Foto: Lucas Nunez, AP |
Depois do fiasco diante da Venezuela nos Estados Unidos, a derrota para o Paraguai nas Eliminatórias não surpreendeu ninguém. A Seleção Brasileira é um time comum, talvez tão comum como nunca foi em toda a sua história.
Dunga venceu a Copa América e conseguiu a justificativa de usar três volantes com pouca qualidade técnica e quase nenhuma chegada na frente. Nenhum deles se aproxima de Cambiasso, Lampard ou Pirlo, por exemplo. Se o objetivo é repetir a equipe vencedora de 94, que tinha Dunga, Mauro Silva e Mazinho, resta lembrar ao atual treinador que os homens de frente em quase nada se assemelham a Romário e Bebeto. E mesmo Dunga e Mazinho são muito superiores a Josué, Mineiro e Gilberto Silva.
Repito o que disse no post anterior: Dunga está numa enrascada. Sem Kaká e Ronaldinho, a Seleção não existe. O bom é que o Brasil costuma arrumar a casa diante da Argentina. Mas se vier outro fracasso, Dunga dependerá de um ouro em Pequim para se garantir no cargo e conseguir renovar o time.
Quatros fiascos seguidos tornarão a posição de Dunga insustentável. Dois já foram.
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