Articulador de talento reconhecido no PMDB, Padilha vinha se preparando para concorrer ao Senado ou ao governo do EstadoFoto: RICARDO DUARTE, BD 08/01/2007 |
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Principal alvo da Operação Solidária, investigação que apura desvio de recursos em obras de infra-estrutura na Região Metropolitana, o deputado gaúcho Eliseu Padilha (PMDB) construiu a sua fama em Brasília graças à capacidade de articulação na política nacional. Nos últimos tempos, porém, vinha concentrando esforços no Rio Grande do Sul e na preparação de um sonho: deixar a Câmara para ocupar uma cadeira no Senado ou no Piratini.
Companheiros de plenário reconhecem que desde o início do ano Padilha, 62 anos, tem se empenhado na nova missão. Além de dispensar atenção especial às bases no Estado, quando está em Brasília não abre mão da companhia de uma equipe de TV ao seu lado. Com a imagem renovada, graças a um implante capilar feito no final de 2005, o deputado estaria recolhendo material para a campanha.
– Só faz isso quem almeja eleições majoritárias – conclui um assessor peemedebista.
Os planos de Padilha não são segredo em Brasília. Em 2006, alimentou a idéia de concorrer a governador, plano abortado com o fracasso da candidatura de Germano Rigotto à Presidência da República. Mas não economizou para voltar à Câmara. Investiu do próprio bolso R$ 284 mil na campanha – um terço do próprio patrimônio, segundo declaração à Justiça Eleitoral. A reportagem completa aqui.
Relatos com as principais notícias sobre política e economia, produzidas pela Sucursal Multimídia da RBS em Brasília. Bastidores, entrevistas, reportagens especiais e um olhar apurado sobre o comportamento das bancadas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina no Congresso Nacional Leia os termos e
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