Feirinha hippie movimenta o bairro no sábadoFoto: Tatiana Klix |
Na minha primeira vez Buenos Aires, em 2003, passei quase batido por Palermo. Acho que tinha pouca informação sobre a região – como bem diz o Ricardo Freire, os brasileiros demoraram a descobrir o bairro – e só fui a um bar à noite na Honduras (O Acabar, onde estive de novo sábado, é muito legal). Mas não caminhei pelas ruas de Palermo. Não sentei em cafés, não entrei em lojas, não comprei, não jantei. Quatro anos depois, bati ponto por lá. De dia, de noite, para comer, beber, comprar, sentir. Sim, porque o encanto do lugar não se explica por um só motivo – as lojas descoladas, os vários e bons restaurantes, a feirinha hipiie no sábado, a beleza arquitetônica das construções – mas pelo que tudo isso provoca. É um lugar onde sente-se bem. Eu, pelo menos, assim me senti.
As lojas descoladas
Mesmo se a idéia não é comprar, não tem como resistir às lojas de Palermo. Tanto pelos produtos bonitos, modernos, bem apresentados, como pelas próprias construções dos estabelecimentos. Em casas antigas, é tudo muito caprichado e descolado. As principais ruas para descobri-las são Honduras e Armenia, perto da Plaza Cortazar. Com mais tempo, vale andar também pela El Salvador, Malabia, Costa Rica e Gurruchaga.
Adorei a loja da Nike (Gurruchaga, 1615, esquina com Honduras) numa casa antiga com muita intervenção moderna.
Os restaurantes
Já falei lá embaixo sobre eles. Em Palermo, não se encontram os de tipos tradicionais como El Palacio de La Papa Frita, mas muitos e muitos restaurantes de autor, ou de culinárias diferenciadas. Um mais bonito e mais diferente que o outro. Dos que pude provar, com comida ótima também.
A feirinha de sábado
No sábado, na Plazeta Cortazar, tem uma feirinha hippie e de roupas das lojinhas locais. Como toda feira de fim de semana, lota de gente. Para quem não tem medo de atrolho, vale pelo clima animado e descontraído que toma conta da praça.
Saberadondeir
Para saber onde ir, os mapas temáticos de Gastronomia e Compras Saberadondeir do bairro são muito úteis. É de graça (distribuido no comércio e em postos de informação turística) e tá tudo ali, classificado por categoria.
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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