Foto: Tatiana Klix |
Meu irmão está planejando uma viagem no próximo ano para a Europa. Estes dias, me perguntou sobre a Grécia, um dos locais que pensa visitar. É covardia, porque a Grécia é um dos meus destinos preferidos, ever! Para relembrar minha estada lá em 2001, fui dar uma olhada no álbum de fotos (os retratos ainda são da época do filme) e fiquei babando, de novo. Logo, pensei, vai sair um post.
Na Grécia, visitei Atenas e três ilhas. E tudo vale muito, mas vou ficar com Santorini, para começar. Santorini é daqueles lugares para dizer em bom gauchês: Bah. Sim, aqueles que a gente pára e não acredita. Tenho alguns destes na minha memória, que necessariamente não atraem pela importância histórica, badalação, estrutura, por museus, enfim. Tudo isso também é muito bacana. Mas tem certos locais que me causam uma excitação forte, por serem inacreditavelmente lindos. Nem sempre a natureza segura tais cenários esplendorosos sozinha, mas ela é sempre parte importante. E com a ajuda de outros elementos, como arquitetura, costumes, pessoas, a mágica acontece e "Bah, sem explicação".
Santorini foi assim para mim e certamente não sairá nunca desta seleta lista. A ilha, uma das mais famosas entre as gregas, é de origem vulcânica. Antes de 1450 AC, era redonda, mas graças a uma erupção naquele longínquo ano, tem a forma de uma lua crescente, uma das características que a tornam especial. Outro ponto que me atrai é sua altura. Não pense em uma ilha rasinha, no nível do mar. Na verdade, é formada por enormes penhascos muito altos e vulcânicos. Aí, vem um elemento não natural que lhe cai muito bem: a vila de casas brancas e algumas em tons pastéis quase penduradas lá em cima, intercaladas por domos ortodoxos. Para completar a mágica é só sentar em um restaurante em Oía (no norte da ilha), à beira do abismo, e observar o pôr-do-sol mais lindo do mundo (o do Guaíba que me perdoe), em que a luminosidade desaparece atrás da cratera.
Como chegar a Santorini
De barco: De Atenas, no porto Pireu, grandes ferryboats (com capacidade para mais de 500 pessoas) demoram cerca de 10 horas até alcançar Santorini. Uma boa opção é ir parando e conhecendo outras ilhas pelo caminho antes de chegar lá. Há barcos mais rápidos (e que balançam mais), que fazem o trajeto em cinco horas.
De avião: Vôos de Atenas levam apenas 40 minutos até Santorini. A viagem deve ser muito mais confortável, mas perde-se a maravilhosa visão da chegada triunfal de barco, na entrada do vulcão (se bem que agora me ocorreu que a vista de cima do avião também deve ser legal).
Como subir do cais até Fira (capital da ilha)
Onze quilômetros - ou 600 degraus - separam o local onde os barcos atracam e o centro da ilha. Para subir tudo isso, existem táxis e ônibus à espera de turistas. Outra opção mais pitoresca é o transporte em mulas. Com malas, prefira os veículos motorizados, vai por mim. Experimentei o lombo dos bichos em Néa Kaméni, uma ilha vizinha e menor. Confesso que foi bem divertido e rendeu boas fotos.
Outras ilhas
Palaia Kaméni e Néa Kaméni são ilhas menores, próximas e no centro da cratera, que podem ser visitadas em passeios de barco de um dia. A principal atração na primeira é uma parada na fonte para um banho de lama quente (que não testei porque fui em abril, e o tempo não estava quente para banhos). Em Néa se chega perto do cone e da cratera vulcânica (foto).
A praia é vermelha
A formação vulcânica faz a areia branca e fina passar longe das praias de Santorini. As do norte da ilha são com pedras e areia escura. No sul, fica a mais badalada, a Vermelha, de areia... vermelha e cercada por uma falésia da mesma cor.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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