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O ex-beatle Paul McCartney negou ter tido uma relação ruim com John Lennon e atribuiu alguns dos problemas de seu ex-companheiro de banda à tendência a dizer tolices.
– John dizia tanta estupidez que depois dizia que não tinha intenção – disse McCartney em declarações publicadas hoje na revista britânica Radio Times.
Conforme a Agência EFE, o músico completou:
– Eu realmente nunca critiquei John. Eu não sou tão crítico. É uma questão de personalidade. Ele era mais brusco que eu – ressaltou o ex-integrante dos Beatles.
Segundo McCartney, Lennon, assassinado em 1980 em Nova York, não foi um homem tão difícil como as pessoas acreditavam e disse que teve com ele muitas coisas em comum.
– Se John dizia algo ruim de mim, também podia baixar os óculos até a ponta do nariz para dizer 'te amo'. Isso é o que conservo dele – ressaltou.
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Você deve ter lido por aí nesta semana sobre o vinil com os 74 melhores gritos da história da música.
O artista de Nova York Leroy Stevens lançou 500 cópias de Favorite Recorded Scream a US$ 15 em Manhattan e na internet. No lado A, todos os gritos estão encadeados em apenas 3 minutos e 32 segundos. No B, estão separados por dez segundos de silêncio, em um total de 15min e 52seg.
O disco tem Beatles, Björk, Black Flag, Buddy Holly, Danzig, De La Soul, Elvis Costello, Gal Costa, Hüsker Dü, James Brown, Kiss, Led Zeppelin, Linkin Park, Michael Jackson, Pink Floyd, Pixies, Plasmatics, Rahsaan Roland Kirk, Rolling Stones, Screamin' Jay Hawkins, Sepultura, Slayer, Small Faces, Stooges, The Plastic Ono Band, The Who e outros. Muitos estão na lista mais de uma vez, como Who, Stooges e Led Zeppelin.
Veja o tracklist completo aqui.
A compilação lembra Zero, o single do Smashing Pumpkins que veio com mais de 22 minutos de trechos de músicas inacabadas coladas entre si. Faz parte da histeria criativa de Billy Corgan... aliás, ele poderia estar no disco.
Ok, ok, vamos ao que interessa: dos citados no post (e que estão no álbum de Leroy Stevens ), quem tem a garganta mais potente? No caso de bandas, pense no vocalista, claro..
Fotos: Divulgação
São 5h30min e eu estou saindo do meu apartamento com uma mochila nas costas. Tenho que atravessar toda a Downtown Nashville para chegar até a estacao da Greyhound e pegar um ônibus para Atlanta na Georgia. Serão dez quadras num passo apertado. Por mais que eu só veja alguns bebuns saindo dos honk-tonk bars da Boadway, quero evitar contratempos. Na mochila? Uma calça, duas camisetas extras, uma muda de roupa, máquina fotográfica e meu bem mais precioso: o ingresso pra ver Sir Paul McCartney tocar no Piedmont Park em Atlanta.
Viajar de ônibus nos Estados Unidos e uma confusão so. As rodoviárias são desorganizadas, ninguém sabe a que horas o ônibus vai realmente sair (e se vai sair!!!) e muito menos a que hora vai chegar no destino (e se vai chegar!!!). Por isso que aqui se anda muito mais de avião. Além disso, todo mundo tem seu carro. Quando digo para as pessoas que ando de ônibus, todo mundo aqui me olha como se eu tivesse cometido alguma espécie de crime. Os ônibus são desconfortáveis, velhos e sujos. Mas quando eu entro no bus, esqueço disso e penso que tudo vale a pena pra ver o velho Macca em ação.
Quem me conhece, sabe que eu sou um beatlemaníaco xiita (e chato). Não consigo me lembrar da primeira vez que eu ouvi Beatles, mas lembro do primeiro disco que eu ganhei. Aos 7 anos, seu Milton, meu coroa, voltou de viagem não sei de onde e, por algum motivo, me deu o LP The Beatles Ballads. Ouvi aquele disco até literalmente furar (sim, ele furou!!!). Depois, aos 12, eu comprei o disco RAM do Macca e surtei, não aceitei mais a vida como ela era. Há quase 15 anos que eu escuto esse disco pelo menos uma vez por semana. RAM é um disco que toda crianca deveria receber ao nascer. Nasceu, cortou o cordão, conheceu mamãe, papai, tomou um banho, a vacina e mamou ouvindo RAM.
Mas ver o cara ao vivo é diferente. Porque todas aquelas músicas que eu conheço, cantei, toquei e que me acompanham há mais ou menos 20 anos foram escritas pelo cara que estaria ali na minha frente. O cara que me levou a ser músico e aprender a tocar algum instrumento, cantar alguma musica, compor uma melodia.
Cinco desconfortáveis horas depois, chego a Atlanta, pego o metrô, um bus e chego no meu motel para deixar as coisas. Fiquei hospedado num daqueles motéis que a gente vê nos filmes, manja? Com os quartos abertos para o estacionamento. Um lixo. Outro ônibus depois e eu estava em frente ao local do show almoçando e ouvindo a passagem de som do tio Macca. Quer saber o que ele tocou? Coming Up, Blue Suede Shoes, Blue Moon of Kentucky, Let Me Roll It, Dance Tonight, She Came in Through the Bathroom Window, How Kind Of You, Honey Don't, Peggy Sue e All My Loving. Já dava pra voltar para casa, certo?
Mas ainda tinha mais. Duas horas de espera na fila foram suficientes para saber algumas histórias das pessoas que estavam ali no aguardo assim como eu. Uma senhora com a filha adolescente tinha visto os Beatles ao vivo ali em Atlanta em 1965. Um senhor com os netos tinha visto os Beatles há exatos 45 anos naquele mesmo dia no Shea Stadium. Ele espera que hoje consiga ouvir alguma coisa do que o Paul vai tocar. Uma turma de australianos tinha visto o Paul na turnê de 1975, que gerou o injustiçado e subestimado álbum ao vivo Wings Over America. Um casal de Atlanta tinha visto outros dois shows dele ainda esse ano. Crianças, adolescentes, adultos, idosos. Gente de tudo quanto era idade. Mas, com o perdão do trocadilho infame, nem tudo é um “passeio no parque”. Uma turma numerosa estava revoltada porque tinha comprado ingressos com entrada antecipada e acabaria entrando junto com a gente, meros mortais.
Com os portoes abertos, 60 mil pessoas se posicionaram para ver o show. Embora as placas lá fora rogassem a contínua proibição ao uso de álcool em público nas cidades americanas, la dentro a cerveja era livremente vendida a quem se dispusesse a pagar US$ 7,00 e mostrar a identidade. Também e interessante notar que, apesar dessa proibição, a Budweiser era uma das patrocinadoras do show.
Um solaço rachava a cabeça de todos. Mas isso nem tinha tanta importância. Duro mesmo foi agüentar o show da banda de abertura, a irlandesa The Script (ou algo do gênero), que em 45 minutos me fez perceber como essas bandas que querem ser como o Coldplay gostam de eco em abundância na voz. O baterista era bom. O melhor da banda, com pegada segura e voz potente. Tocava uma viola de forma competente também, fazendo uma interessante versão de Heroes, do David Bowie, tocando ambos os instrumentos.
Pontualmente às 20h, começou um filme no telão mostrando várias memorabilias e quinquilharias que o Macca guarda para lembrar as diferentes épocas de sua carreira. Botons, bones, cartas, posteres, pele da bateria do Ringo, provas de capas de disco, provas de fotos, lembranças da Linda, John e George, fotos dos filhos, filmes caseiros. Tudo isso passando ao som de um mix de músicas da carreira solo do velho.
Meia hora depois, as luzes se apagam. O parque ruge em silêncio. Um murmuro toma conta de todos e a tensão salta faíscas no ar. De repente, o spotlight acende e Paul McCartney está no meio do palco, com um terno preto justo, sem gola, impecável e a banda tomando seus postos para comecar.
Mesmo aos 67 anos, Paul exibe uma silhueta esguia e boa forma. Como eu estava na quarta ou quinta fila do show, vi que o tempo deixou marcas no rosto do cantor e que a tinta do cabelo reflete a luz de forma mais forte do que deveria. A voz, obviamente, não exibe mais o vigor de 40 anos atrás, mas ainda assim ele cantou perfeitamente e com emoção todas as músicas do repertório nos tons originais. Mas e o que isso importa? Ele estava ali, a cinco metros de mim, tocando num parque pra 60 mil cabeças como se tivesse num boteco, com a mesma energia e vontade com que provavelmente ele tocou pra 23 bebuns em alguns shows em Hamburgo há 50 anos.
O repertorio? Três (!!!!) horas com: Drive My Car, Jet, Only Mama Knows, Flaming Pie, Got To Get You Into My Life, Let Me Roll It, Highway, The Long And Winding Road, My Love, Blackbird, Here Today, Dance Tonight, Calico Skies, Mrs. Vaderbilt, Eleanor Rigby, Sing the Changes, Band On The Run, Back In The USSR, I’m Down, Something, I’ve Got A Feeling, Paperback Writer, A Day In The Life, Let it Be, Live And Let Die e Hey Jude.
Tá bom? Ah, não? Quer mais? Então, olha o primeiro bis: Day Tripper, Lady Madonna, I Saw Her Standing There.
Nao ficou satisfeito? Então o segundo bis resolve: Yesterday, Helter Skelter, Get Back, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e The End.
Vale ressaltar alguns pontos como a homenagem a George tocando Something no ukelele (espécie de cavaquinho havaiano que o guitarrista adorava), a homenagem a John com Here Today, do étimo album Tug of War. Helter Skelter é capaz de deixar qualquer banda da moda que acha que faz som pesado extremamente depressiva e dependente de medicamentos, tamanha a sua forca e impacto, mesmo tendo sido composta há 41 anos.
Eu? Chorei feito uma chiliquenta. Chorei de soluçar mesmo e não tenho vergonha de admitir isso. E acho que não fui o único. Aposto que até o Paul se emocionou, afinal, por mais que se esteja acostumado com o sucesso, fazer um show para 60 mil pessoas e ouvir cada uma delas cantar todas as músicas do show como se fossem o hino da nação tem que ser emocionante. Um sinal de que alguma coisa que se fez na sua carreira deu certo.
Pode não ter mudado o mundo, pode não ter trazido a paz mundial, pode não ter parado o tempo. Mas, para cada uma daquelas pessoas, uma música que Paul McCartney compos foi trilha sonora de algum momento bacana. Ouvir 60 mil partilhando a mesma trilha sonora deve ser emocionante para ele.
Eu, pelo menos, me emociono só de lembrar.
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>>>>> Diego Lopes é baixista da banda Acústicos & Valvulados
Arte de Revolver, dos BeatlesFoto: Divulgação |
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Já está na rede parte do minidocumentário do making of do álbum Revolver, dos Beatles. O minidoc é um dos 13 curtas que serão lançados juntamente com os discos remasterizados da banda a partir do dia 09 de setembro (sobre isso você já leu aqui).
Os filmes relembram os bastidores de gravação de cada álbum de estúdio lançado pela banda. Veja o teaser sobre Revolver aqui. Além deste, também há o making of de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.
O material remasterizado é composto por 12 discos originais mais a trilha do filme Magical Mystery Tour (1967). Todos terão a arte original da versão britânica dos vinis, livretos com informações extras e fotos raras. A pré-venda online já rola aqui.
De acordo com a Mojo, é a primeira vez que Please Please Me, With The Beatles, A Hard Day's Night, Beatles For Sale serão lançados em CD estéreo.
Todos os discos remasterizados e a coleção de minidocs também poderão ser comprados em uma caixa especial. Além de tudo isso, será lançada a coleção Beatles Mono, uma série com as versões originais das músicas em monaural.
E mais: no mesmo dia 09 de setembro, será lançado o game The Beatles: Rock Band. Veja o teaser do game aqui e confira o hotsite aqui.
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Capa do livro 1001 Discos para ouvir antes de morrer, de Robert DimeryFoto: Divulgação |
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Neste Dia Mundial do Rock, não vamos olhar para frente, como fizemos no ano passado, mas sim para trás. Volume falou com cinco malucos por música para descobrir as impressões de cada um deles sobre alguns dos álbuns listados pelo livro 1001 Discos para ouvir antes de morrer, organizado por Robert Dimery a partir da opinião de 90 jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos.
Assim como centenas de pessoas Brasil afora, os entrevistados pelo blog estão envolvidos na hercúlea tarefa de baixar todos (ou quase todos...) discos citados na publicação – além de vários outros, cujos títulos sempre surgem durante as pesquisas por links de download e acabam dando aquela vontade insaciável de baixar também.
O foco deste modesto levantamento é o rock, obviamente. Mas, como você verá abaixo, é impossível se restringir a apenas este estilo quando o papo com aficionados por música é, enfim, a própria música.
Confere aí o que rolou e, abaixo, participe de duas enquetes!
Diego ZJ, 32 anos, músico de Porto Alegre
Quando começou a baixar os discos? Quarta-feira 5 de março de 2008. Lembro porque ganhei o livro de aniversário da minha irmã e no outro dia já baixei. O primeiro foi o disco do The Good, The Bad & The Queen, o último da lista. |
Quantos discos já baixou? 283 baixados, e já conhecia bem ou tinha mais 43. |
Desses, quantos eram de rock (seja qual for a vertente...)? Pouco mais da metade. Incluindo os que tem atitude rock mas o som não tem muito a ver chega a 60%. Acabo mais curioso pelas coisas que eu não tenho idéia do que sejam. |
Quais os mais raros na sua opinião? Não sei dizer. Acho que não chego nem perto de ser um médio conhecedor dos discos que tão no livro. Só conhecia bem uns 40 da lista. Nem sei como saber os mais raros. |
Dos que baixou, quais os três melhores?
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Quais os três que você baixou e não gostou? Safe as Milk, do Captain Beefheart, de 1967. Uma M, mas pelo visto o cara veio a ser meio importantão. Não conhecia. |
Quais os discos que você nunca achou na internet? Em geral se encontra com facilidade. Rock tem tudo. Se não acho nas primeiras buscas, pulo pra outro. Se quero mesmo, futrico até que acho. Só tem um que eu realmente insisti e não consegui: Baaba Maal and |
Eliane, 21 anos, estudante de jornalismo de Porto Alegre
Quando começou a baixar os discos? Tinha interesse em baixar os 1001 discos bem antes de ganhar o livro. Para quem respira música, é essencial tê-lo. Aí, mais do que ler sobre os discos, é preciso ouvi-los. Quando ganhei o livro, li e fui marcando aqueles que mais me interessavam. |
Quantos discos já baixou? Não tenho ideia de quantos baixei. Muitos eu já tinha, principalmente os da década de |
Desses, quantos eram de rock (seja qual for a vertente...)? Não contei quantos eu baixei, mas é fato que 99% deles são álbuns de rock. |
Quais os mais raros na sua opinião? “Raros” pelo significado. Fazendo bom uso do Google, de sites de torrents e etc não encontrei problemas. E, como falei, tem blogs que fizeram a lista com links para todos os downloads, heheheh. São: JohnMayall'a Blues Breakers With Eric Clapton, de John Mayall's Blues Breakers Getz/Gilberto, de Stan Getz e João Gilberto Chirping Crickets, de The Crickets Tragic Songs of Life, de The Louvin Brothers The Madcap Laughs, de Syd Barrett |
Dos que baixou, quais os três melhores?
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Quais os três que você baixou e não gostou? Não teve algo que eu não tenho gostado até agora. |
Quais os discos que você nunca achou na internet? Até agora, na década em que estou, achei todos que procurei. |
Amanda Coiro, 21 anos, assistente de produção em produtora musical
Quando começou a baixar? Em janeiro ou fevereiro desse ano. Na verdade, eu tinha começado a ler o livro há um tempão, sem ter a idéia de baixar nada... |
Quantos discos já baixou? Até agora, baixei tudo o que eu consegui das décadas de |
Desses, quantos eram de rock (seja qual for a vertente...)? A maioria é rock mesmo. Tem uns jazz/soul que eu já tinha (Billie Holiday, Aretha...) no PC, além das discografias dos Stones, David Bowie e Queen. |
Quais os mais raros na sua opinião? O que mais dificulta são as versões certas, porque discos dos Stones e dos Beatles foram lançados em diferentes versões para Estados Unidos e Europa. De resto, fora os de rock, os mais difíceis são discos mais instrumentais, tipo Ravi Shankar, mas não tem nada muito impossível dos que eu já baixei. |
Dos que baixou, quais os três melhores?
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Quais os três que você baixou e não gostou? Qualquer um do Elvis Presley. Tenho certeza que é uma heresia dizer isso, mas eu não curto mesmo o rei do rock. E Yes. Não entendo como Yes pode estar nesse livro, mas enfim, cada um cada um. Não aaaamo o Today!, dos Beach Boys, de 1965. Apesar de gostar da banda, não consegui ouvir mais de uma vez inteiro esse álbum, não sei por que... |
Quais os discos que você nunca achou na internet? Não procurei todo o livro ainda. Tem uns mais raros, mas até agora achei todos. É só saber fuçar e combinar palavras no Google que dá pra achar tudo! |
Quando começou a baixar os discos? |
Quantos já baixou? |
Desses, quantos eram de rock (seja qual for a vertente...)? |
Quais os mais raros na sua opinião? |
Dos que baixou, quais os três melhores? É uma coletânia fantástica, difícil essa hein. Fiquei encantado com a alegria do disco do Frank Sinatra, Songs For Swingin´ Lovers! O inigualável som do ACDC |
Quais os três que você baixou e não gostou? |
Quais os discos que você nunca achou na internet? |
Quando começou a baixar os discos? 24 de junho. |
Quantos já baixou? 13. |
Desses, quantos eram de rock (seja qual for a vertente...)? Não sei dizer. De um (indubitavelmente rock) a dez. |
Quais os mais raros na sua opinião? São esses: Moss side story, de Barry Adamson Back At The Chicken Shack, de Jimmy Smith Oedipus Shmoedipus, de Barry Adamson Qui sème le vent récolte le tempo, de Mc Solaar |
Dos que baixou, quais os três melhores? Pink moon, de Nick Drake Five leaves left, de Nick Drake Songs from a room, de Leonard Cohen |
Quais os três que você não gostou? Gostei MENOS (não cheguei a não gostar): The new tango, de Astor Piazzolla & Gary Burton Scott 2, de Scott Scott 4, de Scott |
Quais os discos você nunca encontrou na internet? Bailarina, do Mechanosphere, projeto do vocalista dos Mão Morta. |
Bem antes dos Estados Unidos e o resto do mundo caírem de amores pelo The Killers, reconhecidos como uma das bandas mais importantes da atualidade, a Inglaterra já havia descoberto os meninos de Las Vegas, que balançavam as pistas de danças britânicas há no mínimo uns seis anos com os hits Somebody told me e Mr. Brigthside. A relação de amor da banda com os fãs ingleses é pra lá de antiga e, por isso mesmo, nada mais justo do que escolher Londres para sediar o show em que foi gravado o DVD oficial da turnê Day & Age, que leva o mesmo título do último disco - por sinal ótimo e elogiadíssimo - lançado em 2009.
Fotos: Renata Peppl, Especial
O cenário para as gravações também não podia ser mais emblemático: o opulento Royal Albert Hall, provavelmente o mais tradicional teatro da cidade, que já abrigou algumas das apresentações que entraram para história da música. Foi no mesmo Albert Hall que a platéia ouviu, na década de 60, a antológica frase de John Lennon, em um dos primeiros shows de grande porte realizado pelos Beatles, pedindo ao público acomodado nos lugares mais baratos que batessem palmas, enquanto que as pessoas sentadas nos lugares mais caros, por favor, chacoalhassem as jóias.
Eu estava no lugar mais barato: em pé, sozinha e espremida no meio da galera. Uma turma super eclética, que ia de crianças de cinco anos até senhores barrigudos que há muito passaram dos cinqüenta, em grande número trajando camisetas com a frase “I got soul, but I´m not a soldier”, em versão frente e verso.
A variedade do público é uma prova cabal do alcance da banda nos dias de hoje, fato ainda mais evidente quando, pontualmente às 20h30min, o Killers sobe no palco pra abrir o show com Human, seguida de Somebody told me. A platéia veio abaixo. Impossível não ter a sensação que o chão da pista estava cedendo com os pulos sincronizados da galera.
– Vamos gravar nosso DVD hoje! Vocês não se importam de serem filmados, se importam? – perguntou o vocalista ( “carisma em pessoa”) Brandon Flowers, visivelmente emocionado com a recepção.
Houve Uma chuva de gritos. Claro que não rapazes, podem seguir tocando!
Enfileirados um atrás do outro, um desfile de hits do novo álbum, como This is your Life, Spaceman, Losing Touch e This is the world we live in, cantados em coro pela platéia, além das antigonas Smile like you mean it e Sam´s Town, onde Brandon solta o gogó sentado ao piano.
É no palco que a gente descobre um dos grandes trunfos da banda que, muito mais do que os sucessos que leva debaixo do braço, sabe como poucas nos dias de hoje transformar uma apresentação em um verdadeiro espetáculo - grande parte graças ao seu vocalista, showman por natureza e uma das melhores vozes da música na atualmente. Que me perdoem a comparação, mas Brandon Flowers me lembra o timbre e a presença de palco do Freddy Mercury. E isso não é pra qualquer um, como se sabe.
O Royal Albert Hall antes do show
Todo mundo suado e já sem voz, a finaleira do show começa com os primeiros acordes de Can you read my mind, seguida de Mr. Brightside e All this thing I´ve done, com direito à chuva de papel prateado e clima de festa do público, que dançou como se estivesse numa danceteria.
A saída estratégica do grupo abre espaço pro bis. Tudo programado, of course.
– Sentiram falta de gente? – perguntam, já de volta ao palco, antes de engatar Bones, Jenny was a friend of mine e When you were Young, arrematando a noite.
Uma cascata de faíscas cai atrás do palco, bem apoteótico e dramático, ao melhor estilo da banda. Não há como não sair arrebatado pelo clima, com vontade de repetir a dose e com uma certeza: The Killers foi feito sob medida para ser visto ao vivo.
Foto: Agência EFE |
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Atualizado às 12h50min
A empresa AEG Live, responsável pelos 50 shows de Michael Jackson no O2 Arena, em Londres, poderá perder até € 300 milhões com a morte do cantor, segundo o jornal britânico The Times.
O diretor da companhia americana, Randy Phillips, foi quem persuadiu Michael a realizar a série de shows de despedida. Logo depois do anúncio da turnê, um milhão de pessoas tentaram comprar entradas para as dez apresentações programadas inicialmente. Outros 40 foram agendados em seguida. No mercado negro, os ingressos eram vendidos por mais de € 1 mil.
No entanto, o próprio cantor sabia que não estava em condições de realizar a maratona de espetáculos. Diz-se que ele acabou cedendo à pressão de pessoas para as quais devia dinheiro. Em certa ocasião, ele comentou que não sabia como iria fazer 50 shows e que estava muito nervoso.
Em meio às dúvidas sobre a turnê, a AEG Live se disse disposta a "garantir" ela mesma os espetáculos, apesar da revista Reinsurance informar que havia pouca demanda no mercado de seguros de Londres para cobrir todas as datas programadas. A publicação calculou que a AEG Live seria responsável por arcar com aproximadamente € 348 milhões de euros.
Segundo o Times, os dez primeiros shows entraram no mercado de seguros de Londres por um valor de 80 milhões de libras (ou € 93 milhões).
Conforme a Agência EFE, a AEG Live, subsidiária do Anschutz Entertainment Group, será obrigada a devolver o dinheiro de um milhão de pessoas que compraram entradas, além de encarar um auditório vazio durante meses.
Dívida do astro
Apesar de ter faturado centenas de milhões de dólares, Jackson acumulou dívidas de cerca de US$ 500 milhões, segundo fontes citadas pelo Wall Street Journal no início do mês.
No entanto, seus bens principais (como os direitos autorais sobre suas próprias canções e a participação no catálogo de músicas dos Beatles) valem mais de US$ 1 bilhão, segundo a Reuters.
>>>>> Artistas lamentam a morte de Michael Jackson
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Foto: Jae C. Hong, AP |
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O lendário produtor musical Phil Spector, condenado a 19 anos de prisão por assassinato, poderá participar de "jam sessions" com seus colegas detentos na prisão californiana onde está.
Spector ficou famoso por produzir grandes nomes do mundo musical como Tina Turner e os Beatles e foi levado na segunda-feira ao centro penitenciário estatal de Corcoran.
Porta-vozes da prisão confirmaram que o produtor poderá ter instrumentos musicais em sua cela e participar das "jam sessions" organizadas por outros prisioneiros no pátio, de acordo com a agência EFE.
Segundo um tribunal californiano, o produtor matou Clarkson com um tiro na boca no dia 3 de fevereiro de 2003, horas depois de os dois deixarem o clube noturno onde ela trabalhava.
Fotos: Reprodução, Gizmodo
O site Gizmodo lançou um concurso para “modernizar” capas de discos clássicos que ficaram tecnologicamente ultrapassadas.
O concurso teve mais de 350 concorrentes. Apesar da tosquice (e talvez por isso mesmo), teve algumas capinhas que ficaram muito engraçadas.
O primeiro lugar ficou com Pen Lite, que recriou Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, inserindo robôs clássicos do cinema e da TV, como Marvin, do Guia do Mochileiros das Galáxias (adoro, tenho um boneco gigante lá em casa), R2D2, C-3PO, Transformers, aquele do filme Eu, Robô, Maschinenmensch (do filme Metrópolis), B9 (de Perdidos no Espaço), Gort (de O dia em que a Terra parou), Wall-E e outros.
O segundo foi para Dr. Danger, que refez Odelay!, do Beck. Achei um horror.
O terceiro lugar ficou com GUI Man e sua versão para The Freewheelin' Bob Dylan.
Mas a que eu mais gostei foi essa capa nova de Computer World, do Kraftwerk. O IBM velhão (ou seja lá qual for a marca do dinossauro) dentro do laptop foi tudo. Eu trabalhei num desses há quase 15 anos no Banco de Dados da Zero Hora. Tela preta e fosca, letras verdes, tela anexada ao teclado... muita viagem!
E você? Lembra de alguma capa que ficou muito velha com o passar do tempo?
A dica do post foi da Camila Saccomori, do blog Fora de Série.
GuidableFoto: Reprodução |
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A mostra de filmes rock Microfonia começa hoje na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. O destaque é o longa brasileiro Guidable: A Verdadeira História do Ratos de Porão, de Fernando Rick e Marcelo Appezzato, que terá duas exibições (domingo, às 17h, e sábado, às 19h – sendo esta com a presença de Rick). O filme (que já rolou em Canoas, no dia 06 de junho, e em São Leopoldo, no dia 13) ainda não tem previsão de estreia no circuito comercial.
Alguns dos outros títulos nacionais são Psycho Carnival, de Cleiner Micceno, sobre o psychobilly produzido em Curitiba, e Sons de uma Noite de Verão: A Retomada do Ska no Brasil, de Daniel Pereira e Felipe Machado. Entre os filmes estrangeiros, há o clássico road movie underground sexista (e trash e irônico e bárbaro e visionário e violento e quase ultrajante) Faster, Pussycat! Kill! Kill! (1965), do polêmico diretor Russ Meyer. Imperdível pra quem curte pulp fiction nas telonas. A exibição será dentro da edição especial do projeto Raros.
Também foi selecionado Psych-Out (1968), “drug movie” de Richard Rush que documenta o “recém-inaugurado” movimento hippie com participação de um jovem Jack Nicholson.
Além deles, haverá The Rutles: All You Need is Cash, de Eric Idle (1978), um falso documentário satírico sobre os Beatles realizado pelo ex-integrante do Monty Phyton, The Decline of Western Civilization: Juventude Decadente, de Penelope Spheeris (1981), um doc sobre o surgimento do punk na Costa Oeste norte-americana, e Hated: GG Allin and The Murder Junkies (1994), doc sobre o controverso (e por que não dizer louco, maluco, doidão mesmo) vocalista punk GG Allin, para quem automutilação era um estilo de vida (pra dizer o mínimo...).
Microfonia terá três sessões diárias até o final desta semana. Os coordenadores e curadores da PF Gastal, Bernardo de Souza (grande Ber!) e Marcus Mello, mandaram bem mais uma vez. Normal, né?!
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