Foto: Reprodução |
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Depois do episódio da semana passada (Under Pressure) com o "Holt" do DIRT fazendo o papel de maluco que tão bem lhe cai, este Tandem Repeats de E.R. (S03E18) que passou hoje na Warner serviu de boa ponte para a season finale, na semana que vem (22h).
Morris está fazendo terapia para superar o trauma de operar sob a mira de uma arma, Neela anda sofrendo junto com a paciente, Abby aceitou um emprego melhor para em seguida ceder ao apelo de ser chefe no County... É tanta coisa que acontece com esses médicos em 45minutos semanais que a gente precisa dar uma pausa e respirar depois de um episódio de E.R.
Gostei do caso do Lonny que virou Lois e que estava mais amarela que a sombrinha da mãe dos kids de How I Met por conta do fígado estourado. Tive vontade de bater na TV quando vi a reação daquele pai maldito recusando-se a fazer o teste para ajudar o filho/filha. Se fosse a Sam ali, certo que ela daria uma real.
Ah, Sam. Sam e Gates: eu curto muito esse casal. Não me digam que ela estava melhor sem ele, please. As ceninhas de cumplicidade entre ambos me conquistam - tipo quando eles tentam roubar o DVD com as gravações de "momentos de amor" pelo County ou ficam se agarrando no telhado enquanto esperam o helicóptero com algum doente chegar.
Sentimentos ambíguos quanto ao comportamento de Lucien hoje. Ok, ele deixou Neela sozinha e ela ficou insegura quanto a ter feito o resto da cirurgia corretamente. Ok, ele precisava ir na UTI salvar um outro paciente. Ok, isso faz parte da vida - a emergência está sucateada, há poucos médicos e nem sempre os que estão lá salvam todo mundo. Ok, ok, ok. Mas ele precisava ser tão duro com ela? A emoção genuína da Neela me tocou. Deve ter sido a bisca da Skye que deixou Lucien tão frio assim em apenas poucos episódios.
E por falar em mulheres biscas e homens frios, Luka está dando um merecido gelo em Abby. Eu não gostaria que ele a perdoasse tão facilmente (ela aprontou demaaaaais), mas é claro que na semana que vem eles se acertam antes de se mandaram da série para sempre. Pode não ter sido a melhor de todas essa 14ª temporada, mas E.R. merece muitos créditos por se manter no ar há tanto tempo e com o mesmo pique.
Em setembro, teremos a 15ª temporada e bye-bye para sempre. Que triste. Mas foi muito bom enquanto durou. Sempre teremos outras coisas para tapar o buraco, como a novelinha do Seattle Grace e nosso ídolo de Princeton Plainsboro - adoro nomes de hospitais americanos!
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Camila Saccomori
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