Foto: Divulgação |
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Apparatjik, a banda do baixista do Coldplay, Guy Berryman, do tecladista do a-ha, Magne Furuholmen, do vocalista e guitarrista da banda dinamarquesa Mew, Jonas Bjerre, e do músico Martin Terefe, está liberando o download do EP 4 Can Keep A Secret If 3 Of Them Are Dead para quem assinar o mailing da banda. O disquinho online tem três músicas. E o álbum de estreia deles, We Are Here, que até então estava disponível no site oficial, terá download via Apple Store a partir do dia 15 junho.
A banda se formou para criar a trilha da série Amazon, da BBC 2. Com o tempo, foram lançados trechos de músicas e vídeos no MySpace. Em novembro de 2009, o Apparatjik liberou a primeira faixa oficial, Electric Eye. Já o primeiro show rolou na décima primeira edição do festival Transmediale, em Berlim, no início do ano. A apresentação ocorreu dentro de um cubo (vídeos abaixo). O lance é bom pra quem curte eletronices.
Disco e outros itens estão à venda no site da banda. A navegação do site é meio mala...
Foto: Divulgação |
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O compositor Sammie Lee Smith entrou com uma ação contra o Coldplay na Superior Court de Los Angeles afirmando que foi ele quem escreveu as músicas Yellow, Clocks e Trouble.
No processo, Smith pede que o grupo pare de tocar as faixas e exige indenização. O valor não foi informado nem pela Rolling Stone nem pelo CMU.
Esta é a quinta acusação de plágio contra o grupo de Chris Martin. As outras foram de Joe Satriani, de Cat Stevens (aka Yusuf Islam), da banda norte-americana Creaky Boards e da cantora francesa Alizée.
Foto: Divulgação |
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Atualizado dia 20/01, às 14h
O Dream Theater anunciou quatro shows no Brasil em março de 2010 dentro da Black Clouds & Silver Linings World Tour. Conforme o site oficial e o MySpace, a banda de progressive metal e hard rock passará por Porto Alegre (Pepsi On Stage, 16/03, às 21h30), Curitiba (Master Hall, 18/03), São Paulo (Credicard Hall, 19/03) e Rio de Janeiro (Citibank Hall, 20/03).
A pré-venda de ingressos para clientes Credicard, Citibank e Diners rola a partir de 20/01 em POA, 14/01 em Curitiba, 12/01 em São Paulo e 12/01 no Rio. A abertura de vendas para o público em geral será nos dia 27/01 em POA (na Multisom), 21/01 em Curitiba (Classic Laser), e 19/01 em São Paulo (Credicard Hall) e no Rio (Citibank Hall).
Ingressos em POA: pista R$ 80,00 (lote 1), R$ 90,00 (lote 2), R$ 100,00 (lote 3), R$ 140,00 (mezanino) e R$ 180,00 (camarote).
BILHETERIA OFICIAL POA - SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
MULTISOM - segunda a sexta-feira, das 11h às 19h, e sábado, das 09h às 13h (Andradas, 1001 - Centro de POA).
LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link: premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
Central Tickets For Fun: por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega) - 4003-0848 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Pela Internet: http://premier.ticketsforfun.com.br/ (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)
Formas de Pagamento: Dinheiro, cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners e Cartões de Débito Visa Electron e Rede Shop.
Veja todas as datas da turnê sul-americana:
DREAM THEATER
2010 South American Tour
(with Special Guests TBA)
11/03 - Santiago, Chile
13/03 - Buenos Aires, Argentina
16/03 - Porto Alegre (Pepsi On Stage)
18/03 - Curitiba (Master Hall)
19/03 - São Paulo (Credicard Hall)
20/03 - Rio de Janeiro (Citibank Hall)
22/03 - Lima, Peru
24/03 - Caracas, Venezuela
Confira abaixo o clipe de Wither, lançado em novembro.
Lá no site, os caras lançaram um teaser sobre a Progressive Nation 2009 - North American Tour, que reuniu Dream Theater, Zappa Plays Zappa, Bigelf e Scale The Summit. Na real, a área de mídia deles tem uma porrada de vídeos.
Outros shows já anunciados para 2010 no Brasil e/ou América do Sul: Metallica, Guns N’ Roses, NOFX, Cranberries, Franz Ferdinand e Coldplay (que trará Bat for Lashes para abrir os shows).
E dizem que Massive Attack, Gossip e U2 pintam por aqui no ano que vem.
O palco da U2 360º TourFoto: Divulgação |
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A Billboard listou as 25 maiores turnês de 2009 conforme faturamento entre 06 de dezembro de 2008 e 21 de novembro de 2009. O U2 ficou em primeiro lugar ao obter mais de US$ 311 milhões em caixa. Em 44 shows com lotação esgotada, a banda reuniu público superior a 3 milhões de pessoas. Olha só:
1. U2 Faturamento: US$ 311,637,730 Número de shows: 44 Público total: 3,071,290 Lotação esgotada/sell-out: 44 | 14. FLEETWOOD MAC Faturamento: US$ 62,590,677 Número de shows: 59 Público total: 640,201 Lotação esgotada/sell-out: 9 |
2. MADONNA Faturamento: US$ 222,017,248 Número de shows: 46 Público total: 2,187,993 Lotação esgotada/sell-out: 46 | 15. BEYONCÉ Faturamento: US$ 57,138,765 Número de shows: 57 Público total: 697,093 Lotação esgotada/sell-out: 25 |
3. BRUCE SPRINGSTEEN & THE E STREET BAND Faturamento: US$ 156,340,910 Número de shows: 72 Público total: 1,736,926 Lotação esgotada/sell-out: 42 | 16. CELINE DION Faturamento: US$ 56,984,471 Número de shows: 33 Público total: 526,438 Lotação esgotada/sell-out: 31 |
4. AC/DC Faturamento: US$ 135,287,350 Número de shows: 76 Público total: 1,583,143 Lotação esgotada/sell-out: 52 | 17. IL DIVO Faturamento: US$ 53,494,139 Número de shows: 103 Público total: 649,748 Lotação esgotada/sell-out: 36 |
5. PINK Faturamento: US$ 102,878,271 Número de shows: 131 Público total: 1,550,026 Lotação esgotada/sell-out: 69 | 18. DAVE MATTHEWS BAND Faturamento: US$ 52,338,154 Número de shows: 58 Público total: 997,158 Lotação esgotada/sell-out: 23 |
6. ANDRE RIEU Faturamento: US$ 95,854,338 Número de shows: 112 Público total: 834,992 Lotação esgotada/sell-out: 18 | 19. NICKELBACK Faturamento: US$ 49,908,542 Número de shows: 70 Público total: 1,046,973 Lotação esgotada/sell-out: 42 |
7. BRITNEY SPEARS Faturamento: US$ 94,813,948 Número de shows: 70 Público total: 1,097,229 Lotação esgotada/sell-out: 61 | 20. DEPECHE MODE Faturamento: US$ 45,658,648 Número de shows: 31 Público total: 690,936 Lotação esgotada/sell-out: 9 |
8. BILLY JOEL & ELTON JOHN Faturamento: US$ 90,218,314 Número de shows: 32 Público total: 719,423 Lotação esgotada/sell-out: 31 | 21. TRANS-SIBERIAN ORCHESTRA Faturamento: US$ 42,862,677 Número de shows: 109 Público total: 1,010,067 Lotação esgotada/sell-out: 43 |
9. TINA TURNER Faturamento: US$ 86,372,137 Número de shows: 59 Público total: 822,083 Lotação esgotada/sell-out: 47 | 22. RASCAL FLATTS Faturamento: US$ 42,298,302 Número de shows: 55 Público total: 768,152 Lotação esgotada/sell-out: 40 |
10. COLDPLAY Faturamento: US$ 84,369,360 Número de shows: 66 Público total: 1,199,862 Lotação esgotada/sell-out: 31 | 23. LIL WAYNE Faturamento: US$ 39,314,413 Número de shows: 69 Público total: 728,655 Lotação esgotada/sell-out: 7 |
11. METALLICA Faturamento: US$ 76,613,910 Número de shows: 66 Público total: 1,120,917 Lotação esgotada/sell-out: 47 | 24. BRAD PAISLEY Faturamento: US$ 35,736,893 Número de shows: 66 Público total: 841,228 Lotação esgotada/sell-out: 39 |
12. JONAS BROTHERS Faturamento: US$ 73,293,001 Número de shows: 62 Público total: 1,089,453 Lotação esgotada/sell-out: 42 | 25. PAUL MCCARTNEY Faturamento: US$ 33,650,567 Número de shows: 10 Público total: 275,256 Lotação esgotada/sell-out: 7 |
13. KENNY CHESNEY Faturamento: US$ 70,999,090 Número de shows: 52 Público total: 1,034,021 Lotação esgotada/sell-out: 36 |
Leia mais sobre:
>>>>> U2
>>>>> Madonna
>>>>> Bruce Springsteen
>>>>> AC/DC
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>>>>> Metallica
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>>>>> Dave Matthews Band
>>>>> Depeche Mode
>>>>> Paul McCartney
Foto: Reprodução |
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O Coldplay venderá instrumentos musicais e outros itens da banda em um leilão beneficente online de 17 a 31 de dezembro. O objetivo do End of Decade Clearout Sale é levantar fundos para a Kids Company, organização londrina que cuida de crianças e jovens.
Além dos instrumentos, serão oferecidos equipamentos de palco, figurinos da turnê Vida La Viva, discos de prata, ouro e platina, posters e material que os músicos guardam desde o início da carreira. Tudo será assinado pelos britânicos ou terá certificado de autenticidade.
O catálogo completo sairá em breve. O leilão vai rolar no Ebay.
Em outubro, a banda anunciou a volta ao Brasil. A turnê Vida La Viva passará pelo Rio de Janeiro (Praça da Apoteose, 28/02) e por São Paulo (Morumbi, 02/03). A abertura será com Bat For Lashes.
26/02/10: Buenos Aires
28/02/10: Rio de Janeiro
02/03/10: São Paulo
04/03/10: Bogotá
06/03/10: Cidade do México
07/03/10: Cidade do México
09/03/10: Guadalajara
11/03/10: Monterrey
>>>>> Bob Dylan lança disco de Natal beneficente
>>>>> Mais Coldplay
Foto: Reprodução |
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Já viu a lista dos 100 melhores álbuns da década liberada ontem pela Rolling Stone dos Estados Unidos? Radiohead não só abre e fecha os 30 mais com Kid A e In Rainbows como também chegou à 25ª posição com Amnesiac!
1. Radiohead: Kid A
2. The Strokes: Is This It
3. Wilco: Yankee Hotel Foxtrot
4. Jay-Z: The Blueprint
5. The White Stripes: Elephant
6. Arcade Fire: Funeral
7. Eminem: The Marshal Mathers LP
8. Bob Dylan: Modern Times
9. M.I.A.: Kala
10. Kanye West: The College Dropout
11. Bob Dylan: Love and Theft
12. LCD Soundsystem: Sound of Silver
13. U2: All That You Can't Leave Behind
14. Jay-Z: The Black Album
15. Bruce Springsteen: The Rising
16. OutKast: Stankonia
17. Beck: Sea Change
18. MGMT: Oracular Spectacular
19. Amy Winehouse: Back to Black
20. The White Stripes: White Blood Cells
21. Coldplay: A Rush of Blood to the Head
22. Green Day: American Idiot
23. D'Angelo: Voodoo
24. Bruce Springsteen: Magic
25. Radiohead: Amnesiac
26. Cat Power: The Greatest
27. The Flaming Lips: Yoshimi Battles the Pink Robots
28. Yeah Yeah Yeahs: Fever to Tell
29. Sigur Rós: Ágaetis Byrjun
30. Radiohead: In Rainbows
E a lista das 100 melhores músicas da década pela revista?
1. Crazy - Gnarls Barkley
2. 99 Problems- Jay-Z
3. Crazy in Love - Beyoncé
4. Hey Ya! - Outkast
5. Paper Planes - M.I.A.
Claro, Crazy é ótima, mas pra ser a melhor música da década? Uma do Jay-Z em segundo? Uma da Beyoncé em terceiro? Oh, Lord... veja a lista completa aqui.
Foto: Divulgação |
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O Arcade Fire já está trabalhando no terceiro disco e planejando uma nova turnê. O álbum ainda não tem nome, mas deve ser lançado em maio, conforme a Billboard.
A produção é de Markus Dravs (Coldplay, Björk e Brian Eno), que foi engenheiro de som da banda em Neon Bible (2007), o último de estúdio dos canadenses.
A última apresentação deles rolou em um evento em apoio a Obama. Após o lançamento, o grupo deverá tocar nos festivais de verão dos Estados Unidos e da Europa. E bem que podiam voltar ao Brasil pra mais um show matador!
>>>>> Mais Arcade Fire
>>>>> Mais álbuns previstos para 2010
Brandon Flowers, do KillersFoto: Divulgação |
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Mr Brightside, do Killers, entrou no topo da lista das 100 melhores músicas da primeira década do século XXI segundo a votação da audiência da XFM (lembra quando anunciei aqui?). Pois é, a rádio britânica ignorou legal 2010 e abriu a votação para os ouvintes.
A banda de Brandon Flowers também conquistou a nona posição, com Somebody Told Me. As duas faixas são do melhor álbum dos caras, Hot Fuss. Já Human, do opulento Day & Age, ficou no 94º lugar.
As 20 mais foram:
1. Mr Brightside - The Killers
2. I Bet That You Look Good On The Dancefloor - Arctic Monkeys
3. Sex On Fire - Kings Of Leon
4. Knights Of Cydonia - Muse
5. One Day Like This - Elbow
6. Seven Nation Army - The White Stripes
7. F.E.A.R. - Ian Brown
8. Last Nite - The Strokes
9. Somebody Told Me - The Killers
10. Kids - MGMT
11. Don't Look Back Into The Sun - The Libertines
12. Take Me Out - Franz Ferdinand
13. Plug In Baby - Muse
14. Club Foot - Kasabian
15. No One Knows - Queens Of The Stone Age
16. Grounds For Divorce - Elbow
17. Yellow - Coldplay
18. Can’t Stand Me Now - The Libertines
19. L.S.F. - Kasabian
20. Supermassive Black Hole - Muse
Os últimos colocados foram: 91. Jump In The Pool - Friendly Fires
92. Little By Little - Oasis
93. Go With The Flow - Queens Of The Stone Age (deveria ficar entre as 10 mais!)
94. Human - The Killers
95. California Waiting - Kings Of Leon
96. Brianstorm - Arctic Monkeys
97. Love Is Noise - The Verve (também poderia ter ficado numa posição bem mais perto do topo)
98. Buck Rogers - Feeder
99. Processed Beats - Kasabian (idem)
100. Golden Skans - Klaxons (foto ao lado)
Veja a lista competa aqui.
Curiosidades: Last Nite, dos Strokes, pegou o oitavo lugar nas 100 maiores músicas da década via XFM poucos dias depois de a banda ter encabeçado a lista dos 100 melhores álbuns da década do NME. Aliás, nenhum disco do Killers entrou no top 10 dessa mesma lista do semanário inglês. Na verdade, os norte-americanos não figuram entre os 100 melhores! Mais: nenhuma música da banda de Las Vegas entrou no top 20 da lista das 100 melhores músicas da década segundo o NME, que saiu no último dia 25.
Outro lance estranho: Golden Skans, do Klaxons, ficou na última posição da lista das melhores músicas da década da XFM, mas foi a sétima nas 100 músicas da década do NME. Crítica e público não se entendem mesmo.
E a votação do Volume? Calma! Ainda não...
>>>>> Rádio faz enquete sobre os melhores da década
>>>>> NME libera lista dos 100 melhores álbuns da década
>>>>> Música da Beyoncè é nº 1 da década pelo NME
>>>>> Site seleciona as 20 piores bandas dos anos 2000
>>>>> Show: Cantando na chuva com The Killers
Kasabian é um dos destaques da rádioFoto: Divulgação |
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A XFM lançou essa votação para escolher as 100 melhores músicas da primeira década do século XXI - e olha que 2010 nem começou! É o tipo de histeria que eu gosto, huehue!
Pra agilizar a galera, eles fizeram uma retrospectiva de cada ano (mas claro que o internauta pode votar em quem quiser). Veja um resumo da ópera feito por eles:
2000 - Coldplay (Yellow, da fase boa da banda), Avalanches (Since I Left You, essa faixa nem é a melhor, mas adoro os australianos!), Oasis (Go Let It Out, leia sobre o show em POA), Queens Of The Stone Age (Feel Good Hit of The Summer, nota 10), Radiohead (Pyramid Song).
2001 – Ash (Shining Light, a banda tem coisas bem mais legais como Jesus Says – mas essa é de 98), Strokes (Last Nite, wow!), Feeder (Just A Day), Hives (Hate To Say I Told You So, leia aqui sobre o show em POA), White Stripes (Fell In Love With A Girl, quem não curte?).
2002 – Black Rebel Motorcycle Club (com a incrível Spread Your Love), Coldplay (In My Place, sono), Doves (There Goes The Fear), Oasis (Stop Crying Your Heart Out), Queens Of The Stone Age (No One Knows, megacool), Libertines (Up The Bracket, nunca curti muito…).
2003 – Foo Fighters (Times Like These), Jet (Are You Gonna Be My Girl?, legalzita), Kings Of Leon (California Waiting, legalzita 2), Muse (Time Is Running Out), White Stripes (Seven Nation Army, é legal, mas alguém ainda suporta ouvir?).
2004 – The Killers (Mr. Brightside, de quando eles eram legais), Snow Patrol (Run, muito cool), Razorlight (Golden Touch), Franz Ferdinand (Take Me Out, indefectível), Kasabian (LSF, maaaaaassa, leia sobre o show em Londres aqui).
2005 – no ano mais fraco eles destacaram Gorillaz (Dirty Harry, *r*), Editors (Blood), Maximo Park (Apply Some Pressure), Kaiser Chiefs (Oh My God), The Futureheads (Hounds Of Love).
2006 – talvez seja o ano mais forte, com Arctic Monkeys (I Bet That You Look Good On The Dancefloor, 10), Jose Gonzalez (Heartbeats, 10, leia sobre o show em POA aqui), Kasabian (Empire, 10), Peter, Bjorn And John (Young Folks, 10), The Zutons (Why Won't You Give Me your Love?, 10).
2007 – CSS (Let's Make Love And Listen To Death From Above, legalzinha, vai! Leia entrevista com Lovefoxxx aqui), Klaxons (Gravity's Rainbow, afudê!), The Enemy (Away From Here, igual a outras mil músicas de outras mil bandas), The Wombats (Kill The Director, outra banda genérica), The Fratellis (Flathead, é a mais legalzinha das genéricas).
2008 – Elbow (One Day Like This), Friendly Fires (Jump In The Pool, darlings do mundinho, leia sobre o show deles em Londres aqui), Kings Of Leon (Sex On Fire, trimassa, mas nem é a melhor deles), MGMT (Kids, uma das ótimas do duo hippie hi-tech), The Ting Tings (That's Not My Name, duo mistura várias referências para criar um electro-indie anos 2000 bem autoral), Ladyhawke (Paris Is Burning, chatinha), The Verve (Love Is Noise, tipo perfeita).
2009 – Prodigy (Omen, mais um tapão eletrônico nota 10 no ouvido), Kasabian (Where Did All The Love Go?, faixa boa do elogiado West Ryder Pauper Lunatic Asylum), Marmaduke Duke (Rubber Lover), White Lies (Death, pós-pós-punk dos bons), Yeah Yeah Yeahs (Heads Will Roll, art rock incontestável).
>>>>> Balanço: notou que nessa lista de destaques da XFM o Kasabian apareceu três vezes? Coldplay, Oasis, Queens Of The Stone Age, White Stripes e Kings Of Leon apareceram duas.
>>>>> Para ler mais sobre as bandas no Volume faça a busca no campo ao lado.
Fotos: Divulgação
São 5h30min e eu estou saindo do meu apartamento com uma mochila nas costas. Tenho que atravessar toda a Downtown Nashville para chegar até a estacao da Greyhound e pegar um ônibus para Atlanta na Georgia. Serão dez quadras num passo apertado. Por mais que eu só veja alguns bebuns saindo dos honk-tonk bars da Boadway, quero evitar contratempos. Na mochila? Uma calça, duas camisetas extras, uma muda de roupa, máquina fotográfica e meu bem mais precioso: o ingresso pra ver Sir Paul McCartney tocar no Piedmont Park em Atlanta.
Viajar de ônibus nos Estados Unidos e uma confusão so. As rodoviárias são desorganizadas, ninguém sabe a que horas o ônibus vai realmente sair (e se vai sair!!!) e muito menos a que hora vai chegar no destino (e se vai chegar!!!). Por isso que aqui se anda muito mais de avião. Além disso, todo mundo tem seu carro. Quando digo para as pessoas que ando de ônibus, todo mundo aqui me olha como se eu tivesse cometido alguma espécie de crime. Os ônibus são desconfortáveis, velhos e sujos. Mas quando eu entro no bus, esqueço disso e penso que tudo vale a pena pra ver o velho Macca em ação.
Quem me conhece, sabe que eu sou um beatlemaníaco xiita (e chato). Não consigo me lembrar da primeira vez que eu ouvi Beatles, mas lembro do primeiro disco que eu ganhei. Aos 7 anos, seu Milton, meu coroa, voltou de viagem não sei de onde e, por algum motivo, me deu o LP The Beatles Ballads. Ouvi aquele disco até literalmente furar (sim, ele furou!!!). Depois, aos 12, eu comprei o disco RAM do Macca e surtei, não aceitei mais a vida como ela era. Há quase 15 anos que eu escuto esse disco pelo menos uma vez por semana. RAM é um disco que toda crianca deveria receber ao nascer. Nasceu, cortou o cordão, conheceu mamãe, papai, tomou um banho, a vacina e mamou ouvindo RAM.
Mas ver o cara ao vivo é diferente. Porque todas aquelas músicas que eu conheço, cantei, toquei e que me acompanham há mais ou menos 20 anos foram escritas pelo cara que estaria ali na minha frente. O cara que me levou a ser músico e aprender a tocar algum instrumento, cantar alguma musica, compor uma melodia.
Cinco desconfortáveis horas depois, chego a Atlanta, pego o metrô, um bus e chego no meu motel para deixar as coisas. Fiquei hospedado num daqueles motéis que a gente vê nos filmes, manja? Com os quartos abertos para o estacionamento. Um lixo. Outro ônibus depois e eu estava em frente ao local do show almoçando e ouvindo a passagem de som do tio Macca. Quer saber o que ele tocou? Coming Up, Blue Suede Shoes, Blue Moon of Kentucky, Let Me Roll It, Dance Tonight, She Came in Through the Bathroom Window, How Kind Of You, Honey Don't, Peggy Sue e All My Loving. Já dava pra voltar para casa, certo?
Mas ainda tinha mais. Duas horas de espera na fila foram suficientes para saber algumas histórias das pessoas que estavam ali no aguardo assim como eu. Uma senhora com a filha adolescente tinha visto os Beatles ao vivo ali em Atlanta em 1965. Um senhor com os netos tinha visto os Beatles há exatos 45 anos naquele mesmo dia no Shea Stadium. Ele espera que hoje consiga ouvir alguma coisa do que o Paul vai tocar. Uma turma de australianos tinha visto o Paul na turnê de 1975, que gerou o injustiçado e subestimado álbum ao vivo Wings Over America. Um casal de Atlanta tinha visto outros dois shows dele ainda esse ano. Crianças, adolescentes, adultos, idosos. Gente de tudo quanto era idade. Mas, com o perdão do trocadilho infame, nem tudo é um “passeio no parque”. Uma turma numerosa estava revoltada porque tinha comprado ingressos com entrada antecipada e acabaria entrando junto com a gente, meros mortais.
Com os portoes abertos, 60 mil pessoas se posicionaram para ver o show. Embora as placas lá fora rogassem a contínua proibição ao uso de álcool em público nas cidades americanas, la dentro a cerveja era livremente vendida a quem se dispusesse a pagar US$ 7,00 e mostrar a identidade. Também e interessante notar que, apesar dessa proibição, a Budweiser era uma das patrocinadoras do show.
Um solaço rachava a cabeça de todos. Mas isso nem tinha tanta importância. Duro mesmo foi agüentar o show da banda de abertura, a irlandesa The Script (ou algo do gênero), que em 45 minutos me fez perceber como essas bandas que querem ser como o Coldplay gostam de eco em abundância na voz. O baterista era bom. O melhor da banda, com pegada segura e voz potente. Tocava uma viola de forma competente também, fazendo uma interessante versão de Heroes, do David Bowie, tocando ambos os instrumentos.
Pontualmente às 20h, começou um filme no telão mostrando várias memorabilias e quinquilharias que o Macca guarda para lembrar as diferentes épocas de sua carreira. Botons, bones, cartas, posteres, pele da bateria do Ringo, provas de capas de disco, provas de fotos, lembranças da Linda, John e George, fotos dos filhos, filmes caseiros. Tudo isso passando ao som de um mix de músicas da carreira solo do velho.
Meia hora depois, as luzes se apagam. O parque ruge em silêncio. Um murmuro toma conta de todos e a tensão salta faíscas no ar. De repente, o spotlight acende e Paul McCartney está no meio do palco, com um terno preto justo, sem gola, impecável e a banda tomando seus postos para comecar.
Mesmo aos 67 anos, Paul exibe uma silhueta esguia e boa forma. Como eu estava na quarta ou quinta fila do show, vi que o tempo deixou marcas no rosto do cantor e que a tinta do cabelo reflete a luz de forma mais forte do que deveria. A voz, obviamente, não exibe mais o vigor de 40 anos atrás, mas ainda assim ele cantou perfeitamente e com emoção todas as músicas do repertório nos tons originais. Mas e o que isso importa? Ele estava ali, a cinco metros de mim, tocando num parque pra 60 mil cabeças como se tivesse num boteco, com a mesma energia e vontade com que provavelmente ele tocou pra 23 bebuns em alguns shows em Hamburgo há 50 anos.
O repertorio? Três (!!!!) horas com: Drive My Car, Jet, Only Mama Knows, Flaming Pie, Got To Get You Into My Life, Let Me Roll It, Highway, The Long And Winding Road, My Love, Blackbird, Here Today, Dance Tonight, Calico Skies, Mrs. Vaderbilt, Eleanor Rigby, Sing the Changes, Band On The Run, Back In The USSR, I’m Down, Something, I’ve Got A Feeling, Paperback Writer, A Day In The Life, Let it Be, Live And Let Die e Hey Jude.
Tá bom? Ah, não? Quer mais? Então, olha o primeiro bis: Day Tripper, Lady Madonna, I Saw Her Standing There.
Nao ficou satisfeito? Então o segundo bis resolve: Yesterday, Helter Skelter, Get Back, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e The End.
Vale ressaltar alguns pontos como a homenagem a George tocando Something no ukelele (espécie de cavaquinho havaiano que o guitarrista adorava), a homenagem a John com Here Today, do étimo album Tug of War. Helter Skelter é capaz de deixar qualquer banda da moda que acha que faz som pesado extremamente depressiva e dependente de medicamentos, tamanha a sua forca e impacto, mesmo tendo sido composta há 41 anos.
Eu? Chorei feito uma chiliquenta. Chorei de soluçar mesmo e não tenho vergonha de admitir isso. E acho que não fui o único. Aposto que até o Paul se emocionou, afinal, por mais que se esteja acostumado com o sucesso, fazer um show para 60 mil pessoas e ouvir cada uma delas cantar todas as músicas do show como se fossem o hino da nação tem que ser emocionante. Um sinal de que alguma coisa que se fez na sua carreira deu certo.
Pode não ter mudado o mundo, pode não ter trazido a paz mundial, pode não ter parado o tempo. Mas, para cada uma daquelas pessoas, uma música que Paul McCartney compos foi trilha sonora de algum momento bacana. Ouvir 60 mil partilhando a mesma trilha sonora deve ser emocionante para ele.
Eu, pelo menos, me emociono só de lembrar.
>>>>> McCartney poderá tocar no Brasil
>>>>> Diego Lopes é baixista da banda Acústicos & Valvulados
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