L´as du Fallafel, na Rue de Rosiers, é disputado aos domingosFoto: rekha6, flickr |
![]() |
O Felipe Rosa, colega do diariocatarinense.com.br e leitor deste blog vez que outra, vai passar uma temporada em Paris em novembro, se não me engano. Esses dias, estávamos conversando pelo msn - o Felipe me contava os planos de viagem e eu arriscava umas dicas -, quando lembrei do falafel que comi no Marais, o bairro em que ele vai ficar hospedado num lindo estúdio, segundo as fotos do site pelo qual reservou a hospedagem. Não lembrava de cabeça o nome do restaurante e o endereço na hora e fiquei de passar para ele mais adiante. Para cumprir a promessa, procurei hoje a indicação nos meus alfarrábios de viagem (adoro fazer anotações dos locais que visito) e imaginei que a dica pode ser útil também para outros viajantes, além do Felipe. Por isso, veio parar aqui no blog.
Explicando, falafel é um bolinho de grão de bico, servido dentro de um pão pita com homus (pasta de grão de bico), berinjela frita, repolho e outras saladinhas e um molho que não sei exatamente do que é. De-li-ci-o-so! Tô com água na boca só de lembrar do sabor.
O Marais é um bairro predominantemente judeu, muito charmoso, e tomado judeus ortodoxos que convivem com descolados harmoniosamente. Tem lojas de design e moda lindas, boulangeries, sinagogas (óbvio), livrarias e vários restaurantezinhos típicos que servem falafel e outros sabores de origem judia.
O falafel que indico é o do L´as du Fallafel, tradicionalíssimo e indicado também pelo The New York Times como o melhor do mundo. Como só comi lá, não posso confirmar a comparação, mas é bom demais. O restaurante fica na Rue de Rosiers, 32.
O passeio pela rua não vale apenas pela comida, mas pela atmosfera, pelas lojinhas e principalmente para observar as pessoas que lá transitam.
Como bom restaurante judeu, o L´as du Fallafel fecha no sábado, mas abre domingo. Aliás, é um belo passeio domingueiro. Ao contrário de vários lugares em Paris, onde tudo fecha, o bairro ferve. O passeio tradicional é pedir um falafel para levar (à emporter) da janelinha externa, que sai por 4 euros - ou seja, esta também é uma dica da categoria bom e barato - e sentar no meio fio da calçada para comer e observar o movimento.
Quando estive lá no ano passado, fui num dia de semana e sentei dentro do restaurante. O atendimento não é dos mais dóceis. Tudo acontece muito rápido, seco, cheio de regras, e os garçons começam a ficar impacientes se a gente não levanta imediatamente depois que termina de comer.
No Marais tem também muita cultura e história, como tem por toda Paris. No bairro ficam os museus Picasso e Carnavalet e a simétrica Place de Voges. É ali perto também o Pompidou. Ou seja, várias desculpas para comer falafel.
***
De brinde, vão mais três diquinhas rápidas para aproveitar Paris que já passei pro Felipe:
- Para economizar e comer bem, vá ao supermercado. Queijo, patês, pão baguete e vinho nacional por cinco euros é o que há de bom.
- Para competir com o passeio de domingo no Marais, só mesmo o passeio de domingo em Montmatre, meu bairro preferido. Se tiver sol, então, imbatível. Tem uma feirinha com artistas locais, lojinhas de souvenires, é claro, e a bela vista dos telhados da praça em frente à igreja Sacré-coeur.
- O metrô de Paris é tudodebom e é muito fácil de se achar com ele. O cartãozinho de 10 viagens é a pedida.
Quer contribuir?
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
e-mail
delicious
Facebook
LinkedIn
twitter
www.flickr.com |
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.