Foto: Arte, clicRBS |
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Neste Dia Mundial do Rock, Volume lança o primeiro disco virtual de bandas do Rio Grande do Sul. No recorte feito, 25 grupos compõem um espectro variado, de diferentes gerações e estilos. São bandas antigas, novas e outras que estão no meio do caminho, sempre tendo o rock como ponto de partida.
Todos escolhidos são especiais por algum motivo, por isso foram convidados para participar dessa joint venture cultural. No entanto, vale destacar a nova música dos Walverdes, Spray, a faixa inédita de Mess (Don't mess with my heart), as ilustres participações dos Replicantes e da Pata de Elefante, as revelações Volantes e Procura-se Quem Fez Isso, a nova banda mais cool destas plagas globais, Wannabe Jalva, e a nova gravação feita por Diablo Fuck Show especialmente para este primeiro disco virtual. Sim, primeiro. Outros virão, certamente.
Abaixo, o streaming das músicas (dividido em dois players) e um raio-x básico sobre cada banda. Mas o melhor mesmo é escutar. E não esqueça: play it loud!
Apanhador Só: do indie ao folk, do rock à MPB, da psicodelia universal à raiz folclórica, da furadeira à máquina registradora, do pato de borracha ao projetor Super-8. Pega tudo, joga no liquidificador e aperta o play. O resultado é o refinado som da banda surgida em 2006, mas que lançou seu elogiado disco de estreia apenas neste ano. O nome do quarteto remete a O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, e à música Marinheiro Só, de Caetano Veloso. O download do disco segue bombando no site oficial. Um Rei e o Zé, Apanhador Só
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A Red So Deep: não é uma banda engraçadinha, não tem nome engraçadinho nem letras engraçadinhas. Desde 2004, A Red So Deep revê o que de melhor foi realizado no rock alternativo dos anos 90, sem nostalgia, com ímpeto e a partir de uma ótica celebratória fator 2000. Guilt + Persecution, A Red So Deep
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Brollies & Apples: a banda dos casais Rodrigo Brandão e Bianca Jhordão (Leela) e Carol Teixeira e Fredi Chernobyl Endres (Comunidade Nin-Jitsu, produtor do Bonde do Rolê) começou com a amizade das meninas e deu o primeiro passo efetivo no verão de 2009, em Londres. Na orgia organizada da banda, todos integrantes trocam de instrumentos e cantam a toda hora. No som, guitarras pesadas e tons eletrônicos, no que já foi descrito por eles como electro-grunge. Brollies & Apples nasceu cult. Roller Coaster, Brollies & Apples
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Dating Robots: banda de rock eletrônico sujo dos incansáveis Edu Normann e Mari Kircher + Fabio Gabardo (produção e programação de bateria). O projeto, que começou em outubro de 2008 (na época chamava-se Chiclé Demência), é o mais legal de Edu e Mari desde a Space Rave. Influências de Primal Scream, The Kills, New Order e Sonic Youth. O clipe da música Movement Talk mostra a que Dating Robots veio. My Friend, Dating Robots
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Damn Laser Vampires: Ron Selistre, Francis K e Michel Munhoz são impossíveis. Ninguém segura a surf-polka-punk satânica do trio. A partir de 2005, a banda passou a tocar o terror na nossa Gotham imaginária. Pouco depois. o disco Gotham Beggars Syndicate (2006) extrapolou fronteiras reais com facilidade, sendo relançado nos EUA, no Canadá e na Argentina. No cinema, o trio atacou nas trilhas de Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro, do novo filme underground Trantastic, da ScUMBAG Movies, e do documentário Day By Day, sobre o surfista top Adriano de Souza, o Mineirinho. Mais: atuam como artistas visuais, ilustradores, produtores e diretores de seus clipes. Santa versatilidade, Batman! Melhor que isso só o show da banda – um dos mais legais há alguns anos, basta perguntar para público e organizadores dos festivais dos quais participaram. O segundo disco, Three-Gun Mojo, sai em breve pela Devil's Ruin Records. I Wanna Be an Old Bitch, Damn Laser Vampires
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Diablo Fuck Show: A banda é de longe uma das mais legais que surgiram no Rio Grande do Sul desde... 2009! Vocal rouco e doidão de Bruno Mattos, letras divertidas, bem sacadas e irônicas, e um som psycho-country-core porrada, autêntico e robusto que nos leva a um Velho Oeste punk, bêbado e empoeirado, não muito distante daquele que habita nosso imaginário. Ouça enchendo a cara - e antes de morrer! Enganando a Morte, Diablo Fuck Show
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Funkalister: 2002 viu surgir a superbanda mais cool do Estado, quando Chico Paixão, Everton Velásquez, Vicente Guedes e Junior Ribeiro se reuniram para gravar músicas instrumentais próprias. A ordem era criação e improvisação sem muitos limites. Atingir o objetivo ficou mais fácil quando um naipe de metais foi integrado ao grupo. O som gira em torno de funk, jazz, samba e rock, emulando groove safra 70 e elegância black. Já foram lançados dois discos (Volume 1 e 2) e algumas faixas já se tornaram trilhas de programas de rádio e do filme Andes Crossing. Tem Coragem?, Funkalister
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Gulivers: Cristiano, Thiago, Rodrigo e Fabricio curtem música e futebol. Não sei como eles jogam, mas tem uma galera que já sabe como eles tocam. E você? O cartão de visitas da banda é Ausente, que está no disco Em Boas Mãos, lançado neste ano, e que teve clipe dirigido pelo cinesta Lufe Bollini, do Coletivo Inconsciente, com Marcos Contreras no papel principal. Bom pra quem se liga em rock inglês e indie americano. Ausente, Gulivers
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Identidade: uma banda versátil, de rock clássico inspirado nos Stones, mas com senso contemporâneo. Varia entre faixas agressivas, músicas dançantes e composições mais tranqüilas, cheias de groove. Os caras já tocaram tanto em eventos independentes quanto em festivais mainstream nos dez anos de carreira. Ativos na cena, já lançaram três discos, sendo Antiguidades x Modernidades o último deles, via Marquise 51, o selo/produtora comandado por Lucas Hanke (guitarra). Não para de dançar, Identidade
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Lautmusik: orbita os ruidosos mundos do pós-punk 80 e do shoegaze 90, transitando entre a névoa do submundo musical e apostando em melodias soturnas, climas sufocantes e ambientações melancólicas pouco óbvias – mas sempre com muito punch e com uma carga pop nítida - o que surpreende em meio a um ambiente majoritariamente sombrio. Uma das melhores bandas do RS, Lautmusik se aproxima de Joy Division, My Bloody Valentine, Cure, Mogwai e Jesus & Mary Chain, mas consegue manter identidade própria. Bury my Heart in Warsaw, Lautmusik
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Maria Elvira e os Suprassummos do Swing (MESS): o perfil da banda no MySpace indica muito bem o que se passa. "Maria Elvira e os Suprassummos do Swing não é uma banda de garotas, nem de garotos; não é rock gaúcho, nem paulista, nem inglês; não é mod, nem grunge, nem new wave; não toca de terninho, nem fantasiada. A MESS é uma banda, e está contente com isso". Rock'n'roll na veia, recheado por guitarra, baixo e bateria marcantes e vocal grave. Simples assim. Don't mess with my heart, Maria Elvira e os Suprassummos do Swing
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Musical Amizade: mais que uma banda, o Musical Amizade é um acontecimento à base de guitarra, sintetizador, projeções audiovisuais e filosofia. Nos shows, um baterista virtual surge projetado em um telão, tocando em sincronia com o grupo. Nas letras, teorizações pop acerca da vida, do universo e tudo mais. No som, uma liberdade que os leva do rock cabeça ao funk safado. Um lance conceitual para ouvidos aguçados. O Musical começou em 2007 e hoje, com Patricia Spier vivendo em São Paulo, aguarda a agenda dos *integrantes integrados* para dar novos passos. Applehead, Musical Amizade
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Os Replicantes: E a maior banda punk do Brasil precisa de apresentação? Basta dizer que a ótima De Sul a Norte está no novo disco, 2010, lançado pela Marquise 51. O resto é história. De Sul a Norte, Os Replicantes
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Pata de Elefante: a banda gaúcha mais conceituada da atualidade também não é mistério pra ninguém há anos. Instrumentistas de primeira linha, o trio Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles destilam rock 60-70, groove, melodia e surf music ao sabor de Stones, Beatles, George Clinton e Hendrix. Até parece big band! Bom, eles são big mesmo! Marta, Pata de Elefante
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Procura-se Quem Fez Isso: a nova psicodelia gaúcha tem uma nova cor (a preta), mas não um novo rosto. O quarteto Procura-se Quem Fez Isso mantém o anonimato a todo custo, disfarçando-se com meia-calca, cartola e lanterna de minerador. Mas o segredo restringe-se à identidade dos músicos, já que a música é uma open source de referências e bom gosto. Lounge music dos 60, rock dos 70, brasilidade, ambient, Burt Bacharach, letras muito bem sacadas [a singela Bagdá (She's My Baby) é um primor da concisão], experimentalismos e mutantismos abrem um novo caminho no som feito no Sul. Bagdá (She's My Baby), Procura-se Quem Fez Isso
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Superguidis: É praticamente impossível você que curte música não conhecer a banda de Guaíba que há uns quatro anos consegue cada vez mais espaço entre público e mídia. Com um indie lúcido, autoral, livre de referências castradoras e dona de um senso radiofônico efetivo, a banda cria composições arrebatadoras, que atraem fãs entusiasmados aos shows. É um lance meio messiânico, de culto mesmo, que toma forma em apresentações tanto em bares pequenos quanto em festivais no Brasil e no exterior. E por falar em fãs, Robert Pollard e Doug Gillard, da supercult Guided By Voices, já disseram que adoram... Não fosse o bom humor, Superguidis
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Transmission: No som do quarteto há espaço para guitarras. Muitas guitarras. Altas guitarras. Guitarras marcantes, cortantes, sujas, distorcidas e metálicas. Assim, o foco da banda é instrumental, com vocais (masculino e feminino, em inglês) marcando presença de forma discreta, despreocupada, basicamente complementar. O som do grupo não é o mais fácil do mundo. Quem tem medo de Transmission? Missing, Transmission
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Urso: O projeto instrumental ainda está em fase de crescimento, mas pela estatura do filhote é bem provável que se torne um gigante. O som da banda é forjado em jam sessions austeras, registradas em vídeos, textos e áudios publicados no blog do grupo liderado por Valmor Pedretti Jr. (Worldengine). Pós-rock contundente de alma metal. O primeiro show será dia 20 de agosto, no Dr. Jekyll, ao lado da MESS. All Black, Urso
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Walverdes: Há mais ou menos 17 anos o trio de Porto Alegre cria pancadas sonoras com o que há de mais básico no rock: baixo, guitarra e bateria. Mas a crueza simples do som é inversamente proporcional ao esporro criativo de Mini, Marcos e Patrick. Foi com essa vitalidade underground, e a partir de demos, fitas K7, singles, EPs, discos e MUITOS shows, que os Walverdes se consolidaram frente à crítica e ao público como uma das bandas independentes mais importantes do país em todos os tempos. Neste primeiro disco virtual, eles lançam a nova Spray, faixa explosiva que estará no próximo disco. Walverdes se move lenta e bravamente ao som de rocks rápidos, autênticos e em volume máximo. Aumenta o som antes de dar o play! Spray, Walverdes
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Wannabe Jalva: quando escutei o som da banda pela primeira vez não acreditei. Parecia pegadinha, tipo um perfil fake com faixas incríveis e obscuras de algum grupo desconhecido de alguma megacapital cosmopolita. Som coeso, inteligente e conectado com seu tempo. Experimentações sonoras que resultam em gemas pop do mais alto quilate, que poderiam ter sido feitas por qualquer banda indie britânica atual. Come and Go, Wannabe Jalva
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Yesomar: esse trio é um tapão na orelha. Rock em alta voltagem testosterônica, pancadas sonoras viscerais furiosas, riffs feios, sujos e malvados, altos berros no vocal e nada de nhenhenhém musical. É rock, é simples, é cru e é direto. No espírito da Yesomar eu diria que se gostou, gostou, se não gostou que se %&#&¨*!!! Ah, e diz que a turnê argentina (ao lado de Los Lotus, Satan Dealers, Silverados e Motosierra) foi devastadora. Normal! Ao Contrário, Yesomar
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Valentinos: rock britânico, melodias, letras e arranjos cuidadosos são os alicerces que sustentam a banda. Os trabalhos começaram em 2008 e, neste 2010, os caras lançaram Avante, o álbum de estreia com 11 faixas masterizadas na Carolina do Norte (EUA) por Dave Locke. Impossível escutar sem lembrar de Oasis, principalmente devido à voz de Jonts. Mais Que Nunca, Valentinos
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Velocetts: a banda de Farroupilha também cultua o rock inglês (mas não apenas) tanto das antigas (anos 60) quanto do passado recente (anos 90) e da atualidade (2000). Rock fofo, fácil, pop, fresco e com poder radiofônico garantido por meio de guitarras leves, bateria redodinha e vocal 'amigo' de Maria Carolina Brites. Em 2008, os Velocetts gravaram um EP com três músicas e, em 2009, saiu o single A Cura, com produção de Ray-Z. A Cura, Velocetts
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Viana Moog: indie sujo, distorcido, alterado e no wave. Rock 60, 70, 90. Poesia pulp, bossa under, jazz rock canalha e literatura beat corroída. Vocal rasgado, rouco, grave, químico. Boemia, insanidade, barulho e urgência. Isso é apenas parte do que forma o quinteto de São Leopoldo. O resto você precisa descobrir por conta própria. Fleck, Viana Moog
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Volantes: Quando o Otávio Mastroberti me passou o disco da nova banda dele eu não me surpreendi. Ele é músico há anos, então era normal que estivesse metido em algo novamente. Como curto boa parte do que ele faz, imaginei que deveria ser bom. Mas quando escutei Volantes pela primeira vez caí pra trás! A banda tem a liberdade criativa dos autores independentes, o frescor de novas ideias, uma sonoridade atual e uma carga pop de boas referências que fazem a banda aliar os ideários do pós-punk, da eletrônica, e do novo rock a letras em português (voz de Arthur Teixeira), com alma brasileira, de poesia urbana, cotidiana e existencial (Caetano, Roberto Carlos, Chico Buarque e Los Hermanos são referências). Vitória, Volantes
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>>>>> Agradecimento especial ao Márcio Ventura, da Rei Magro Produções, que deu a maior força no projeto!
Foto: Divulgação, Opinião Produtora |
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Afrika Bambaataa dispensa muitas apresentações. Pai do electro? Sim. Pai do Miami bass? Sim. Pai da evolução do hip hop inserindo elementos com tecnologia? Sim. E você, que acha que entende de música, porque ficou em casa? A lenda viva passou por Porto Alegre e marcou história com sua originalidade, serenidade, amizade, talento e muita habilidade.
Nosso lendário idealizador da cultura hip hop desde os anos 80 , Piá, e seu parceiro Agent B abriram os trabalhos com excelentes mixagens que passearam por tudo que existe de bom no black music.
Eu comecei a tocar mais ou menos uma hora antes do mestre Bambaataa, que invadiu o palco para ajeitar seu set no computador (ele toca com Serato, um software que controla os toca-discos). Comecei com o puro Miami-bass e fui caindo na minha pilha, no baile-funk misturado com inúmeras coisas cosmopolitas, porém puxando para uma vibe mais old school, como Kraftwerk, James Brown, Quincy Jones e Michael Jackson.
De repente, começo a ouvir scrathes em meio as minhas músicas... Afrika Bambaataa estava interagindo comigo! Me emocionei, ganhei elogios do cara e fechei o set com o hino da invasão funk no meio do rock gaúcho: Merda de Bar, da Comunidade Nin-Jitsu.
Afrika Bambaataa realmente aniquilou com o Opinião botando o povo abaixo. Festa, pura festa. Só alegria, break, Miami bass, rap old school, mixagens infalíveis e muita interatividade dos seus excelentes MCs. O mestre dos DJs não decepcionou. Mesmo quem não conhece Salt’n’Pepa, 2 Live Crew, Herbie Hankock ou Human League pode se soltar na pista.
O jeito que ele toca é muito empolgante, nada fica chato, as viradas são rápidas e precisas. Não existe monotonia. Uma das partes mais legais da noite foi quando os b-boys invadiram o palco e mostraram que aqui se dança muito break. O clima estava eufórico e nostálgico com os amigos “ das antigas” do rap desde os tempos da Oswaldo Aranha.
Afrika Bombacha? Sim, isso. Pra mim ele é da nossa turma, da galera. E tenho certeza que ele é assim no mundo todo, um DJ que interage e que se interessa pelo som do gueto de cada parte do mundo.
Fui! (ressacão...)
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18 de julho, sábado
O show acontece exatamente no lugar onde os portugueses montavam as caravelas que desbravaram o mundo. O palco do Ollin Kan é algo mágico na beira do rio em Vila do Conde, com uma caravela modelo iluminado atrás, uma praça e muitos casebres medievais ao redor. Inesquecível. Nossa passagem de som foi ensolarada e o sistema de som era um dos melhores do mundo. Melzinho na chupeta para nosso técnico, o Rafa “Nashville”. Excelentes perspectivas para um show que sentíamos que ia ser excelente.
Foto: Fredi na passagem de som
E foi. Encerramos o festival tocando à 1h com um povo animadíssimo e com a participação das rappers superstars da Argentina. O mais legal, e que parece um sonho, é que na Europa se o público sente que a música é boa, ele reage como se estivesse ouvindo a música de sua vida. Não existe aquela necessidade de aprovação do senso comum que vemos aqui no Brasil. Gostou, pulou, ouviu, curtiu, dançou, pediu bis, etc…e assim foi a Comunidade Nin-Jitsu na sua primeira tour pela Europa.
Valeu a todos da Strike Concert, Olelê Music, Casa da Música, Silvio Ribeiro, Óbidus crew, Batida e a todo povo português e espanhol que nos acolheu com muito carinho.
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14 de julho, terça-feira
Algarve é o lugar de Portugal onde os ingleses e alemães adoram passar as férias de verão. Alguns até vão morar por lá. É comum conversar com atendente de caixa que fala um português com sotaque de inglês (“eu estar maluco”). Nosso show foi na Fnac do shopping center principal de Albufeira, que é uma das praias mais legais de Algarve. Foi divertidíssimo e descontraído. Algumas pessoas que já tinham nos assistido no Porto foram até lá para nos ver de novo. Feitoria.
15 de julho, quarta-feira
Comunidade Nin-Jitsu em Cascais. Cidade linda, que fica próxima a Coimbra, Lisboa e da ponta mais ocidental da Europa, o Cabo da Roca. Comemos travesseiro de periquita, pastel de nata, passeamos pelas praias e fomos tocar na nossa última Fnac da tour (é muito importante divulgarmos o disco Atividade na Laje!). A gauchada compareceu em peso, cantou junto, tirou fotos e nós, depois do show, nos mandamos direto para Óbidus.
16 de julho, quinta-feira
Óbidus é uma aldeia medieval, que se mantém como era desde a antiguidade. Estamos na abertura da semana medieval, com batalhas, fantasias, comidas típicas, encenações pelas ruas…tudo muito divertido e mega-ultra-pitoresco. Eu me senti o tempo inteiro como se estivesse na capa de um disco do Saxon ou do Manowar. Aliás, essa cidade parece mais um cenário de um filme de época do que qualquer outra coisa. Incrível! Na janta, vestimos trajes medievais, obviamente, e comemos leitão com as mãos tomando uma bela sangria. Óbidus é a terra da ginja, uma frutinha que dá um delicioso licor, que pode ser tomado em copos de chocolate. Delícia. Na night tocamos para uma platéia divertida que gritava “Ah! Eu To Sem Erva!” e que nos fez voltar duas vezes para o bis.
Ah! Já ia me esquecendo de contar que, na passagem de som, o tiozinho dono do boteco ao lado invade o estabelecimento com as mãos na cabeça, aos gritos de “Abaixem o volume! Minhas prateleiras estão a cair! Minhas garrafas estão a quebrar!”. Hahahaha!
17 de julho, sexta-feira
Chegamos, ainda sem dormir, às 11h em Vila do Conde, cidade que acontece o festival internacional Ollin Kan, que é onde será nossa última apresentação da tour, no sábado 18. Ollin Kan acontece em várias cidades do mundo, é um festival itinerante da contracultura, dos ritmos diferentes e que tem uma estrutura impressionante e lindíssima à beira do rio.
Lá pelas 14h, conseguimos deitar na cama, após o almoço. Eu e Carol acordamos às 20h (bota “fio virado” nisso), fomos jantar, passear pelo evento, comer bolinho de bacalhau e uma excelente torrada com cogumelos e molho de alho. Lá pelas 03h da manhã conseguimos dormir…zzzzzzzz...zzzzzzzzzz...
11 de julho, sábado
Na virada de sexta pra sábado, toquei no Musicbox com a turma do Batida e a Comunidade Nin-Jitsu entrou com tudo no fim do set tocando Cowboy, Ah! Eu to sem erva! e Funk da Paz para a casa completamente lotada! Vinte minutos depois já estávamos entrando na van pra nossa megaviagem de 12 horas até a Espanha, Santa Pola.
Foto: Show da Comunidade em Santa Pola (crédito: Divulgação)
Muitos vídeos loucos, paisagens com oliveiras, caminhos errados, caminhos certos, estradas calientes, Buraka Som Systema no som, nada de sono, ar-condicionado, calor, água, batata frita, Lei di Dai rezando para Jah e…chegamos!!!!!!
Silvio Esmeraldino nos apanha com sua Harley para guiar até o hotel. Passagem de som, McDonald's e show. Rolou uma energia violenta em cima do palco, foi um dos melhore shows da nossa vida. Lei di Dai cantou Faze a Cabeça com a gente e o heavy metal pegou em cima do batidão. É nois na Espanha!
12 de julho, domingo
Eu e Carol acordamos às 17h. Tentamos regular o sono que, na verdade, está completamente transtornado. O resto da banda foi conhecer a praia, as tendas com massagens, o seminudismo e a água do mar quente do Mediterrâneo. 22h - a hora que anoitece aqui em Santa Pola, mais especificamente no município de Elche, onde fica o hotel – fomos para nosso boteco predileto que nos servia peixe com batatas e legumes por 3 euros e torta de beringela com alcachofra por 75 centavos. Ali ficamos até a meia-noite…
13 de julho, segunda-feira
0h, aniversário do Nando!!!! A gritaria foi grande e a cantoria de parabéns a você acordou os espanhóis que reclamaram de cima do prédio do bar. Lei di Dai também estava de aniver no mesmo dia! Tivemos uma comemoraçao dupla no Dia Mundial do Rock, que acabou virando do ragga também. Durante o dia 13 rolou praia e planos para pegar a estrada novamente na terça, dia 14, onde nos apresentaremos em Algarve (Albufeira) em Portugal.
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08 de julho, quarta-feira
Day off em Madrid: exposição de Annie Lebovitz, museu Reina Sofia (Picasso!!!) e janta no Rustika Café (falafel com cus cus). É mole?
Foto: Carol Teixeira, Kyp Malone, da TV On The Radio, e Fredi Chernobyl Endres
09 de julho, quinta-feira
Day off em Lisboa: Eu e Carol assistimos os shows de Klaxons, Tv On the Radio, Crytal Castles, Delphic, Air Traffic, Metallica e Lamb of God (Festival Optimus Alive). A gente sempre aprende muuuuuuito vendo as grandes bandas mundiais do momento, e as eternas também. Impressionante. Não é a toa que certos grupos se dão bem. Não tenho nada a criticar, só elogios que aqui não caberiam.
Foto: Fredi no museu
10 de julho, sexta-feira
Hoje eu vou tocar com o projeto Batida no Musicbox, um lugar f*** aqui de Lisboa. Tá ficando cada vez mais difícil de acessar a internet daqui. Amanhã pegaremos a estrada para Santa Pola (Espanha) onde tocaremos à noite depois de umas 15 horas de viagem. Prometo contar tudo assim que possível, e mandar fotos de performances, shows, discotecagens, estradas, etc...
05 de julho, domingoDomingo é um saco em qualquer lugar do mundo. Mas aqui não foi. Acordamos em alto astral sabendo que o show tinha sido extremamente positivo. Mandei meias e cuecas para lavar. Como a lavanderia era no shopping, eu e Carol aproveitamos e almoçamos lá com nossas amigas brasileiras, Duda e Thaís.
Desta vez, caímos na brasilidade, pois até o delicioso bacalhau quando é demais cansa. Comemos picanha, arroz, feijao e batata frita. É esse tipo de coisa que faz com que a gente se sinta em casa em Portugal. Nosso Brasil é todo moldado com base no país que nos descobriu (o formato de balcao de padaria, azulejos na cozinha, ruas, construçoes…). Mano Changes segue entocado no quarto lendo tudo sobre a cidade, em um guia que comprou, e não indo a lugar algum. hahaha! E o Calcanhotto segue procurando um bar que toque salsa.
À noite, fomos ver o projeto Batida no festival Mestiços. Os caras fazem um som dance mwangalé (kuduro eletrônico). É uma parada como se fosse o bailefunk da Angola. É pesado, pancadão, mas o ritmo é rápido e os MCs rimam muuuuuuuito bem. E para entender como eles dançam isso basta botar um vídeo de breakdance americano 16x mais rápido. Grande presença, grande integração, que irá acontecer de novo na sexta em Lisboa, no Musicbox.
Fotos de show: Divulgação
06 de julho, segunda-feira
Mano Changes e Tábata saem para um city tour de ônibus com Rafa Hauck (nosso European sound designer), Nando e Calcanhotto vão se hospedar na casa do nosso grande amigo português Pedro, em uma praia que possui uma área para naturistas (nudismo) mais ao norte. Segundo Eron, nosso representante aqui, a casa fica ao sul. Eu e Carol aproveitamos esses três dias de day off para conhecer Madrid, que é incrível.
07 de julho, terça-feira
O hotel que estou em Madrid oferece tapas (chorinhos) de champagne o dia inteiro na recepção. No café da manhã também nos deparamos com garrafas de champagne, suco de tomate e mini-panquecas. Madrid rules! Madrid é uma das melhores cidades que conheci na vida, o povo é muito acolhedor e a city tem a mescla que mais gosto entre o moderno e o histórico.
Dia inteiro rodando a pé por tudo e eu aproveitando pra baixar as calorias extras adquiridas na abundância de bacalhau delicioso com azeite de Portugal. O Palácio Real é de se arrepiar. Nenhum episódio de Indiana Jones mostrou tanta riqueza quanta a que vi no Salon del Trono. Caramba… imagina quanto ouro essa turma ancestral colonizadora não trouxe da América do Sul e Central na Idade Média, enquanto matava índios nativos e ignorava todo conhecimento evoluído de Incas, Maias, Astecas e o escambau… day off is day off… só alegrias… se é lets go que seja now… ;)
>>>>> Diário da Comunidade Nin-Jitsu na Europa # 1
>>>>> Diário da Comunidade Nin-Jitsu na Europa # 2
03 de julho, sexta-feira
Dia de acordar tarde para ter energia à noite. Almoço no shopping (bacalhau com nata e feijao com arroz) próximo ao hotel Tuela (eu, Carol, Nando, Mano e Tabata) e muita bobeira pela tarde.
A noite começou bem: papo com o amigo Kassin seguido de show da Orquestra Imperial. O show dos caras é muito divertido, despretencioso e tem uma qualidade musical absurda. Fico pensando: “como eles sao MÚSICOS, como eles tem REPERTÓRIO”. Amarante do Little Joy (ex- Los Hermanos) rodava pelo palco num clima de chalaça, cantando de vez em quando. E foi nesse clima de farra que a Orquestra Imperial conquistou os portugueses, que fizeram até trenzinho pela Casa da Música.
1h da manhã é hora de ir para o Plano B (club mais legal do Porto; foto ao lado). Carol encontra as amigas brasileiras que aqui estão morando, Duda e Thaís e, junto com a Comunidade, formamos um bonde para minha apresentaçao como DJ Chernobyl, pela segunda vez neste ano em Porto. Muito funk, electro, fidget, maximal, Baltimore, mash-ups, misturebas loucas e dançantes. A galera dançou muito e a casa lotou. Lá pelas tantas, chamei Mano Changes para inserir vocais, rimas e agitar a massa. Acho que toquei umas setenta músicas em uma hora e quarenta. Ritmo megafrenético para os portugueses descerem até o chão. Lá pelas seis da manha voltamos para o hotel e …dormimos.
04 de julho, sábado
Dia de tocar em um dos festivais mais legais da Europa, o festival Mestiço, na renomada Casa da Música, uma das construções mais incríveis que já vi em toda minha vida.
Logo depois do almoço, passamos o som com o técnico do evento, pois atrasou o voo do Rafa Hauck, nosso ex-técnico de monitor no Brasil que hoje mora em Londres e que está nos acompanhando nesta tour na Europa. Primeiro mundo é impressionante mesmo… só pessoas qualificadas e equipamentos de última geração… a energia do palco já estava arrepiante enquanto checávamos o som com Funk da Paz (rebola o resbolah). Lá pelas 21h30min, quando o sol se põe aqui, fomos jantar no restaurante do sétimo andar da Casa da Música e comemos um peixe sensacional, com pimenta piri-piri e vinho branco.
O festival começa com o show da MC de ragga/dancehall brasileira Lei di Dai, que aquece a massa junto com uma cantora norueguesa que ela conheceu pelo Myspace. Grande presença da parceria paulistana zona leste com escandinávia. O público e a Comunidade Nin-Jitsu amaram.
Fotos: Divulgação
Às 23h30min, a Comunidade Nin-Jitsu entra no palco e começa a chalaça européia. 2,5 mil pessoas que lotavam a platéia e que esgotaram os ingressos já no meio da semana passada cantaram e dançaram de forma impressionante o show inteiro. Receptividade incrível. Obviamente fizeram coro em Ah! Eu to sem Erva!, que aqui já veio no começo do show pra ganhar a galera de cara, como um time que faz dois gols nos primeiros dez minutos de uma partida fora de casa. Fora de casa? Não! Em casa! Pois nos sentimos muito a vontade e mandamos ver do começo ao fim com uma reação perfeita do público. De chorar.
Que mais que eu vou dizer? Só temos a agradecer a esse povo que nos recebeu tão bem e desejamos que os próximos shows sejam perfeitos, como este foi. Estamos muito felizes.
Natiruts encerra a noite com uma chuva de hits e com uma jam session com Mano Changes, Lei di Dai e eu. Excelente!
>>>>> Diário da Comunidade Nin-Jitsu na Europa # 1
Foto: Reprodução |
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A enquete sobre a melhor música do rock do Rio Grande do Sul, coordenada pelo Portal do Rock Gaúcho, entrou em sua segunda fase.
Entre os finalistas há os óbvios Graforréia Xilarmônica, Replicantes, Cascavelettes, Júpiter Maçã, Bandaliera, Engenheiros do Hawaii, TNT, Nenhum de Nós, Garotos da Rua, DeFalla, além de Bidê ou Balde, Tequila Baby, Reação em Cadeia, Acústicos & Valvulados, Papas da Língua, Comunidade Nin-Jitsu, Vera Loca e Fresno.
Vote aqui.
Começamos a publicar hoje no Volume o Diário de Bordo da turnê da Comunidade Nin-Jitsu na Europa, assinado pelo Fredi Chernobyl Endres com exclusividade pro blog. Valeu, meu velho!
Fotos: Divulgação
29 de Junho, segunda-feira
Saímos de POA às 13h, chegamos no Rio de Janeiro e fomos direto para a fila da Ibéria para fazer o check-in. O Galeão, aeroporto carioca super anos 80 falido, estava com os computadores fora do ar. Ficamos ali, naquele cantão comendo sanduíches bancados pelo Calcanhotto, tomando Coca Zero e acessando a internet pelo maravilhoso ZTE Connection da Vivo. Ligamos para Rodrigo e Bianca (casal Leela), que iriam voar para Londres (com escala em Paris) no mesmo horário que a gente (!) e eles já estavam chegando. Pra completar a coincidência, o check-in da Air France era do lado do nosso. Mais uma vez, Carol e Fredi encontram Rodrigo e Bianca em uma situação megainusitada. Carol mandava mensagens pelo Twitter e Bianca escrevia no Facebook. Enquanto isso, eu empurrava o carrinho com o note em cima do case da minha guitarra Gibson SG. A fila começa a andar. Lembrei que tinha que sacar os R$ 250 que o DJ Schutz tinha me dado pra eu comprar um fone Wesc pra ele em Lisboa. Saí correndo atrás de um caixa de Itaú, saquei o dinheiro e depois fui trocar por Euros. Fotos no embarque, Rodrigo e Bianca pelo portão 10, Fredi, Carol, Nando e Calcanhotto pelo portão 11.
Descobri porque a Ibéria é barata ao entrar no airbus. Poltronas apertadas sem tela de televisão interativa e… no resto tudo ok. Comida razoável, pão, pão, pão, pão, pão, um vinho tinto excelente e uma lata de Pilsener quente pra me ajudar a dormir.
30 de junho, terça-feira
Depois de 10 horas de vôo, chegamos em Madrid. Na imigração, apenas disse que eu não estava indo pra Espanha e que Madrid fazia parte da conexão que me levara a Porto, Portugal. Ok. Carimbão de entrada pra Carol e para mim. Acho que casais enfrentam menos problemas do que caras sozinhos entrando nesse tipo de país que não tem relações diplomáticas muito legais com o Brasil. Agora, Carol dorme encostada na janela do avião, dopadinha de Rivotril. E eu, digito com os ouvidos entupidos, tomando suco de tomate enquanto o avião desce até Porto para, finalmente, chegarmos na cidade das três primeiras apresentações (duas da Comunidade Nin-Jitsu e uma de Chernobyl).
01 de junho, quarta-feira
Acordamos perto do meio dia e fomos almoçar no restaurante da Casa da Música, que é o lugar onde acontece o Festival Mestiços. Estávamos completamente desregulados do sono, por causa do famoso jet lag. Pois na terça, quando chegamos, dormimos das 14h às 21h e obviamente trocamos a noite pelo dia. Perto da Rotunda da Boa Vista, mandei fazer um cabo que conectasse o computador à mesa de som para disparar as batidas eletrônicas no show. Em qualquer país do mundo isso seria algo complicado, mas quando se está em Portugal é diferente, pois todos falam a nossa língua, e, além de terem a energia parecida com a dos brasileiros, são extremamente simpáticos. Acho que Portugal vê o Brasil como uma espécie de filho, ou melhor, filhão.
Depois de algumas horas na recepção do hotel tomando cafés e Carol acessando internet com muita sagacidade, subo para o quarto do Eron, produtor nosso em Portugal, para traçarmos o cronograma de transporte da tour. Às 19h30min nos mandamos para o primeiro show da Comunidade Nin-Jitsu na Europa. O cabo que mandei fazer não funcionou, me avisa Rafa, nosso técnico de som. Hahaha! Era bom demais pra ser verdade. Mas o mestre do som da Fnac nos emprestou um cabo que funcionava.
O show foi divertido, bem light, como uma espécie de aquecimento para os mais pesados e “responsa” que viriam na sequência da tour. Tocamos superbem e o público diversificado que ali estava adorou e comprou CDs com a gente. Após nosso debut no Velho Mundo, fomos jantar na casa do Fernando, o diretor da Casa da Música, que é um dos grandes responsáveis por estarmos sendo tão bem acolhidos no Porto. Picanha, feijão com arroz, farofa, couve, cerveja, vinho e muito som no toca-discos da sala de sua casa incrível, que fica localizada em uma rua extremamente estreita, que lembra as servidões de Floripa.
Na volta pro hotel, uma carona em um carro igual ao da Quadrilha de Morte da Corrida Maluca, sendo guiado pelo excelente fotógrafo que é sósia de Jesus Cristo, Norberto, ouvindo Tom Waits a milhão.
02 de Julho, quinta-feira
Descemos do táxi no Mercado do Bolhão e caminhamos muito pela parte mais antiga-medieval-com-cara-de-europa da cidade, próximo ao Rio Douro. Atravessamos a ponte, andamos em ruas, ladeiras similares ao centro de Porto Alegre, porem muito mais antigas. Visitamos castelos, igrejas e comemos bolinho de bacalhau à beira do Rio Douro, visualizando as fábricas de vinho do Porto. Uma delícia mesmo foi a porção de berbigões que o dono do restaurantezinho nos deu de cortesia. De noite, show do mestre brasileiro Naná Vasconcelos na primeira noite do festival Mestiço.
>>>>> Saiba como foi a turnê de Chernobyl pela Europa em 2008
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