Deu a lógica no Gre-Nal do Centenário.
O Grêmio, jogando em casa, com a grande maioria da sua torcida, na obrigação dequebrarum longo jejum sem vitórias contra o maior adversário, fez prevalecer o momento.
Jogou mais e ganhou o clássico, de virada.
No primeiro tempo, a bola andou mais pelo meio decampo do que em todos os outros lugares do campo.
E foi o Inter, na individualidade de Nilmar, que abriu o marcador.
Ele ganhou a disputa com Souza e, de pé esquerdo, de quem conhece a área, tirou do goleiro Victor.
O gol sofrido mexeu com o Grêmio, que adiantou a marcação, passou a andar mais perto da área colorada.
Com esta estratégia, Souza apareceu na frente de Guiñazu e foi derrubado.
Ele mesmo, o meia gremista, o melhor em campo, não errou o alvo.
Ficava tudo igual e assim acabou o primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Gre-Nal foi completamente diferente.
O Grêmio tomou a iniciativa, proibiu o Inter de atacar, e passou a jogar com a bola.
E chegou ao gol davitória, de novo, numa bola parada, que saiu dos pés de Souza.
O zagueiro Rever ganhou a disputa dos defensores colorados, concluiu, Guiñazu salvou em cima da linha e a bola sobrou para Maxi López, livre, leve e solto, que só cutucou de cabeça.
O Grêmio virava, confirmava o favoritismo, subia na tabela e ganhava moral para entrarna briga pelo G-4.
O Inter, sem jogadas na frente, fazendo água atrás, com toques improdutivos no meio-campo, estava inapelavelmente batido.
E mais atrasado na tabela do que quando começou a rodada.
O resumo da óperaé o seguinte: o Grêmio sobe, passa a sonhar, e o Inter desce, mas acha que está tudo normal.
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