Foto: Divulgação |
![]() |
O cover de Creep, do Radiohead, feito pelo coral belga Scala & Kolacny Brothers está na trilha do ótimo trailer do (muito provavelmente) ótimo filme The Social Network. O longa de David Fincher remonta a fundação do Facebook.
A versão do coral feminino para o clássico do rock dá o tom perfeito para o trailer. The Social Network estreia em outubro nos Estados Unidos e em dezembro no Brasil, com Jesse Eisenberg e Justin Timberlake no elenco e trilha assinada pelo genial Trent Reznor.
>>>>> Mais Radiohead
>>>>> Mais Trent Reznor
Foto: Reprodução |
![]() |
O primeiro clipe da banda How To Destroy Angels, de Trent Reznor e sua mulher, Mariqueen Maandig, é para a música The Space in Between. O vídeo é trágico, mas belo. Cinematográfico, eu diria. Mais uma da série “eu queria ter dirigido”. Mas não dirigi. O dono da pérola é Rupert Sanders.
O som é cheio de batidas lentas e ambientação lúgubre, típicas de trip hop e downtempo, e marcado pelo semblante fechado de Trent Reznor, o que sempre dá um peso maior e um tom mais denso a tudo.
Há alguns dias, eles haviam liberado a faixa A Drowning. How To Destroy Angels tem semelhanças com outro lance obscuro que eu curto muito: Fever Ray.
Foto: Reprodução |
![]() |
A nova banda de Trent Reznor, How to Destroy Angels, vem liberando trechos de vídeos/músicas no site oficial há alguns dias. Hoje, eles entregaram a música A Drowning para o Pitchfork.
Achei foda! Pra mim, é o que Portishead poderia ter feito em Third, mas não fez. Trip hop/downtempo anos 2000, com equilíbrio perfeito entre guitarras, sintetizadores e bateria eletrônica. Escute com fones de ouvido bem alto... Reznor é gênio mesmo!
O projeto é primeiro dele desde o fim do Nine Inch Nails e tem a mulher, Mariqueen Maandig (ex-West Indian Girl) nos vocais. O EP debut sairá no verão gringo.
Abaixo, alguns vídeos do site da banda:
01 from How To Destroy Angels on Vimeo.
02 from How To Destroy Angels on Vimeo.
04 from How To Destroy Angels on Vimeo.
>>>>> Mais Nine Inch Nails
Foto: Divulgação |
![]() |
O último álbum de estúdio de Johnny Cash, American VI: Ain't No Grave, da série American Recordings, que teve início em 1994, será lançado no dia 26 de fevereiro, dia do nascimento do músico. O disco virá com a faixa inédita I Corinthians: 15:55. O material foi gravado em 2002, um ano antes da morte de Cash, e teve produção de Rick Rubin, que também assinou os anteriores.
Nos álbuns já lançados, ele gravou músicas de John Lennon e Paul McCartney, Beck, Nick Cave, Tom Petty, Bonnie "Prince" Billy, Sting, Neil Diamond, U2, Soundgarden, Glenn Danzig, além da já clássica Hurt, do Trent Reznor. Neste último, ele registrou composições de Sheryl Crow (Redemption Day) e Kris Kristofferson (For The Good Times), entre outros compositores. O tracklist é:
Aint No Grave
Redemption Day
For The Good Times
First Corinthians
Where I'm Bound
Satisfied Mind
It Don't Hurt Anymore
Cool Clear Water
Last Night I Had The Strangest Dream
Aloha Oe
I Corinthians: 15:55
>>>>> Vídeos: especiais de Natal com Johnny Cash e amigos
Foto: Reprodução |
![]() |
Se você é assinante do site do U2 já sabe que a banda lançou o álbum de remixes online Artificial Horizon, com participação de Trent Reznor, Justice, Hot Chip, David Holmes e outros.
O CD com 13 faixas não chegará às lojas, mas será enviado por correio aos assinantes até o final do mês. Algumas músicas haviam sido liberadas anteriormente...
O tracklist é:
1. Elevation (Influx Mix)
2. Fast Cars (Jacknife Lee Mix)
3. Get On Your Boots (Fish Out Of Water Mix)
4. Vertigo (Trent Reznor Remix)
5. Magnificent (Falke Radio Mix)
6. I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight (Live U2360 Remix)
7. Beautiful Day (David Holmes Remix)
8. Starting At The Sun (Monster Truck Remix)
9. Happiness Is A Warm Gun (Danny Saber Mix)
10. Get On Your Boots (Justice Remix)
11. City Of Blinding Lights (Hot Chip 2006 Remix)
12. If God Will Send His Angels (Grand Jury Mix)
13. Starting At The Sun (Brothers in Rhythm Ambient Mix)
Neste domingo, Bono defendeu o reforço da luta contra o download ilegal de filmes e músicas pela internet, afirmando que a prática prejudica muitos os artistas. Ele comentou que “uma década de compartilhamento e de roubo de arquivos musicais comprovou que os que sofrem com essa situação são os próprios artistas, sobretudo os jovens compositores que não conseguem se sustentar apenas com a venda de ingressos para shows e a venda de camisetas".
Foto: Divulgação |
![]() |
Apesar do nome do novo disco da banda The Horrors, Primary Colours, os tons deste álbum se concentram nas cores mais escuras do espectro. O disco foi lançado no início de maio, mas eu só pude conferir direito agora.
O vocalista Faris Badwan é um híbrido de Ian Curtis, Ian McCulloch, Jim Reid, Bobby Gillespie, Elvis, Morrissey, Peter Murphy, Robert Smith e Nick Cave. O som da banda é uma mistura das sonoridades de todos os citados com muitos ecos de Cure (até a capa de Primary Colours lembra muito a de Pornography), Interpol e My Bloody Valentine.
Apesar disso, os caras não vivem só do passado e tentam imprimir um aspecto contemporâneo às músicas. Three Decades, por exemplo, tem como trilha um jungle obscuro aceleradíssimo. Bmp’s dignas do drum'n'bass mais veloz - mas, claro, sem os vícios desse gênero e com uma muralha de mil guitarras detonando o rock'n'roll. No geral, o som é dark, mas também tem resquícios da new wave. É pesado, mas tem cadência. É machucado e sujo como uma ferida na testa de um punk bêbado desacordado no chão, mas tem lirismo e drama ao mesmo tempo. É shoegaze, indie e cheira a garagem, mas tem um brilho difuso muito interessante.
Com esse CD, a banda não vai mudar a vida de ninguém, mesmo assim consegue renovar as regiões mais rudimentares, escuras, áridas, frias e nebulosas da música pop - o que eu acho ótimo. Não percebe como? Experimenta New Ice Age.
...
E me ocorreu agora... vou ter que voltar no assunto. Acho que eles conseguiram ser mais densos, metálicos e sonoramente profundos do que o Portishead em Third - e também com a diferença de não serem enfadonhos e opressores ao extremo como o trio de Bristol me pareceu neste último disco. E sim, antes que perguntem, eu adoro Portishead.
>>>>> Trent Reznor elogia álbum
Foto: Divulgação |
![]() |
Trent Reznor deu o que falar nesta semana no noticiário de música. O líder do Nine Inch Nails foi notícia em vários sites e revistas por diversos motivos. O principal deles foi o prêmio de Artista do Ano, entregue nesta terça pelo 13º Webby Awards, que reconhece as pessoas e empresas que tiveram os melhores desempenhos na internet.
Trent utiliza a rede para diversos fins há anos, onde mantém contato direto com fãs. No ano passado, lançou o álbum The Slip na íntegra e de graça no site da banda. Os discos Year Zero (2007) e Ghosts I-IV (2008) também foram disponibilizados. E a turnê Lights in the Sky, que viria a Porto Alegre, teve cobertura completa no site, com textos e fotos.
Para os organizadores do prêmio, a habilidade de Trent na web o transforma em um embaixador natural da cultura online.
E foi em uma recente entrevista online com fãs que Trent desancou Prince e Rivers Cuomo, do Weezer. Para ele, os dois vivem dizendo que têm centenas de grandes músicas em seu repertório. Sugeriu, então, que coloquem algumas delas nos próximos discos, porque os últimos de ambos foram muito ruins.
Embora possa parecer, Trent não faz apenas críticas negativas a outras bandas. Depois de anunciar uma turnê conjunta com seus ídolos do Jane’s Addiction a partir de 08 de maio (que será seguida por um hiato do NIN), o músico disse que o álbum Primary Colours, da banda The Horrors, é a "melhor coisa" que ele ouviu "em muito tempo".
Mas o lado combativo do cara não tira férias. Nesta segunda, Trent se enfureceu com a Apple, que rejeitou uma das atualizações do iPhone do Nine Inch Nails, devido ao "conteúdo censurável". A empresa tem uma regra que bane "obscenidades, pornografia, conteúdo ofensivo ou difamatório” para usuários do iPhone ou iPod.
Via Twitter, ele disse que o conteúdo censurável é o álbum The Downward Spiral e respondeu comparando a situação com outra que ele viveu com a rede de supermercados Wal-Mart há alguns anos:
– O que vocês querem que nós alteremos para que isso passe pelos seus padrões estúpidos? Eu me recordo do problema que tivemos com o Wal-Mart há alguns anos, que foi uma questão de consistência e hipocrisia (...) Eu posso entender se você não quer comercializar algo 'indecente', mas se você literalmente virar para o lado de onde estão os discos do NIN (na loja), você pode comprar um DVD do Scarface sem nenhuma censura e uma cópia do game Grand Theft Auto, onde você pode recebe recompensas por espancar prostitutas. Como isso pode fazer algum sentido? Você pode comprar The Downward Spiral pelo iTunes, mas não pode fazer uma atualização no seu iPhone só porque tem um palavrão. Qualé Apple, deixe essa política de lado e libere a atualização.
Trent rules!
Foto: Divulgação |
![]() |
Trent Reznor anunciou no site do Nine Inch Nails que a banda fará uma turnê ao lado do Jane's Addiction neste ano. Depois disso, o NIN deverá dar um tempo. Em 2008, eles fizeram a extensa Lights in the Sky Tour, giro megalomaníaco que passaria por Porto Alegre. O show foi cancelado na última hora.
Os shows com Jane's Addiction terão outro clima: serão mais “toscos e espontâneos”, bem diferente das apresentações high-tech de 2008 (veja fotos e vídeos), como disse Trent em seu texto. Depois disso, a banda fará um hiato sem data para voltar:
– It's time to make NIN disappear for a while – explicou.
Datas e locais da nova turnê ainda não foram anunciados, mas o giro deverá ser mundial. No texto publicado, Trent lembra o show do Jane's Addiction no Lollapalooza de 1991 (festival criado pelo vocalista do Jane's, Perry Farrell) e elogia a sonoridade da banda como sendo “perigosa, volátil, linda e sincera”.
Leia abaixo a parte do texto em que Trent fala sobre Lights in the Sky, explica o convite para uma turnê conjunta feito a Perry e cia, e comenta a parada que o NIN fará em suas atividades.
"In NIN world, 2009 marks the 20th anniversary of our first releases. I've been thinking for some time now it's time to make NIN disappear for a while. Last year's "Lights in the Sky" tour was something I'm quite proud of and seems like the culmination of what I could pull off in terms of an elaborate production. It was also quite difficult to pull off technically and physically night after night and left us all a bit dazed. After some thought, we decided to book a last run of shows across the globe this year. The approach to these shows is quite different from last year - much more raw, spontaneous and less scripted. Fun for us and a different way for you to see us and wave goodbye. I reached out to Jane's to see if they'd want to join us across the US and we all felt it could be a great thing. Will it work? Will it resonate in the marketplace? Who knows. Are there big record label marketing dollars to convince you to attend? Nope. Does it feel right to us and does it seem like it will be fun for us and you? Yes it does."
Atualizado às 16h02min
Fotos: Dulce Helfer
O ex-vocalista do Bauhaus não escondeu sua satisfação em tocar pela primeira vez no Brasil nesta sexta-feira 13, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Lúgubre durante suas canções e muitíssimo bem-humorado nos intervalos, Peter Murphy agradeceu a oportunidade e a recepção do público, e disse que era uma prazer estar tocando por aqui.
O show, parte da Retrospective Tour ´09, teve início com uma sequência arrasadora de canções. Performático, Peter entrou no palco no escuro, sob uma introdução lindamente sombria e pré-gravada. Aos primeiros acordes de Burning From the Inside, um feixe de luz encontrou o músico ao fundo do tablado, sobre um praticável, agarrado à cortina, para Peter dar início a uma interpretação dramática e contundente.
Compenetrado e visceral como no começo do show, o cantor entoou Line Between the Devil's Teeth, Disappearing, Gliding Like a Whale e Hurt, o clássico de Trent Reznor (também gravado por Johnny Cash) interpretado do alto de uma escada, sob um rasgo de luz azul, praticamente no breu. A entrega foi absoluta. A versão se tornou realmente dolorida, com Peter atuando de forma gutural, dopada e soturna. Muito além de ser “apenas” um entertainer, o inglês vivencia incondicionalmente as músicas que canta. Hurt exigiu tanto do músico que ele descansou por vários minutos ao seu final. Permaneceu estático, assim como seus músicos, numa espécie de jogo com o público (tipo M.O.R.T.E., para quem lembra do espetáculo neo-expressionista de Gerald Thomas).
Descendente direto de figuras do Romantismo europeu, como Lord Byron e Alfred de Musset, Murphy canta a dor, a introspecção e a visão niilista da vida com autoria. Para isso, lança mão de recursos teatrais (olhares, gestuais, entonações) e cenográficos (as rosas vermelhas sendo destruídas em chuvas de pétalas; “a luz” ou “o alto do palco” representando “o suplício” ou “algo superior” em contraponto perfeito à sinistra figura do músico) para reforçar ainda mais suas composições.
Apesar da atmosfera dark, Peter se divertiu muito durante o show. Falou bastante e tirou um sarro do técnico de som (depois de pedir mil vezes para reduzir o volume do violão, resolveu soletrar L-O-W-E-R, arrancando gargalhadas) e do diretor de luz (em Sweetest Drop, usando um boá negro e tomando ares de diva, reclamou que tinha feito uma “performance maravilhosa” em um canto do palco, mas que a luz não estava boa ali – fuck me..., e mais risos).
Quase desceu ao público, mas resolveu apenas passar o microfone para a plateia fazer “pedidos e reclamações”. Peter atendeu a um fã: tocou The Passion of Lovers, do Bauhaus, cantada com afinco e com guitarra (tipo Cure) bem presente. Em mais de duas horas de show, teve várias boas: Time Has Got Nothing to Do With It, Fall with your Knife, A Strange Kind of Love e Bela Lugosi's Dead … No bis, rolou She's in Parties (lisergia gótica do Bauhaus), Cuts you Up (ótima), Lust for Life (Iggy Pop, em versão excelente) e Idle Fow.
O setlist do show em POA, que não foi seguido à risca
Na sexta-feira 13 mais gótica do Brasil, Peter misturou minimalismo, gloomy style, pós-punk, sintetizadores, glam rock, heavy metal, electronic rock experimental e performance dramática para remontar parte da nossa história. A geração dark oitentista porto-alegrense (que compareceu em peso, apesar de não lotar o teatro) agradece!
Veja abaixo os vídeos feitos pelo Fábio Codevilla, da Itapema FM:
peter murphy > cuts you up from fabio codevilla on Vimeo.
peter murphy > lust for life from fabio codevilla on Vimeo
>>>>> Leia a opinião de Thedy Correa sobre o show
Foto: Divulgação |
![]() |
O show do Nine Inch Nails em Porto Alegre é só no dia 09 de outubro, no Pepsi on Stage, mas você já pode ir entrando no clima electro-industrial de Trent Reznor. É que o MSN in Concert lançou hoje a terceira parte do Virgin Festival, que rolou nos Estados Unidos. Vale a pena ver. O telão dos caras é irado!
[E por falar nisso, alguém aqui viu o show de Laurie Anderson na abertura do Porto Alegre em Cena? Não sentiram falta de um telão pra deixar a coisa mais atual? O show seria muito mais animado e intenso se tivesse imagens em movimento apoiando Laurie. A artista foi contundente no discurso, mas meio cansativa e desvinculada de seu tempo em termos gerais de espetáculo. Eu esperava mais do que uma sinfonia incidental e dissonante... enfim... nasci nos anos 70, mas sou muito mais anos 2000...]
Mas voltando ao Virgin Festival: além de NIN, tem shows de Offspring, Andrew Bird, Taking Back Sunday e o novo hype mexicano Rodrigo y Gabriela.
Veja abaixo:
Nine Inch Nails: 'March of the Pigs'
E para entrar ainda mais no clima do NIN, veja The Broken Movie. Mas atenção, o material é pesado, muuuuuito pesado! Faz parte da fase inicial da banda, quando os caras exageravam na podreira sádica. Se você se apavorou com o filme O Albergue, saiba que é pior. Eu mesmo acho que The Broken Movie serviu de inspiração para O Albergue.
NIN - The Broken Movie (Part 1)
NIN – The Broken Movie (Part 2)
Music non stop! A qualquer momento, notícias sobre música, entrevistas com bandas e artistas, reportagens, resenhas sobre shows e lançamentos de álbuns, dicas para downloads, sugestões de novos clipes, cena local, mercado mundial e mundos paralelos. Abaixo: textos separados conforme categorias (show, clipes, entrevistas, podcast...) Acima: clique na imagem do botão Volume para ler notícias em ordem de publicação E-mail:
volume@clicrbs.com.br
Siga o Volume:
Clique na imagem acima para conferir o calendário de shows
Clique na imagem acima para escutar Volume no BLIP.fm
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.