Foto: Divulgação |
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Esse perrengue é bem light, para descontrair. Daqueles que acontecem com desaviados em uma primeira viagem à Europa, de preferência na primeira semana. Pelo menos, comigo foi assim, num programa também típico de uma primeira vez em Paris: O Palácio de Versalhes.
O passeio é dos mais turísticos (e o palácio normalmente atrolhado de gente) – também pudera, o esplendoroso chateau e o ainda mais suntuoso jardim são realmente imperdíveis. Além disso, apesar de ficar localizado nos arredores de Paris, Versalhes é muito fácil de ser alcançado. De trem, é possível partir de diferentes estações parisienses e desembarcar meia hora depois bem perto do palácio. É fácil, mas não é de graça, nem mesmo custa valor igual ao do transporte dentro de Paris.
Com 19 anos, por um pouco de ingenuidade e alguma tentativa de esperteza, embarcamos no RER para descer na estação Gare Rive Gauche com o mesmo bilhete do metrô parisiense. As roletas não pedem nada diferente disso. Mas os fiscais do trem, pedem. Batata: não demorou a passar um dos controladores para conferir os tíquetes que eu e meus amigos Cacá e Chico não tínhamos, ou pelo menos tínhamos os errados. Ou seja, tivemos que pagar o valor da passagem do RER, mais uma multa, e o passeio que era para ser baratinho (no mesmo valor do metrô) saiu bem mais caro!
Sala dos espelhos restaurada
Foto: Divulgação
Este ano, a reforma da famosa Galeria dos Espelhos no palácio idealizado e financiado pelo rei Luís XIV no século 17 foi inaugurada. A primeira obra feita no local de cabo a rabo levou três anos, custou 12 mil euros e foi paga por um mecanato. Em 1995, vi a sala antes da reforma, mas muuitos de anos depois que foi construída (1684). É simplesmente de arrepiar. Uma pena ser tão concorrida – sempre cheia de visitantes, de modo que e as fotos que a gente tira nunca ficam como as dos cartões postais –, mas mesmo assim, é daqueles lugares em que o "momento do Ohhhh" é inevitável. Momento este que se repete em tantos outros lugares do palácio, dos jardins, da casa da Antonieta e do Grand Trianon.
Quanto custa?
O passaporte para passar o dia e ter acesso a todo o complexo – os grandes aposentos do Rei e da Rainha, a Capela, a Ópera, as grandes galerias, os aposentos de Delfino, das filhas de Luís XV (aos fins de semana), o Grand Trianon, a propriedade de Maria Antonieta e o museu das carruagens – custa 20 euros em dias de semana e 25 euros nos finais de semana e feriados (de 1/Abr à 31/Out). Na baixa estação o valor é de 16 euros (de 01/Nov à 31/Mar). Existem passes mais baratos para visitar apenas algumas áreas. Menores de 18 anos não pagam.
Como chegar de trem
• Com a linha C do RER em direção a Gare de Versailles Rive Gauche Versailles.
• Pelo trem SNFC, a partir da estação Montparnasse, em direção a Versailles Chantiers.
• A partir de Gare Saint Lazare, com o trem SNFC em direção a Versailles Rive Droit.
Lições para evitar evitar o perrengue "viajar de trem com o bilhete errado":
1 - Passeios para fora da cidade sempre custam mais do que trajetos internos. Nada é tão fácil como se pode imaginar, portanto desconfie das barbadas que as roletas de metrô ou trem podem proporcionar num primeiro momento.
2 - Não tente contar com a sorte de viajar sem bilhete e não encontrar um fiscal em meios de transporte. Pelo menos não na França. Não vale o estresse, o dinheiro e o constrangimento, principalmente.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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