Ronaldinho tenta recuperar o futebol que o consagrouFoto: Divulgação, CBF |
Muitos dos problemas enfrentados pelo técnico Dunga e pela Seleção se devem ao péssimo momento físico, técnico e emocional dos principais jogadores brasileiros. Vamos a eles:
Robinho - Jogador de maior confiança do técnico Dunga, o ex-atacante do Santos vive um momento turbulento na carreira. Depois de ficar brabinho com uma possível ida ao Mancheste United em um troca-troca com Cristiano Ronaldo, Robinho fez o que pode para ser negociado com o Chelsea. Após uma entrevista coletiva deprimente no domingo, acabou no Manchester City, time de segundo ou terceiro escalão da Inglaterra. No meio de tudo isso, se atrasou na apresentação na Granja Comary.
Ronaldinho Gaúcho - Foi convocado por Ricardo Teixeira para a Olimpíada de Pequim. Fora de forma, naufragou junto com o resto da equipe na derrota deprimente para a Argentina. Estreou bem no Milan no último domingo, mas ainda não mostrou o futebol que o consagrou no Barcelona. E sabe-se-lá quando o fará.
Kaká - É, sem sombra de dúvida, o principal jogador do Brasil atualmente. Lesionado, desfalcou o time na última rodada das Eliminatórias. Também não enfrentará o Chile e a Bolívia. O péssimo momento da Seleção Brasileira passa por sua ausência.
Alexandre Pato - O ex-jogador do Inter foi apontado como a grande revelação do futebol brasileiro nos últimos tempos. Era a grande esperança para substituir Ronaldo no comando do ataque da Seleção. Entretanto, naufragou no Mundial Sub-20 e na Olimpíada de Pequim. Terminou como terceira opção de Dunga na China, atrás de Rafael Sobis e Jô. Ficou no banco do Milan na estréia do Campeonato Italiano e não foi convocado para a Seleção. Pato precisa rever seus conceitos para não naufragar cedo demais em revistas de fofocas.
Ronaldo - Poucos apostam nele, mas o fato é que não surgiu nenhum atacante capaz de substituí-lo na Seleção. Ronaldo só precisa decidir se ainda é um jogador de futebol.
De resto, temos apenas bons jogadores. Mas a Seleção Brasileira vive de craques. O Brasil só conquistou grandes títulos quando tinha atletas diferenciados no plantel. Itália e Alemanha já conquistaram Copas com equipes medianas, mas esse nunca foi o caso da equipe canarinho.
O bom é que o Brasil não precisa conquistar título nenhum nestes próximos dois jogos. Duas vitórias bastam para acalmar os ânimos.
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