Foto: Arte, clicRBS |
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Neste Dia Mundial do Rock, Volume lança o primeiro disco virtual de bandas do Rio Grande do Sul. No recorte feito, 25 grupos compõem um espectro variado, de diferentes gerações e estilos. São bandas antigas, novas e outras que estão no meio do caminho, sempre tendo o rock como ponto de partida.
Todos escolhidos são especiais por algum motivo, por isso foram convidados para participar dessa joint venture cultural. No entanto, vale destacar a nova música dos Walverdes, Spray, a faixa inédita de Mess (Don't mess with my heart), as ilustres participações dos Replicantes e da Pata de Elefante, as revelações Volantes e Procura-se Quem Fez Isso, a nova banda mais cool destas plagas globais, Wannabe Jalva, e a nova gravação feita por Diablo Fuck Show especialmente para este primeiro disco virtual. Sim, primeiro. Outros virão, certamente.
Abaixo, o streaming das músicas (dividido em dois players) e um raio-x básico sobre cada banda. Mas o melhor mesmo é escutar. E não esqueça: play it loud!
Apanhador Só: do indie ao folk, do rock à MPB, da psicodelia universal à raiz folclórica, da furadeira à máquina registradora, do pato de borracha ao projetor Super-8. Pega tudo, joga no liquidificador e aperta o play. O resultado é o refinado som da banda surgida em 2006, mas que lançou seu elogiado disco de estreia apenas neste ano. O nome do quarteto remete a O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, e à música Marinheiro Só, de Caetano Veloso. O download do disco segue bombando no site oficial. Um Rei e o Zé, Apanhador Só
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A Red So Deep: não é uma banda engraçadinha, não tem nome engraçadinho nem letras engraçadinhas. Desde 2004, A Red So Deep revê o que de melhor foi realizado no rock alternativo dos anos 90, sem nostalgia, com ímpeto e a partir de uma ótica celebratória fator 2000. Guilt + Persecution, A Red So Deep
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Brollies & Apples: a banda dos casais Rodrigo Brandão e Bianca Jhordão (Leela) e Carol Teixeira e Fredi Chernobyl Endres (Comunidade Nin-Jitsu, produtor do Bonde do Rolê) começou com a amizade das meninas e deu o primeiro passo efetivo no verão de 2009, em Londres. Na orgia organizada da banda, todos integrantes trocam de instrumentos e cantam a toda hora. No som, guitarras pesadas e tons eletrônicos, no que já foi descrito por eles como electro-grunge. Brollies & Apples nasceu cult. Roller Coaster, Brollies & Apples
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Dating Robots: banda de rock eletrônico sujo dos incansáveis Edu Normann e Mari Kircher + Fabio Gabardo (produção e programação de bateria). O projeto, que começou em outubro de 2008 (na época chamava-se Chiclé Demência), é o mais legal de Edu e Mari desde a Space Rave. Influências de Primal Scream, The Kills, New Order e Sonic Youth. O clipe da música Movement Talk mostra a que Dating Robots veio. My Friend, Dating Robots
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Damn Laser Vampires: Ron Selistre, Francis K e Michel Munhoz são impossíveis. Ninguém segura a surf-polka-punk satânica do trio. A partir de 2005, a banda passou a tocar o terror na nossa Gotham imaginária. Pouco depois. o disco Gotham Beggars Syndicate (2006) extrapolou fronteiras reais com facilidade, sendo relançado nos EUA, no Canadá e na Argentina. No cinema, o trio atacou nas trilhas de Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro, do novo filme underground Trantastic, da ScUMBAG Movies, e do documentário Day By Day, sobre o surfista top Adriano de Souza, o Mineirinho. Mais: atuam como artistas visuais, ilustradores, produtores e diretores de seus clipes. Santa versatilidade, Batman! Melhor que isso só o show da banda – um dos mais legais há alguns anos, basta perguntar para público e organizadores dos festivais dos quais participaram. O segundo disco, Three-Gun Mojo, sai em breve pela Devil's Ruin Records. I Wanna Be an Old Bitch, Damn Laser Vampires
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Diablo Fuck Show: A banda é de longe uma das mais legais que surgiram no Rio Grande do Sul desde... 2009! Vocal rouco e doidão de Bruno Mattos, letras divertidas, bem sacadas e irônicas, e um som psycho-country-core porrada, autêntico e robusto que nos leva a um Velho Oeste punk, bêbado e empoeirado, não muito distante daquele que habita nosso imaginário. Ouça enchendo a cara - e antes de morrer! Enganando a Morte, Diablo Fuck Show
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Funkalister: 2002 viu surgir a superbanda mais cool do Estado, quando Chico Paixão, Everton Velásquez, Vicente Guedes e Junior Ribeiro se reuniram para gravar músicas instrumentais próprias. A ordem era criação e improvisação sem muitos limites. Atingir o objetivo ficou mais fácil quando um naipe de metais foi integrado ao grupo. O som gira em torno de funk, jazz, samba e rock, emulando groove safra 70 e elegância black. Já foram lançados dois discos (Volume 1 e 2) e algumas faixas já se tornaram trilhas de programas de rádio e do filme Andes Crossing. Tem Coragem?, Funkalister
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Gulivers: Cristiano, Thiago, Rodrigo e Fabricio curtem música e futebol. Não sei como eles jogam, mas tem uma galera que já sabe como eles tocam. E você? O cartão de visitas da banda é Ausente, que está no disco Em Boas Mãos, lançado neste ano, e que teve clipe dirigido pelo cinesta Lufe Bollini, do Coletivo Inconsciente, com Marcos Contreras no papel principal. Bom pra quem se liga em rock inglês e indie americano. Ausente, Gulivers
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Identidade: uma banda versátil, de rock clássico inspirado nos Stones, mas com senso contemporâneo. Varia entre faixas agressivas, músicas dançantes e composições mais tranqüilas, cheias de groove. Os caras já tocaram tanto em eventos independentes quanto em festivais mainstream nos dez anos de carreira. Ativos na cena, já lançaram três discos, sendo Antiguidades x Modernidades o último deles, via Marquise 51, o selo/produtora comandado por Lucas Hanke (guitarra). Não para de dançar, Identidade
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Lautmusik: orbita os ruidosos mundos do pós-punk 80 e do shoegaze 90, transitando entre a névoa do submundo musical e apostando em melodias soturnas, climas sufocantes e ambientações melancólicas pouco óbvias – mas sempre com muito punch e com uma carga pop nítida - o que surpreende em meio a um ambiente majoritariamente sombrio. Uma das melhores bandas do RS, Lautmusik se aproxima de Joy Division, My Bloody Valentine, Cure, Mogwai e Jesus & Mary Chain, mas consegue manter identidade própria. Bury my Heart in Warsaw, Lautmusik
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Maria Elvira e os Suprassummos do Swing (MESS): o perfil da banda no MySpace indica muito bem o que se passa. "Maria Elvira e os Suprassummos do Swing não é uma banda de garotas, nem de garotos; não é rock gaúcho, nem paulista, nem inglês; não é mod, nem grunge, nem new wave; não toca de terninho, nem fantasiada. A MESS é uma banda, e está contente com isso". Rock'n'roll na veia, recheado por guitarra, baixo e bateria marcantes e vocal grave. Simples assim. Don't mess with my heart, Maria Elvira e os Suprassummos do Swing
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Musical Amizade: mais que uma banda, o Musical Amizade é um acontecimento à base de guitarra, sintetizador, projeções audiovisuais e filosofia. Nos shows, um baterista virtual surge projetado em um telão, tocando em sincronia com o grupo. Nas letras, teorizações pop acerca da vida, do universo e tudo mais. No som, uma liberdade que os leva do rock cabeça ao funk safado. Um lance conceitual para ouvidos aguçados. O Musical começou em 2007 e hoje, com Patricia Spier vivendo em São Paulo, aguarda a agenda dos *integrantes integrados* para dar novos passos. Applehead, Musical Amizade
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Os Replicantes: E a maior banda punk do Brasil precisa de apresentação? Basta dizer que a ótima De Sul a Norte está no novo disco, 2010, lançado pela Marquise 51. O resto é história. De Sul a Norte, Os Replicantes
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Pata de Elefante: a banda gaúcha mais conceituada da atualidade também não é mistério pra ninguém há anos. Instrumentistas de primeira linha, o trio Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles destilam rock 60-70, groove, melodia e surf music ao sabor de Stones, Beatles, George Clinton e Hendrix. Até parece big band! Bom, eles são big mesmo! Marta, Pata de Elefante
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Procura-se Quem Fez Isso: a nova psicodelia gaúcha tem uma nova cor (a preta), mas não um novo rosto. O quarteto Procura-se Quem Fez Isso mantém o anonimato a todo custo, disfarçando-se com meia-calca, cartola e lanterna de minerador. Mas o segredo restringe-se à identidade dos músicos, já que a música é uma open source de referências e bom gosto. Lounge music dos 60, rock dos 70, brasilidade, ambient, Burt Bacharach, letras muito bem sacadas [a singela Bagdá (She's My Baby) é um primor da concisão], experimentalismos e mutantismos abrem um novo caminho no som feito no Sul. Bagdá (She's My Baby), Procura-se Quem Fez Isso
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Superguidis: É praticamente impossível você que curte música não conhecer a banda de Guaíba que há uns quatro anos consegue cada vez mais espaço entre público e mídia. Com um indie lúcido, autoral, livre de referências castradoras e dona de um senso radiofônico efetivo, a banda cria composições arrebatadoras, que atraem fãs entusiasmados aos shows. É um lance meio messiânico, de culto mesmo, que toma forma em apresentações tanto em bares pequenos quanto em festivais no Brasil e no exterior. E por falar em fãs, Robert Pollard e Doug Gillard, da supercult Guided By Voices, já disseram que adoram... Não fosse o bom humor, Superguidis
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Transmission: No som do quarteto há espaço para guitarras. Muitas guitarras. Altas guitarras. Guitarras marcantes, cortantes, sujas, distorcidas e metálicas. Assim, o foco da banda é instrumental, com vocais (masculino e feminino, em inglês) marcando presença de forma discreta, despreocupada, basicamente complementar. O som do grupo não é o mais fácil do mundo. Quem tem medo de Transmission? Missing, Transmission
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Urso: O projeto instrumental ainda está em fase de crescimento, mas pela estatura do filhote é bem provável que se torne um gigante. O som da banda é forjado em jam sessions austeras, registradas em vídeos, textos e áudios publicados no blog do grupo liderado por Valmor Pedretti Jr. (Worldengine). Pós-rock contundente de alma metal. O primeiro show será dia 20 de agosto, no Dr. Jekyll, ao lado da MESS. All Black, Urso
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Walverdes: Há mais ou menos 17 anos o trio de Porto Alegre cria pancadas sonoras com o que há de mais básico no rock: baixo, guitarra e bateria. Mas a crueza simples do som é inversamente proporcional ao esporro criativo de Mini, Marcos e Patrick. Foi com essa vitalidade underground, e a partir de demos, fitas K7, singles, EPs, discos e MUITOS shows, que os Walverdes se consolidaram frente à crítica e ao público como uma das bandas independentes mais importantes do país em todos os tempos. Neste primeiro disco virtual, eles lançam a nova Spray, faixa explosiva que estará no próximo disco. Walverdes se move lenta e bravamente ao som de rocks rápidos, autênticos e em volume máximo. Aumenta o som antes de dar o play! Spray, Walverdes
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Wannabe Jalva: quando escutei o som da banda pela primeira vez não acreditei. Parecia pegadinha, tipo um perfil fake com faixas incríveis e obscuras de algum grupo desconhecido de alguma megacapital cosmopolita. Som coeso, inteligente e conectado com seu tempo. Experimentações sonoras que resultam em gemas pop do mais alto quilate, que poderiam ter sido feitas por qualquer banda indie britânica atual. Come and Go, Wannabe Jalva
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Yesomar: esse trio é um tapão na orelha. Rock em alta voltagem testosterônica, pancadas sonoras viscerais furiosas, riffs feios, sujos e malvados, altos berros no vocal e nada de nhenhenhém musical. É rock, é simples, é cru e é direto. No espírito da Yesomar eu diria que se gostou, gostou, se não gostou que se %&#&¨*!!! Ah, e diz que a turnê argentina (ao lado de Los Lotus, Satan Dealers, Silverados e Motosierra) foi devastadora. Normal! Ao Contrário, Yesomar
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Valentinos: rock britânico, melodias, letras e arranjos cuidadosos são os alicerces que sustentam a banda. Os trabalhos começaram em 2008 e, neste 2010, os caras lançaram Avante, o álbum de estreia com 11 faixas masterizadas na Carolina do Norte (EUA) por Dave Locke. Impossível escutar sem lembrar de Oasis, principalmente devido à voz de Jonts. Mais Que Nunca, Valentinos
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Velocetts: a banda de Farroupilha também cultua o rock inglês (mas não apenas) tanto das antigas (anos 60) quanto do passado recente (anos 90) e da atualidade (2000). Rock fofo, fácil, pop, fresco e com poder radiofônico garantido por meio de guitarras leves, bateria redodinha e vocal 'amigo' de Maria Carolina Brites. Em 2008, os Velocetts gravaram um EP com três músicas e, em 2009, saiu o single A Cura, com produção de Ray-Z. A Cura, Velocetts
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Viana Moog: indie sujo, distorcido, alterado e no wave. Rock 60, 70, 90. Poesia pulp, bossa under, jazz rock canalha e literatura beat corroída. Vocal rasgado, rouco, grave, químico. Boemia, insanidade, barulho e urgência. Isso é apenas parte do que forma o quinteto de São Leopoldo. O resto você precisa descobrir por conta própria. Fleck, Viana Moog
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Volantes: Quando o Otávio Mastroberti me passou o disco da nova banda dele eu não me surpreendi. Ele é músico há anos, então era normal que estivesse metido em algo novamente. Como curto boa parte do que ele faz, imaginei que deveria ser bom. Mas quando escutei Volantes pela primeira vez caí pra trás! A banda tem a liberdade criativa dos autores independentes, o frescor de novas ideias, uma sonoridade atual e uma carga pop de boas referências que fazem a banda aliar os ideários do pós-punk, da eletrônica, e do novo rock a letras em português (voz de Arthur Teixeira), com alma brasileira, de poesia urbana, cotidiana e existencial (Caetano, Roberto Carlos, Chico Buarque e Los Hermanos são referências). Vitória, Volantes
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>>>>> Agradecimento especial ao Márcio Ventura, da Rei Magro Produções, que deu a maior força no projeto!
Cena de Eu Vendo os MortosFoto: Divulgação |
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OMG! O Fantaspoa voltou! E na sexta edição do festival de cinema fantástico mais importante do Brasil o bicho vai pegar. Entre os dias 2 e 18 de julho serão seis premières latino-americanas, uma pan-americana e três brasileiras.
A programação total conta com 138 títulos de fantasia, ficção científica e horror divididos entre filmes clássicos, raros, recentes, além dos inéditos. O lance é infernal. Confira os highlights abaixo e clique no título para mais infos e horário de exibição:
Glenn, O Robô Voador (2010) - Première pan-americana |
Eu Vendo os Mortos (2008) - Première latino-americana |
A Morte de Alice Blue (2009) - Première latino-americana |
A Centopéia Humana (First Sequence, 2009) - Première latino-americana |
Tucker & Dale Enfrentam o Mal - Première latino-americana |
Vida e Morte de uma Gangue Pornô (2009) - Première latino-americana |
A Porta (2009) - Première latino-americana |
Armazenagem a frio (2006) - Première brasileira |
Recortadas (2009) - Première brasileira |
O Traficante de Sono - Première brasileira |
Cena de O Traficante de Sono
>>>>> Os programas do VI Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre:
* Competição Internacional: 37 longas de 21 países entre os dias 10 e 18 de julho.
* Mostra Competitiva de Curtas: 64 filmes, divididos nas categorias nacional, internacional, animação e live-action serão exibidos no primeiro final de semana do festival, nos dias 03 e 04 de julho, no Cine Bancários.
* Mostra Luigi Cozzi: 14 filmes dirigidos e/ou roteirizados pelo cineasta italiano, que estará presente no evento. Sala Cine Bancários, de 6 a 9 de julho, sempre às 21h.
* O Fantástico Mundo Animado: nove obras de média e longa-metragem nem um pouco convencionais.
* Mostra de Documentários: oito médias e longas-metragens, incluindo Zombiemania (sobre, hãããã, zumbis) e Pesadelos em Vermelho, Branco e Azul (a história do cinema de horror dos Estados Unidos). De 06 a 09 de julho na Sala PF Gastal.
Cena de Glenn, O Robô Voador
* Mostras Especiais (únicas apresentações): seis longas, sendo três exibidos em sessões surpresa dentro da programação do festival. Entre eles: O Jovem Tataravô (Brasil, 1936), Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado (Brasil, 2009).
Cena de A Centopéia Humana
* Outros destaques: Quatro Moscas Sobre Veludo Cinza (1971), de Dario Argento, e Dario Argento: O Meu Cinema (1991, partes 1 e 2). Os destaques nacionais da mostra são Anjos do Meio da Praça, de Alê Camargo e Camila Carrossine; os gaúchos Um Animal Menor, de Pedro Harres e Marcos Contreras, O Sete Trouxas, de Marcio Schoenardie, e Mapa-múndi, de Pedro Zimmermann.
Cena de Vampire Girl Vs. Frankenstein Girl
>>>>> Atividades paralelas:
* Curso Horror no Cinema Brasileiro, com o jornalista, crítico e pesquisador Carlos Primatti, responsável pela idealização da mostra de filmes O Horror no Cinema Brasileiro, realizada pela Heco Produções, de São Paulo.
* Curso Ficção Científica da Década de 1950: também com Primatti.
Os cursos rolam na Sala P.F. Gastal, nos dias 10 e 11 (O Horror no Cinema Brasileiro) e também 17 e 18 de julho (Ficção Científica da Década de 1950), das 10h às 14h40min. O custo é de R$ 60,00 para cada um. Interessados podem fazer os dois cursos por R$ 110,00. Informações e inscrições: fantaspoa@fantaspoa.com ou pelo telefone 8436.2968.
* Sessões Comentadas: dos 37 filmes da Competição Internacional, oito serão exibidos com a presença dos diretores ou produtores, que participarão de debates com o público depois das sessões.
Cena de Tucker & Dale Enfrentam o Mal
O VI Fantaspoa será encerrado com o filme The Uh-Oh Show, o último filme do diretor de horror gore Herschell Gordon Lewis, responsável por clássicos como 10.000 Maniacs, Blood Feast e The Wizard of Gore.
>>>>> Veja trailers e confira a programação completa do Fantaspoa aqui. Os horários de exibição dos filmes do festival foi ampliado. Neste ano, também haverá sessões às 21h.
>>>>> Locais: as 74 sessões do Fantaspoa 2010 serão realizadas em três salas de cinema: CineBancários, Cine Santander e Sala P.F. Gastal.
>>>>> Ingressos: Para curtas: R$ 2,00. Demais filmes e mostras: R$ 5,00 (cinco reais) nas bilheterias dos cinemas
Damn Laser Vampires
A festa de abertura rola no Verde (Av. Goethe, 200), sexta, 02 de julho, às 23h, com show da banda Damn Laser Vampires. R$ 18,00 na hora e R$ 12,00 com nome na lista (lista@verdeclub.com.br).
>>>>> Site oficial
>>>>> Mais Fantaspoa
Cena de InceptionFoto: Reprodução |
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Acaba de sair um novo trailer sobre Inception - A Origem, de Christopher Nolan. Quem acompanha notícias sobre cinema sabe que o filme tem tudo para ser o mais incrível do ano (até porque Alice...) . O diretor é mestre em obras labirínticas sobre a mente humana (Memento, Insomnia, Batman Begins, The Dark Knight) e, você sabe, in Nolan we trust.
O longa é uma aventura de ficção científica sobre a arquitetura da mente, em que Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) rouba segredos valiosos instalados no inconsciente durante o sono das pessoas. Já falei rapidamente sobre Inception aqui, quando pouco se sabia sobre o filme.
*E ontem vi Homem de Ferro 2 – sim, atrasadão! Muuuuito legal - tanto quanto o primeiro. Milhões de referências a quadrinhos (óbvio), cinema (claro) e esportes (mordida de orelha em luta de boxe num lance Mike Tyson x Evander Holyfield? hahaha!), música (trilha matadora! Não falo do CD do AC/DC, mas das músicas dentro do filme mesmo!), sem falar em toneladas de piadas inteligentes sobre a cultura/política norte-americana + trocentos efeitos especiais nota 10. Tem até Christiane Amanpour em cena. OMG! Entretenimento de primeira. Não sei não, mas a franquia de Homem de Ferro está meio que derrubando a série X-Men do posto de melhor versão cinematográfica para HQ’s. E quem viu o easter egg após os créditos? Thoooooooor!
Foto: Divulgação |
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Acabo de sair da cabine de imprensa da versão de Tim Burton para Alice no País das Maravilhas. O roteiro assinado por Linda Woolverton funde os clássicos de Lewis Carroll, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho e o que Alice Encontrou Por Lá, para criar uma conexão simbólica e inédita para a realização do filme, no qual Alice, já com 19 anos de idade, esquiva-se de um pedido de casamento e volta ao estranho Mundo Subterrâneo que visitou quando era criança.
De início, assim como no livro As Aventuras de Alice..., aquele bizarro local e suas criaturas malucas colocam em xeque a identidade e a sanidade mental da menina. Escura e sombria em grande parte, toda a dimensão onírica na qual Alice parece se encontrar está subjugada à ira insana da Rainha Vermelha. Assim, uma rebelião é arquitetada para acabar com a tirania, mas nada será possível sem que Alice intervenha. Para isso, será obrigada a tomar uma difícil decisão, deixando a infância para trás de vez (detalhe: na Inglaterra vitoriana muitas meninas de 19 anos já estavam "cansadas" de estarem casadas).
Sob direção de Burton, Alice torna-se uma espécie de Joana D’Arc sutil, não muito segura de si, para salvar um mundo calcado na dualidade entre bem e mal, sonho e realidade, possibilidade e inviabilidade das coisas. O ápice da revolução será o rito de passagem que a transformará em adulta para além do Mundo Subterrâneo. Moral da história, saca? E, talvez, uma moral muito óbvia para o gosto de Carroll.
Burton é certamente um dos maiores criadores de fábulas da nossa época, mas neste Alice, apesar do interessante uso metalingüístico dos símbolos criados por Carroll – algo que instala uma ponte icônica entre os mundos real e Subterrâneo do filme -, o cineasta parece preso aos “limites Disney” de criação. Dessa forma, o resultado pende mais para um conto da carochinha high-tech do que para uma nova peça autoral do criador de totens pop como Edward Mãos de Tesoura, O Estranho Mundo de Jack e Noiva Cadáver.
É estranho como Burton consegue criar bravamente atmosferas fantásticas e elementos cênicos impressionantes no filme, mas enfraquece o mesmo ao não imprimir vigor à obra como um todo. Dois momentos que tristemente ilustram essa deficiência ocorrem no comando de cenas importantes, como a do sacrifício imposto ao Chapeleiro Maluco e a da batalha final entre os exércitos das rainhas. Desenrolar fraco em momentos críticos.
Como em Avatar, o 3D é utilizado de forma discreta e elegante. A concepção de mundo é lindíssima, mas a história é, de uma forma geral, quadrada, fraca e comum. Pontos altos? Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha e Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, como era de se esperar.
O filme estreia no dia 23 de abril. Serão 400 cópias no Brasil, sendo 126 em Digital 3D. Nas cópias "normais", 80% serão dubladas e o resto legendadas. Nas salas digitais isso depende, pois o cinema escolhe se quer dublado ou não.
Capa do novo disco do STPFoto: Divulgação |
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Não sei se Stone Temple Pilots ainda faz algum sentido para você (ou se algum dia fez)... o fato é que a banda de Scott Weiland voltou e acaba de liberar uma nova música, Between the Lines.
Stone Temple Pilots - Between The Lines by Atlantic Records
Absolutamente Nirvana, certo? Naaaaaaaada de novo. Nada. E também nada muito diferente do que Weiland fez em Velvet Revolver (do qual saiu em abril do ano passado). Mas ok, STP criou a ótima Plush então, por mim, estão perdoados.
Between the Lines estará no novo disco da banda, chamado simplesmente Stone Temple Pilots. Sai no dia 25 de maio. A ilustração da capa (acima) foi criada por Shepard Fairey, mestre da arte de rua, ativista político e crítico do capitalismo que assombrou megalópoles a partir do fim dos anos 80 - e que, hoje, é condenado pela nova geração das artes visuais por se tornar o que ele tanto criticava: um mercantilista das artes. Pra quem não lembra, Fairey criou aquele famoso pôster da campanha de Barack Obama à presidência... e esse está MUITO longe de ser o trabalho mais legal do cara. Leitura recomendada: Obey: Supply and Demand, The Art of Shepard Fairey.
Então é isso... a 90s-nostalgia segue com Weiland e cia. após as voltas de Soundgarden, Pavement, Jane’s Addiction, Alice in Chains, Hole (que neste finde tocou no SXSW e, segundo Courtney Love, foi o pior show dela EVER) e a longa caminhada de Pearl Jam. Quem será o próximo? 4 Non Blondes?
>>>>> Mark Arm detona a volta do grunge
Foto: Divulgação |
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E saiu ontem a trilha sonora de Alice in Wonderland, obra-prima ainda inédita de Tim Burton. Hã? Obra-prima inédita? Sim. Ou alguém duvida?
O álbum Almost Alice terá Robert Smith, Franz Ferdinand, Wolfmother, uma parceria dos hardcore playba Mark Hoppus (Blink-182) e Pete Wentz (Fall Out Boy), genéricos emocore de qualquer ordem como Motion City Soundtrack e The All-American Rejects e bizarrices como Avril Lavigne e Tokio Hotel.
Sinceramente? Eu esperava beeeeeeeeeeem mais! Mas estamos falando de uma produção da Disney, e não de um projeto independente de Burton, então... Olha a tracklist:
Alice (Underground) - Avril Lavigne
The Poison - The All-American Rejects
The Technicolor Phase - Owl City
Her Name Is Alice - Shinedown
Painting Flowers - All Time Low
Where’s My Angel - Metro Station
Strange - Tokio Hotel and Kerli
Follow Me Down - 3OH!3 part. especial Neon Hitch
Very Good Advice - Robert Smith
In Transit - Mark Hoppus com Pete Wentz
Welcome to Mystery - Plain White T’s
Tea Party - Kerli
The Lobster Quadrille - Franz Ferdinand
Running Out of Time - Motion City Soundtrack
Fell Down a Hole - Wolfmother
White Rabbit - Grace Potter and the Nocturnals
O disco sai no dia 2 de março e o filme estreia no dia 05. O trailer você já deve ter visto mil vezes. Mais uma, então:
Pra mim, Alice é o filme mais esperado do ano ao lado de Inception, de Christopher Nolan, que tem no elenco *apenas* Michael Caine, Ellen Page, Marion Cotillard, Cillian Murphy e Leonardo DicaPrio. O teaser rola há uns 200 anos e um trailer novo saiu faz pouco tempo. Prefiro o teaser. É total incógnita.
Foto: Reprodução |
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O documentário Lemmy - The Movie, sobre Lemmy Kilmister, líder icônico do Motörhead, será lançado em março no South by Southwest, o festival de música e cinema (leia aqui) que rola entre os dias 12 e 21 em Austin, no Texas.
Produzido em HD e 16mm, o doc tem entrevistas com amigos, familiares, músicos que passaram pela banda e fãs do quilate de Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Mick Jones (Clash), Peter Hook (Joy Division, New Order), Dave Grohl, Metallica e Slash. Foram três anos de filmagens, que reúnem bastidores de shows e imagens do cotidiano do cara.
No trailer abaixo, Grohl dá o tom do lance: “que se foda Keith Richards e todos os caras que sobreviveram aos anos 60, voando em jatos e dizendo que pegaram supermodelos em hotéis caros em Paris. Você sabe o que Lemmy está fazendo? Provavelmente está bebendo Jack Daniels com Coca-Cola e escrevendo um novo disco.”
Sim, Lemmy é o rock’n’roll incorporado. Em entrevista à Folha de S.Paulo no ano passado, disse que o rock é a sua vida:
– Se eu tivesse que parar de tocar, significaria que não posso mais andar. Então ficaria por aí, andando na minha cadeira de rodas..
Você até pode não gostar de heavy metal, mas é meio impossível não curtir a banda que misturou os primórdios do punk com os primeiros tempos do metal setentista para tocar realmente ALTO.
Reprodução, Rock'n'Roll ComicsFoto: Capa da edição sobre Elvis |
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O rock está sendo revisado em uma reedição das graphic novels Rock'n'Roll Comics, série que surgiu nos anos 90 e que volta agora ao mercado. A parceria entre a Bluewater Productions, especializada HQ’s biográficas, e a Revolutionary Comics, editoria original das histórias, rendeu o lançamento de 10 volumes, incluindo especiais de Elvis Presley, Beatles, Led Zeppelin e Pink Floyd.
Ao todo, as empresas indicam uma coleção com mais de 70 biografias, publicadas bimestralmente. Não há previsão de lançamento no Brasil. Veja a lista:
Volume 1: Hard Rock Heroes - Guns N’ Roses, Metallica, AC/DC, Black Sabbath/Ozzy Osbourne, Mötley Crüe, Poison, Van Halen, Black Crowes, Motörhead, Pantera, Megadeth, Sammy Hagar, Anthrax, Joan Jett/Lita Ford, Skid Row. |
Volume 2: The Beatles |
Volume 3: The Spirit of the 60’s – Doors, Grateful Dead, Bob Dylan, Jimi Hendrix, Spirit, Janis Joplin, 60s San Francisco Scene (Bill Graham, Jefferson Airplane, etc), British Invasion (Herman’s Hermits, the Animals, Yardbirds, Zombies, Small Faces, etc). |
Volume 4: Led Zeppelin Experience |
Volume 5: A Rock Pantheon - Eric Clapton, Rolling Stones, Elton John, Bruce Springsteen, Aerosmith, Alice Cooper, ZZ Top, The Jackson 5, Rod Stewart, Def Leppard. |
Volume 6: Pink Floyd Experience Volume 7: The Art of Rock - The Who, Queen, Rush, Genesis, David Bowie, Frank Zappa, Kate Bush, ELO, The Cure. |
Volume 8: The King: Elvis Presley |
Volume 9: SMASH! A Punk/Alternative Retrospective - Sex Pistols, R.E.M., Jane’s Addiction, Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Soundgarden, Alice in Chains, Pearl Jam, Dead Kennedys, Ramones, The Runaways, Iggy Pop/Stooges, MC5, New York Dolls, U2. |
Volume 10: Hip-Hop and Funk Heroes - Public Enemy, 2 Live Crew, NWA, Ice Cube, Ice-T, George Clinton and Parliament Funkadelic, MC Hammer, Janet Jackson |
Foto: Reprodução, Rock'n'Roll Comics
A Bluewater Productions tem lançado graphic novels legais (como a de Michael Jackson e uma sobre Clash of the Titans - quem nunca viu o clássico de 1981? E quem já viu o incrível trailer do remake que sairá em 2010? Confira aqui - tem uma versão estendida muito mais legal, mas não achei agora....), curiosas (Black History Leaders) e bizarras (Ellen DeGeneres, Sarah Palin).
E por falar em Led Zeppelin, a BBC transmitirá um especial sobre a banda neste 25 de dezembro. Jimmy Page falará sobre as primeiras sessões do Led na rádio britânica. Veja aqui o que vai rolar. Abaixo, segue um áudio do produtor Jeff Griffin falando sobre como foi trabalhar com o Led na gravação de BBC Concert em 1971.
The xxFoto: Divulgação |
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OK, chegou a hora de você votar nos melhores de 2009 aqui no Volume. São quatro enquetes diferentes: melhor disco internacional, melhor música internacional, melhor show internacional em Porto Alegre e melhor lançamento de banda do Rio Grande do Sul (reunindo CDs e DVDs, nesse caso).
O que achei das bandas e artistas gringos? Alice in Chains eu curti, Morrissey voltou a ser realmente bom (finalmente), o rock ácido e sujo do Dead Weather foi manero, The Horrors tem muita classe, Them Crooked Vultures é coisa boa. Todos foram legais. Achei Fever Ray algo único! Me rendi MUITO ao projeto solo de Karin Dreijer Andersson. Mas meu voto foi para The xx, pela linda síntese de pós-punk, ‘synthpop analógico’ e indie rock - muitas vezes espacial e/ou atmosférico. O disco de estreia deles é simples, econômico, mas elegante e delicado. A introspecção londrina está nas linhas tênues do som e na voz/expressão contida e deliciosa dos vocalistas Romy (ela uma espécie de Tracy Thorn 2009) e Oliver (ele um Tricky idem). No som, há ecos de Joy Division, Cure, Pixies, dos próprios Everything but the Girl e Tricky (em seus momentos mais calmos) e até Chris Isaack (Como???? Sim! Procura umas guitarrinhas por ali, você vai achar; e olha que nem falei naquela parte que lembra Enya e Sade...oh, boy!). Referências claras e ambientações familiares em uma jovem banda que, mesmo assim, já dá sinais de autoria. Mesmo não sendo absolutamente original (e pouca gente consegue ser isso atualmente...), The xx é algo muito cima da média. O CD (com encarte bacana) que meu irmão Fernando trouxe de uma viagem não sai do player há semanas. Altamente recomendável *r*
Vamos às enquetes: a ordem é alfabética, conforme o nome da banda, pra facilitar a identificação. As votações podem ser feitas até as 8h do dia 22, terça. E os lançamentos de bandas do Rio Grande do Sul (CDs e DVDs) foram indicados pelo Rock Gaúcho.com, parceiro do Volume. Pula aqui pra saber o que algumas bandas do Sul vão lançar em 2010.
>>>>> Qual o melhor disco internacional de 2009?
>>>>> Qual a melhor música internacional de 2009?
>>>>> Qual o melhor show internacional em POA em 2009?
>>>>> Qual o melhor lançamento de banda gaúcha em 2009?
>>>>> Leia sobre shows que rolaram em 2009
Fotos: Divulgação
Atualizado às 16h
Acabo de voltar da cabine de imprensa de Avatar, de James Cameron, o blockbuster mais esperado do ano. E, sim, a espera valeu a pena - ao menos pelas imagens. O filme é uma fantasia sci-fi tribal épica fluorescente de bom gosto, com fundo ecológico e político (tecnologia x natureza). O filme peca um pouco pelo melodrama excessivo (afinal, estamos falando de Cameron...), mas ganha pontos com um visual inacreditável e pelo posicionamento ideológico (contrário à “civilização selvagem” predatória e favorável ao tribalismo ancestral e inocente). O enredo, no entanto, não surpreende.
Há referências a Aliens, o Resgate, clássico de 1986 do mesmo diretor: Sigourney Weaver passa de tenente enfurecida (Ripley) a cientista ativista (Grace) – por sinal, categoria que odiava tanto quanto milicos e megaempresários corporativistas que infernizam sua vida desde o primeiro filme da franquia, Alien, e que, claro, são os vilões máximos de Avatar. Além disso, há equipamentos militares e elementos narrativos semelhantes, como o diário cibernético em que Jake (Sam Worthington ) registra acontecimentos, da mesma forma como Ripley fazia no primeiro filme da série.
No entanto, diferentemente dos mundos bizarros e inóspitos de Alien 1 e 2, o planeta Pandora, de Avatar, é lindo, cintilante e repleto de criaturas de morfologia mista inspiradas em animais terrestres, voadores e aquáticos que conhecemos bem (os próprios Na’vi são azuis, meio humanos, meio felinos). Pandora, alvo da cobiça humana, está a ponto de ser destruída devido a uma nova forma de energia. A batalha está a caminho e algumas rebeliões terão que ocorrer para que os Na’vi evitem o fim...
Mensagem? Odeio esse lance de mensagem em cinema, mas ela é clara: salvar a floresta. Mas qual seria a mesma senão a Amazônia? E qual seria a “nova energia” que não a abundante água existente na mata tropical? Isso tudo te parece muito teoria da conspiração? Pode ser que seja mesmo. De qualquer forma, o próprio Avatar, que se passa em 2154 (época em que a Terra está praticamente morta) e faz referência a uma suposta guerra cabeluda na Venezuela. Há até um discurso embutido contra o terrorismo.
Enfim, o uso do 3D no filme é discreto e eficaz. Alguns enquadramentos causam vertigem. Muito manero! São duas horas e 41 minutos de projeção, que em alguns momentos são “doces” demais, mas que no geral passam rápido por serem calcados em um roteiro ágil, mesmo que não muito robusto. Pode não agradar a todos fãs de sci-fi, mas é diversão garantida (apesar de longo, pro meu gosto).
Resumão: imagens fortes, enredo fraco, resultado médio. Avatar chega aos cinemas de todo o mundo nesta sexta-feira, dia 18.
>>>>> E o trailer de Alice no País das Maravilhas em 3D???? wow! Uma maravilha! Pena que era dublado o_0 . Já espero ansioso pelo novo do Tim Burton!
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