Cena de Couer HantéFoto: Reprodução |
![]() |
Curte Smiths, Cure, Joy Division, Siouxsee, Cocteau Twins? Então para tudo e confere Couer Hanté, faixa da banda francesa de coldwave Frank (Just Frank). É provavelmente a melhor coisa que pintou por aí desde The xx. Guitarra, bateria eletrônica mínima, sintetizadores e posicionamento político ajudam a compor uma aura pós-punk gélida e enigmática similar às melhores formações do gênero. Nos vocais, ecos de Morrissey (em Couer Hanté) e Ian Curtis (em Die In Bed).
O disco The Brutal Wave acaba de ser lançado. Repare que até a capa lembra as clássicas imagens dos Smiths.
Frank (Just Frank) - Die in Bed from WIERD Records on Vimeo.
>>>>> MySpace
Foto: Arte, clicRBS |
![]() |
Neste Dia Mundial do Rock, Volume lança o primeiro disco virtual de bandas do Rio Grande do Sul. No recorte feito, 25 grupos compõem um espectro variado, de diferentes gerações e estilos. São bandas antigas, novas e outras que estão no meio do caminho, sempre tendo o rock como ponto de partida.
Todos escolhidos são especiais por algum motivo, por isso foram convidados para participar dessa joint venture cultural. No entanto, vale destacar a nova música dos Walverdes, Spray, a faixa inédita de Mess (Don't mess with my heart), as ilustres participações dos Replicantes e da Pata de Elefante, as revelações Volantes e Procura-se Quem Fez Isso, a nova banda mais cool destas plagas globais, Wannabe Jalva, e a nova gravação feita por Diablo Fuck Show especialmente para este primeiro disco virtual. Sim, primeiro. Outros virão, certamente.
Abaixo, o streaming das músicas (dividido em dois players) e um raio-x básico sobre cada banda. Mas o melhor mesmo é escutar. E não esqueça: play it loud!
Apanhador Só: do indie ao folk, do rock à MPB, da psicodelia universal à raiz folclórica, da furadeira à máquina registradora, do pato de borracha ao projetor Super-8. Pega tudo, joga no liquidificador e aperta o play. O resultado é o refinado som da banda surgida em 2006, mas que lançou seu elogiado disco de estreia apenas neste ano. O nome do quarteto remete a O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, e à música Marinheiro Só, de Caetano Veloso. O download do disco segue bombando no site oficial. Um Rei e o Zé, Apanhador Só
>>>>> MySpace
>>>>> Site
>>>>> TramaVirtual
A Red So Deep: não é uma banda engraçadinha, não tem nome engraçadinho nem letras engraçadinhas. Desde 2004, A Red So Deep revê o que de melhor foi realizado no rock alternativo dos anos 90, sem nostalgia, com ímpeto e a partir de uma ótica celebratória fator 2000. Guilt + Persecution, A Red So Deep
>>>>> MySpace
>>>>> Site
>>>>> TramaVirtual
Brollies & Apples: a banda dos casais Rodrigo Brandão e Bianca Jhordão (Leela) e Carol Teixeira e Fredi Chernobyl Endres (Comunidade Nin-Jitsu, produtor do Bonde do Rolê) começou com a amizade das meninas e deu o primeiro passo efetivo no verão de 2009, em Londres. Na orgia organizada da banda, todos integrantes trocam de instrumentos e cantam a toda hora. No som, guitarras pesadas e tons eletrônicos, no que já foi descrito por eles como electro-grunge. Brollies & Apples nasceu cult. Roller Coaster, Brollies & Apples
>>>>> MySpace
Dating Robots: banda de rock eletrônico sujo dos incansáveis Edu Normann e Mari Kircher + Fabio Gabardo (produção e programação de bateria). O projeto, que começou em outubro de 2008 (na época chamava-se Chiclé Demência), é o mais legal de Edu e Mari desde a Space Rave. Influências de Primal Scream, The Kills, New Order e Sonic Youth. O clipe da música Movement Talk mostra a que Dating Robots veio. My Friend, Dating Robots
>>>>> MySpace
>>>>> Site
Damn Laser Vampires: Ron Selistre, Francis K e Michel Munhoz são impossíveis. Ninguém segura a surf-polka-punk satânica do trio. A partir de 2005, a banda passou a tocar o terror na nossa Gotham imaginária. Pouco depois. o disco Gotham Beggars Syndicate (2006) extrapolou fronteiras reais com facilidade, sendo relançado nos EUA, no Canadá e na Argentina. No cinema, o trio atacou nas trilhas de Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro, do novo filme underground Trantastic, da ScUMBAG Movies, e do documentário Day By Day, sobre o surfista top Adriano de Souza, o Mineirinho. Mais: atuam como artistas visuais, ilustradores, produtores e diretores de seus clipes. Santa versatilidade, Batman! Melhor que isso só o show da banda – um dos mais legais há alguns anos, basta perguntar para público e organizadores dos festivais dos quais participaram. O segundo disco, Three-Gun Mojo, sai em breve pela Devil's Ruin Records. I Wanna Be an Old Bitch, Damn Laser Vampires
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Diablo Fuck Show: A banda é de longe uma das mais legais que surgiram no Rio Grande do Sul desde... 2009! Vocal rouco e doidão de Bruno Mattos, letras divertidas, bem sacadas e irônicas, e um som psycho-country-core porrada, autêntico e robusto que nos leva a um Velho Oeste punk, bêbado e empoeirado, não muito distante daquele que habita nosso imaginário. Ouça enchendo a cara - e antes de morrer! Enganando a Morte, Diablo Fuck Show
>>>>> MySpace
Funkalister: 2002 viu surgir a superbanda mais cool do Estado, quando Chico Paixão, Everton Velásquez, Vicente Guedes e Junior Ribeiro se reuniram para gravar músicas instrumentais próprias. A ordem era criação e improvisação sem muitos limites. Atingir o objetivo ficou mais fácil quando um naipe de metais foi integrado ao grupo. O som gira em torno de funk, jazz, samba e rock, emulando groove safra 70 e elegância black. Já foram lançados dois discos (Volume 1 e 2) e algumas faixas já se tornaram trilhas de programas de rádio e do filme Andes Crossing. Tem Coragem?, Funkalister
>>>>> MySpace
>>>>> Site
>>>>> TramaVirtual
Gulivers: Cristiano, Thiago, Rodrigo e Fabricio curtem música e futebol. Não sei como eles jogam, mas tem uma galera que já sabe como eles tocam. E você? O cartão de visitas da banda é Ausente, que está no disco Em Boas Mãos, lançado neste ano, e que teve clipe dirigido pelo cinesta Lufe Bollini, do Coletivo Inconsciente, com Marcos Contreras no papel principal. Bom pra quem se liga em rock inglês e indie americano. Ausente, Gulivers
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Identidade: uma banda versátil, de rock clássico inspirado nos Stones, mas com senso contemporâneo. Varia entre faixas agressivas, músicas dançantes e composições mais tranqüilas, cheias de groove. Os caras já tocaram tanto em eventos independentes quanto em festivais mainstream nos dez anos de carreira. Ativos na cena, já lançaram três discos, sendo Antiguidades x Modernidades o último deles, via Marquise 51, o selo/produtora comandado por Lucas Hanke (guitarra). Não para de dançar, Identidade
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Lautmusik: orbita os ruidosos mundos do pós-punk 80 e do shoegaze 90, transitando entre a névoa do submundo musical e apostando em melodias soturnas, climas sufocantes e ambientações melancólicas pouco óbvias – mas sempre com muito punch e com uma carga pop nítida - o que surpreende em meio a um ambiente majoritariamente sombrio. Uma das melhores bandas do RS, Lautmusik se aproxima de Joy Division, My Bloody Valentine, Cure, Mogwai e Jesus & Mary Chain, mas consegue manter identidade própria. Bury my Heart in Warsaw, Lautmusik
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Maria Elvira e os Suprassummos do Swing (MESS): o perfil da banda no MySpace indica muito bem o que se passa. "Maria Elvira e os Suprassummos do Swing não é uma banda de garotas, nem de garotos; não é rock gaúcho, nem paulista, nem inglês; não é mod, nem grunge, nem new wave; não toca de terninho, nem fantasiada. A MESS é uma banda, e está contente com isso". Rock'n'roll na veia, recheado por guitarra, baixo e bateria marcantes e vocal grave. Simples assim. Don't mess with my heart, Maria Elvira e os Suprassummos do Swing
>>>>> MySpace
Musical Amizade: mais que uma banda, o Musical Amizade é um acontecimento à base de guitarra, sintetizador, projeções audiovisuais e filosofia. Nos shows, um baterista virtual surge projetado em um telão, tocando em sincronia com o grupo. Nas letras, teorizações pop acerca da vida, do universo e tudo mais. No som, uma liberdade que os leva do rock cabeça ao funk safado. Um lance conceitual para ouvidos aguçados. O Musical começou em 2007 e hoje, com Patricia Spier vivendo em São Paulo, aguarda a agenda dos *integrantes integrados* para dar novos passos. Applehead, Musical Amizade
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Os Replicantes: E a maior banda punk do Brasil precisa de apresentação? Basta dizer que a ótima De Sul a Norte está no novo disco, 2010, lançado pela Marquise 51. O resto é história. De Sul a Norte, Os Replicantes
>>>>> MySpace
>>>>> Site
>>>>> TramaVirtual
Pata de Elefante: a banda gaúcha mais conceituada da atualidade também não é mistério pra ninguém há anos. Instrumentistas de primeira linha, o trio Gabriel Guedes, Daniel Mossmann e Gustavo Telles destilam rock 60-70, groove, melodia e surf music ao sabor de Stones, Beatles, George Clinton e Hendrix. Até parece big band! Bom, eles são big mesmo! Marta, Pata de Elefante
>>>>> MySpace
>>>>> Site
>>>>> TramaVirtual
Procura-se Quem Fez Isso: a nova psicodelia gaúcha tem uma nova cor (a preta), mas não um novo rosto. O quarteto Procura-se Quem Fez Isso mantém o anonimato a todo custo, disfarçando-se com meia-calca, cartola e lanterna de minerador. Mas o segredo restringe-se à identidade dos músicos, já que a música é uma open source de referências e bom gosto. Lounge music dos 60, rock dos 70, brasilidade, ambient, Burt Bacharach, letras muito bem sacadas [a singela Bagdá (She's My Baby) é um primor da concisão], experimentalismos e mutantismos abrem um novo caminho no som feito no Sul. Bagdá (She's My Baby), Procura-se Quem Fez Isso
>>>>> MySpace
>>>>> Site
Superguidis: É praticamente impossível você que curte música não conhecer a banda de Guaíba que há uns quatro anos consegue cada vez mais espaço entre público e mídia. Com um indie lúcido, autoral, livre de referências castradoras e dona de um senso radiofônico efetivo, a banda cria composições arrebatadoras, que atraem fãs entusiasmados aos shows. É um lance meio messiânico, de culto mesmo, que toma forma em apresentações tanto em bares pequenos quanto em festivais no Brasil e no exterior. E por falar em fãs, Robert Pollard e Doug Gillard, da supercult Guided By Voices, já disseram que adoram... Não fosse o bom humor, Superguidis
>>>>> MySpace
>>>>> Site
>>>>> TramaVirtual
Transmission: No som do quarteto há espaço para guitarras. Muitas guitarras. Altas guitarras. Guitarras marcantes, cortantes, sujas, distorcidas e metálicas. Assim, o foco da banda é instrumental, com vocais (masculino e feminino, em inglês) marcando presença de forma discreta, despreocupada, basicamente complementar. O som do grupo não é o mais fácil do mundo. Quem tem medo de Transmission? Missing, Transmission
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Urso: O projeto instrumental ainda está em fase de crescimento, mas pela estatura do filhote é bem provável que se torne um gigante. O som da banda é forjado em jam sessions austeras, registradas em vídeos, textos e áudios publicados no blog do grupo liderado por Valmor Pedretti Jr. (Worldengine). Pós-rock contundente de alma metal. O primeiro show será dia 20 de agosto, no Dr. Jekyll, ao lado da MESS. All Black, Urso
>>>>> Blog
Walverdes: Há mais ou menos 17 anos o trio de Porto Alegre cria pancadas sonoras com o que há de mais básico no rock: baixo, guitarra e bateria. Mas a crueza simples do som é inversamente proporcional ao esporro criativo de Mini, Marcos e Patrick. Foi com essa vitalidade underground, e a partir de demos, fitas K7, singles, EPs, discos e MUITOS shows, que os Walverdes se consolidaram frente à crítica e ao público como uma das bandas independentes mais importantes do país em todos os tempos. Neste primeiro disco virtual, eles lançam a nova Spray, faixa explosiva que estará no próximo disco. Walverdes se move lenta e bravamente ao som de rocks rápidos, autênticos e em volume máximo. Aumenta o som antes de dar o play! Spray, Walverdes
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Wannabe Jalva: quando escutei o som da banda pela primeira vez não acreditei. Parecia pegadinha, tipo um perfil fake com faixas incríveis e obscuras de algum grupo desconhecido de alguma megacapital cosmopolita. Som coeso, inteligente e conectado com seu tempo. Experimentações sonoras que resultam em gemas pop do mais alto quilate, que poderiam ter sido feitas por qualquer banda indie britânica atual. Come and Go, Wannabe Jalva
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Yesomar: esse trio é um tapão na orelha. Rock em alta voltagem testosterônica, pancadas sonoras viscerais furiosas, riffs feios, sujos e malvados, altos berros no vocal e nada de nhenhenhém musical. É rock, é simples, é cru e é direto. No espírito da Yesomar eu diria que se gostou, gostou, se não gostou que se %&#&¨*!!! Ah, e diz que a turnê argentina (ao lado de Los Lotus, Satan Dealers, Silverados e Motosierra) foi devastadora. Normal! Ao Contrário, Yesomar
>>>>> MySpace
Valentinos: rock britânico, melodias, letras e arranjos cuidadosos são os alicerces que sustentam a banda. Os trabalhos começaram em 2008 e, neste 2010, os caras lançaram Avante, o álbum de estreia com 11 faixas masterizadas na Carolina do Norte (EUA) por Dave Locke. Impossível escutar sem lembrar de Oasis, principalmente devido à voz de Jonts. Mais Que Nunca, Valentinos
>>>>> MySpace
>>>>> Site
>>>>> TramaVirtual
Velocetts: a banda de Farroupilha também cultua o rock inglês (mas não apenas) tanto das antigas (anos 60) quanto do passado recente (anos 90) e da atualidade (2000). Rock fofo, fácil, pop, fresco e com poder radiofônico garantido por meio de guitarras leves, bateria redodinha e vocal 'amigo' de Maria Carolina Brites. Em 2008, os Velocetts gravaram um EP com três músicas e, em 2009, saiu o single A Cura, com produção de Ray-Z. A Cura, Velocetts
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
Viana Moog: indie sujo, distorcido, alterado e no wave. Rock 60, 70, 90. Poesia pulp, bossa under, jazz rock canalha e literatura beat corroída. Vocal rasgado, rouco, grave, químico. Boemia, insanidade, barulho e urgência. Isso é apenas parte do que forma o quinteto de São Leopoldo. O resto você precisa descobrir por conta própria. Fleck, Viana Moog
>>>>> MySpace
Volantes: Quando o Otávio Mastroberti me passou o disco da nova banda dele eu não me surpreendi. Ele é músico há anos, então era normal que estivesse metido em algo novamente. Como curto boa parte do que ele faz, imaginei que deveria ser bom. Mas quando escutei Volantes pela primeira vez caí pra trás! A banda tem a liberdade criativa dos autores independentes, o frescor de novas ideias, uma sonoridade atual e uma carga pop de boas referências que fazem a banda aliar os ideários do pós-punk, da eletrônica, e do novo rock a letras em português (voz de Arthur Teixeira), com alma brasileira, de poesia urbana, cotidiana e existencial (Caetano, Roberto Carlos, Chico Buarque e Los Hermanos são referências). Vitória, Volantes
>>>>> MySpace
>>>>> TramaVirtual
>>>>> Agradecimento especial ao Márcio Ventura, da Rei Magro Produções, que deu a maior força no projeto!
Foto: Reprodução |
![]() |
Os ouvintes da XFM elegeram músicas do Oasis como as três melhores do Reino Unido em todos os tempos. Na ordem: Live Forever, Don't Look Back in Anger e Wonderwall. Mais: Champagne Supernova ficou em nono lugar no ranking das 10 mais. Veja:
1. Live Forever - Oasis
2. Don't Look Back in Anger - Oasis
3. Wonderwall - Oasis
4. Love Will Tear Us Apart - Joy Division
5. I Am The Resurrection - The Stone Roses
6. London Calling - The Clash
7. I Bet you Look Good On The Dancefloor - Arctic Monkeys
8. My Generation - The Who
9. Champagne Supernova - Oasis
10. Bittersweet Symphony - The Verve
Ok, Oasis é legal. Mas quatro sons entre as 10?? A própria Bittersweet Symphony poderia ter ficado mais bem posicionada. E Beatles? Rolling Stones? Led? Kinks? Bowie? Cure? Smiths? Radiohead? Sex Pistols? Clash? New Order?
There Is A Light That Never Goes Out (12ª) e How Soon is Now? (15ª), ambas dos Smiths, ficaram de fora do grupo das 10. Common People, do Pulp, ficou em 14º lugar e Song 2, do Blur, foi a 16ª. Enquanto Gimme Shelter, dos Stones, ficou em 19ª, Hey Jude, dos Beatles, foi eleita a 20ª.
Na mesma votação, Creep, do Radiohead, ficou na 23ª posição, Blue Monday, do New Order, na 27ª, Another Brick In The Wall, do Pink Floyd, na 87ª, I Can't Get No (Satisfaction), dos Stones, ficou em 83º lugar e Everyday Is Like Sunday, do Morrissey, 80º. Já Life On Mars, do Bowie, amargou o 35º lugar.
>>>>> Relembre o show do Oasis em Porto Alegre
>>>>> Londres: Oasis faz barraco e Kasabian, espetáculo
Foto: Divulgação |
![]() |
Um dos artistas mais controversos da música eletrônica, o norte-americano Moby volta ao Brasil para a turnê do disco Wait for Me, lançado no ano passado. O show em Porto Alegre será amanhã, no Pepsi On Stage. Ainda nesta semana, o Midas eletrônico se apresenta em Curitiba (21), São Paulo (23) e Rio de Janeiro (24).
Moby não virá sozinho. No palco, estará acompanhado por uma banda de sete pessoas para realizar um “grande show”, como ressaltou em entrevista por telefone diretamente de Nova York. O grupo deverá interpretar as faixas do novo álbum, além de clássicos espalhados por 22 discos (sendo 10 de estúdio) e dezenas de singles.
Parente distante de Herman Melville, autor do clássico Moby Dick, Moby tem uma vida peculiar. Tocava música clássica quando criança, teve uma banda punk na adolescência e estudou teoria musical e filosofia. Multinstrumentista, compositor, produtor e DJ, já foi muito pobre, morou em uma fábrica abandonada, tornou-se herói da resistência underground, virou ícone mainstream e agora trilha um novo caminho independente com seu selo Little Idiot Records.
Moby já participou de trilhas sonoras de filmes e de séries de TV (veja a tabela abaixo), remixou gente graúda, disse não a Axl Rose e à Madonna, criou festival de música, foi aclamado com o álbum Play e detonado por licenciar suas músicas para comerciais (algo comum atualmente, diga-se).
Mais do que isso, o nova-iorquino ajudou a consolidar a cena rave do final dos 80 e início dos 90 em uma época em que a acid house dividia espaço com um estilo melódico de techno, muito inspirado na house music em si, repleto de pianos e vocais de divas. Foi naquela época, em 1993, que Moby passou por Porto Alegre pela primeira vez.
Na entrevista abaixo, o músico relembra esta viagem, comenta o novo disco e diz que o próximo álbum será duplo, sendo um eletrônico e outro acústico.
Ouça a conversa:
Edição de som: Natália Cagnani
Wait For Me tem muitas músicas melódicas e sutis que o diferenciam de Last Night, disco de 2008 mais voltado à dance music. Como você define o espírito de um álbum? Você pensa nisso antes de compor músicas? Às vezes sim. |
Os vídeos do álbum foram feitos por amigos que tiveram controle criativo absoluto. David Lynch foi um deles. Como foi trabalhar com ele? Você gostou do resultado do clipe de Shot in The Back of The Head? Sim. Ele é um dos meus cineastas preferidos. É um dos meus americanos favoritos. Depois de oito anos de George W. Bush havia momentos em que eu ficava muito deprimido com os Estados Unidos. E eu tinha que me lembrar que, por mais que os EUA possam ser ruins, ainda é a terra de Lou Reed e de David Lynch. Então, trabalhar com ele foi incrível. Amo quase todos os seus filmes. Fiquei muito honrado de trabalhar com ele. |
Por falar Lou e eu tocamos em muitos shows beneficentes e, com o passar dos anos, ficamos amigos. Uma das coisas estranhas em ser uma figura pública é conhecer meus heróis e trabalhar com eles. Enquanto crescia, era muito fã de Lou Reed, Velvet Underground, David Bowie, Joy Division. E, quando adulto, pude trabalhar com todos eles, o que ainda é muito incrível para mim (nota do editor: Moby tocou com New Order, ex-Joy Division).
|
Você também trabalha como novos artistas, DJs e produtores como em Wait for Me Remixes, que será lançado em maio com faixas dos brasileiros Mixhell e Gui Boratto. Quando vocês entraram em contato e como você vê o trabalho deles? Bom, Mixhell (Iggor Cavalera) eu conheço há algum tempo, pois sou fã do Sepultura. Nós já tocamos juntos |
Eu gostaria de falar sobre Play, que é muito especial, pois faz referências a muitas vertentes da música eletrônica, como trip hop, big beat, house, techno, disco e também porque lida com hip hop, gospel, soul music e rock. Como você criou essa impressionante equação sonora? Foi acidental. Quando estava fazendo o disco, tentava compilar vários elementos dos quais eu gosto. Não sei, eu misturei tudo no estúdio. Eu não pensava muito enquanto fazia. |
Como você vê o impacto do seu primeiro hit, Go, na sua carreira? Foi o que deu início a tudo para mim, porque eu nunca esperava ter um contrato com uma gravadora nem ter sucesso. E Go, por ter sido meu segundo single lançado e ter se tornado um grande sucesso, foi algo surpreendente. Isso me possibilitou ir adiante e fazer outros discos. |
Você é conhecido por seu ativismo político, especialmente no que diz respeito aos direitos humanos e dos animais. Como você encara o governo de Barack Obama com relação ao Iraque e ao Afeganistão? Acho que ele está fazendo um bom trabalho e é preciso lembrar que ele é um ser humano e um político, e não um super-herói. Claro, queremos que políticos façam tudo perfeitamente, mas não é assim que o mundo funciona. Especialmente com relação à natureza da política norte-americana, que pode ser muito lenta. |
Mudando de assunto, em 1993 você esteve aqui tocando com Altern 8 na L&M Music, a primeira rave realizada no Brasil. Ocorreu em três cidades, incluindo Porto Alegre. Eu estive lá. O que você lembra? Sim, lembro muito dessa viagem com Carlos Soul Slinger, que é brasileiro, sua namorada Mari, Altern 8 e muitas outras pessoas da cena rave de NY. Uma das minhas memórias estranhas foi uma noite em que subi no telhado de um hotel em Curitiba e fui picado por um inseto. Entrei em pânico achando que podia ser muito venenoso e que iria morrer. |
O que você está planejando para esta nova turnê brasileira? Você terá uma banda no palco? Sim, somos oito pessoas, com uma seção de cordas, duas vocalistas, baterista, guitarrista, tecladista... eu toco guitarra, teclado, percussão e canto. É um grande show. |
Você tem planos para novo disco, vídeo ou algum projeto para o selo Little Idiot? Vou lançar o single Wait For Me e o vídeo desta música, feito pela minha amiga Jessica Dimmock (nota do editor: já estão no site). Além disso, estou trabalhando no meu próximo disco, que eu quero que seja duplo, sendo um eletrônico e outro acústico e orquestral. |
Você é músico, DJ, compositor e produtor que ama o rock. Você já teve uma banda de punk rock. Como se tornou uma das pessoas mais importantes da música eletrônica? O que aconteceu? Quando eu era muito novo tocava música clássica, depois punk rock, folk. Adoro muitos tipos de música e nunca senti a necessidade de escolher um deles. O que sinto pela música é o mesmo que sinto por comida e pessoas. Eu amo gastronomia indiana, chinesa, tailandesa... Acho que a vida é mais interessante quando há diversidade e variedade. |
Variedade é uma boa palavra, porque você também é dono de uma casa de chá em NY, não? Eu tive. Ainda existe, mas eu não me envolvo há três anos porque prefiro me focar mais na música do que em ser um homem de negócios. |
E como vai NY? NY está ótima. Nunca muda. É sempre ocupada, cara, cheia de turistas. Mas é onde nasci, é minha casa, e é incrível. |
Curiosidades:
O single Go foi eleito pela Rolling Stone um dos melhores de todos os tempos. |
Remixou David Bowie, Metallica, Beastie Boys, Public Enemy e outros. |
Fez mais de três mil shows. |
Vendeu cerca de 20 milhões de discos. |
Play vendeu nove milhões de cópias e teve uma turnê de 2 anos e 5 meses. |
Já fez tour com U2, Prodigy, Richie Hawtin, Orbital, Aphex Twin e outros. |
Criou The Area One Festival, com shows de John Digweed, Paul Oakenfold, Nelly Furtado, New Order, Outcast, Incubus e outros. |
Trilha para cinema: Cecil B. DeMented, 24 Hour Party People, Fogo Contra Fogo, 007 - O Amanhã Nunca Morre, A Praia, O Diabo Veste Prada, Cloverfield, a trilogia Bourne e outros. |
Trilha para TV: Twin Peaks, Arquivo X, Smallville, The Sopranos, CSI: NY, Cold Case, Gossip Girl, The Vampire Diaries. |
Fornece faixas para filmes no site http://www.mobygratis.com/. |
Liberou faixas de Wait for Me Remixes com Gui Boratto, Mixhell, Carl Cox, Tiësto e outros no http://waitformeremixes.com/ |
Fonte: moby.com
Vídeos:
Está rolando um concurso aberto a fãs para a criação de clipes para a música Wait For Me. Ana Rovati e Marisele Gzelchak, de Porto Alegre, fizeram um vídeo em stop motion. Foi tudo por conta delas. A pré-produção rolou durante uma semana e a gravação se deu em um dia. Veja aqui!
>>>>> Mais Moby
Foto: Divulgação |
![]() |
Wilco, MGMT, Hole e Smashing Pumpkins também vão lançar novas músicas para o Record Store Day, que defende a permanência das lojas de disco independentes pelo mundo. O material chegará ao mercado dia 17 de abril.
Wilco: liberou um deluxe box do álbum ao vivo Kicking Television (2005) com quatro LPs, oito faixas extras e um CD. Serão apenas mil cópias.
MGMT: lançará a música Siberian Breaks, de 12 minutos, que está em Congratulations, em vinil 12″.
Hole: terá uma versão de Skinny Little Bitch e uma faixa inédita do novo álbum Nobody’s Daughter em vinil branco 10″.
Smashing Pumpkins: lança ainda hoje, no site da Amoeba Records, o download da nova música Astral Planes para antecipar o show da banda na loja neste final de semana.
Mais: Beastie Boys (vinil com faixas do próximo álbum, Hot Sauce Committee Pt. 1), Bruce Springsteen, Buddy Guy, Built To Spill, Charlotte Gainsburg, Coco Rosie, Devo, Elvis Costello, Flaming Lips, Fucked Up, Goldfrapp, Gorillaz, Infected Mushroom, Jeff Beck, Joan Baez, Julian Casablancas, La Roux, LCD Sound System, Modest Mouse, Muse, Nada Surf, Of Montreal, Pantera, Passion Pit, Pavement, Peter Gabriel, Queens of the Stone Age, R.E.M., Ramones, Sonic Youth, Soundgarden, The Cribs, Them Crooked Vultures, Tom Waits, TV on the Radio, Weezer, Yeah Yeah Yeahs também farão lançamentos.
Beatles, The Doors, Elvis Presley, Jimi Hendrix, Joe Strummer & The Mescaleros, John Lennon, Joy Division, Sex Pistols e Velvet Underground terão singles de edição limitada colocados à venda.
Você já leu no Volume que Rolling Stones e Blur também lançarão material inédito para o Record Store Day. Veja a lista completa de lançamentos (e morra querendo tudo) aqui.
Josh Homme foi "eleito" embaixador da causa:
O Record Store Day, pasmem, foi concebido por Chris Brown. Entenda aqui.
>>>>> Leia o que já foi publicado no Volume sobre as bandas citadas fazendo uma busca no campo ao lado.
Foto: Divulgação |
![]() |
Viu essa? Thurston Moore dará uma aula sobre música para crianças de oito a 12 anos na galeria Partners & Spade, em Nova York, no próximo dia 11. Saiu na Paper que a palestra A Dissertation on White Noise, do guitarrista do Sonic Youth, faz parte do programa Avant Garde Preschool, dedicado à gurizada. \o/
Se tem uma coisa que eu adoro sobre Nova York (e são muitas...) é o alto número de cabeças brilhantes que vivem no eixo Manhattan-Brooklyn, especialmente entre a galera das artes visuais. Coisa incrível uma galeria chamar um indie guitar hero para falar sobre música para crianças! E veja, não é exatamente SOBRE música, mas sim sobre white noise – algo sobre o que Moore pode falar com propriedade.
Claro, a minha escola (e provavelmente a sua) convidou músicos, escritores, atores, cineastas e também políticos para dar palestras aos alunos - mas é impossível comparar as duas dimensões, certo? Uma coisa é ser criança na capital do mundo e ter um encontro com um dos maiores nomes do rock. Outra coisa é ser criança na cidad... ah, deixa pra lá.
...
E lembra que os músicos do Velvet Underground fizeram um debate sobre a história e o legado da banda na New York Public Library em dezembro? Massa. Ontem, saiu a notícia que Peter Hook falará sobre Joy Division e New Order durante shows em abril. Vontade...
Hook discotecandoFoto: Divulgação |
![]() |
Peter Hook fará show tocando Unknown Pleasures, o álbum de estreia do Joy Division, na íntegra, para marcar os 30 anos da morte de Ian Curtis no próximo dia 18 de maio, data em que o vocalista da banda se enforcou em Macclesfield, em 1980. A apresentação terá a participação de músicos amigos e será realizada na FAC51, em Manchester. Antes disso, em abril, o ex-baixista do New Order fará a turnê An Evening of Unknown Pleasures pelo Reino Unido, na qual exibirá imagens inéditas e falará sobre suas duas bandas e sobre a Factory Records. O giro começa por Birmingham (11 de abril). Veja o roteiro aqui.
Há poucos dias, saiu o EP do Freebass, a banda que reúne Hook, Mani (ex-Stone Roses, atual Primal Scream) e Andy Rourke (ex-Smiths).
>>>>> Mais Joy Division
>>>>> Mais Peter Hook
>>>>> Mais New Order
Peter HookFoto: Divulgação |
![]() |
Freebass, o trio de baixistas formado por Peter Hook (ex-Joy Division, ex-New Order), Mani (ex-Stone Roses, atual Primal Scream) e Andy Rourke (ex-Smiths), todos de Manchester, lançou seu primeiro EP nesta semana, Two Worlds Collide. A banda se formou em 2004.
O disquinho tem quatro músicas com vocais de alguns músicos convidados. You Don't Know This About Me (com Tim Burgess, do Charlatans), The Milky Way Is Our Playground (com Pete Wylie, do Mighty Wah e outras mil bandas e projetos), Dark Starr (com Howard Marks) e Live Tomorrow You Go Down (com Hook nos vocais). As músicas estão no MySpace da banda. Mas tem uma gravação filha da mãe em loop por cima dos sons. Chato! Impossível escutar direito. Diz que o som também está no site da Haçienda Records, mas ainda não achei.
Foto: Andy Rourke
Como se sabe, o trio queria Liam Gallagher, Ian Brown e Billy Corgan cantando nas faixas, mas o lance não rolou. Hook também disse que a demora no lançamento oficial das músicas do Freebass ocorreu porque, quando eles se reuniram pela primera vez, tinham muito tempo para trabalhar, mas depois as bandas e outros projetos de cada um foram reativados, atrasando o lançamento de Two Worlds Collide.
O primeiro álbum do trio deve sair no próximo mês, também pela Haçienda Records, dessa vez com Gary Briggs (ex-Haven) assumindo o microfone nas faixas.
Foto: Mani
E lembra que no início do ano Hook anunciou a reabertura do prédio da Factory em Manchester para abrigar o novo clube FAC251, uma espécie de Haçienda versão 2010? Pois o Freebass toca lá no dia 03 de junho. No dia 1º, o lance é no 100 Club em Londres.
>>>>> Entrevista: Andy Rourke tocou em Porto Alegre em 2007
>>>>> Mais notícias sobre Andy Rourke
>>>>> Mais Smiths
>>>>> Mais sobre Peter Hook
>>>>> Mais New Order
>>>>> Mais notícias sobre Mani e Stone Roses
>>>>> Mais Manchester
Foto: Reprodução |
![]() |
O documentário Lemmy - The Movie, sobre Lemmy Kilmister, líder icônico do Motörhead, será lançado em março no South by Southwest, o festival de música e cinema (leia aqui) que rola entre os dias 12 e 21 em Austin, no Texas.
Produzido em HD e 16mm, o doc tem entrevistas com amigos, familiares, músicos que passaram pela banda e fãs do quilate de Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Mick Jones (Clash), Peter Hook (Joy Division, New Order), Dave Grohl, Metallica e Slash. Foram três anos de filmagens, que reúnem bastidores de shows e imagens do cotidiano do cara.
No trailer abaixo, Grohl dá o tom do lance: “que se foda Keith Richards e todos os caras que sobreviveram aos anos 60, voando em jatos e dizendo que pegaram supermodelos em hotéis caros em Paris. Você sabe o que Lemmy está fazendo? Provavelmente está bebendo Jack Daniels com Coca-Cola e escrevendo um novo disco.”
Sim, Lemmy é o rock’n’roll incorporado. Em entrevista à Folha de S.Paulo no ano passado, disse que o rock é a sua vida:
– Se eu tivesse que parar de tocar, significaria que não posso mais andar. Então ficaria por aí, andando na minha cadeira de rodas..
Você até pode não gostar de heavy metal, mas é meio impossível não curtir a banda que misturou os primórdios do punk com os primeiros tempos do metal setentista para tocar realmente ALTO.
The xxFoto: Divulgação |
![]() |
OK, chegou a hora de você votar nos melhores de 2009 aqui no Volume. São quatro enquetes diferentes: melhor disco internacional, melhor música internacional, melhor show internacional em Porto Alegre e melhor lançamento de banda do Rio Grande do Sul (reunindo CDs e DVDs, nesse caso).
O que achei das bandas e artistas gringos? Alice in Chains eu curti, Morrissey voltou a ser realmente bom (finalmente), o rock ácido e sujo do Dead Weather foi manero, The Horrors tem muita classe, Them Crooked Vultures é coisa boa. Todos foram legais. Achei Fever Ray algo único! Me rendi MUITO ao projeto solo de Karin Dreijer Andersson. Mas meu voto foi para The xx, pela linda síntese de pós-punk, ‘synthpop analógico’ e indie rock - muitas vezes espacial e/ou atmosférico. O disco de estreia deles é simples, econômico, mas elegante e delicado. A introspecção londrina está nas linhas tênues do som e na voz/expressão contida e deliciosa dos vocalistas Romy (ela uma espécie de Tracy Thorn 2009) e Oliver (ele um Tricky idem). No som, há ecos de Joy Division, Cure, Pixies, dos próprios Everything but the Girl e Tricky (em seus momentos mais calmos) e até Chris Isaack (Como???? Sim! Procura umas guitarrinhas por ali, você vai achar; e olha que nem falei naquela parte que lembra Enya e Sade...oh, boy!). Referências claras e ambientações familiares em uma jovem banda que, mesmo assim, já dá sinais de autoria. Mesmo não sendo absolutamente original (e pouca gente consegue ser isso atualmente...), The xx é algo muito cima da média. O CD (com encarte bacana) que meu irmão Fernando trouxe de uma viagem não sai do player há semanas. Altamente recomendável *r*
Vamos às enquetes: a ordem é alfabética, conforme o nome da banda, pra facilitar a identificação. As votações podem ser feitas até as 8h do dia 22, terça. E os lançamentos de bandas do Rio Grande do Sul (CDs e DVDs) foram indicados pelo Rock Gaúcho.com, parceiro do Volume. Pula aqui pra saber o que algumas bandas do Sul vão lançar em 2010.
>>>>> Qual o melhor disco internacional de 2009?
>>>>> Qual a melhor música internacional de 2009?
>>>>> Qual o melhor show internacional em POA em 2009?
>>>>> Qual o melhor lançamento de banda gaúcha em 2009?
>>>>> Leia sobre shows que rolaram em 2009
Music non stop! A qualquer momento, notícias sobre música, entrevistas com bandas e artistas, reportagens, resenhas sobre shows e lançamentos de álbuns, dicas para downloads, sugestões de novos clipes, cena local, mercado mundial e mundos paralelos. Abaixo: textos separados conforme categorias (show, clipes, entrevistas, podcast...) Acima: clique na imagem do botão Volume para ler notícias em ordem de publicação E-mail:
volume@clicrbs.com.br
Siga o Volume:
Clique na imagem acima para conferir o calendário de shows
Clique na imagem acima para escutar Volume no BLIP.fm
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.