PixiesFoto: Divulgação |
![]() |
Atualizado dia 11, às 12h
O Woodstock Brasil será realizado nos dias 9, 10 e 11 de outubro na Fazenda Maeda, em Itu, a cerca de 100 km de São Paulo, segundo a Rolling Stone nacional. Ainda não há informações oficiais sobre o line-up, mas saiu no blog do Lucio que Pixies, Rage Against the Machine, Incubus, Smashing Pumpkins, Arcade Fire e Belle & Sebastian estariam sendo sondados. Ao todo, seriam 15 bandas gringas.
>>>>> A Rolling Stone corrigiu a informação: "O Brasil não terá uma edição do Woodstock em 2010... a assessoria de imprensa do Grupo Totalcom, que supostamente seria responsável pela realização do festival, em parceria com a The Groove Concept (que realizou, em 2009, o festival Maquinária), informou que haverá um festival de música - mas que não será usada a marca Woodstock".
Foto: Divulgação |
![]() |
Um dos artistas mais controversos da música eletrônica, o norte-americano Moby volta ao Brasil para a turnê do disco Wait for Me, lançado no ano passado. O show em Porto Alegre será amanhã, no Pepsi On Stage. Ainda nesta semana, o Midas eletrônico se apresenta em Curitiba (21), São Paulo (23) e Rio de Janeiro (24).
Moby não virá sozinho. No palco, estará acompanhado por uma banda de sete pessoas para realizar um “grande show”, como ressaltou em entrevista por telefone diretamente de Nova York. O grupo deverá interpretar as faixas do novo álbum, além de clássicos espalhados por 22 discos (sendo 10 de estúdio) e dezenas de singles.
Parente distante de Herman Melville, autor do clássico Moby Dick, Moby tem uma vida peculiar. Tocava música clássica quando criança, teve uma banda punk na adolescência e estudou teoria musical e filosofia. Multinstrumentista, compositor, produtor e DJ, já foi muito pobre, morou em uma fábrica abandonada, tornou-se herói da resistência underground, virou ícone mainstream e agora trilha um novo caminho independente com seu selo Little Idiot Records.
Moby já participou de trilhas sonoras de filmes e de séries de TV (veja a tabela abaixo), remixou gente graúda, disse não a Axl Rose e à Madonna, criou festival de música, foi aclamado com o álbum Play e detonado por licenciar suas músicas para comerciais (algo comum atualmente, diga-se).
Mais do que isso, o nova-iorquino ajudou a consolidar a cena rave do final dos 80 e início dos 90 em uma época em que a acid house dividia espaço com um estilo melódico de techno, muito inspirado na house music em si, repleto de pianos e vocais de divas. Foi naquela época, em 1993, que Moby passou por Porto Alegre pela primeira vez.
Na entrevista abaixo, o músico relembra esta viagem, comenta o novo disco e diz que o próximo álbum será duplo, sendo um eletrônico e outro acústico.
Ouça a conversa:
Edição de som: Natália Cagnani
Wait For Me tem muitas músicas melódicas e sutis que o diferenciam de Last Night, disco de 2008 mais voltado à dance music. Como você define o espírito de um álbum? Você pensa nisso antes de compor músicas? Às vezes sim. |
Os vídeos do álbum foram feitos por amigos que tiveram controle criativo absoluto. David Lynch foi um deles. Como foi trabalhar com ele? Você gostou do resultado do clipe de Shot in The Back of The Head? Sim. Ele é um dos meus cineastas preferidos. É um dos meus americanos favoritos. Depois de oito anos de George W. Bush havia momentos em que eu ficava muito deprimido com os Estados Unidos. E eu tinha que me lembrar que, por mais que os EUA possam ser ruins, ainda é a terra de Lou Reed e de David Lynch. Então, trabalhar com ele foi incrível. Amo quase todos os seus filmes. Fiquei muito honrado de trabalhar com ele. |
Por falar Lou e eu tocamos em muitos shows beneficentes e, com o passar dos anos, ficamos amigos. Uma das coisas estranhas em ser uma figura pública é conhecer meus heróis e trabalhar com eles. Enquanto crescia, era muito fã de Lou Reed, Velvet Underground, David Bowie, Joy Division. E, quando adulto, pude trabalhar com todos eles, o que ainda é muito incrível para mim (nota do editor: Moby tocou com New Order, ex-Joy Division).
|
Você também trabalha como novos artistas, DJs e produtores como em Wait for Me Remixes, que será lançado em maio com faixas dos brasileiros Mixhell e Gui Boratto. Quando vocês entraram em contato e como você vê o trabalho deles? Bom, Mixhell (Iggor Cavalera) eu conheço há algum tempo, pois sou fã do Sepultura. Nós já tocamos juntos |
Eu gostaria de falar sobre Play, que é muito especial, pois faz referências a muitas vertentes da música eletrônica, como trip hop, big beat, house, techno, disco e também porque lida com hip hop, gospel, soul music e rock. Como você criou essa impressionante equação sonora? Foi acidental. Quando estava fazendo o disco, tentava compilar vários elementos dos quais eu gosto. Não sei, eu misturei tudo no estúdio. Eu não pensava muito enquanto fazia. |
Como você vê o impacto do seu primeiro hit, Go, na sua carreira? Foi o que deu início a tudo para mim, porque eu nunca esperava ter um contrato com uma gravadora nem ter sucesso. E Go, por ter sido meu segundo single lançado e ter se tornado um grande sucesso, foi algo surpreendente. Isso me possibilitou ir adiante e fazer outros discos. |
Você é conhecido por seu ativismo político, especialmente no que diz respeito aos direitos humanos e dos animais. Como você encara o governo de Barack Obama com relação ao Iraque e ao Afeganistão? Acho que ele está fazendo um bom trabalho e é preciso lembrar que ele é um ser humano e um político, e não um super-herói. Claro, queremos que políticos façam tudo perfeitamente, mas não é assim que o mundo funciona. Especialmente com relação à natureza da política norte-americana, que pode ser muito lenta. |
Mudando de assunto, em 1993 você esteve aqui tocando com Altern 8 na L&M Music, a primeira rave realizada no Brasil. Ocorreu em três cidades, incluindo Porto Alegre. Eu estive lá. O que você lembra? Sim, lembro muito dessa viagem com Carlos Soul Slinger, que é brasileiro, sua namorada Mari, Altern 8 e muitas outras pessoas da cena rave de NY. Uma das minhas memórias estranhas foi uma noite em que subi no telhado de um hotel em Curitiba e fui picado por um inseto. Entrei em pânico achando que podia ser muito venenoso e que iria morrer. |
O que você está planejando para esta nova turnê brasileira? Você terá uma banda no palco? Sim, somos oito pessoas, com uma seção de cordas, duas vocalistas, baterista, guitarrista, tecladista... eu toco guitarra, teclado, percussão e canto. É um grande show. |
Você tem planos para novo disco, vídeo ou algum projeto para o selo Little Idiot? Vou lançar o single Wait For Me e o vídeo desta música, feito pela minha amiga Jessica Dimmock (nota do editor: já estão no site). Além disso, estou trabalhando no meu próximo disco, que eu quero que seja duplo, sendo um eletrônico e outro acústico e orquestral. |
Você é músico, DJ, compositor e produtor que ama o rock. Você já teve uma banda de punk rock. Como se tornou uma das pessoas mais importantes da música eletrônica? O que aconteceu? Quando eu era muito novo tocava música clássica, depois punk rock, folk. Adoro muitos tipos de música e nunca senti a necessidade de escolher um deles. O que sinto pela música é o mesmo que sinto por comida e pessoas. Eu amo gastronomia indiana, chinesa, tailandesa... Acho que a vida é mais interessante quando há diversidade e variedade. |
Variedade é uma boa palavra, porque você também é dono de uma casa de chá em NY, não? Eu tive. Ainda existe, mas eu não me envolvo há três anos porque prefiro me focar mais na música do que em ser um homem de negócios. |
E como vai NY? NY está ótima. Nunca muda. É sempre ocupada, cara, cheia de turistas. Mas é onde nasci, é minha casa, e é incrível. |
Curiosidades:
O single Go foi eleito pela Rolling Stone um dos melhores de todos os tempos. |
Remixou David Bowie, Metallica, Beastie Boys, Public Enemy e outros. |
Fez mais de três mil shows. |
Vendeu cerca de 20 milhões de discos. |
Play vendeu nove milhões de cópias e teve uma turnê de 2 anos e 5 meses. |
Já fez tour com U2, Prodigy, Richie Hawtin, Orbital, Aphex Twin e outros. |
Criou The Area One Festival, com shows de John Digweed, Paul Oakenfold, Nelly Furtado, New Order, Outcast, Incubus e outros. |
Trilha para cinema: Cecil B. DeMented, 24 Hour Party People, Fogo Contra Fogo, 007 - O Amanhã Nunca Morre, A Praia, O Diabo Veste Prada, Cloverfield, a trilogia Bourne e outros. |
Trilha para TV: Twin Peaks, Arquivo X, Smallville, The Sopranos, CSI: NY, Cold Case, Gossip Girl, The Vampire Diaries. |
Fornece faixas para filmes no site http://www.mobygratis.com/. |
Liberou faixas de Wait for Me Remixes com Gui Boratto, Mixhell, Carl Cox, Tiësto e outros no http://waitformeremixes.com/ |
Fonte: moby.com
Vídeos:
Está rolando um concurso aberto a fãs para a criação de clipes para a música Wait For Me. Ana Rovati e Marisele Gzelchak, de Porto Alegre, fizeram um vídeo em stop motion. Foi tudo por conta delas. A pré-produção rolou durante uma semana e a gravação se deu em um dia. Veja aqui!
>>>>> Mais Moby
Foto: Divulgação |
![]() |
Atualizado dia 27/02, às 08h
O agente de Mike Patton disse que a banda se reunirá para uma turnê européia no verão. As datas ainda não foram divulgadas e, conforme o Idolator, o Faith no More não deverá fazer shows nos Estados Unidos.
No site da banda, a última notícia é sobre o fim do grupo, publicada em abril de 1998.
Se Mike Patton é considerado por muitos um dos últimos gênios do rock, o Faith No More é uma das bandas expoentes do funk metal, abrindo caminho para grupos como Deftones, Limp Bizkit, System of a Down, Korn, Slipknot, Linkin Park, Incubus, Papa Roach, Primus, Vision of Disorder e o próprio Red Hot Chili Peppers. Além disso, de uma forma ou de outra, a banda ecoa – com mais ou menos força –, na geração emo.
>>>>> Em comunicado oficial no dia 27/02, a banda confirmou que voltará a tocar. Leia aqui.
"Falling To Pieces"
Foto: Reprodução |
![]() |
A cultura ocidental tem uma influência tão forte no Japão que chegou à mesa dos mais alucinados por cultura pop. O site da revista Wired publicou que a empresa japonesa Obacchi Jacked Lunch Box está vendendo pratos de comida que reproduzem capas de discos ocidentais. Do tipo, você compra o prato/álbum que mais gosta e pode escutar o som da banda ao mesmo tempo seja em casa ou no seu mp3 player!
Tem as bandas da imagem acima e também Public Enemy, Mogwai, Massive Attack, Incubus, Nin Inch Nails, Ben Harper, Cypress Hill, Tricky, U2, Underworld, Jane’s Adiction, AC/DC, My Bloody Valentine, Franz Ferdinand, Aphex Twin, Jimi Hendrix, Jon Spencer Bules Explosion, Atari Teenage Riot, entre outras…
Para ver mais capinhas comestíveis é só ir no site do restaurante (em japonês) e clicar no calendário da direita.
Veja o preparo do prato baseado em Use Your Illusion, do Guns
>>>>> O site do restaurante
Music non stop! A qualquer momento, notícias sobre música, entrevistas com bandas e artistas, reportagens, resenhas sobre shows e lançamentos de álbuns, dicas para downloads, sugestões de novos clipes, cena local, mercado mundial e mundos paralelos. Abaixo: textos separados conforme categorias (show, clipes, entrevistas, podcast...) Acima: clique na imagem do botão Volume para ler notícias em ordem de publicação E-mail:
volume@clicrbs.com.br
Siga o Volume:
Clique na imagem acima para conferir o calendário de shows
Clique na imagem acima para escutar Volume no BLIP.fm
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.