Cerimônia rapidinha apresentada hoje de manhã divulgou os indicados ao 61º Emmy Awards - assisti ao streaming aqui. A lista foi apresentada pela atriz de GREY'S ANATOMY Chandra Wilson e por Jim Parsons de BIG BANG THEORY, ambos indicados em categorias do prêmio.
No site oficial emmys.com é possível conferir a lista completa. Confira abaixo as principais indicações de séries e atores.
Melhor série - Drama
BIG LOVE
BREAKING BAD
DAMAGES
DEXTER
HOUSE
LOST
MAD MEN
Melhor série - Comédia
ENTOURAGE
FAMILY GUY
FLIGHT OF THE CONCHORDS
HOW I MET YOUR MOTHER
THE OFFICE
30 ROCK
WEEDS
Melhor ator - drama
Brian Cranston (por Breaking Bad)
Michael C Hall (por Dexter)
Hugh Laurie (por House)
Gabriel Byrne (por In Treatment)
John Hamm (por Mad Men)
Simon Baker (por The Mentalist)
Melhor ator - comédia
Tony Shaloub (por Monk)
Jemaine Clement (por Flight of the Conchords)
Steve Carrell (por The Office)
Alec Baldwin (por 30 Rock)
Charlie Sheen (por Two and a Half Men)
Jim Parsons (por The Big Bang Theory)
Melhor atriz - drama
Kyra Sedgwick (por The Closer)
Glenn Close (por Damages)
Mariska Hargitay (por Law&Order: SVU)
Elisabeth Moss (por Mad Men)
Sally Field (por Brothers&Sisters)
Holly Hunter (por Saving Grace)
Melhor atriz - comédia
Christina Applegate (por Samantha Who)
Sarah Silverman (por Sarah Silverman Program)
Tina Fey (por 30 Rock)
Julia Louis-Dreyfus (por New Adventures of Old Christine)
Mary Louise Parker (por Weeds)
Toni Collette (por United States of Tara)
Melhor ator coadjuvante - drama
William Shatner (Boston Legal)
Christian Clemenson (Boston Legal)
Aaron Paul (Breaking Bad)
William Hurt (Damages)
Michael Emerson (Lost)
Jon Slattery (Mad Men)
Melhor ator coadjuvante - comédia
Kevin Dillon (Entourage)
Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother)
Rainn Wilson (The Office)
Tracy Morgan (30 Rock)
Jack McBryer (30 Rock)
Jon Cryer (Two and a Half Men)
Melhor atriz coadjuvante - drama
Rose Byrne (Damages)
Sandra Oh (Grey’s Anatomy)
Chandra Wilson (Grey’s Anatomy)
Dianne Wiest (In Treatment)
Hope Davis (In Treatment)
Cherry Jones (24)
Melhor atriz coadjuvante - comédia
Kristin Chenoweth (Pushing Daisies)
Amy Poehler (Saturday Night Live)
Kristin Wiig (Saturday Night Live)
Jane Krakowski (30 Rock)
Vanessa Williams (Ugly Betty)
Elizabeth Perkins (Weeds)
Melhor elenco - série dramática
Damages
Friday Night Lights
Mad Men
True Blood
The Tudors
Melhor elenco - série cômica
30 Rock
Californication
The Office
United States of Tara
Weeds
O que vocês acharam das séries indicadas?
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*** Minhas primeiras impressões sobre a lista:
Dexter, House, Lost e Mad Men seriam indicadas com certeza a melhor drama. Já Breaking Bad é uma surpresa para mim, assim como a segunda temporada de Damages (a primeira foi muito superior). E Big Love não me parece forte candidata.
Para melhor comédia, não apostaria em Family Guy ou Flight of The Conchords. Gosto de Entourage, mas não acho que deva levar. How I Met Your Mother não fez seu melhor ano, assim como Weeds, confusa, de maneira que volto as atenções para a imbatível em premiações 30 Rock e a ótima The Office.
**** A cerimônia de entrega dos prêmios do Emmy será realizada em 20 de setembro e apresentada pelo ator Neil Patrick Harris, o Barney de How I Met Your Mother.
Quem me segue no twitter ou por acaso leu um post anterior sobre a decoração da casa de Brothers&Sisters ou das frases para decorar paredes já sabe que eu adoro o assunto. Sempre que vejo um seriado fico prestando atenção nos cenários e curto até pegar alguns elementos e copiar em casa, seja uma cor ou um objeto.
Pois uma das coisas mais comuns que vejo em várias cenas de séries é o uso de tijolos aparentes em ambientes internos, de demolição ou não. Aparece quase em todos os episódios de shows contemporâneos que assisto. Acho bárbaro!
Quem vê GOSSIP GIRL, por exemplo, já deve ter reparado no estilo da casa dos Humphrey. Até a porta de entrada do loft é de demolição. Os tijolos são detonadérrimos. Muito charmoso, combina com o astral deles.
Fotos: Reprodução
Em ELI STONE, vários ambientes por onde o advogado circula contam com tijolos de demolição.
Ted Mosby, que é justamente um arquiteto em HOW I MET YOUR MOTHER, tem tijolo aparente na sala onde atualmente mora com a amiga Robin. Ok, o resto do apê é uma bagunça só, mas esse cantinho é bacana.
A famosa escadaria de BIG BANG THEORY, onde Sheldon e Leonard discutem graaandes teorias científicas e nos fazem rir horrores, tem tijolos à vista em todo o percurso pelos andares do prédio.
O novo consultório de Paul Weston na segunda temporada de IN TREATMENT também usa o recurso.
Essa de DAMAGES é a mais detonada que eu já vi. Prefiro algo mais discreto, mas vale o registro.
E lá vem o BROTHERS&SISTERS de novo, porém essa é a casa de Kevin e Scotty. Os guris se puxaram na decoração do apê.
Em LIPSTICK JUNGLE, Victory estava reformando um local para sua nova loja. E tá ali o tijolo de demolição em uma enorme parede.
Até lá na sede do California Bureau of Investigation, o MENTALIST Patrick Jane está sempre em um sofá localizado na frente de uma parede do tipo.
Em UGLY BETTY, o apê que Betty e Amanda dividem na terceira temporada tem tijolos de demolição na parede também.
Mas não é só em série nova que isso aparece. Na finada ALLY McBEAL o escritório de advocacia também era assim.
>>> Qual das casas de seriados você acha mais bonita?
Os últimos dias são de tensão e/ou comemoração dependendo de cada nome citado nos anúncios das emissoras americanas. De minha parte, estou em uma nova etapa do chororô sem fim por várias séries (The Unit, especialmente), mas também fico feliz por outras confirmações de sobrevida.
As listas abaixo vão sendo atualizadas (*) conforme mais anúncios são feitos.
UP!
- Brothers & Sisters (ABC)
- CSIs (todos)
- Chuck (NBC)
- Cold Case (CBS)
- Criminal Minds
- Desperate Housewives (ABC)
- Dollhouse (Fox)
- Flashpoint (situação indefinida pela CBS, mas deve se salvar)
- Fringe (Fox)
- Ghost Whisperer (CBS)
- Gossip Girl (CW)
- Grey's Anatomy (ABC)
- How I Met Your Mother
- Leverage (TNT)
- Lie to Me (Fox)
- Lost (ABC)
- Medium (NBC/CBS)
- Private Practice (ABC)
- Saving Grace (TNT)
- Smallville (CW)
- Scrubs (ABC)
- Southland (NBC)
- 'Til Death (Fox)
- The Big Bang Theory (CBS)
- The Closer (TNT)
- The Mentalist (CBS)
- The New Adventures of Old Christine (CBS)
- Ugly Betty (ABC)
DOWN!
- Cupid (ABC)
- Eleventh Hour (CBS)
- Everybody Hates Chris (CW)
- Kings (os inéditos já prontos serão exibidos ainda este ano)
- Life (NBC)
- My Name is Earl (NBC)
- Prison Break (Fox)
- Privileged (CW)
- Reaper (CW)
- Samantha Who (ABC)
- Terminator: The Sarah Connor Chronicles (FOX)
- The Unit (foi cancelada pela emissora, mas vendida para afiliadas e seguirá passando reprises em alguns estados americanos)
- Trust Me (TNT)
- Valley Girls (CW)
- Without a Trace (CBS)
- Worst Week (CBS)
Anteriormente canceladas: Boston Legal, Dirty Sexy Money, Eleventh Hour, Eli Stone, E.R., Kath&Kim, Knight Rider, Life on Mars, Lipstick Jungle, Prison Break e Pushing Daisies
* Atualizado às 11h de sexta-feira.
Foto: Divulgação - fotos Hot TV Boyfriends |
Estou há horas pra indicar aqui o blog Hot TV Boyfriends. Nunca tem notícias nem comentários sérios, mas quase todo dia rola uma seleção básica de "hot tv boyfriends", como o nome diz.
Achei engraçadíssimo que justamente o Scofield e o Burrows (Prison Break), tema do post anterior, sejam dois dos "macho men" que os autores do blog destacam como gatos. Wentworth Miller até vai, mas o Dominic? Nããão!
Ou ainda o pobrezinho do Reed, de Criminal Minds, que não tem nada de sex appeal. Genteeee, tem gosto pra tudo. Em compensação tem o Morgan na mesma série... Ui ui. Saca a foto!
Outros destaques de gatos seriadísticos do blog:
- o Patrick Jane de Mentalist
- o Martin de Without a Trace
- o surfistinha de Private Practice
- o Tim Riggins de Friday Night Lights
- o fofíssimo Aidan de Sex and the City, também conhecido como o marido mais paciente do mundo desde a estreia de United States of Tara
Curtiu algum?
Foto: CBS |
Assim como Tim Roth carrega sua Lie to Me, THE MENTALIST sem Simon Baker seria uma nulidade. Amo a série e não vou abandoná-la, mas podiam dar alguma utilidade para aquele elenco de apoio, concordam? Tenho pavor da inexpressividade da Robin Tunney e não vejo muitas qualidades no resto dos agentes da CBI. Pelo menos em um episódio podiam dar um caso que eles conseguissem contribuir de verdade!
*** COMENTÁRIOS SOBRE RED SAUCE, EPISÓDIO 20 ***
Adoro qualquer história que remeta à máfia nos dias de hoje. O caso do dia, um assassinato de um homem de nova identidade graças ao programa de proteção de testemunhas, tinha um rumo lógico - a morte por encomenda. No fim, Patrick Jane arrancou a verdade da esposa traída em um teatro sensacional dentro da própria casa da mulher.
Cada passo que o "consultor" dá durante uma investigação faz parte de um plano maior, que nunca é compartilhado conosco ou com a equipe dele. Só é preciso confiar e dar espaço para as artimanhas. Todo o jogo de golfe como mafioso foi um exemplo ótimo disso. E toda vez que ele telefonava para o cara parecia ser gratuitamente!
No entanto, Mentalist está abandonando um dos seus mistérios centrais: a perseguição ao Red John, um dos objetivos de Jane. Pouco ou nada se falou sobre isso em episódios anteriores. E agora que o final se aproxima, seria interessante que retomassem a história abandonada desde o episódio 11, quando um criminoso tinha informações importantes sobre Red John, sob pena de cansar a audiência.
Pelo que li no E!Online, na season finale (que será exibida em 19 de maio) a sede de vingança de Patrick Jane será bem explorada, mas que obviamente a resolução sobre o assassinato de sua família não terá um ponto final enquanto a série não acabar.
*** Aliás, perguntado sobre um romance para o protagonista, o criador da série, Bruno Heller (de Roma) chegou a insinuar que Jane e Lisbon teriam alguma coisa (eca), mas sem muito desdobramento. Ainda bem!
Foto: Reprodução, CBS |
Em THE MENTALIST, o protagonista Patrick Jane sugere a sua antiga psiquiatra uma fuga para o Brasil:
"Se você tiver qualquer envolvimento mesmo com aqueles
assassinatos, agora seria o momento exato para fugir. Corra e pegue um
avião para o Brasil."
É, nossa terra é para onde bandido foge direto! Foi no episódio 10 (Red Brick and Ivy) desta primeira temporada.
* Cenas enviadas por Otávio Cordeiro.
>>> Mande a sua!
Lá no início da sétima temporada de 24 HORAS, pouco antes de estrear nos Estados Unidos, rolou uma entrevista em vídeo com o elenco da série. E só agora, quase 20 episódios depois, a gente entende o que eles queriam dizer, no fim das contas. Era um baita spoiler disfarçado!
*** CUIDADO! QUEM NÃO VIU OS EPISÓDIOS 18 E 19
PODE SE ARREPENDER DE LER AS LINHAS SEGUINTES ***
Episódio 18
Da uma às duas da madrugada
And the villain is...
Assim como Nina Mayers marcou a história da série, o jogo duplo de Tony parecia que acabava nos primeiros episódios. Os mais neuróticos ou paranoicos sempre apontavam o dedo pra ele em cada aparição mais tensa ou a cada diálogo não tão claro. Eu e meia torcida da CTU nos recusávamos a acreditar que os roteiristas fariam isso, mas foi o que aconteceu. Quando Tony matou Larry ao final do episódio, é impossível não exclamar um %$#$!@!! ou pelo menos um "eu já sabia". Não, eu não sabia. Não queria saber.
Reproduções, Fox
Então que Carlos Bernard deu uma de Michael Emerson (o Ben de Lost) para fazer a audiência duvidar de cada palavra, não deu? Falta só saber o principal: qual a verdadeira motivação de Tony agora? Grana? Vingança? Tudojuntoaomesmotempo? Saberemos daqui a cinco episódios.
Mais emoções no episódio 18: o reencontro de Jack e Kim. Tem gente dizendo que até chorou. O coração de pedra do Jack também se quebrou. Mas só um pouco. Muito nobre a motivação dele. Muito dramática a despedida. Não vai ficar por isso mesmo. Ou o Jack se cura sozinho (e aí eu largo essa série de mão) ou a Kim vai ajudar. Legal foi quando Jack confrontou Renee dizendo que ela não tinha o direito de chamar a filha dele. Óóóó.
Episódio 19
Das duas às três da madrugada
Então o chefão do FBI mór-reu. Não teve o luto no fim do episódio passado (como fizeram com Bill, que Deus o tenha). Eu me arrepio quando não tem pin-pin no reloginho ao final do episódio, sinal de que alguém importante apagou. Renne recebe a notícia e luta para não desabar. Tô gostando dessa atriz. Fosse uma Anna Torv (Fringe) ou Robin Tunney (Mentalist) no lugar transformaria a cena ao telefone numa canastrice sem tamanho.
Aos fatos: Jack Bauer tem uma netinha! A alemoa é a cara dele, por sinal. O nome da nenê? Teri, assim como a mãe de Kim.
Aliás, essa Kim Bauer é meio egoísta em ouvir o véio dizendo que quer morrer de maneira nobre, sem fazê-la sofrer e lalalalá. Voto em um final de temporada com Jack na mesa de cirurgia. Não vai ser com ele morrendo. Nãããão. Aquele final dele tendo convulsões, assistido por Tony sangue-frio, é só um cliffhanger básico (espero).
E por falar em morte, essa pílula vermelha da Matrix do Jonas Hodges é muito fake. Mal tocou na língua e já matou? Ah, me poupe! Não deu nem tempo da cápsula diluir. Coisa mais sci-fi.
Demorou para Jack se ligar na história de Tony. Mente bem o amigão. Quando ele examinou o corpo de Larry fez o primeiro tchun. Depois quando ele viu os sinais dos aparelhos dos agentes no prédio abandonado e notou que um deles estava transmitindo as instruções de fora da edificação. Finalmente, após falar por telefone com o FBI, na hora do tchan-tchan-tchan, a saúde do herói começou a falhar. Ai, Kiefer.
Com o surgimento da advogada fake a mando de outros cupinchas, fica a grande pergunta desta finaleira de temporada: quem está por trás de tudo? De tu-do mesmo, não só dos ataquezinhos e ameaças? A Company tem uma Company dentro da Company? Maior que a própria Company? Se Hodges era apenas um peão nesse tabuleiro, quem é o Rei? É muita conspiração para um dia só.
O que vocês estão achando dessa nova fase de 24?
Foto: Divulgação, TV Digital |
Oi de novo! Tem alguém aí ainda?
Cansei de tanto descansar (mentira, isso não existe, ainda mais pra quem adora ficar jogado na frente da TV, hehe).
Tirar férias no mês de várias "season finales" foi uma baita experiência. Experiência serievisiva, como diz o leitor Ivan. Ultrapassei os 4 mil episódios vistos na conta do orangotag, vi muito episódio lacrimoso, cômico, sofrível, tenso e outros sem adjetivos. Tão diferente olhar seriado sem comentar correndo depois! E sem ler as notícias, sem saber o que estava rolando no mundo de atores e produtores, sem nenhum spoiler. Recomendo que façam a experiência por uma semaninha só. Muda até o ponto de vista, vai por mim.
Retomando o blog, quero detalhar nos dias a seguir comentários específicos de algumas séries que merecem uma tagzinha própria. Por enquanto, como é noite de sábado - meio de feriadão - o que segue é o saladão geral sem spoiler pra ninguém!
Sigo idolatrando 24 HORAS > Jack Bauer é a figurinha mais esperada da minha semana junto com aquele povo lá da da ilha. É incrível como a sétima temporada não decepciona. Amanhã tem página especial sobre o último herói no caderno de TV. Non perquem.
Terminei os 12 estágios de UNITED STATES OF TARA > fechamento 10, com as cinco personagens de Toni Collette na cena final, extremamente bem feita. Indicação ao Emmy já para a atriz. Amodoro aquela família maluca.
Voltei ao meu IN TREATMENT > e por falar em maluquice, acho que o louco de verdade é o dr. Paul Weston. Na boa. Não bastasse o bando de gente complexa que ele atraiu na primeira temporada, este segundo ano começou hardcore também. Curti o potencial das histórias já apresentadas.
Fiquei chocada com HOUSE > devido ao fato explicado anteriormente, eu não tinha a menor noção de que determinado personagem iria sair. Fui pega de surpresa com a última participação da tal pessoa. Sinto a mesma angústia que House por não saber que raio aconteceu.
Fiquei chocada com DESPERATE HOUSEWIVES > vide caso anterior. Hein??? Não quero pensar que os roteiristas querem mesmo dar um ponto final na personagem aquela. Dia 19 de abril taí. Até lá eu não penso muito na hipótese.
Tô em dia com LOST, óóóbvio > tenho uma teoria totalmente ghost e sem pé nem cabeça sobre o que aconteceu com o Locke. Felizmente meu marido concorda comigo, o que prova que eu não estou tão louca. E cada vez mais amo o twist entre o bem e o mal.
Dei adeus a LIPSTICK JUNGLE > sabe quando você está comendo e deixa o melhor para o final? Eu quis prolongar a vida das gurias no meu computador, como se o fato de elas existirem ali desse uma sobrevida, além do cancelamento. Pô, não era nada fantástico, mas era a única série 100% mulherzinha disponível. Enfim, acabou a sobremesa e eu vou sentir saudade de Nico, Wendy e Victory - mais dos figurinos que do roteiro, obviamente.
Felizinha com GREY'S ANATOMY > "Elevator Love Letter" foi o nome do último episódio. Não tem viv'alma que critique o romantismo da coisa. Lindo, claro. Mas dá pra criticar a praticidade da coisa? No mínimo ele teria que ter passado o dia inteiro decorando aquilo para ela. Vide caso das velas no meio do mato. Como essas pessoas arranjam tempo pra isso?
Fui subestimada por DAMAGES > passam a temporada inteira fazendo control C control V e bagunçando a ordem das cenas. Aí no fim inserem uma que nunca apareceu e dizem: "ó, tá vendo, essa aqui é a chave de toda a coisa, que pena que você não imaginou essa hipótese antes". Fez sentido a história? Fez, mas achei fraco o sentido. Mil vezes a primeira temporada.
Mais:
> em dia com THE OFFICE e achando pra lá de criativo o que fizeram com o Michael para dar uma guinada na série
> em dia com GOSSIP GIRL e achando bacana o twist de amores e amizades, para variar
> em dia com LAW&ORDER:SVU e achando que estão enfiando temas nada a ver com o das tais "vítimas especiais"
> em dia com BROTHERS&SISTERS e achando muito bom a mamy Walker ter ido cuidar de algo além da filharada (por pouco tempo)
> em dia com THE UNIT e achando bem interessante a paranóia da mulherada dos soldados quando uma nova mulher entra no grupo
> em dia com CRIMINAL MINDS e achando um desperdício de dinheiro o salário do Reid e do Rossi, que mal abrem a boca na série
> em dia com LIE TO ME e achando que estudar linguagem corporal é um bom negócio para a vida toda
> em dia com THE MENTALIST e achando que o sorriso sincero/debochado do Patrick Jane vale por todo o elenco ruim
> em dia com HOW I MET YOUR MOTHER e achando bizarro que a barriga da Lily não tenha sido incorporada à ficção
> em dia com HEROES e achando tudo ótimo exceto pelas cenas em que o Sylar não aparece (e torcendo para metade dos personagens bater as botas, hehe)
> em dia com 30 ROCK e tentando apagar da retina a cena em que Tina Fey faz um comercial de telessexo, afe
> em dia com KINGS, a nova série da NBC, soon-to-be-cancelled, mas tão bem feita que tenho vontade de rever apenas pela atuação do Rei
> em dia com FRINGE e achando uma grande cópia descarada de todas as séries de mistério que já foram feitas no mundo
> em dia com CSI e achando que a saída do Grissom e a entrada do Fishburne não mudaram em nada o seriado - especialmente o episódio em que mudaram a ordem de apresentação dos fatos
Ufa. Até eu cansei. Essa lista nunca acaba. Falaí pra mim: como é que vocês conseguem achar tempo pra ver tanta série?
Carnaval: quem foi pra folia e quem ficou na frente da TV?
Eu sou do segundo bloco. Botei em dia séries queridas que há tempos não assistia, vi coisas novas e ainda assim falta ver muita coisa. Aposto que isso também acontece com vocês.
Comecei por IN TREATMENT. Retomei a série depois de um comentário da minha mãe. Contei a ela que tinha visto a primeira semana em sequência na vida de Paul Weston e que depois havia acompanhado só as sessões de Laura e as de Amy e Jake. Eu ia pulando de cinco em cinco episódios pra ver só as histórias da anestesista e a do casal problemático. "Tu tá vendo errado", disse a mãe seriadomaníaca. E aí recomecei do zero pra fechar o quebra-cabeça. E me envolvi com Sophie e com Alex, a ponto de chorar e ficar muito braba com eles. E comecei a adorar as sessões com a Gina. E fiquei vesga de curiosidade depois da season finale. Prometo post em separado só sobre as muuuitas lágrimas da terapia. Chega logo, cinco de abril. Paul Weston retorna tão bonito, já viram?
Reencontrei também MY OWN WORST ENEMY. E depois de ter assistido aos quatro primeiros episódios de United States of Tara, confesso que achei divertido comparar essa história de múltiplas personalidades. Tá na moda. Christian Slater está ótimo - e espero terminar de ver o seriado a tempo de sincronizar com seu final na TV paga.
E por falar em personalidades diferentes e memórias apagadas, conferi DOLLHOUSE e não me decepcionei. Ainda que eu ache Eliza Dushku tão canastrona quanto Anna Torv (Fringe) e Robin Tunney (Prison Break/Mentalist), vou dar uma chance para a série porque a trama me fisgou. Assassinos high tech, memórias selecionadas, habilidades implantadas, uma company milionária por trás disso tudo e um solitário agente investigando? Xá comigo.
Meu Carnaval teve ainda LEVERAGE, série bem despretensiosa e sem muitas qualidades a não ser a proposta de ação e os roteiros passáveis. Não dá pra levar muito a sério uma história que tenta mesclar Doze Homens e um Segredo com Robin Hood, né? Mas é honesta, bem feitinha e tem uma equipe de atores nível B que formam um conjunto Ok. Gosto do detetive bebum, odeio a atriz trapaceira, acho a Parker muito estranha e o cabeludinho baixinho é muito metido a fortão pro meu gosto. Quem salva é o carinha de Friday Night Lights no papel de hacker sabe-tudo-e-medroso.
Vi ainda o segundo episódio de THE BEAST e achei a trama tããão confusa que dormi. Talvez tenha sido só de cansaço após trabalhar na madrugada carnavalesca. Vou dar outra chance ao coitado do Patrick Swayze. Ele merece.
Minha grande paixão agora é LIE TO ME. Cada vez que vejo um novo episódio eu gamo mais nessa série. Junto com THE MENTALIST, minhas noites ficam perfeitas. Brincar de detetive com Lightman e Patrick Jane é muito bom! Se algum dia as emissoras surtarem na batata e decidirem cancelar as séries, bem que podia rolar um spin-off dos dois. Ou pensando bem, só um crossover já seria louco de especial.
Fora isso fiquei em dia com Heroes, House, 24 Horas, Damages, Grey's Anatomy, CSI, Criminal Minds e outras top. Amo muito tudo isso. Feliz 2009 a todos, já que é agora que o ano começa.
Sobra pra todo mundo em LIE TO ME. Nem os funcionários de Cal Lightman escapam da avaliação meticulosa do chefe. Figuras públicas são constantemente usadas como exemplos, seja em fotos históricas ou em flagras recentes. Entre políticos, economias e celebridades, eis apenas duas vítimas de hoje para ilustrar, screencaps do segundo episódio desta promissora primeira temporada.
Bush - Exemplo de expressão de quem não tem confiança em suas palavras:
Sarah Palin - Exemplo de falso sorriso que esconde medo (da imprensa, no caso):
Estou adorando essa série, taco a taco em qualidade com The Mentalist, já que as comparações são inevitáveis. É claro que Patrick Jane é muito mais carismático que o personagem de Tim Roth, mas Lie to Me me cativa pelo aspecto científico das investigações.
Adoro quando eles jogam no computador as fotos ou os vídeos gravados de testemunhas e/ou suspeitos e comparam com outras cenas de arquivo. Obviamente aquilo é o fator didático para o telespectador, pois pessoas que trabalham há décadas com expressões faciais não precisam ficar recordando os princípios básicos da coisa.
À parte as explicações técnicas dos músculos, o melhor de tudo é o retorno imediato daquilo que é dito pelos experts aos infelizes que ousam mentir ou disfarçar algum sentimento. Repulsa, raiva, dor, ódio, alegria. Eles captam tudo. E inconscientemente a gente começa a pensar quão óbvios somos e que qualquer pessoa mais sensível irá notar o que sentimos: a prova disso é a policial da alfândega contratada por Cal. Uma "natural" - ou "inculta", como diz o funcionário-sincero.
No final, uma pincelada sobre o passado de Cal. Ele esconde algo sobre ter magoado - ou machucado - alguém devido à obsessão pela verdade. Espero que renda mais essa história.
>>> Comentário em áudio sobre o episódio piloto da série
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Camila Saccomori
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