Buenos Aires é uma cidade cheia de opções de restaurantes e não tem como ficar sem comer bem em um lugar bacana. Certo?
Errado. Tem um monte de restaurantes, mas um monte de gente que adora sair para jantar. E, aparentemente, a maioria destas pessoas reserva mesa antes de sair de casa. Não é comum que os lugares estejam lotados antes das 21h (os portenhos jantam tarde), mas isso não quer dizer que é só chegar e sentar.
Aconteceu no bairro Las Cañitas. É uma região movimentada, com vários lugarzinhos legais. Pelas 20h30min, tudo tranqüilo e liberado, mas quem disse que me deixaram entrar no primeiro, segundo, terceiro restaurante escolhido?
Na primeira tentativa, no Novecento, desconfiei de implicância do garçom. Tava vazio (mesmo, todas as mesas liberadas!), e a resposta foi:
– Tenemos uma reserva grande.
No segundo, o Eh! Santino, algumas mesas vazias, e uma resposta parecida. No terceiro, de novo... O jeito foi entrar numa fila de espera e aprender a lição: para comer bem e com conforto, tem que fazer reserva antes de sair de casa. Ou do hotel.
Sobre propina
Propina em espanhol é gorjeta. Adoro isso. Não pagar propina, mas a palavra em si. E é praxe nos restaurantes deixar uns 10% do valor da conta pelo serviço. Só que esta gorjeta, nunca entra na conta. Fica à parte. E tem que ser à parte mesmo. Depois de várias tentativas de incluir no cartão, pedir menos troco, mais uma lição foi aprendida: a propina deve ser deixada na mesa, só na mesa. De outro jeito, eles não entendem como tal.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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