Não tenho a menor condição de falar com propriedade sobre arte. Não conheço e nem me interesso o suficiente sobre o assunto para analisar coleções e dizer que exposição vale a pena conferir. No entanto, nos meus roteiros de viagem a cidades cosmopolitas, sempre estão visitas a museus. Alguns eu adoro, ou com eles aprendo muito, mas confesso que outros já me causaram estranhamento e pouco prazer. Definitivamente, este não é o caso do Centro Pompidou, em Paris.
O Museu Nacional de Arte Moderna – situado no prédio bacana (e um pouco maluco) cheio de canos de ar e água, escadas rolantes dentro de um tubo de vidro, vigas de aço e muitas cores – tem um acervo permanente muito agradável. Telas de Picasso, Matisse e Miró são algumas das obras que fazem parte das coleções que ficam no quarto e quinto andares, expostas em ordem cronológica. Já no primeiro e sexto andares, ficam as mostras temporárias de arte contemporânea. Vi as exposições "Airs de Paris" e "Samuel Becket". Bem, são mostras contemporâneas, com instalações, vídeos e outros recursos multimídia, mas não vou me arriscar a falar sobre elas. De novo, não tenho conhecimento para isso. Me limito a dizer que gostei, me senti bem na visita, e isso me parece um bom motivo para ter estado lá.
Mas não acaba por aí. No Poumpidou, não há apenas o que se olhar dentro do prédio. O entorno e a vista são muito legais (e os arquitetos Richard Rogers e Renzo Piano souberam explorar isso muito bem). Me emocionei e tirei várias fotos dos telhados parisienses, com a torre linda ao fundo:
Olhando para baixo, na praça ao lado, se reúne uma galera para assistir a artistas de rua e eu também fiz o registro:
E para completar, o restaurante Georges, também no sexto andar, é muuuito descolado. Tem uma área interna toda moderna, com a decoração cheia de formas arrendodadas de alumínio – na verdade, decoração, não, é o projeto arquitetônico de Dominique Jacob e Brendan McFarlane – e outra externa de onde de novo dá para ficar admirando a vista, só que sentado. O menu não é nada econômico (para ter uma idéia, os garçons do local usam ternos Armani!) e se a idéia não é gastar muito, é bom prestar atenção nos preços antes de pedir uma refeição. Se esse for o caso, para não perder a oportunidade de jogar conversa fora num lugar tão legal, sempre vale a pena pedir um drink e curtir o momento. Não vale?
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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