Cartaz de Shanghai Baby, o filmeFoto: Divulgação |
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O diretor alemão Berengar Pfahl foi o responsável por levar para as telas o romance Xangai Baby (Editora Globo, mas com edição esgotada em português. Para outras línguas, aqui vai o que está disponível no acervo da Livraria Cultura). O lançamento do filme, finalizado em 2007, ocorreu na Itália, em setembro deste ano.
Shanghai Baby, no título original, é o livro de estréia e uma semibiografia (se é que este conceito pode realmente ser aplicado) de Wei Hui, proeminente escritora chinesa, nascida na década de 1970.
A história é mais ou menos assim: uma garçonete cai de amores por um jovem usuário de drogas e impotente e decide morar com ele, mesmo contrariando a família. Numa festa, conhece um empresário alemão e dá início a uma história de envolvimento erótico e sexual. Tudo se passa em Shanghai. No filme, acho que o que vai espantar mais é o cenário futurista da megalópole chinesa. Mas esta é uma aposta minha. Eu, se fosse você, tentaria achar o filme aí pelo Brasil pra tirar a dúvida.
A Coco - nome ocidental da personagem principal é inspirada na... Coco Chanel - e tem uma amiga chamada Madonna. Estava olhando o elenco, quando percebi que a Madonna é interpretada pela japonesa Seiko Matsuda. Pra quem não tem a mais mínima idéia de quem é a senhora Seiko, saiba que ela está na estrada desde 1980. Comecou como cantora. E quando morei no Japão, em 1982, a jovenzinha era sucesso nas paradas e já havia lançado seis discos.
Pra vocês terem uma idéia dos primórdios do JPop (o pop japonês), deixo de brinde um videozinho do primeiro single do primeiro disco da Seiko-tchan (sufixo de tratamento para chamar crianças ou pessoas super íntimas e queridas no Japão). O título, escrito em japonês, foi impossível descobrir qual era.
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