Três brasileiros sentiram o terremoto de segunda-feira muito perto de seu epicentro. Por telefone, fui a primeira jornalista a conseguir falar com um deles hoje pela manhã (noite no Brasil), a Elza Maria dos Santos, médica da Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Na China desde o dia 7 para um curso organizado pelo Ministério do Comércio chinês em parceria com o governo de Macau para médicos de países de língua portuguesa, Elza, Elimara Rodrigues e Luiz Inácio Fernandes estavam na sala de aula em Chengdu, na capital da província de Sichuan, na hora do tremor.
- Foi muito forte, desesperador. Num primeiro momento, tentaram nos acalmar, imaginando que não seria grave. Mas, em seguida, quando foi possível, tivemos que deixar o prédio. Ao chegar na rua, já estava toda a população lá. Mesmo para quem é de Chengdu foi uma surpresa, porque eles nunca viveram um terremoto também - conta.
O grupo de 20 médicos foi levado imediatamente para uma área rural, próxima da cidade, por questões de segurança, e os três médicos brasileiros funcionários da Secretaria da Saúde do governo do Distrito Federal não chegaram a transitar em áreas de grande destruição. Na capital de Sichuan, isso aconteceu em algumas localidades da periferia. Depois de dois dias, Elza, Elimara e Luiz Inácio foram novamente levados a Chengdu, mas para outro hotel, aparentemente mais seguro.
- Onde estávamos antes, era muito alto, no centro. Pelo lado emocional, é melhor que a gente fique num lugar mais afastado, com menos andares - relatou Elza.
Agora, ainda não se sabe quando e se as atividades vão recomeçar, mas o responsável pelo treinamento, Zhao Xigae, garante que a vida está retomando a normalidade em Chengdu e o pior perigo já passou.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
e-mail
delicious
Facebook
LinkedIn
twitter
www.flickr.com |
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.