Aumentou o número de cardíacos no país do futebol.
Por culpa do melhor jogo que o Beira-Rio assistiu neste ano, entre Inter e Flamengo, que teve marcação forte, qualidade técnica de vários jogadores e, evidentemente, emoção do primeiro ao último minuto.
O primeiro tempo até não teve muitos lances de área, muitos lances de gol, mas teve supremacia da marcação do Inter e do Flamengo.
Até quase o final,quando a bola estava com o time carioca, com o qualificado Juan, que cometeu um pecado: tentou atrasar para o último zagueiro.
Custou caro.
O veloz Nilmar chegou antes, passou a jato pelo marcador e viu, com o olhar dos diferenciados, o ingresso de Taison, do outro lado.
A bola chegou no chão e o menino acertou o último chute.
O Inter estava na frente, o Beira-Rio fervilhava.
Ai veio o segundo tempo, bem do jeito que tinha de ser.
Com o Flamengo mais adiantado, com o Intermais recuado, mascom a mesma pegada dos lados.
Então, Tite sentiu que seu time precisava cuidar ainda mais do rival e colocou Glaydson no lugar do esforçado Rosinei.
O Flameng, que ameaçava, mas não chegava, chegou.
Empatou, deixou o Beira-Rio preocupado, mas esperançoso.
E a torcida acordou, gritou, empurrou, o Flamengo recuou e o Inter avançou.
Quando o time carioca achava que estava com a vaga veio uma falta frontal, aos 44 minutos,sofrida por Glaydson.
Era a última chance, aparentemente nos pés de D'Alessandro,que voltou a jogar um partidaço.
Mas Andrezinho pediu, ganhou a prioridade e com a precisão de um cirurgião mandou no canto.
O Beira-Rio explodiu, ficou com a certeza de que a coruja estava pelada.
E estava!
Agora, é o Coritiba, sem Guiñazu, o gigante, o melhor entre os melhores de um jogo que o torcedor colorado e os cardíacos vão demorar para esquecer.
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