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Número 1. Assim o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) é citado, segundo a Procuradoria-Geral da República, em escutas telefônicas interceptadas na Operação Solidária, investigação que apura desvios de recursos em obras de infra-estrutura na Região Metropolitana.
Zero Hora teve acesso a partes do inquérito que tramita sob segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal. Nos documentos, o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, se refere a Padilha e ao também deputado federal José Otávio Germano (PP) como atuantes “na busca de êxito das manobras ilegais, intercedendo junto a autoridades constituídas”.
As acusações mais graves atingem Padilha. O procurador cita escutas telefônicas para afirmar que o deputado “teria recebido vultosa importância como retribuição ao apoio emprestado ao êxito dos trabalhos visando a fraudar licitações”. Em outra interceptação, segundo o procurador, “trechos da fala do deputado estariam a estampar o desejo de receber a quantia não em duas vezes, mas integralmente, em certa data”.
De acordo com o procurador, “a atuação dos servidores públicos e dos agentes políticos visa a favorecer o grupo liderado pelo empresário Marco Antônio Camino”. Dono da MAC Engenharia e da Multilagos Geração de Energia Elétrica, Camino teve dois telefones e um e-mail monitorados pela PF. Souza relata que “os deputados agiam como facilitadores das pretensões do empresário junto aos órgãos do Executivo federal e estadual, incumbidos de alocar recursos públicos para obras e serviços na sua área de interesse”. A reportagem completa aqui.
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