Foto: Divulgação |
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Paul Di’Anno volta ao Brasil entre agosto e setembro para shows de 30 anos de lançamento do primeiro álbum do Iron Maiden em 20 cidades brasileiras. No Rio Grande do Sul o lance rola no dia 08 de agosto no Porão do Beco.
O primeiro vocalista do Iron gravou os dois primeiros discos da banda, Iron Maiden e Killers. Depois, montou os grupos Battlezone e Killers, e gravou o álbum Nomad com músicos brasileiros.
O show deverá ter todas as músicas do primeiro álbum + algumas faixas de Killers. A banda Scelerata acompanha Di’Anno nesta tour brasileira. Em POA, também tocam It’s All Red (metalcore), Daydream IX (prog) e Exilium (thrash/heavy).
Ingressos antecipados a R$ 20,00 (para os 100 primeiros), R$ 30,00 após e R$ 40,00 no dia e local do show. Venda: A Place (Voluntários da Pátria, 294/150), Back in Black (shopping Total) e Zeppelin (Marechal Floriano, 185 – loja 209).
Cronograma:
19h - abertura da casa
19h30min - Exilium
20h20min - Daydream XI
21h10min - It’s All Red
22h - Scelerata
23h - Paul Di’Anno
A turnê passará por vários Estados brasileiros, de Santa Catarina ao Amazonas. Veja as datas no site oficial.
Di’Anno passou pelo Brasil em 2009, quando fez três shows no RS. Scelerata abriu os shows.
E o calendário de shows em Porto Alegre está atualizado. Daqui pra frente rolam Rock'n'Bira Open Bar, Volantes, Renato Godá, Tiê, Vive La Fête, Darma Lóvers, Júlio Reny, Toy Dolls, Jello Biafra, Miike Snow e Green Day. Confere:
Foto: Reprodução |
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The Final Frontier, o novo disco do Iron Maiden, será lançado apenas no dia 16 de agosto, mas a banda liberou o download da música El Dorado no site oficial.
O disco foi gravado no Compass Point Studios, em Nassau, onde a banda já havia gravado outros três álbuns nos anos 80. The Final Frontier será o 15º registro de estúdio dos caras.
O tracklist divulgado foi:
Satellite 15.....The Final Frontier
El Dorado
Mother Of Mercy
Coming Home
The Alchemist
Isle Of Avalon
Starblind
The Talisman
The Man Who Would Be King
When The Wild Wind Blows
***
Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax no cinema
O Big Four do thrash metal (Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax) tocam juntos no festival Sonisphere, que rodará a Europa entre junho e augusto deste ano. E no dia 22 de junho, os shows das quatro bandas na Bulgária serão transmitidos ao vivo e em HD em cinemas de vários países. O site www.thebigfourlive.com/ indica que o Brasil está na lista. As sessões seriam coordenadas pelo Movie Mobz.
>>>>> Show: Iron Maiden em Porto Alegre
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Metallica tocou pela segunda vez em Porto AlegreFoto: Tadeu Vilani |
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Atualizado às 13h54min do dia 29/01
O primeiro show do Metallica dentro da World Magnetic Tour no Brasil, em Porto Alegre, começou por volta das 21h50min de hoje, com um pequeno atraso, mas de forma absolutamente explosiva. Um tapão na orelha! O pé na porta do Parque Condor foi com a clássica Creeping Death.
O vocalista e guitarrista James Hetfield convocou o público (cerca de 25 mil pessoas) para uma noite hiper-sônica desde início, praticamente incendiando a galera, que já estava quente antes mesmo da banda subir ao palco (veja o primeiro vídeo). Na mesma onda, os parceiros Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujillo (baixo) deram ainda mais peso ao vivo para o naturalmente som pesado da banda.
O show (o segundo da banda na cidade - o primeiro foi em 1999) foi encerrado por volta da 0h15min desta sexta. Depois, houve um ENGARRAFAMENTO MONSTRO nas imediações do Parque Condor, principalmente na Av. Severo Dullius, em frente ao Aeroporto.
Depois de 11 anos da última passagem dos caras por aqui, o desejo dos fãs era de ouvir as músicas mais antigas. E o Metallica sabia disso. Quando o primeiro acorde de Creeping Death ecoou no Parque Condor, quem estava lá esqueceu a lama, o cansaço e qualquer outro detalhe. Em seguida, veio For whom the bell tolls. Muito peso.
GAFE! James Hetfield tem muita presença de palco, e continua com a mania de chamar os fãs de amigos. Bacana. Mas se perdeu quando aparentemente esqueceu a apresentação que fez no Jockey há 11 anos:
– É a nossa primeira vez aqui. Finalmente!
O público nem deu bola. Ainda mais que, depois, eles tocaram The Memory Remains. A galera mostrou que não conhece apenas os clássicos dos anos 80 e 90. O setlist (veja abaixo) era variado e, logo em seguida, a banda executou com maestria uma das baladas mais clássicas do heavy metal: Fade to Black.
O Metallica de hoje não é o de 20 anos atrás. A idade pesa. Depois de uma música, um tempo para descansar. Um pouco menos de pegada. Mas o legal é ver como eles conseguem, mesmo com todos estes anos de estrada, fazer um show inesquecível. Comandam a platéia muito bem, fazem todos se sentirem em casa.
Lars Ulrich ainda é um grande baterista e continua sendo o maestro do show. Kirk Hammet toca muito, e deixou isso bem claro. A voz de James Hetfield continua a mesma, e olha que o telão mostrou bem as rugas deste senhor. Robert Trujillo não é Jason Newsted, e muito menos Cliff Burton, mas mostrou ter condições de tocar em uma das maiores bandas da história do rock, tanto nas batidas quanto nos backing vocals.
Muito carismático, James continuou conversando com o público. Disse que ouvira que os brasileiros gostam de música pesada. O público concordou. Foi a deixa para Sad But True, que levantou o público. Não é a música mais pesada da banda. Mas foi pesado. E muito. Tanto que, no final, o vocalista largou a arriada:
– Desculpem se foi muito pesada.
Como se pode ver na imagem abaixo, o setlist era variado. Em sua maioria, composto de clássicos e algumas músicas do novo álbum, Death Magnetic, como Cyanide. Não rolou nenhuma do St. Anger. Não era necessário. Se bem que The day that never comes, apesar de ser recente, foi uma das mais ovacionadas.
O setlist do Metallica em POA:
Um dos pontos altos do evento foi quando as luzes do palco se apagaram e barulhos de tiros foram ouvidos. E fã do Metallica que se preze sabe o que isto significa: One! O clássico do ...And Justice For All veio precedido de fogos de artifícios e fogos de verdade, que chegavam a dar um calor nos sortudos que estavam perto do palco. Emocionante. Logo em seguida, mais um clássico: Master of Puppets. O público delirava.
Show do Metallica é assim: quanto mais chega perto do fim, melhor fica. Depois de Battery, vieram duas músicas do Metallica, o Black Album do início dos anos 90: a balada Nothing Else Matters e a explosiva Enter Sandman. E não podia faltar um cover de Misfits, ótima banda de hardcore da qual Hetfield é fã: Die, die, my darling, gravada em 1998 no Garage Inc.
O guitarrista e vocalista voltou a cometer a gafe de dizer que esta era a primeira vez que o Metallica tocava em POA. Desta vez, o público chiou, até que Kirk Hammet sorriu para os fãs e apontou dois dedos, como quem diz "é a segunda, besta!". E Lars Ullrich tratou de esclarecer que nem toda a banda perdeu a memória ao dizer:
– Foi muito bom voltar a Porto Alegre, 11 anos depois.
Agora sim!
Parecia que era o fim do show. Só parecia. Fã que é fã sabia que faltava um detalhe. Como disse Hetfield, era uma música que eles precisavam tocar. O vocalista acrescentou que eram três simples palavras, que o próprio público entoou:
– Seek and Destroy!
E com este clássico o Metallica encerrou o show que com certeza ficará na memória dos brasileiros que foram ao Parque Condor. Afinal, um tapão na orelha assim ninguém esquece!
Hibria empolga na abertura
O show de abertura da Hibria (fotos abaixo) foi igualmente intenso. Os músicos demonstraram uma dedicação absoluta. A banda gaúcha apresentou músicas do álbum The Skull Collectors e faixas antigas, claramente inspiradas em Iron Maiden, contando com ótima receptividade do público.
A banda, que tem alta experiência internacional, mostrou muita energia em suas composições próprias. Não podia ser diferente, dada a importância do evento do qual eles participavam. O próprio vocalista Iuri Sanson resumiu o sentimento dos integrantes:
– Muitos dizem que o maior show da nossa banda foi no Japão. Não é verdade. Nosso maior show é este aqui! Estamos abrindo para uma das bandas que nos influenciou!
Vídeo: Creeping Death
Vídeo: For Whom the Bell Tolls
Vídeo: Hibria abre para Metallica
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Foto: Reprodução |
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Natal chegando... sabe como é... hora de procurar presentes pra galera. Então te liga nesse tênis Death to the Pixies, da Vans. A imagem é uma foto antiga do Black Francis. Cool!
Há poucos dias, a banda tocou no programa do Conan O’Brien. Agora, foi no Late Night with Jimmy Fallon.
Ah é! A marca também tem tênis do Iron Maiden, do Kiss e do Mastodon.
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ScelerataFoto: Divulgação |
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Os metaleiros da Scelerata, do Rio Grande do Sul, serão a banda de apoio de Paul Di'Anno nos dez shows dele no Brasil, no segundo semestre deste ano (sobre isso, você leu aqui antes). A turnê começa no dia 03 de julho, em Curitiba, e chega ao Estado no dia 10, em Passo Fundo. Veja as datas abaixo e os locais de show aqui.
A assessoria de imprensa dos músicos informou que a negociação do ex-vocalista do Iron Maiden com o grupo começou no final do ano passado, quando Di’Anno anunciou que estava à procura de uma banda de fora do Reino Unido que tivesse dois guitarristas, um baixista e um baterista. Pelo que foi dito, Di'Anno ficou impressionado com a qualidade do som de Francis Cassol (bateria), Gustavo Strapazon (baixo), Magnus Wichmann (guitarra) e Renato Osório (guitarra) e deu o ok para eles no dia seguinte ao contato dos brasileiros.
Scelerata tem dois discos lançados mundialmente (Darkness & Light, de 2006, e Skeletons Domination, de 2008) e já abriu para Deep Purple, Angra, Gamma Ray, Shaman, Masterplan e Edguy. No site oficial, a banda informa que está selecionando um novo vocalista.
Di'Anno deverá tocar clássicos dos dois primeiros álbuns do Iron, além de músicas da carreira solo.
Confira as datas:
03/07 – Curitiba (PR)
04/07 – Criciúma (SC)
05/07 – Joinville (SC)
10/07 – Passo Fundo (RS)
11/07 – Frederico Westphalen (RS)
12/07 – Porto Alegre – no Manara (RS)
16/07 – Ribeirão Preto (SP)
17/07 – São José do Rio Preto (SP)
18/07 – São Paulo (SP)
19/07 – Santos (SP)
>>>>> Krisiun captará imagens para DVD em show em POA
Atualizado às 16h39min
Fotos: Liny Rocks, Especial
No mundo do metal existe uma diferença gigantesca entre Angra e Sepultura. Se não fossem ambas brasileiras, essas bandas de renome internacional não teriam nada a ver uma com a outra, e dificilmente se cruzariam. Mas em um país onde a qualidade dos metaleiros contrasta com a falta de bons shows para a gurizada local, a iniciativa destes gigantes é ótima, e fortalece a cena do som pesado nacional.
Mas... fica aquela dúvida... Será que não vai ser esquisito ver dois estilos tão diferentes? As duas bandas fizeram neste domingo na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, a terceira apresentação da turnê nacional em parceria. No final, mostraram ter mais em comum do que todos imaginavam.
Pelas oito e meia, lá estava a Tierramystica mandando seu metal farofa melódico com direito a flauta do peruano Hernando e charango.
Agradeço peloscomentários que me alertaram que o instrumento usado pela banda é um CHARANGO, de origem andina, que nada tem a ver com cavaquinho.
Pena que a acústica da Casa do Gaúcho não favorecia, e pouco se ouviu destes instrumentos inusitados..
Empolgaram mais com os covers de Run to the Hills, do Iron Maiden, e Burn, do Deep Purple. Enquanto os homens da flauta e do cavaquinho ficavam sentados esperando para tocar as composições próprias.Foi só acabar o show que o público já começou a chamar a banda seguinte, com os gritos tradicionais que sempre rolam quando o Angra toca:
– Olê, olê, olê, olê! Angra! Angra!
Mesmo se não fosse a gritaria, seria bem fácil perceber quem iria aparecer no palco. Era só ver a movimentação das garotinhas ensandecidas, loucas para ver de perto o vocalista Edu Falaschi, que conquista as metaleiras com seu jeitinho Hanson de bom moço.
Mas nos primeiros acordes, os caras já mostraram que são muito mais do que gestos suaves e mexidinhas no cabelo do vocalista. Abriram com dois clássicos: Carry On, do Reaching Horizons(1992), ainda da época de André Matos, e Nova Era, do Rebirth (2001), o primeiro trabalho da atual formação. O suficiente para empolgar o público até fim.
Entre uma ajeitadinha no cabelo e outra, Edu Falaschi disse que o Angra fez questão de iniciar a turnê em Porto Alegre, para "começar com o pé direito". E deu de "presente" para a gauchada uma bela performance do single Lisbon, de 1998. Continuaram encantando o público com os solos de Kiko Loureiro e a batida rápida de Ricardo Confessori. Depois da pausa para o bis, voltaram e fizeram a Casa do Gaúcho inteira cantar junto com Rebirth, do álbum de mesmo nome. Deixaram o palco aplaudidíssimos.
Assim como ocorreu com Angra, foi bem fácil perceber qual seria a banda seguinte. As mesmas guriazinhas que gritavam por Edu Falaschi agora saíam da pista e iam para perto do bar. Elas sabem o que acontece quando o Sepultura sobe no palco.A banda iniciou o show tocando duas músicas do novo álbum, A-Lex, todo inspirado na clássica obra Laranja Mecânica. Com a pegada de sempre, aquela bateria rápida e muito peso na guitarra de Andreas Kisser, com aquela emocionante distorção suja. Jean Dolabella provou não deve nada a seu antecessor Igor Cavalera. Mandou muito bem.
E não demorou para abrir aquele clarão na pista. A gurizada curtia o show pulando, pogando, batendo cabeça e fazendo o clássico sinal do demo com a mão.
Quando vou a um show de banda com mais de 20 anos de estrada, geralmente prefiro as musicas antigas. Mas os sons que eles mandaram do novo álbum mostraram que a banda, mesmo com tanto tempo de existência, não perdeu a pegada.
Mas, obviamente, o Sepultura não ia deixar de brindar os fãs com os clássicos. A terceira foi Refuse/Resist, do álbum Chaos AD (1993). A casa veio abaixo só no primeiro riff. Era o Sepultura das antigas! Toda a pista pulava e cantava junto. Aliás, o show teria tido vários belos "singalongs" se o volume dos instrumentos não estivesse tão alto. O público cantava a maioria das musicas junto, mal dava para ouvir a galera.Foi assim também com Territory, do mesmo disco, que emocionou muito a gurizada. Lindo mesmo foi quando Derrick olhou para a galera e disse:
– I need you to f*ckin’... ARISE!
Era o som do álbum de 1991. Teve uma hora que a banda sentiu que a galera tinha se acomodado um pouco. Resolveram o problema rapidinho, mandando Roots, Bloody Roots, faixa de abertura do Roots (1996). Emocionante a ponto de levar um jornalista ruivo que estava cobrindo o show a encarar o tumulto para curtir pertinho do palco cantando junto.
Aí no fim rolou uma surpresa. E que surpresa! Os integrantes de Sepultura e Angra se juntaram para "duelar", tocando clássicos do rock and roll!
– Sepul Angra! Ou Angratura, como preferirem – brincou Andreas Kisser.
Primeiro, foi Immigrant Song, do Led Zeppelin. Aí Edu Falaschi provou sua eficácia imitando com perfeição os gritos histéricos de Robert Plant. Depois, rolou um AC/DC. Back in Black, para mim a melhor da lendária banda australiana. Quem cantou foi o batera do Angra, Ricardo Confessori.
Como quem diz "metal melódico é comigo", Edu Falasci pegou o microfone para cantar o clássico The Number Of The Beast, do Iron Maiden, com três guitarras, como o Iron toca agora. E três grandes guitarristas, o que garantiu a qualidade.
Por último, Andreas Kisser e Kiko Loureiro fizeram misérias com os riffs de Paranoid, do Black Sabbath. Sem ensaiar! Pelo menos foi o que disse Edu depois. O bacana é que Derrick Green havia ouvido o público pedindo o Sabbath e resolveu pedir também! E foi ele quem cantou, impressionando todo mundo com um timbre que chega perto do de Ozzy Osbourne.
Sepultura e Angra podem ter estilos diferentes, até mesmo opostos, mas mostraram ter algo em comum: o gosto pelo rock and roll de qualidade. E é isso que importa. Mandaram bem.
Bel é o cabeludo na fotoFoto: Divulgação |
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O show-enterro dos Irmãos Rocha! rola hoje no Ocidente, em Porto Alegre. Antes de bater as botas, o quarteto chineleou o rock bunda mole de grupos que dominam a mídia atual.
No material em que participam o falecimento da banda, os regressivos comentaram esses tempos estranhos em que vivemos: enquanto Ivete Sangalo e o filho da Angélica fotografam com camisetas dos Ramones para revistas de fofoca, “novos roqueiros” exibem tatuagens, piercings e um bom-mocismo constrangedor. Os Rocha também disseram que o rock, hoje, “é tão ameaçador quanto um pote de margarina” e que “é tão visceral quanto uma reunião de marketing”. No fim das contas, para eles, o rock salva ninguém!
Procurei o baixista Bel para ele falar um pouco mais sobre isso. Leia a entrevista abaixo:
Por que a maior parte das bandas que estão na mídia hoje sofre do bom-mocismo irritante do qual você falou quando anunciou o fim dos IRMÃOS ROCHA!? De quem é a culpa? Cadê a paudurescência do rock exigida pelo Lobão? |
Não sei. As bandas parecem querer agradar tanto. E é um esforço mesmo aguentar as tentativas. A exposição em si parece que justifica aceitar cumprir o papel "banda de rock" em qualquer contexto. Me parecem inócuas, não há nenhum drama, nenhum conflito. Isso é culpa das próprias bandas, claro. Acho que paudurescência mesmo está nas bandas que ainda dizem não pra algumas coisas. |
De todos os lixos que tocam nas rádios e bombam em sites de música, qual o pior? Qual mais te irrita e por quê? Qual a pior banda internacional? E nacional? E local? |
Cara, se tem uma coisa que eu não faço mais é tentar acompanhar o que "está acontecendo" na música. Não saberia dizer quem está bombando ou não. Eu sempre gostei de ouvir coisas novas, mas coisas novas, pra mim, são coisas ainda desconhecidas, podem ser de 20 anos atrás que tá valendo. O que me irrita mesmo, mais do que essa banda ou aquela, é essa obsessão pela salvação do rock a cada semana. O hype pelo hype. Não tenho tempo e nem paciência. Mas "pior banda" é um conceito relativo: a gente chegou a ser anunciado em um cartaz de show como "o pior do rock gaúcho". Me deu até um certo orgulho. Taí: o maior lixo de todos, sem dúvida, são os IRMÃOS ROCHA!! |
A velha pergunta: como você vê a cena rock do RS? O que ela tem de bom e o que tem de ruim? Quem merece palmas e quem merece vaias? |
Eu vejo com quase 4 graus de miopia. Mas acho que o fato de existirem mais bandas tocando e mais lugares para tocar não pode ser ruim. Então palmas pras bandas e pros lugares que as aguentam. Mesmo com muita merda, a probabilidade matemática é que alguma coisa se salve. O que sempre é um saco é a falta de personalidade. Aquela banda que soa como aquela outra que parece com outra ainda que copia a primeira. Pra que o esforço em soar igual? Pra mim é como sexo consangüíneo: o resultado são crianças retardadas! |
O que você pensa sobre emo e as várias bandas que transitam nesse segmento, mas dizem que não fazem parte dele? |
Será que existe alguma piada que ainda não tenha sido feita com emo? É como chutar um cachorro morto. Mas, enfim, não é o meu tipo de som. Mas essa questão de pertencer a um estilo é interessante. Normalmente as pessoas querem pertencer quando isso pode significar algum retorno positivo. E deixam de querer fazer parte se isso tem uma conotação ruim. Uma espécie de ideologia instantânea. E a perpetução desses rótulos sempre é uma coisa da mídia mesmo. O mais provável é que alguém vai lá e publica uma matéria tipo "Saiba se o seu filho é emo" ou "Emo, a nova tribo". Depois alguém pergunta pra uma banda: vocês são emo? E daí legitima um conceito normalmente sem pé nem cabeça, tipo rock gaúcho. Não é por nada que a gente criou o nosso próprio rótulo: rock regressivo! |
Apesar da oferta de bandas obscuras legais, por que a maior parte dos jovens segue com gosto musical duvidoso? Por que eles seguem as fórmulas fáceis oferecidas pelas rádios e não vasculham os porões da rede para descobrir novos sons? |
É triste mas é simples: porque a maior parte das pessoas simplesmente não se importa muito com música. Pra maioria do mundo, a função da música é a diversão fácil. Tento um ritmozinho e não incomodando, tá beleza. E a grande oferta de música que eles recebem cumpre esse papel à risca. |
Embora pareça, não são só jovens que têm culpa no cartório. Tem muito coroa que só ouve AC/DC e Iron Maiden e acha outras bandas de rock uma porcaria. Por que muitas as pessoas tendem a ser tão focadas em certos sons e não conseguem abrir a cabeça para grupos atuais? |
Houve um tempo em que eu só ouvia AC/DC e Iron Maiden e achava as outras bandas de rock uma porcaria. Mas eu tinha 15 anos! Essa conversa de no meu tempo é que era bom é bobagem, claro. É uma defesa da idade mesmo. Desde que o rock surgiu, existem coisas legais e merdas. O que acontece é que, com o tempo, fica difícil se entusiasmar com a melhor banda dessa semana quando tu já ouviu coisas similares há 15 anos. |
O que você acha das bandas de rock da atualidade (fora aquelas que obviamente são um lixo)? O que acha das bandas que surgiram, digamos, dos anos 2000 pra cá (tanto as de rock “puro” quanto aquelas que misturam eletrônica no lance)? |
Bom, a gente começou no século passado mesmo. Não tinha Strokes, não tinha White Stripes, não tinha essa volta do rock mais garageiro que eu, naturalmente, aprecio. The Hives. Damn Laser Vampires. Mas, como eu disse, eu não acompanho muito. |
Por que vocês decidiram encerrar a banda com a saída do Raul? Vcs não encaram isso como uma “derrota” frente ao bom-mocismo do rock atual? Não seria mais foda seguir com a banda? |
O Raul querer sair não foi o começo do fim, foi o fim do fim. Alguma coisa já estava acontecendo. Dez anos TEM QUE mudar as pessoas. Então, pra nós, IRMÃOS ROCHA! foi essa banda, desse jeito. Aconteceu com esses quatro caras e termina com esses quatro caras. O John Lennon mesmo já disse que estranho não foi os Beatles terminarem, estranho foi os Rolling Stones continuarem. |
Foto: Divulgação |
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Essa info chegou em primeira mão agora, vinda lá do povo de Frederico Westphalen! O produtor Fuga, da Rádio Comunitária 97.9, disse que está 99,9% confirmado um show de Paul Di'Anno na cidade. O roqueiro foi o primeiro vocalista do Iron Maiden a gravar um álbum com a banda. A apresentação será no dia 11 de julho, dois dias antes do Dia Mundial do Rock. O site do músico e o MySpace dele ainda não indicam shows no Brasil - apenas na Argentina.
Além desta data, os produtores estão negociando uma data em Porto Alegre (onde Di'Anno tocou em 2000 e em 2007) e outra em Caxias do Sul.
O show em Frederico será em comemoração aos cinco anos do programa de rádio Na Mira do Rock. Fuga e o parceiro Marcos Corbari estão animados com o espetáculo, já que este será o primeiro show de Di'Anno no interior do Rio Grande do Sul e o primeiro show de rock internacional da história da pequena Frederico.
Além disso, Fuga disse que, no dia do show em Frederico, rola uma tarde de autógrafos na distribuidora de CDs e DVDs Vitrola (na rua Monsenhor Vitor Battistella, 686).
Paul Di'Anno foi o primeiro vocalista do Iron Maiden a gravar um álbum com eles, entre 1978 e 1981. Ele gravou os dois primeiros álbuns da banda (Iron Maiden e Killers), porém teve que deixar a banda devido a problemas com drogas. Ele foi substituído por Bruce Dickinson.
Após a saída do Iron Maiden, Paul montou uma banda própria chamada Di'Anno. O grupo durou dois anos e lançou o álbum Di'anno em 1984. Em 85, Di'Anno criou a Battlezone, com a qual fez shows por quatro anos e gravou três álbuns: Fighting Back, Children of Madness e Warchild.
Após o fim da Battlezone, Paul e Steve Hopgood (também da Battlezone) criaram a Killers, nome em homenagem ao seu segundo álbum do Iron. Recentemente, Paul se uniu a músicos brasileiros como Canisso (baixista dos Raimundos), Marcão (ex-guitarrista do Charlie Brown Jr.) e Jean Dolabella (baterista do Sepultura) para formar a Rockfellas.
Paul Di'Anno live at Porto Alegre (NOIZE TV)
>>>>> Paul Di’anno tocou em Porto Alegre em 2007
>>>>> Última semana de Iron Maiden em turnê é no Brasil
>>>>> Gigantinho vira templo do metal com Iron Maiden
>>>>> Iron Maiden lança filme sobre turnê 2008 da banda
Foto: Reprodução |
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Em março de 2008 os fãs de Iron Maiden já puderam curtir a turnê "Somewhere Back in Time", em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. Segundo o Livepass, para encerrar o circuito de shows, o grupo volta ao Brasil um ano depois com seis apresentações, mas até o momento Porto Alegre e Florianópolis não foram citadas.
12 de março em Manaus
O show acontece no Sambódromo de Manaus. Os portões abrem às 18h, mas a apresentação só inicia às 21h.
Pista (2º lote) – R$ 160
VIP – R$ 600
Camarote – R$ 500
14 de março no Rio de Janeiro
O show será na Praça da Apoteose. A abertura dos portões será às 17h e o show começa às 21h30.
Pista Premium – R$ 350
Pista – R$ 190
15 de março em São Paulo
A apresentação acontece no Autódromo de Interlagos e os portões abrem às 14h, mas o início do show está marcado para às 20h.
Pista – R$ 140
Pista Premium – R$ 350
18 de março em Belo Horizonte
O show está marcado para acontecer no estádio Mineirinho. Os portões abrem às 17h horas e o show começa às 21h.
Pista – R$ 300
Arquibancada – R$ 200
Pista Premium – R$ 500
20 de março em Brasília
Passando pela primeira vez na capital do país, o Iron se apresenta no Estádio Mané Garrincha. Os portões abrem às 16h e o show está marcado para às 21h.
Arquibancada Superior – R$ 140
Cadeira Coberta Verde – R$ 150
Arquibancada Descoberta – R$ 160
Pista – R$ 260
Arquibancada Coberta Azul – R$ 300
Arquibancada Coberta Verde – R$ 300
Pista Premium – R$ 600
31 de março em Recife
O último show da turnê acontece no Jockey Club com abretura dos portões às 16h. O show começa às 21h.
Pista Promo – R$ 150
Pista Premium – R$ 350
Foto: Daniel Deme, Agência EFE |
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A cantora britânica Duffy foi a grande vencedora do Brit Awards, levando três prêmios: melhor álbum, melhor artista feminina e melhor artista revelação. Há dez dias, ela conquistou o Grammy de melhor álbum de pop. O disco de estreia, Rockferry, vendeu 4,5 milhões de cópias no mundo.
Coldplay, com quatro indicações (melhor álbum, melhor single, melhor apresentação ao vivo e melhor grupo), saiu de mãos vazias da cerimônia realizada ontem à noite. O grupo de Chris Martin havia ganho três Grammy: canção do ano, melhor performance pop em dupla ou grupo com vocais, e melhor álbum de rock, com Viva la vida or death and all his friends - o mais vendido de 2008.
A banda perdeu na categoria de melhor grupo para o Elbow. Já Iron Maiden conquistou a estatueta de melhor apresentação ao vivo. Além disso, a banda de Chris Martin perdeu não só para Duffy na categoria melhor álbum, mas também para Girls Aloud, que levaram o prêmio de melhor single pela canção The Promise.
A festa teve performances de U2, Coldplay, Duffy, Kings of Leon, Ting Tings e Estelle, Brandon Flowers e Lady Gaga, Girls Aloud, Take That e Pet Shop Boys.
Veja a lista de vencedores:
Melhor álbum britânico: Rockferry, Duffy
Melhor grupo britânico: Elbow
Melhor cantora britânica: Duffy
Melhor cantor britânico: Paul Weller
Melhor show: Iron Maiden
Melhor single: The Promisse, Girls Aloud
Revelação: Duffy
Melhor álbum internacional: Only by the Night, Kings of Leon
Melhor grupo internacional: Kings of Leon
Melhor cantora internacional: Katy Perry
Melhor cantor internacional: Kanye West
Escolha da crítica: Florence and the Machine
Prêmio pela carreira: Pet Shop Boys
U2 - Get On Your Boots - Live at Brit Awards 2009
Coldplay - Viva La Vida - Live at Brit Awards 2009
Duffy - Warwick Avenue - Live at Brit Awards 2009
Kings of Leon - Use Somebody - Live at The Brit Awards 2009
The Ting Tings and Estelle - Live at The Brit Awards 2009
Pet Shop Boys + Lady GaGa + Brandon Flowers - PSB Medley - Brit Awards 2009
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>>>>> Plant e Alison Krauss levam cinco Grammy
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