Bolinho de camarão, aipim e catupiry, sanduíche de pernil (à direita) e o movimentado balcão do BracarenseFoto: Tatiana Klix |
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Quatro da tarde é um bom horário para sair da praia, né? Sim, eu sou daquelas que gosto de perder a hora na beira do mar, tomando sol, banho de mar, lendo, jogando conversa fora, bebendo caipirinha e enganando a fome com milho verde ou queijo na brasa. Foi o que fiz sábado passado no Rio, até que o mormaço deu lugar de vez para o tempo nublado e a minha barriga começou a reclamar. Para continuar na boa vida, o destino foi um boteco: o Bracarense.
O bar é do tipo tradicional, programa de cariocas da gema e imperdível para turistas também. Maaara, de maravilhoso, como diria a Angelina, uma amiga que estava junto. Provavelmente por isso, tava lotadíssimo quando chegamos no sábado passado, e assim estava há alguns anos na primeira vez que fui lá. Mas até esse incômodo faz parte da experiência, quase antropológica, no Bracarense. E essa frase é da Cacá.
Com mesas abarrotadas na rua e dezenas de pessoas sendo servidas em pé, perguntamos pela fila de espera. Não tem, cada um vai esperando e se virando. Ou seja, não conseguiríamos sentar de jeito nenhum. Mas a atmosfera animada e o cheirinho gostoso da comida não deixaram com que decidíssemos procurar outro lugar. No balcão a experiência ficou ainda mais interessante. É uma correria, muita gente gritando e fazendo pedidos, garçons ágeis, mas pouco delicados se virando em mil de um lado para o outro, uma bagunça, mas que bagunça divertida e eficiente.
A começar pela comida, deliciosa, de fazer humm só de lembrar. Provamos o sanduíche de carne de pernil, bem molhadinho e saboroso, sanduíche de filé, bolinho de bacalhau, caldinho de feijão e -o melhor de todos - bolinho de aipim com camarão e catupiry. Tudo acompanhado de chopp, muito bem tirado, geladinho, que o Roni, o garçom que nos atendeu (na foto, à direita), não deixava faltar por nenhum minuto, mesmo que na hora de servir sempre derramasse um chorinho para o santo sobre o balcão. No fim, a boa notícia é que a conta deu só R$ 25 por cabeça! Para meu espanto, tava tudo registrado na nota, nenhum quitute e copo a mais ou menos, com direito a dois garotinhos por conta da casa. Tô até agora tentando entender como eles conseguem se organizar tão bem no meio de tanto burburinho.
Duas horas depois, alimentadas e bebinhas, deixamos o Bracarense ainda lotado, com muitas pessoas em pé comendo e bebendo muito bem, e o que é melhor, se divertindo.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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