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Neste Dia Mundial do Rock, Volume lança o primeiro disco virtual de bandas do Rio Grande do Sul. No recorte feito, 25 grupos compõem um espectro variado, de diferentes gerações e estilos. São bandas antigas, novas e outras que estão no meio do caminho, sempre tendo o rock como ponto de partida.
Todos escolhidos são especiais por algum motivo, por isso foram convidados para participar dessa joint venture cultural. No entanto, vale destacar a nova música dos Walverdes, Spray, a faixa inédita de Mess (Don't mess with my heart), as ilustres participações dos Replicantes e da Pata de Elefante, as revelações Volantes e Procura-se Quem Fez Isso, a nova banda mais cool destas plagas globais, Wannabe Jalva, e a nova gravação feita por Diablo Fuck Show especialmente para este primeiro disco virtual. Sim, primeiro. Outros virão, certamente.
Abaixo, o streaming das músicas (dividido em dois players) e um raio-x básico sobre cada banda. Mas o melhor mesmo é escutar. E não esqueça: play it loud!
Apanhador Só: do indie ao folk, do rock à MPB, da psicodelia universal à raiz folclórica, da furadeira à máquina registradora, do pato de borracha ao projetor Super-8. Pega tudo, joga no liquidificador e aperta o play. O resultado é o refinado som da banda surgida em 2006, mas que lançou seu elogiado disco de estreia apenas neste ano. O nome do quarteto remete a O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, e à música Marinheiro Só, de Caetano Veloso. O download do disco segue bombando no site oficial. Um Rei e o Zé, Apanhador Só
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A Red So Deep: não é uma banda engraçadinha, não tem nome engraçadinho nem letras engraçadinhas. Desde 2004, A Red So Deep revê o que de melhor foi realizado no rock alternativo dos anos 90, sem nostalgia, com ímpeto e a partir de uma ótica celebratória fator 2000. Guilt + Persecution, A Red So Deep
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Brollies & Apples: a banda dos casais Rodrigo Brandão e Bianca Jhordão (Leela) e Carol Teixeira e Fredi Chernobyl Endres (Comunidade Nin-Jitsu, produtor do Bonde do Rolê) começou com a amizade das meninas e deu o primeiro passo efetivo no verão de 2009, em Londres. Na orgia organizada da banda, todos integrantes trocam de instrumentos e cantam a toda hora. No som, guitarras pesadas e tons eletrônicos, no que já foi descrito por eles como electro-grunge. Brollies & Apples nasceu cult. Roller Coaster, Brollies & Apples
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Dating Robots: banda de rock eletrônico sujo dos incansáveis Edu Normann e Mari Kircher + Fabio Gabardo (produção e programação de bateria). O projeto, que começou em outubro de 2008 (na época chamava-se Chiclé Demência), é o mais legal de Edu e Mari desde a Space Rave. Influências de Primal Scream, The Kills, New Order e Sonic Youth. O clipe da música Movement Talk mostra a que Dating Robots veio. My Friend, Dating Robots
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Damn Laser Vampires: Ron Selistre, Francis K e Michel Munhoz são impossíveis. Ninguém segura a surf-polka-punk satânica do trio. A partir de 2005, a banda passou a tocar o terror na nossa Gotham imaginária. Pouco depois. o disco Gotham Beggars Syndicate (2006) extrapolou fronteiras reais com facilidade, sendo relançado nos EUA, no Canadá e na Argentina. No cinema, o trio atacou nas trilhas de Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro, do novo filme underground Trantastic, da ScUMBAG Movies, e do documentário Day By Day, sobre o surfista top Adriano de Souza, o Mineirinho. Mais: atuam como artistas visuais, ilustradores, produtores e diretores de seus clipes. Santa versatilidade, Batman! Melhor que isso só o show da banda – um dos mais legais há alguns anos, basta perguntar para público e organizadores dos festivais dos quais participaram. O segundo disco, Three-Gun Mojo, sai em breve pela Devil's Ruin Records. I Wanna Be an Old Bitch, Damn Laser Vampires
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Diablo Fuck Show: A banda é de longe uma das mais legais que surgiram no Rio Grande do Sul desde... 2009! Vocal rouco e doidão de Bruno Mattos, letras divertidas, bem sacadas e irônicas, e um som psycho-country-core porrada, autêntico e robusto que nos leva a um Velho Oeste punk, bêbado e empoeirado, não muito distante daquele que habita nosso imaginário. Ouça enchendo a cara - e antes de morrer! Enganando a Morte, Diablo Fuck Show
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Funkalister: 2002 viu surgir a superbanda mais cool do Estado, quando Chico Paixão, Everton Velásquez, Vicente Guedes e Junior Ribeiro se reuniram para gravar músicas instrumentais próprias. A ordem era criação e improvisação sem muitos limites. Atingir o objetivo ficou mais fácil quando um naipe de metais foi integrado ao grupo. O som gira em torno de funk, jazz, samba e rock, emulando groove safra 70 e elegância black. Já foram lançados dois discos (Volume 1 e 2) e algumas faixas já se tornaram trilhas de programas de rádio e do filme Andes Crossing. Tem Coragem?, Funkalister
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Gulivers: Cristiano, Thiago, Rodrigo e Fabricio curtem música e futebol. Não sei como eles jogam, mas tem uma galera que já sabe como eles tocam. E você? O cartão de visitas da banda é Ausente, que está no disco Em Boas Mãos, lançado neste ano, e que teve clipe dirigido pelo cinesta Lufe Bollini, do Coletivo Inconsciente, com Marcos Contreras no papel principal. Bom pra quem se liga em rock inglês e indie americano. Ausente, Gulivers
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Identidade: uma banda versátil, de rock clássico inspirado nos Stones, mas com senso contemporâneo. Varia entre faixas agressivas, músicas dançantes e composições mais tranqüilas, cheias de groove. Os caras já tocaram tanto em eventos independentes quanto em festivais mainstream nos dez anos de carreira. Ativos na cena, já lançaram três discos, sendo Antiguidades x Modernidades o último deles, via Marquise 51, o selo/produtora comandado por Lucas Hanke (guitarra). Não para de dançar, Identidade
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Lautmusik: orbita os ruidosos mundos do pós-punk 80 e do shoegaze 90, transitando entre a névoa do submundo musical e apostando em melodias soturnas, climas sufocantes e ambientações melancólicas pouco óbvias – mas sempre com muito punch e com uma carga pop nítida - o que surpreende em meio a um ambiente majoritariamente sombrio. Uma das melhores bandas do RS, Lautmusik se aproxima de Joy Division, My Bloody Valentine, Cure, Mogwai e Jesus & Mary Chain, mas consegue manter identidade própria. Bury my Heart in Warsaw, Lautmusik
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Maria Elvira e os Suprassummos do Swing (MESS): o perfil da banda no MySpace indica muito bem o que se passa. "Maria Elvira e os Suprassummos do Swing não é uma banda de garotas, nem de garotos; não é rock gaúcho, nem paulista, nem inglês; não é mod, nem grunge, nem new wave; não toca de terninho, nem fantasiada. A MESS é uma banda, e está contente com isso". Rock'n'roll na veia, recheado por guitarra, baixo e bateria marcantes e vocal grave. Simples assim. Don't mess with my heart, Maria Elvira e os Suprassummos do Swing
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Musical Amizade: mais que uma banda, o Musical Amizade é um acontecimento à base de guitarra, sintetizador, projeções audiovisuais e filosofia. Nos shows, um baterista virtual surge projetado em um telão, tocando em sincronia com o grupo. Nas letras, teorizações pop acerca da vida, do universo e tudo mais. No som, uma liberdade que os leva do rock cabeça ao funk safado. Um lance conceitual para ouvidos aguçados. O Musical começou em 2007 e hoje, com Patricia Spier vivendo em São Paulo, aguarda a agenda dos *integrantes integrados* para dar novos passos. Applehead, Musical Amizade
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Os Replicantes: E a maior banda punk do Brasil precisa de apresentação? Basta dizer que a ótima De Sul a Norte está no novo disco, 2010, lançado pela Marquise 51. O resto é história. De Sul a Norte, Os Replicantes
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Pata de Elefante: a banda gaúcha mais conceituada da atualidade também não é mistério pra ninguém há anos. Instrumentistas de primeira linha, o trio Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles destilam rock 60-70, groove, melodia e surf music ao sabor de Stones, Beatles, George Clinton e Hendrix. Até parece big band! Bom, eles são big mesmo! Marta, Pata de Elefante
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Procura-se Quem Fez Isso: a nova psicodelia gaúcha tem uma nova cor (a preta), mas não um novo rosto. O quarteto Procura-se Quem Fez Isso mantém o anonimato a todo custo, disfarçando-se com meia-calca, cartola e lanterna de minerador. Mas o segredo restringe-se à identidade dos músicos, já que a música é uma open source de referências e bom gosto. Lounge music dos 60, rock dos 70, brasilidade, ambient, Burt Bacharach, letras muito bem sacadas [a singela Bagdá (She's My Baby) é um primor da concisão], experimentalismos e mutantismos abrem um novo caminho no som feito no Sul. Bagdá (She's My Baby), Procura-se Quem Fez Isso
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Superguidis: É praticamente impossível você que curte música não conhecer a banda de Guaíba que há uns quatro anos consegue cada vez mais espaço entre público e mídia. Com um indie lúcido, autoral, livre de referências castradoras e dona de um senso radiofônico efetivo, a banda cria composições arrebatadoras, que atraem fãs entusiasmados aos shows. É um lance meio messiânico, de culto mesmo, que toma forma em apresentações tanto em bares pequenos quanto em festivais no Brasil e no exterior. E por falar em fãs, Robert Pollard e Doug Gillard, da supercult Guided By Voices, já disseram que adoram... Não fosse o bom humor, Superguidis
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Transmission: No som do quarteto há espaço para guitarras. Muitas guitarras. Altas guitarras. Guitarras marcantes, cortantes, sujas, distorcidas e metálicas. Assim, o foco da banda é instrumental, com vocais (masculino e feminino, em inglês) marcando presença de forma discreta, despreocupada, basicamente complementar. O som do grupo não é o mais fácil do mundo. Quem tem medo de Transmission? Missing, Transmission
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Urso: O projeto instrumental ainda está em fase de crescimento, mas pela estatura do filhote é bem provável que se torne um gigante. O som da banda é forjado em jam sessions austeras, registradas em vídeos, textos e áudios publicados no blog do grupo liderado por Valmor Pedretti Jr. (Worldengine). Pós-rock contundente de alma metal. O primeiro show será dia 20 de agosto, no Dr. Jekyll, ao lado da MESS. All Black, Urso
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Walverdes: Há mais ou menos 17 anos o trio de Porto Alegre cria pancadas sonoras com o que há de mais básico no rock: baixo, guitarra e bateria. Mas a crueza simples do som é inversamente proporcional ao esporro criativo de Mini, Marcos e Patrick. Foi com essa vitalidade underground, e a partir de demos, fitas K7, singles, EPs, discos e MUITOS shows, que os Walverdes se consolidaram frente à crítica e ao público como uma das bandas independentes mais importantes do país em todos os tempos. Neste primeiro disco virtual, eles lançam a nova Spray, faixa explosiva que estará no próximo disco. Walverdes se move lenta e bravamente ao som de rocks rápidos, autênticos e em volume máximo. Aumenta o som antes de dar o play! Spray, Walverdes
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Wannabe Jalva: quando escutei o som da banda pela primeira vez não acreditei. Parecia pegadinha, tipo um perfil fake com faixas incríveis e obscuras de algum grupo desconhecido de alguma megacapital cosmopolita. Som coeso, inteligente e conectado com seu tempo. Experimentações sonoras que resultam em gemas pop do mais alto quilate, que poderiam ter sido feitas por qualquer banda indie britânica atual. Come and Go, Wannabe Jalva
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Yesomar: esse trio é um tapão na orelha. Rock em alta voltagem testosterônica, pancadas sonoras viscerais furiosas, riffs feios, sujos e malvados, altos berros no vocal e nada de nhenhenhém musical. É rock, é simples, é cru e é direto. No espírito da Yesomar eu diria que se gostou, gostou, se não gostou que se %&#&¨*!!! Ah, e diz que a turnê argentina (ao lado de Los Lotus, Satan Dealers, Silverados e Motosierra) foi devastadora. Normal! Ao Contrário, Yesomar
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Valentinos: rock britânico, melodias, letras e arranjos cuidadosos são os alicerces que sustentam a banda. Os trabalhos começaram em 2008 e, neste 2010, os caras lançaram Avante, o álbum de estreia com 11 faixas masterizadas na Carolina do Norte (EUA) por Dave Locke. Impossível escutar sem lembrar de Oasis, principalmente devido à voz de Jonts. Mais Que Nunca, Valentinos
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Velocetts: a banda de Farroupilha também cultua o rock inglês (mas não apenas) tanto das antigas (anos 60) quanto do passado recente (anos 90) e da atualidade (2000). Rock fofo, fácil, pop, fresco e com poder radiofônico garantido por meio de guitarras leves, bateria redodinha e vocal 'amigo' de Maria Carolina Brites. Em 2008, os Velocetts gravaram um EP com três músicas e, em 2009, saiu o single A Cura, com produção de Ray-Z. A Cura, Velocetts
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Viana Moog: indie sujo, distorcido, alterado e no wave. Rock 60, 70, 90. Poesia pulp, bossa under, jazz rock canalha e literatura beat corroída. Vocal rasgado, rouco, grave, químico. Boemia, insanidade, barulho e urgência. Isso é apenas parte do que forma o quinteto de São Leopoldo. O resto você precisa descobrir por conta própria. Fleck, Viana Moog
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Volantes: Quando o Otávio Mastroberti me passou o disco da nova banda dele eu não me surpreendi. Ele é músico há anos, então era normal que estivesse metido em algo novamente. Como curto boa parte do que ele faz, imaginei que deveria ser bom. Mas quando escutei Volantes pela primeira vez caí pra trás! A banda tem a liberdade criativa dos autores independentes, o frescor de novas ideias, uma sonoridade atual e uma carga pop de boas referências que fazem a banda aliar os ideários do pós-punk, da eletrônica, e do novo rock a letras em português (voz de Arthur Teixeira), com alma brasileira, de poesia urbana, cotidiana e existencial (Caetano, Roberto Carlos, Chico Buarque e Los Hermanos são referências). Vitória, Volantes
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>>>>> Agradecimento especial ao Márcio Ventura, da Rei Magro Produções, que deu a maior força no projeto!
Foto: Divulgação |
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Que o Itunes Live Festival é um dos festivais mais bacanas na Europa a gente já sabia. Mais do que isso, é uma das maiores barbadas pra quem quer assistir shows de bandas muito legais assim, absurdamente de graça. Afinal, são nada menos do que 30 dias de música non-stop, 60 bandas tocando diariamente e, mesmo que você não tenha ganho o ingresso que eles distribuem na página do evento no Facebook, é só você parar lá na frente do furudunço que você entra tranqüilo! Nada pode ser melhor.
Nos últimos anos, gente de peso passou pelo festival, como Amy Winehouse, Placebo, Oasis, Franz Ferdinand e Kasabian. Tendo como palco a Roundhouse, na minha opinião a casa de shows mais bacana de Camden Town, o line up não deixa a desejar: Keane, Kate Nash, Florence and the Machine, Ozzy Osbourne, Tony Bennet e muitas outras atrações. Ontem, dia 1º de julho, mais uma vez lá estava eu sem ingresso na porta do Festival, para assistir a banda que abriria oficialmente os trabalhos: Scissors Sisters.
Tá aí uma banda que eu acho divertida. Não excelente, mas pra lá de divertida. E, embora o mais novo trabalho deles, o CD Night Work, já esteja circulando pela a internet há algumas semanas, seu lançamento oficial foi esta semana. Portanto, o show foi marcado por uma mistura dos maiores hits e a apresentação dos novos singles da banda americana. Normalmente, um show temperado por muitas músicas novas pode ser um problema, já que a platéia ainda não sabe cantar de cabo a rabo as canções...mas não no caso da Scissors Sisters.
Com uma presença de palco incrível e um repertório composto por músicas 100% dançantes, não havia quem ficasse parado, mesmo sem saber cantar uma linha do refrão de algumas das letras. Foi assim nas novíssimas Skin Tight, Fire with Fire e Night Life, que fizeram chacoalhar até os mais resistentes à batida disco do quinteto. Se nas músicas não tão conhecidas o clima já era de festa total, imaginem quando os primeiros acordes de sucessos como I don´t feel like dancing, Take your mamma e Laura ecoavam no espaço? Loucura, loucura!
– Londres é a nossa segunda casa –, gritou diversas vezes Anna Matronic, que junto com Jake Shears divide os vocais. E não é para menos. O Scissors Sisters é daquelas bandas que foram acolhidas com animação na Inglaterra antes de estourarem nos Estados Unidos, como aconteceu com o Killers e Kings of Leon, guardadas as devidas proporções, claro.
Ao final da noite, um cover para lá de dançante da pesadona Confortably Numb, do Pink Floyd, fez com que a galera saísse dançando porta afora da Roundhouse, dando a certeza de que julho será animado. Um ótimo começo para um mês inteiro de shows que prometem grandes performances.
>>>>> Leia sobre outros shows do Itunes Festival
Foto: Gustavo Ortiz, Divulgação |
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Lionel Messi disse que o Oasis pode fazer seu preço para um show privado na festa de comemoração caso a Argentina ganhe a Copa do Mundo da África do Sul. A informação é do pouco confiável The Sun. O Oasis anunciou a separação em 2009, meses após os shows no Brasil.
O astro argentino ficou impressionado com o som dos ingleses depois que Carlos Tevez apresentou a banda, pouco tempo antes do início da Copa. Tevez joga no Manchester City, o time de Noel e Liam.
Messi disse que escutou Definitely Maybe e (What's the Story) Morning Glory? no avião em direção ao país africano. Admitiu que não esperava muito da banda, mas que achou as músicas incríveis, especialmente Supersonic e Live Forever. Também disse que até agora não entende direito como demorou tanto tempo para conhecer Oasis. Nem eu... isso sim que é delay!
O atraso do craque se compara a sua falta de informação. Messi não sabia que o Oasis havia se separado no ano passado. Só descobriu isso quando perguntou a Carlitos se eles poderiam ver algum show da banda em Manchester ou em Londres. Então os jogadores concordaram em pagar o preço que for para que os irmãos Gallagher voltem a tocar juntos na festa dos hermanos, na Argentina, caso a seleção vizinha leve a Copa.
Eu? Não, não torço pra Argentina! Espero que sejam desclassificados o quanto antes! E duvido da volta do Oasis tão cedo. Seria mais fácil ver a lápide da seleção Argentina ao lado da do Oasis do que ver Liam e Noel juntos no palco nas próximas semanas.
Ontem, Noel falou à BBC sobre o álbum de 27 singles Time Flies 1994-2009 ter alcançado o topo da parada britânica.
>>>>> O show do Oasis em POA
>>>>> Mais Oasis
>>>>> Acompanhe a Copa 2010 no clicEsportes
Oasis no show em Porto Alegre em 2009Foto: Diego Vara |
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A produtora In 1 Productions, de Liam Gallagher, anunciou que está elaborando um documentário sobre os últimos anos dos Beatles antes da separação em 1970. O filme será baseado no livro The Longest Cocktail Party: An Insider's Diary Of The Beatles, Their Million Dollar Apple Empire And Its Wild Rise And Fall, de Richard DiLello, publicado em 1972. Um porta-voz da produtora avisou que o doc terá humor e será uma visão sobre negócios de música, celebridades e o fim da swinging London dos anos 60.
DiLello foi funcionário da Apple Records, a gravadora fundada pelo quarteto em 1968. O filme de Liam se passará entre 1967 e 1970 e deverá contar detalhes sobre os problemas pessoais e financeiros enfrentados por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.
Liam ainda estaria procurando um diretor e um roteirista para o longa. A escolha do elenco será feita após a definição do roteiro. A In 1 Productions e a parceira Revolution Films apresentarão o projeto oficialmente no Festival de Cinema de Cannes, que rola entre 12 e 23 de maio.
Com isso, o roqueiro amplia seu escopo de atuação: além da música, ele já atua com moda e com provocações em geral.
Zumbis
Ontem, foi anunciado que em breve será lançado um filme baseado no livro Paul is undead, de Alan Goldsher, no qual os Beatles são zumbis. Na história, Lennon criança é transformado em zumbi e, 15 anos depois, mata e transforma Paul, Ringo e George.
O quarteto comerá cérebros dos fãs pelo mundo, combaterá a ninja Yoko Ono e será perseguido pelo caçador de zumbis Mick Jagger. O projeto é da produtora Doublé Feature.
>>>>> Oasis fazia show em Porto Alegre há exatamente um ano
>>>>> Músicas do Oasis são eleitas as 3 melhores do Reino Unido
>>>>> Mais Oasis
Foto: Reprodução |
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Os ouvintes da XFM elegeram músicas do Oasis como as três melhores do Reino Unido em todos os tempos. Na ordem: Live Forever, Don't Look Back in Anger e Wonderwall. Mais: Champagne Supernova ficou em nono lugar no ranking das 10 mais. Veja:
1. Live Forever - Oasis
2. Don't Look Back in Anger - Oasis
3. Wonderwall - Oasis
4. Love Will Tear Us Apart - Joy Division
5. I Am The Resurrection - The Stone Roses
6. London Calling - The Clash
7. I Bet you Look Good On The Dancefloor - Arctic Monkeys
8. My Generation - The Who
9. Champagne Supernova - Oasis
10. Bittersweet Symphony - The Verve
Ok, Oasis é legal. Mas quatro sons entre as 10?? A própria Bittersweet Symphony poderia ter ficado mais bem posicionada. E Beatles? Rolling Stones? Led? Kinks? Bowie? Cure? Smiths? Radiohead? Sex Pistols? Clash? New Order?
There Is A Light That Never Goes Out (12ª) e How Soon is Now? (15ª), ambas dos Smiths, ficaram de fora do grupo das 10. Common People, do Pulp, ficou em 14º lugar e Song 2, do Blur, foi a 16ª. Enquanto Gimme Shelter, dos Stones, ficou em 19ª, Hey Jude, dos Beatles, foi eleita a 20ª.
Na mesma votação, Creep, do Radiohead, ficou na 23ª posição, Blue Monday, do New Order, na 27ª, Another Brick In The Wall, do Pink Floyd, na 87ª, I Can't Get No (Satisfaction), dos Stones, ficou em 83º lugar e Everyday Is Like Sunday, do Morrissey, 80º. Já Life On Mars, do Bowie, amargou o 35º lugar.
>>>>> Relembre o show do Oasis em Porto Alegre
>>>>> Londres: Oasis faz barraco e Kasabian, espetáculo
Foto: Felipe Neves |
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Atualizado às 21h19min
Rapidão pq o dia tá impossível: Valentinos lançaram as músicas do disco Avante no MySpace hoje.
As 11 faixas do álbum, que será lançado pelo selo Beco 203 Discos no dia 06 de maio às 23h lá no Beco (Independência, 936, ingressos a R$ 12,00), foram gravadas nos estúdios Marquise 51 e Soma, com produção de Ray Z, e masterizadas na Carolina do Norte (EUA) por Dave Locke. Além das 11 faixas, o álbum contém uma faixa multimídia com um curta documental, que conta a história da banda, as gravações do disco e cenas de shows. O lance foi realizado pela produtora Coletivo Inconsciente.Sinceridade? Ainda não tive tempo para escutar o som, pq o bicho tá pegando aqui. Ouvi! Muito bom para quem curte rock inglês e, principalmente, Oasis.
Alex Kapranos no início do showFoto: Larissa de Oliveira |
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Atualizado às 03h50min
Você foi ao show do Franz Ferdinand em Porto Alegre ontem/hoje? Lucky, lucky, you're so lucky! Foi uma das apresentações mais incríveis que POA viu nos últimos anos, não apenas pela excelência dos escoceses ao vivo, mas também pelo fato da passagem da banda por aqui ocorrer neste momento auge, algo importantíssimo para inserir ainda mais a cidade no plano de turnês de grupos de relevo no cenário de música atual, se opondo aos comuns giros gaudérios de bandas que tiveram seu ápice há 15 anos ou mais.
Metallica aqui de novo? Ótimo! Guns pela primeira vez? Perfeito! Oasis, Faith no More, R.E.M., Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Morrissey, Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, NOFX, Peter Murphy, Sisters of Mercy, B-52’s, Cult, Ben Harper, Echo & the Bunnymen e mais uma penca de "velhos"? Sim,vários ficaram pra história dos shows na capital. Porém, é raro ver nos palcos gaúchos bandas que estão em momento top – salvo raras exceções como Little Joy, The View, Matt and Kim, No Age, Steve Aoki, Owen Pallet, Hives e DJs gringos (apenas pra ficar nos nomes que lembro agora...)
Franz Ferdinand é uma das mais importantes bandas do rock safra 2000. Os caras revitalizaram o rock britânico ao inserir ambientações dançantes, energéticas e quase marciais por meio da guitarra - mas não apenas através dela, como é explícito no último disco, Tonight, recheado de experimentações eletrônicas definidas pelo produtor Dan Carey.
E foi com uma parafernália de instrumentos que Alex Kapranos (frontman de primeira), Nick McCarthy (guitarrista e tecladista alucinante), Robert Hardy (baixista discreto, mas imprescindível) e Paul Thomsom (batera incansável) incendiaram Porto Alegre com músicas como Do You Want To?, Tell Her Tonight, Take Me Out, Die On The Floor, Can´t Stop Feeling, No You Girls (em uma homenagem aos “great guys” da Pública, que fizeram um show de abertura aplaudidíssimo pela galera), The Dark of the Matinée (com seus riffs fortes e marcantes), This Boy (“I want a car, I want a car”, em versão 100 km/h), Walk Away (o som mais Smiths do Franz; a música mais melancolicamente britânica da banda, que desacelerou a apresentação).
O ritmo do show voltou a subir com Ulysses (“Come on, let's get high”...o hino primeiro de Tonight; a ressaca moral, a busca jovem noturna e constante por algo - qualquer coisa! - e o paralelo irônico com o herói grego de Odisséia que passa 20 anos em guerra longe de casa), Turn it On (funky) e 40’ (em versão pós-rock indie progressiva; virtuose absoluta), além de Michael (já clássica) e Outsiders (numa drum jam maluca com todos integrantes da banda socando tambores em alta sincronia - fazendo uma linha Stomp-Timbalada de brancos).
Versos de Jacqueline ("It's always better on holiday; So much better on holiday; That's why we only work when; We need the money") abriram o bis, que seguiu com Darts of Pleasure (superphantastisch!), This Fire (a melhor pra mim! E, pelo jeito, também pra muita gente, já que o público pulou junto e cantou “There is a fire in me; A fire that burns...; This fire is out of control; I'm gonna burn this city; burn this city” aos berros).
O final catártico foi com Lucid Dreams, surpreendentemente nonsense, com uma letra hermética e seu incrível apêndice eletrônico (um space-rock, psycho-disco, disco-inferno-distortion ou algo que o valha). Foi uma 'Party Anticonformiste' digna das melhores pistas. Total ruptura com o óbvio! Tão chapante ao vivo que deixou o povo quase paralisado. Ao fim da execução, o baterista Paul Thomsom ficou sozinho no palco numa espécie de Live PA apocalíptico. Encerramento nota 10 para um show memorável.
Confira o setlist (não seguido à risca):
Foto: Reprodução |
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A maior parte dos leitores do Volume escolheu 21st Century Breakdown, do Green Day, o melhor disco internacional de 2009. O álbum obteve 16.55% dos votos na enquete de final de ano. Leia sobre o show deles em Miami aqui. The Fixer, do Pearl Jam, foi eleita a melhor música gringa, com 25.24%.
Já o Oasis conseguiu 30.66% dos votos na escolha do melhor show internacional em Porto Alegre (leia também sobre shows da banda em Londres aqui e aqui), o dobro do Faith No More. E o álbum Um pouco de cada dia, da Lítera, foi escolhido o melhor lançamento de banda gaúcha ao receber 37% dos votos.
Veja quem são os três mais em cada categoria:
Melhor disco internacional Green Day – 21st Century Breakdown 16.55% Pearl Jam - Backspacer 14.48% U2 – No Line on the Horizon 9.66% |
Melhor música internacional Pearl Jam - The Fixer 25.24% U2 - Get On Your Boots 16.5% Franz Ferdinand - Lucid Dreams 11.65% |
Melhor show internacional em POA Oasis 30.66% Faith No More 15.33% Deep Purple 8.76% |
Melhor lançamento de banda gaúcha Lítera - Um pouco de cada dia (CD) 37.0% Identidade - Antiguidades x Modernidades (CD) 26.63% Pública - Como num filme sem um fim (CD) 13.32% |
Brandon Flowers, do KillersFoto: Divulgação |
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Mr Brightside, do Killers, entrou no topo da lista das 100 melhores músicas da primeira década do século XXI segundo a votação da audiência da XFM (lembra quando anunciei aqui?). Pois é, a rádio britânica ignorou legal 2010 e abriu a votação para os ouvintes.
A banda de Brandon Flowers também conquistou a nona posição, com Somebody Told Me. As duas faixas são do melhor álbum dos caras, Hot Fuss. Já Human, do opulento Day & Age, ficou no 94º lugar.
As 20 mais foram:
1. Mr Brightside - The Killers
2. I Bet That You Look Good On The Dancefloor - Arctic Monkeys
3. Sex On Fire - Kings Of Leon
4. Knights Of Cydonia - Muse
5. One Day Like This - Elbow
6. Seven Nation Army - The White Stripes
7. F.E.A.R. - Ian Brown
8. Last Nite - The Strokes
9. Somebody Told Me - The Killers
10. Kids - MGMT
11. Don't Look Back Into The Sun - The Libertines
12. Take Me Out - Franz Ferdinand
13. Plug In Baby - Muse
14. Club Foot - Kasabian
15. No One Knows - Queens Of The Stone Age
16. Grounds For Divorce - Elbow
17. Yellow - Coldplay
18. Can’t Stand Me Now - The Libertines
19. L.S.F. - Kasabian
20. Supermassive Black Hole - Muse
Os últimos colocados foram: 91. Jump In The Pool - Friendly Fires
92. Little By Little - Oasis
93. Go With The Flow - Queens Of The Stone Age (deveria ficar entre as 10 mais!)
94. Human - The Killers
95. California Waiting - Kings Of Leon
96. Brianstorm - Arctic Monkeys
97. Love Is Noise - The Verve (também poderia ter ficado numa posição bem mais perto do topo)
98. Buck Rogers - Feeder
99. Processed Beats - Kasabian (idem)
100. Golden Skans - Klaxons (foto ao lado)
Veja a lista competa aqui.
Curiosidades: Last Nite, dos Strokes, pegou o oitavo lugar nas 100 maiores músicas da década via XFM poucos dias depois de a banda ter encabeçado a lista dos 100 melhores álbuns da década do NME. Aliás, nenhum disco do Killers entrou no top 10 dessa mesma lista do semanário inglês. Na verdade, os norte-americanos não figuram entre os 100 melhores! Mais: nenhuma música da banda de Las Vegas entrou no top 20 da lista das 100 melhores músicas da década segundo o NME, que saiu no último dia 25.
Outro lance estranho: Golden Skans, do Klaxons, ficou na última posição da lista das melhores músicas da década da XFM, mas foi a sétima nas 100 músicas da década do NME. Crítica e público não se entendem mesmo.
E a votação do Volume? Calma! Ainda não...
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MorrisseyFoto: Divulgação |
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O cantor e compositor Morrissey desmaiou nesta noite em Swindon, na Inglaterra, após cantar uma música no Oasis Leisure Centre. Conforme o jornal This is Wiltshire, ele foi retirado do palco pela equipe técnica e levado em uma ambulância ao Great Western Hospital.
O ex-vocalista dos Smiths deixou o local consciente. Seu quadro atual é estável. O jornal informou que Moz não parecia estar bem ao entrar no palco. Saudou o público dizendo algo como "Boa noite, se possível". Após a abertura com This Charming Man, dos Smiths, o cantor desabou.
Após 35 minutos de espera, foi informado à plateia que Morrissey havia sido levado a um hospital. "Ele está muito mal", disse alguém da produção. Um porta-voz do Great Western disse que o cantor teve problemas respiratórios.
Morrissey cancelou uma série de shows neste ano devido a problemas de saúde.
Atualizado dia 25, às 14h: O inglês teve alta neste domingo. Uma porta-voz do centro médico disse que ele "melhorou muito".
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