Foto: Arte, clicRBS |
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Neste Dia Mundial do Rock, Volume lança o primeiro disco virtual de bandas do Rio Grande do Sul. No recorte feito, 25 grupos compõem um espectro variado, de diferentes gerações e estilos. São bandas antigas, novas e outras que estão no meio do caminho, sempre tendo o rock como ponto de partida.
Todos escolhidos são especiais por algum motivo, por isso foram convidados para participar dessa joint venture cultural. No entanto, vale destacar a nova música dos Walverdes, Spray, a faixa inédita de Mess (Don't mess with my heart), as ilustres participações dos Replicantes e da Pata de Elefante, as revelações Volantes e Procura-se Quem Fez Isso, a nova banda mais cool destas plagas globais, Wannabe Jalva, e a nova gravação feita por Diablo Fuck Show especialmente para este primeiro disco virtual. Sim, primeiro. Outros virão, certamente.
Abaixo, o streaming das músicas (dividido em dois players) e um raio-x básico sobre cada banda. Mas o melhor mesmo é escutar. E não esqueça: play it loud!
Apanhador Só: do indie ao folk, do rock à MPB, da psicodelia universal à raiz folclórica, da furadeira à máquina registradora, do pato de borracha ao projetor Super-8. Pega tudo, joga no liquidificador e aperta o play. O resultado é o refinado som da banda surgida em 2006, mas que lançou seu elogiado disco de estreia apenas neste ano. O nome do quarteto remete a O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, e à música Marinheiro Só, de Caetano Veloso. O download do disco segue bombando no site oficial. Um Rei e o Zé, Apanhador Só
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A Red So Deep: não é uma banda engraçadinha, não tem nome engraçadinho nem letras engraçadinhas. Desde 2004, A Red So Deep revê o que de melhor foi realizado no rock alternativo dos anos 90, sem nostalgia, com ímpeto e a partir de uma ótica celebratória fator 2000. Guilt + Persecution, A Red So Deep
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Brollies & Apples: a banda dos casais Rodrigo Brandão e Bianca Jhordão (Leela) e Carol Teixeira e Fredi Chernobyl Endres (Comunidade Nin-Jitsu, produtor do Bonde do Rolê) começou com a amizade das meninas e deu o primeiro passo efetivo no verão de 2009, em Londres. Na orgia organizada da banda, todos integrantes trocam de instrumentos e cantam a toda hora. No som, guitarras pesadas e tons eletrônicos, no que já foi descrito por eles como electro-grunge. Brollies & Apples nasceu cult. Roller Coaster, Brollies & Apples
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Dating Robots: banda de rock eletrônico sujo dos incansáveis Edu Normann e Mari Kircher + Fabio Gabardo (produção e programação de bateria). O projeto, que começou em outubro de 2008 (na época chamava-se Chiclé Demência), é o mais legal de Edu e Mari desde a Space Rave. Influências de Primal Scream, The Kills, New Order e Sonic Youth. O clipe da música Movement Talk mostra a que Dating Robots veio. My Friend, Dating Robots
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Damn Laser Vampires: Ron Selistre, Francis K e Michel Munhoz são impossíveis. Ninguém segura a surf-polka-punk satânica do trio. A partir de 2005, a banda passou a tocar o terror na nossa Gotham imaginária. Pouco depois. o disco Gotham Beggars Syndicate (2006) extrapolou fronteiras reais com facilidade, sendo relançado nos EUA, no Canadá e na Argentina. No cinema, o trio atacou nas trilhas de Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro, do novo filme underground Trantastic, da ScUMBAG Movies, e do documentário Day By Day, sobre o surfista top Adriano de Souza, o Mineirinho. Mais: atuam como artistas visuais, ilustradores, produtores e diretores de seus clipes. Santa versatilidade, Batman! Melhor que isso só o show da banda – um dos mais legais há alguns anos, basta perguntar para público e organizadores dos festivais dos quais participaram. O segundo disco, Three-Gun Mojo, sai em breve pela Devil's Ruin Records. I Wanna Be an Old Bitch, Damn Laser Vampires
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Diablo Fuck Show: A banda é de longe uma das mais legais que surgiram no Rio Grande do Sul desde... 2009! Vocal rouco e doidão de Bruno Mattos, letras divertidas, bem sacadas e irônicas, e um som psycho-country-core porrada, autêntico e robusto que nos leva a um Velho Oeste punk, bêbado e empoeirado, não muito distante daquele que habita nosso imaginário. Ouça enchendo a cara - e antes de morrer! Enganando a Morte, Diablo Fuck Show
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Funkalister: 2002 viu surgir a superbanda mais cool do Estado, quando Chico Paixão, Everton Velásquez, Vicente Guedes e Junior Ribeiro se reuniram para gravar músicas instrumentais próprias. A ordem era criação e improvisação sem muitos limites. Atingir o objetivo ficou mais fácil quando um naipe de metais foi integrado ao grupo. O som gira em torno de funk, jazz, samba e rock, emulando groove safra 70 e elegância black. Já foram lançados dois discos (Volume 1 e 2) e algumas faixas já se tornaram trilhas de programas de rádio e do filme Andes Crossing. Tem Coragem?, Funkalister
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Gulivers: Cristiano, Thiago, Rodrigo e Fabricio curtem música e futebol. Não sei como eles jogam, mas tem uma galera que já sabe como eles tocam. E você? O cartão de visitas da banda é Ausente, que está no disco Em Boas Mãos, lançado neste ano, e que teve clipe dirigido pelo cinesta Lufe Bollini, do Coletivo Inconsciente, com Marcos Contreras no papel principal. Bom pra quem se liga em rock inglês e indie americano. Ausente, Gulivers
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Identidade: uma banda versátil, de rock clássico inspirado nos Stones, mas com senso contemporâneo. Varia entre faixas agressivas, músicas dançantes e composições mais tranqüilas, cheias de groove. Os caras já tocaram tanto em eventos independentes quanto em festivais mainstream nos dez anos de carreira. Ativos na cena, já lançaram três discos, sendo Antiguidades x Modernidades o último deles, via Marquise 51, o selo/produtora comandado por Lucas Hanke (guitarra). Não para de dançar, Identidade
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Lautmusik: orbita os ruidosos mundos do pós-punk 80 e do shoegaze 90, transitando entre a névoa do submundo musical e apostando em melodias soturnas, climas sufocantes e ambientações melancólicas pouco óbvias – mas sempre com muito punch e com uma carga pop nítida - o que surpreende em meio a um ambiente majoritariamente sombrio. Uma das melhores bandas do RS, Lautmusik se aproxima de Joy Division, My Bloody Valentine, Cure, Mogwai e Jesus & Mary Chain, mas consegue manter identidade própria. Bury my Heart in Warsaw, Lautmusik
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Maria Elvira e os Suprassummos do Swing (MESS): o perfil da banda no MySpace indica muito bem o que se passa. "Maria Elvira e os Suprassummos do Swing não é uma banda de garotas, nem de garotos; não é rock gaúcho, nem paulista, nem inglês; não é mod, nem grunge, nem new wave; não toca de terninho, nem fantasiada. A MESS é uma banda, e está contente com isso". Rock'n'roll na veia, recheado por guitarra, baixo e bateria marcantes e vocal grave. Simples assim. Don't mess with my heart, Maria Elvira e os Suprassummos do Swing
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Musical Amizade: mais que uma banda, o Musical Amizade é um acontecimento à base de guitarra, sintetizador, projeções audiovisuais e filosofia. Nos shows, um baterista virtual surge projetado em um telão, tocando em sincronia com o grupo. Nas letras, teorizações pop acerca da vida, do universo e tudo mais. No som, uma liberdade que os leva do rock cabeça ao funk safado. Um lance conceitual para ouvidos aguçados. O Musical começou em 2007 e hoje, com Patricia Spier vivendo em São Paulo, aguarda a agenda dos *integrantes integrados* para dar novos passos. Applehead, Musical Amizade
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Os Replicantes: E a maior banda punk do Brasil precisa de apresentação? Basta dizer que a ótima De Sul a Norte está no novo disco, 2010, lançado pela Marquise 51. O resto é história. De Sul a Norte, Os Replicantes
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Pata de Elefante: a banda gaúcha mais conceituada da atualidade também não é mistério pra ninguém há anos. Instrumentistas de primeira linha, o trio Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles destilam rock 60-70, groove, melodia e surf music ao sabor de Stones, Beatles, George Clinton e Hendrix. Até parece big band! Bom, eles são big mesmo! Marta, Pata de Elefante
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Procura-se Quem Fez Isso: a nova psicodelia gaúcha tem uma nova cor (a preta), mas não um novo rosto. O quarteto Procura-se Quem Fez Isso mantém o anonimato a todo custo, disfarçando-se com meia-calca, cartola e lanterna de minerador. Mas o segredo restringe-se à identidade dos músicos, já que a música é uma open source de referências e bom gosto. Lounge music dos 60, rock dos 70, brasilidade, ambient, Burt Bacharach, letras muito bem sacadas [a singela Bagdá (She's My Baby) é um primor da concisão], experimentalismos e mutantismos abrem um novo caminho no som feito no Sul. Bagdá (She's My Baby), Procura-se Quem Fez Isso
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Superguidis: É praticamente impossível você que curte música não conhecer a banda de Guaíba que há uns quatro anos consegue cada vez mais espaço entre público e mídia. Com um indie lúcido, autoral, livre de referências castradoras e dona de um senso radiofônico efetivo, a banda cria composições arrebatadoras, que atraem fãs entusiasmados aos shows. É um lance meio messiânico, de culto mesmo, que toma forma em apresentações tanto em bares pequenos quanto em festivais no Brasil e no exterior. E por falar em fãs, Robert Pollard e Doug Gillard, da supercult Guided By Voices, já disseram que adoram... Não fosse o bom humor, Superguidis
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Transmission: No som do quarteto há espaço para guitarras. Muitas guitarras. Altas guitarras. Guitarras marcantes, cortantes, sujas, distorcidas e metálicas. Assim, o foco da banda é instrumental, com vocais (masculino e feminino, em inglês) marcando presença de forma discreta, despreocupada, basicamente complementar. O som do grupo não é o mais fácil do mundo. Quem tem medo de Transmission? Missing, Transmission
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Urso: O projeto instrumental ainda está em fase de crescimento, mas pela estatura do filhote é bem provável que se torne um gigante. O som da banda é forjado em jam sessions austeras, registradas em vídeos, textos e áudios publicados no blog do grupo liderado por Valmor Pedretti Jr. (Worldengine). Pós-rock contundente de alma metal. O primeiro show será dia 20 de agosto, no Dr. Jekyll, ao lado da MESS. All Black, Urso
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Walverdes: Há mais ou menos 17 anos o trio de Porto Alegre cria pancadas sonoras com o que há de mais básico no rock: baixo, guitarra e bateria. Mas a crueza simples do som é inversamente proporcional ao esporro criativo de Mini, Marcos e Patrick. Foi com essa vitalidade underground, e a partir de demos, fitas K7, singles, EPs, discos e MUITOS shows, que os Walverdes se consolidaram frente à crítica e ao público como uma das bandas independentes mais importantes do país em todos os tempos. Neste primeiro disco virtual, eles lançam a nova Spray, faixa explosiva que estará no próximo disco. Walverdes se move lenta e bravamente ao som de rocks rápidos, autênticos e em volume máximo. Aumenta o som antes de dar o play! Spray, Walverdes
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Wannabe Jalva: quando escutei o som da banda pela primeira vez não acreditei. Parecia pegadinha, tipo um perfil fake com faixas incríveis e obscuras de algum grupo desconhecido de alguma megacapital cosmopolita. Som coeso, inteligente e conectado com seu tempo. Experimentações sonoras que resultam em gemas pop do mais alto quilate, que poderiam ter sido feitas por qualquer banda indie britânica atual. Come and Go, Wannabe Jalva
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Yesomar: esse trio é um tapão na orelha. Rock em alta voltagem testosterônica, pancadas sonoras viscerais furiosas, riffs feios, sujos e malvados, altos berros no vocal e nada de nhenhenhém musical. É rock, é simples, é cru e é direto. No espírito da Yesomar eu diria que se gostou, gostou, se não gostou que se %&#&¨*!!! Ah, e diz que a turnê argentina (ao lado de Los Lotus, Satan Dealers, Silverados e Motosierra) foi devastadora. Normal! Ao Contrário, Yesomar
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Valentinos: rock britânico, melodias, letras e arranjos cuidadosos são os alicerces que sustentam a banda. Os trabalhos começaram em 2008 e, neste 2010, os caras lançaram Avante, o álbum de estreia com 11 faixas masterizadas na Carolina do Norte (EUA) por Dave Locke. Impossível escutar sem lembrar de Oasis, principalmente devido à voz de Jonts. Mais Que Nunca, Valentinos
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Velocetts: a banda de Farroupilha também cultua o rock inglês (mas não apenas) tanto das antigas (anos 60) quanto do passado recente (anos 90) e da atualidade (2000). Rock fofo, fácil, pop, fresco e com poder radiofônico garantido por meio de guitarras leves, bateria redodinha e vocal 'amigo' de Maria Carolina Brites. Em 2008, os Velocetts gravaram um EP com três músicas e, em 2009, saiu o single A Cura, com produção de Ray-Z. A Cura, Velocetts
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Viana Moog: indie sujo, distorcido, alterado e no wave. Rock 60, 70, 90. Poesia pulp, bossa under, jazz rock canalha e literatura beat corroída. Vocal rasgado, rouco, grave, químico. Boemia, insanidade, barulho e urgência. Isso é apenas parte do que forma o quinteto de São Leopoldo. O resto você precisa descobrir por conta própria. Fleck, Viana Moog
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Volantes: Quando o Otávio Mastroberti me passou o disco da nova banda dele eu não me surpreendi. Ele é músico há anos, então era normal que estivesse metido em algo novamente. Como curto boa parte do que ele faz, imaginei que deveria ser bom. Mas quando escutei Volantes pela primeira vez caí pra trás! A banda tem a liberdade criativa dos autores independentes, o frescor de novas ideias, uma sonoridade atual e uma carga pop de boas referências que fazem a banda aliar os ideários do pós-punk, da eletrônica, e do novo rock a letras em português (voz de Arthur Teixeira), com alma brasileira, de poesia urbana, cotidiana e existencial (Caetano, Roberto Carlos, Chico Buarque e Los Hermanos são referências). Vitória, Volantes
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>>>>> Agradecimento especial ao Márcio Ventura, da Rei Magro Produções, que deu a maior força no projeto!
StrokesFoto: Divulgação |
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Rapidinhas sobre Strokes, Kate Moss, Leftfield e Interpol:
Strokes: Julian Casablancas disse ao Clash.com que o quarto álbum da banda está atrasado e que deverá sair apenas em janeiro de 2011. Ele também avisou que as coisas entre os músicos estão bem agora, mas que costumam ficar estranhas quando a banda está em turnê... Mais Strokes aqui.
Kate Moss: Jamie Hince, do Kills, formou uma nova banda com a namorada Kate Moss e outras três pessoas. Eles já estão em estúdio e devem até fazer um cover de Velvet Underground no primeiro disco. No entanto, o CMU disse que "não se sabe ao certo qual o papel de Kate na banda". Mais Kills aqui.
Leftfield: Neil Barnes disse que ficou surpreso com a recepção positiva sobre os shows do Leftfield nos festivais Rockness e Creamfields neste ano. Será a primeira performance do Leftfield em mais de uma década. O duo tem dois grandes álbuns [Leftism (1995) e Rhythm and Stealth (1999)], mas Paul Daley não está envolvido nos shows atuais.
Interpol: os músicos anunciaram que Carlos D (baixo) deixou a banda. A separação foi amigável e ocorreu logo após o grupo ter encerrado o novo disco. Mais Interpol aqui.
Foto: Divulgação |
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O novo álbum do Dead Weather será lançado em abril. Conforme a BBC 6 Music, a banda vem trabalhando no material desde o ano passado.
Jack White contou que a gravação está na finaleira e que a mixagem começa nas próximas duas semanas. O disco ainda não tem nome. O primeiro single, Blue Blood Blues, terá vocais dele.
O Dead Weather, você sabe, é a vocalista Alison Mosshart (The Kills), o baixista Jack Lawrence (Raconteurs), o guitarrista e tecladista Dean Fertita (Queens of the Stone Age) + White (bateria).
Edu e Mari, da Dating RobotsFoto: Divulgação |
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Las Locas Quartas Del Dr. Jekyll terá dois shows massa no dia 11 novembro. Walverdes dispensa apresentações. Você só não conhece se esteve passando férias em Marte nos últimos 16 anos. A outra banda é a Dating Robots, novo lance rock eletrônico dos incansáveis Edu Normann (baixo, slideguitar e backing) e Mari Kircher (vocais e guitarra) + Fabio Gabardo na produção e na programação de bateria.
O casal toca esse novo projeto desde outubro de 2008, mas na época se chamava Chiclé Demência. O nome Dating Robots passou a ser usado a partir de abril deste ano. No último dia 31, eles lançaram no Ocidente o vídeo da música Movement Talk, dirigido por Banditsgraphiks e que será relançado no Jekyll durante o show.
Sempre curti muito Space Rave, a banda “original” do Edu e da Mari, e as outras 250 mil paradas dos dois. Mas, sinceramente? Dating Robots me parece a mais legal (tirando Space Rave dessa conta...). Talvez seja pelas influências deles: Primal Scream (uma das cinco mais, pra mim), The Kills (adoro), New Order (sem palavras), Sonic Youth (essencial).
Dating Robots já tem umas 30 músicas gravadas no Dubstudio, em Porto Alegre. Mas chega de blábláblá:
E Walverdes? Devem lançar seu quinto disco, Breakdance, até o final do ano. E os caras participaram do programa Experimente, do Multishow, agora em novembro. Confere:
Eles colocaram duas músicas do novo disco lá no MySpace.
Os shows no Jekyll (Travessa do Carmo, 76, Cidade Baixa, POA) rolam a partir das 22h. Ingressos a R$ 12 na hora e R$ 10 com nome na lista.
Brandon Flowers, Jenny Lewis e Conor OberstFoto: Reprodução, Debastian Kim, NY Times |
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O fotógrafo Sebastian Kim registrou vários músicos em um ensaio de moda desencanado durante a última edição do Coachella. As fotos estão no NY Times.
Tem os mestres Morrissey e Robert Smith (acabado, provavelmente após o show que o Cure fez no dia 19 de abril) , Girl Talk, No Age junto com Vivian Girls, Lupe Fiasco, Lykke Li, Late of the Pier, Ida Maria, White Lies, Beirut, Gang Gang Dance com Public Enemy, Felix da Housecat, The Kills e Friendly Fires, entre outros.
Foto: Reprodução, Debastian Kim, NY Times
O valor total das roupas usadas no ensaio? Nada menos do que US$ 5,8 mil, sendo que Morrissey e Robert (acima) usaram roupas próprias, obviamente.
Para ver fotos do festival em si, vá no coachella.com/gallery/photos.
Foto: Divulgação |
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Quem estava sentindo falta do White Stripes já pode comemorar. Ao menos um pouco. Jack White disse ao Music Radar que ele e Meg devem lançar um novo álbum em 2010. O duo deverá entrar em estúdio pra valer no segundo semestre deste ano, mas duas músicas já teriam sido gravadas.
Jack confirmou que o White Stripes precisou dar um tempo em 2007 depois que Meg teve problemas de ansiedade devido a um longo perído de shows. Ele contou que ela é muito tímida e frágil e também disse que, na época, ele já estava encolvido em uma turnê do Raconteurs.
– Quando sua saúde se debilita é difícil, mas as pessoas não entendem direito. Elas acham que você sobe no palco e está lá se divertindo. Não é o caso. Fazer turnê é trabalho duro.
Jack descartou qualquer possibilidade de o White Stripes acabar agora, apesar de ter lançado outra banda além do Raconteurs. Na Dead Weather, ele toca com Alison Mosshart (The Kills), Jack Lawrence (Raconteurs) e Dean Fertita.
>>>>> Dead Weather agrada em segundo show
>>>>> Jack White, The Edge e Jimmy Page em filme
>>>>> Meg volta a tocar
>>>>> Festival lança músicas do Raconteurs ao vivo
>>>>> Jack White é o melhor guitarrista da atualidade?
Foto: Reprodução, Rolling Stone |
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A banda Dead Weather, de Jack White e de Alison Mossheart, do Kills, que tem também o baixista Jack Lawrence, do Raconteurs, e Dean Fertita (guitarra e teclados) fez o segundo show de sua curta carreira no Bowery Ballroom, em Nova York, para 600 pessoas, no último dia 14. O primeiro foi em Nashville, em março, pouco depois de a banda ter sido lançada.
A Rolling Stone ressaltou o som similar ao Led Zeppelin, revigorado com riffs de guitarra estilo "serra elétrica" e zumbidos de baixa frequência. Além disso, a publicação afirmou que Jack se sai muito bem na bateria e que a química entre ele e Lawrence facilita muito o desempenho explosivo da banda. A performance agressiva de Alison, vocalista, também foi elogiada.
O álbum de estreia, Horehound, deve sair apenas em junho, mas a revista já o descreve como um “post-apocalyptic Western”. Leia sobre o show aqui e veja fotos aqui.
O setlist foi:
60 Ft Tall
Treat Me Like Your Mother
Outside
Bone House
So Far From Your Weapon
I Cut Like A Buffalo
You Just Can’t Win
Rocking Horse
No Hassle
Will There Be Enough Water?
Hang You From The Heavens
New Pony
Helga e Guffo, da FenxFoto: Caco Santana e Arlise Cardoso, Divulgação |
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Neste final de semana, o festival Electroshock reunirá alguns dos principais produtores, Djs e bandas de música eletrônica no Porão do Beco, em Porto Alegre. O lance rola em dois dias, como eu já te disse aqui.
Entre o line-up, figuras bombadas na mída nacional e muito requisitadas no exterior, como The Twelves (RJ), Database (SP), Boss in Drama (PR) e Killer on the Dancefloor (SP). No meio deles, o duo gaúcho Fenx, do multi-instrumentista e cineasta Guffo e da designer e jornalista Helga Kern, tenta se firmar com um live act de força a partir de boa performance e intensa produção electrorock.
Duos eletrônicos não são novidade no Rio Grande do Sul. A Spleen, do Otávio Mastroberti e do Nando Barth, emitia ecos de Joy Division e New Order em 1993. Sob produção deles, a Sideral explorava garage dance music poucos anos depois. Hoje, Nando produz a Superluxo (Joy Division + electro + New Order + The Cure) e Otávio toca na banda Volantes e produz a electro bitch Blush. E antes da Spleen e da Sideral, a cantora Cristiane F já desenvolvia um projeto que misturava sons eletrônicos com vocais finos misturados a trechos de vocal hip hop, num clima total Snap.
Mas, enquanto Spleen, Sideral e Cris F ficaram dentro das fronteiras gaúchas e acabaram encerrando suas atividades, a Fenx acumula planos. Conquistar o mundo é um deles. Bom, Guffo e Helga estão no caminho. Já fizeram show em Buenos Aires, conseguiram emplacar Natural na Sky FM, de Londres, estão finalizando o primeiro álbum agora em abril e já gravaram o primeiro clipe (de Natural, em stop motion). Além disso, está para sair uma turnê na Europa, com shows em vários locais, incluindo um no Favela Chic, em Paris. No MySpace tem vídeos de shows e gravações. Confere!
Como e quando vocês começaram a tocar? Helga: Começamos como Fenx em abril de 2008 e a estréia foi no GIG ROCK V, em junho do ano passado. |
Como vocês criam música? Vocês dividem todas as atividades? A composição é conjunta? Helga: As músicas são todas do Guffo. Letras e melodias que estavam engavetadas, pois não se encaixavam a nenhum projeto anterior. É claro que sempre rola algum ajuste feito Guffo: Eu componho compulsivamente. É algo que faço desde criança, e em todas as bandas que tive (confira no site dele) sempre fui o principal compositor. Claro que, quando se compõe em grande quantidade nem sempre se tem muita qualidade. E eu sei que componho muita porcaria, mas que às vezes servem como ponte para outra coisa. No caso da Fenx, começou com algumas canções que eu tinha na gaveta, e só coloquei o traje que nós vestimos pra ficar a nossa cara. Um exemplo é a música Nunca olhei pra trás, que está no MySpace. Eu compus essa música pro primeiro disco do Leela, banda carioca de amigos meus (morava no Rio nessa época). Eles chegaram a gravar e tudo, mas não entrou no primeiro disco deles. Agora, eu revivi a música pra Fenx. E há também músicas que nasceram agora, durante o processo da banda mesmo, caso de Natural ou Egoísta. Os arranjos e as programações sou eu que faço também. Tenho cobrado da minha amada colega de banda que me passe algumas das letras que ela está escrevendo, e tenho certeza que pro segundo disco da Fenx teremos maiores parcerias entre nós. |
A velha pergunta: quais as principais influências da Fenx? E como vocês fazem para ter um som próprio e não soar como uma mera repetição do que já foi feito por eles?
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Como têm sido os shows? Helga: Os shows têm sido maravilhosos. O de Buenos Aires nos surpreendeu, bar lotado e um público supercaloroso. Guffo: Cara, tem uma coisa que eu quero dizer nessa pergunta. Eu tenho banda desde os meus 15 anos. Ou seja, estou a 18 anos nessa função. Já tive banda de sucesso, banda desconhecida, banda boa, banda ruim, banda pop, jazz, instrumental...de tudo....e posso afirmar COM CERTEZA que de todas essas bandas, a Fenx é a que tem a melhor resposta de público, e de maneira imediata. É incrível como as pessoas gostam da banda de entrada, de primeira. Isso nunca tinha me acontecido. |
O que vocês pretendem apresentar no Electroshock? Alguma faixa nova? Helga: Pretendemos apresentar todas as faixas que vão entrar no cd que estamos gravando. |
Vocês têm shows marcados na Europa. Onde vão tocar e como surgiram esses convites? Helga: Temos shows marcados na França e em Portugal.
E essas respostas se percebem primeiro no nosso Myspace. A maioria das pessoas e bandas que nos adicionam são estrangeiras. E geralmente, elogiam bastante o trampo. Depois, a resposta do público na Argentina no nosso show lá. Sold out pra uma banda nova e desconhecida, sem divulgação. Voltamos 3 vezes pro bis, foi inesquecível. E em terceiro lugar, a inclusão da música Natural na programação da Sky FM, uma das principais rádios indie de Londres. Sendo que nas rádios daqui, às vezes é até difícil que te recebam pra conversar. Tudo isso aconteceu naturalmente, sem um esforço maior da nossa parte. A Europa é um objetivo pra gente. Os festivais, a cena, o público. Tenho certeza que lá seremos muito mais reconhecidos e entendidos do que aqui. E não há nada de errado nisso, é apenas uma questão de identidade. Tenho um tio em Portugal, reconhecido artista plástico, chamado Renato Rodyner. Ele é fã da banda e sempre me incentivou pra irmos tocar lá. Levou nosso demo e fechou três shows pra gente, dois em Lisboa e um Estou agora tentando conseguir patrocínio para as passagens. Lá temos transporte e lugar para ficar, e com a grana dos shows vai dar pra outros gastos. Mas não queríamos gastar com a passagem. Então, to correndo atrás. Se não conseguir, bom, vamos desembolsar mesmo. |
Planos para um CD? Clipe? Ou novos projetos? Helga: No início de março deste ano gravamos nosso primeiro vídeo clipe, da música Natural, pela TGD Filmes, com direção do Rafa Ferretti. Está em fase de finalização. O CD começamos a gravar ainda no final do mês. Guffo: Estamos em plena gravação do disco. Já terminei de passar todas as bases e de gravar as guitarras. Esperamos terminar tudo em abril. O disco está sendo gravado no estúdio da Radioativa e também no sitio do Marcelo Figueiredo, onde vamos gravar guitarras e vozes. Nossa idéia é fazer algumas cópias em vinil do disco. Ele estará em mp3 no site e |
Foto: Divulgação |
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Jack White (White Stripes) e Alison Mosshart (a excelente vocalista do The Kills) formaram a banda The Dead Weather ao lado Jack Lawrence (The Raconteurs) e Dean Fertita (Queens Of The Stone Age). Eles tocaram nos estúdios Third Man Records, em Nashville, ontem à noite, para uma plateia de 50 pessoas.
O álbum Horehound deve sair em junho, segundo o Third Man. O single Hang You From The Heavens foi lançado online com um cover para Are Friends Electric?, do new romantic Gary Numan.
Curti a sonzeira. Pra mim, Hang You From The Heavens tem influência bem mais forte de Kills do que de White Stripes/Raconteurs. Dá um conferes:
The Dead Weather - Hang You From the Heavens
The Dead Weather - Are Friends Electric?
Foto: Reprodução |
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Foi divulgado hoje o line-up do Coachella 2009. Os headliners são Paul McCartney, Morrissey e Franz Ferdinand (no dia 17 de abril), Killers, Amy Winehouse e Thievery Corporation (dia 18), e The Cure, My Bloody Valentine e Yeah Yeah Yeahs (19). Outros artistas e bandas ainda podem ser anunciados.
N.A.S.A. (do DJ e produtor brasileiro Zegon e do norte-americano Sam Spiegel, irmão de Spike Jonze) e Gui Boratto estarão lá.
Fora os citados, devem ser massa os shows de Bajofondo, Buraka Som Sistema, Conor Oberst, Crookers, Crystal Castles, Felix da Housecat, Fleet Foxes, Franz Ferdinand, Girl Talk, Glasvegas, Groove Armada, Hercules and Love Affair, Leonard Cohen, MSTRKRFT, My Bloddy Valentine, Perry Ferrell, Roni Size, Sabastien Tellier, Steve Aoki, The Crystal Method, The Kills, Thievery Corporation, Ting Tings, TV On The Radio, We Are Scientists, White Lies e Yeah Yeah Yeahs. Ufa!
O Coachella Valley Music & Arts Festival 2009 rola entre 17 e 19 de abril, em Indio, na Califórnia. Para valores de ingressos e hospedagem www.coachella.com/.
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