John (Mark Valley) e Olivia (Anna Torv)Foto: Reprodução, IMDb - Divulgação |
Gênio! Um minutinho de palmas para saudar J.J. Abrams.
Yes: FRINGE é tudo o que eu esperava e mais um pouco. E ninguém me tira da cabeça que o vazamento do episódio piloto da série foi ordenado pelo próprio cara para testar a reação das pessoas e promover mais um marketing viral furioso, a exemplo de Lost.
Com estréia oficial prevista para 9 de setembro, a série caiu bonito na rede esta semana. E não é apenas um episodiozin: é duplo! Uma hora e 21 minutos de mistérios, tramas conspiratórias, ação e muita ciência. Prometo ficar só nos fatos necessários para não estragar a surpresa de ninguém. Lá no avisinho de "PARE", quem não viu o episódio tem que PARAR!
Para começo de conversa, a referência ao nome da série: "fringe science" - ciência de borda - é um ramo que estuda fenômenos como:
> controle da mente (!)
> teletransporte (!)
> projeção astral (!)
> invisibilidade (!)
> mutação genética (!)
> reanimação (!!!)
Too much information sobre pseudociência para um piloto, mas é isso que torna a série tão envolvente. Confesso que ainda estou tentando absorver tudo o que foi mostrado.
A história começa com um vôo internacional em pânico. Todos os tripulantes sofrem o efeito de uma substância misteriosa e batem as botas. A pele das criaturas simplesmente derrete! Eu que já não sou chegada em carne fiz voto de jejum depois destas cenas. Ew! Melequentas.
Na seqüência conhecemos os protagonistas da trama situada em Boston: a agente do FBI Olivia Dunham (Anna Torv, alto potencial canastrão mas que me surpreendeu positivamente) e seu colega-e-ficante John Scott (Mark Valley, habitué da cidade pois recém saiu de Boston Legal).
Então John é contaminado pela tal geleca e Olivia quer salvá-lo. Ela vai em busca de um cientista - Walter Bishop (John Noble, adoooro) - preso há 20 anos em uma instituição psiquiátrica. Seu filho é Joshua Jackson, o ex-Pacey de Dawson´s Creek, que entra na história como Peter para ajudar a mocinha.
Daí pra frente é um mix de referências de Twilight Zone e Alias (teve cena iguaaaal a uma que Sydney Bristow já presenciou), maior climão de Arquivo-X (relatórios secretos + casos misteriosos) e cópias de fórmulas de personagens lostianos, como o Pacey soltando gracinhas a la Sawyer a cada minuto e a gostosona ficando de calcinha e sutiã para um experimento científico.
No "fringir" dos ovos (sic), Fringe tem alto fator viciante por conta de um cliffhanger genial. A última frase me deixou "hein???" por horas. Ao final do episódio, meu marido chegou ao cúmulo de dizer que é melhor que Lost. Doido! Ok, foi culpa da empolgação do momento, mas a série é boa mesmo. Li posts criticando a coisa toda, mas hey! Vá ver Cold Case quem não gosta de fazer hora extra para acompanhar uma série de mistério.
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Agora vocês me desculpem, mas eu preciiiiso falar algumas coisinhas com quem já viu.
Spoilers à vista:
(1) Adorei que o JJ tenha colocado o mesmo negão do Lost no papel do chefe cretino da Olivia na divisão especial.
(2) Pensando bem, nem sei se ele é cretino mesmo, pois no final deu um discursinho para a loira a la Matrix (você quer a pílula azul ou vermelha?) e me ganhou.
(3) Uma vaca em Harvard? Muuuuuito bizarro!
(4) Qual é mesmo a profissão do Pacey? Como ele sabe tanta coisa sobre os experimentos científicos do papai?
(5) Amo ver grandes corporações no papel de vilãs. Quem ficará com o papel de William Bell?
(6) Eu tenho medo da mulher do braço mecânico.
(7) Anna + Joshua = não sei se esse par romântico funciona.
(8) A cena em que Olivia fica no tanque para entrar na mente de John me lembrou também a transfusão de pensamentos de Lex e Clark em Smallville - aqui o post.
(9) Esse JJ gosta mesmo de avião... E o lance de mostrarem duas vezes a injeção de insulina foi didático: estava na cara que o vírus se espalhou por ali. Só não matei a charada do irmão gêmeo, dã!
(10) Não vi onde meteram os 10 milhões de dólares orçados para o episódio.
(11) Ótimo o diálogo do mafiosão do Black Donnellys (Kirk Acevedo) sobre o poder das corporações: "não temos noção de metade das coisas que investigamos - estamos obsoletos".
(12) O que acharam das legendas estilo Heroes? O nome dos prédios no ar, o nome do aeroporto no chão... Confesso que achei um pouco fraco. Os de Heroes são perfeitamente integrados no contexto e servem para anunciar o nome do episódio. Em Fringe achei meio over.
>>> Se eu lembrar de algo mais vou pros comentários. Me acompanha?
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Camila Saccomori
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