Foto: Tatiana Klix |
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Uma vez em Paris, só sente-se em Paris quando se avista a Torre Eiffel. Ela não está lá quando a gente chega no aeroporto. Nem necessariamente no caminho para o hotel. Mas em algum momento logo no primeiro dia, ela aparece. E aí sim, sente-se em Paris. Pelo menos, comigo foi assim, há longos 12 anos, quando fui para lá pela primeira vez. Este ano, vi a minha amiga Paola Deodoro, com quem viajei em abril, repetir a mesma epifania. É aquele momento de parar tudo, se beliscar e dizer:
– Ei, eu estou aqui e a torre está na minha frente. Estou em Paris.
Vista de longe, é inevitável a vontade de ira até ela e, então, subir nela... Programa obrigatório, não dá para perder. Será?
Nesse espírito, já subi na bendita torre três vezes! Na primeira, porque era a primeira vez, na segunda, com amigos que estavam na primeira vez, e na terceira, em abril deste ano, pela primeira vez da Paola. Apesar de primavera, ainda estava bem friozinho por lá. Roupas levinhas na mala, mas a sensação térmica era quase de inverno (o gaúcho). E nós escolhemos para visitar a torre no dia maaais friozinho e ventoso. Para completar, era domingo!!! Ou seja, idéia nada original.
Estavam lá a torcida do Flamengo, milhares de turistas e moradores da cidade. Fila, muita fila. Fila para comprar o ingresso (que não é barado: 11,50 euros para subir até o topo de elevador), fila para entrar no elevador (mais de uma hora), fila para passar para o segundo elevador, frio o tempo todo. Enquanto isso, apenas um casaquinho de nada sobre o corpo. Quanto mais alto, mais frio. Por um momento, cheguei a ficar com inveja de uma muçulmana que estava toda coberta perto de mim em uma das tantas filas que enfrentamos.
Tudo isso para subir na torre pela terceira vez, chegar lá e lembrar que SIM, realmente não dá para perder. A vista é linda! No mirante no topo, mapas identificam os pontos que se vêem lá de cima e mais uma vez é hora de se beliscar e dizer:
– Ei, eu estou aqui, no topo da Torre Eiffel, e Paris tá toda na minha frente.
Vista recompensadora!! Foto: Tatiana Klix
Quanto custa para subir na Torre?
De elevador
Até o primeiro andar - 4.50 euros
Até o segundo andar - 7.80 euros
Até topo - 11.50 euros
De escada
Até o segundo andar (depois só é permitido subir de elevador) - 4 euros
(mas são 115 metros e 700 degraus...)
Histórias, dicas, lembranças e planos de viagens para quem adora passear por aí (e depois voltar para casa). Por Tatiana Klix
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