da primeira rave do país, a L&M Music (quem foi??? eu fui!!! eeee!). O lance também rolou em Curitiba e São Paulo e foi o start essencial para toda a cena clubber no Brasil. Alguém lembra da estrutura de luz e som? Nossa! Incrível!
Neste novo show, espero que rolem algumas faixas de Animal Rights (1996), o álbum punk rock do mestre, do clássico Everything Is Wrong (1995), de I Like to Score (1997) e de Play (1999), obviamente, porque o resto (18, de 2002, Hotel, de 2005, e Last Night, de 2008) é tudo mais do mesmo... A recuperação do produtor veio mesmo com este Wait for Me.
Ingressos para Porto Alegre:
Pista (primeiro lote): R$ 80,00
Pista (segundo lote): R$ 100,00
Pista (terceiro lote): R$ 120,00
Pista (quarto lote): R$ 140,00
Mezanino: R$ 180,00
Camarote (com mesa e assentos para 6 pessoas): R$ 1500,00
Bilheteria sem taxa de conveniência: MULTISOM da Andradas 1001 de segunda a sexta das 11h às 19h; sábado das 09h às 13h. Com taxa no site http://premier.ticketsforfun.com.br/ e pelo fone 4003-5588.
* Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva e poderão adquirir ingressos entre os dias 25/02 e 03/03. Público em geral a partir de 04/03.
* Ingressos promocionais destinados aos clientes Credicard, Citibank e Diners que efetuarem compra serão vendidos com 25% de desconto, todos os dias, na quantidade máxima estipulada de 10% da capacidade da casa por setor.
* Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners que efetuarem compra via internet até 72 horas antes do evento serão isentos de taxa de entrega.
Classificação etária: 16 anos
Depois de POA, Moby segue para Curitiba (21/04), no Master Hall, São Paulo (23/04), no Credicard Hall, e Rio de Janeiro (24/04), no Citibank Hall. Informações sobre tkts para essas cidades no site da produtora.
>>>>> Mais Moby
>>>>> Site oficial
Confere abaixo o calendário de shows internacionais em POA atualizado ontem/hoje! Tem NOFX, Israel Vibration e Groundation, Spy vs Spy, Guns N' Roses, Dream Theater, Franz Ferdinand, Nelly Furtado, Epica e Placebo!
Velvet UndergroundFoto: Divulgação |
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Os músicos do Velvet Underground Lou Reed (guitarra, vocal), Maureen Tucker (batera) e Doug Yule (baixo) farão um debate sobre a história e o legado da banda na New York Public Library no próximo dia 8 de dezembro. Nessas horas eu sofro por não morar em NY, uma das cidades do mundo que eu mais gosto! Oh Lord!
A reunião deles é algo raro e marca o lançamento de The Velvet Underground: New York Art, livro de Johan Kugelberg que reúne fotos de shows inéditas, posters, flyers, letras de músicas escritas à mão por Lou Reed, textos do jornalismo underground da época, além de ilustrações e capas de discos assinadas por Andy Warhol.
Diz que o livro publicado pela italiana Rizzoli também contém gravações de conversas entre Reed e Tucker. Uma série especial da publicação vem com vinis de 7' polegadas.
O lineup original do Velvet incluía John Cale (baixo), Sterling Morrison (guitarra) e Nico (vocal). Cale saiu em 1968, quando Yule entrou.
>>>>> Laurie Anderson e Lou Reed tocam juntos em Buenos Aires
>>>>> Lou Reed e Moby tocam Walk Side On The Wilde Side
Foto: Divulgação |
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Moby começou a liberar hoje remixes da música One Time We Lived. Será um por semana até o lançamento do single (cuja data não foi divulgada). O primeiro é do duo britânico de d’n’b Matrix & Futurebound.
>>>>> Faça o download grátis aqui.
O vídeo de Pale Horses, música do novo álbum do Moby, Wait for Me, já está online. Uma animação ilustra a faixa, que tem vocais de Amelia Zirin Brown. O álbum sairá no dia 30 de junho.
O single Pale Horses será lançado no dia em 22 de junho, nos Estados Unidos, com remixes do brasileiro Gui Boratto e dos gringos Apparat, Ben Hoo, Davide Rossi e Jason Bentley.
Me deu sono...
E já viu o primeiro clipe do novo disco? Shot in the Back of the Head teve direção de David Lynch.
>>>>> Mais Moby aqui
Primal Scream, Pixies, Joy Division, Stereolab, Belle & Sebastian, Kraftwerk, Chemical Brothers e SpiritualizedFoto: Reprodução, Littlepixel |
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Alguns designers estão fazendo versões vintage para capas de álbuns. As inspiradas em paperback (livros de bolso; capa mole) da Pelican e da Penguin, famosas nos anos 60 e 70, são as mais legais (acima). Elas foram publicadas no Flickr do Littlepixel. A boa dica foi do Diego de Godoy (dgdgd).
Dei uma pesquisada e percebi que a remixagem retrô de capas virou meio febre mesmo. O designer Logan Walters renovará todos os 21 discos do Wu-Tang Clan. O lance não é um projeto oficial da banda, no entanto.
Já o Illuminationink criou versões modernistas para álbuns de Mogwai, Beck, Tortoise, Beta Band, Pavement, Frank Zappa, Stereolab, Miles Davis, R.E.M., Depeche Mode, Lou Reed, Pink Floyd, Bob Dylan, Moby, Blondie, Radiohead, Beatles...
E há algum tempo, os “cover mashups” também vem mobilizando cinéfilos. O designer Spacesick criou capas de livros (também no estilo Pelican) para alguns filmes. É um lance muito conceitual. Confere.
Já M.S. Corley redesenhou as capas dos livros Harry Potter.
Foto: Divulgação |
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Depois de alguns álbuns que considero bem inferiores aos seus antigos Everything Is Wrong, Animal Rights e Play, Moby dá sinais de vida inteligente. O novo álbum, Wait for Me, será lançado apenas no dia 30 de junho nos Estados Unidos, mas o primeiro clipe, da música Shot in The Back of The Head, saiu ontem, assinado pelo mestre David Lynch.
Só pude conferir hoje. Gostei. O cineasta criou uma animação tosca e sombria, em preto e branco, para a música instrumental cheia de guitarras melancólicas. O clipe retrata a relação de um homem (que, atingido por uma bala, fica sem rosto) com a cabeça de uma mulher sem corpo. Moby disse que enviou a música para Lynch fazer o que quisesse.
Como de costume, o músico gravou Wait for Me em casa e, desta vez, convidou amigos sem experiência para fazer os vocais. No seu blog, ele disse que Lynch é um dos seus diretores favoritos e que ficou feliz com o resultado. Neste link da David Lynch Foundation Television tem um papo entre os dois.
Shot In The Back Of The Head from Moby on Vimeo
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